Promised the Volturi escrita por Dany


Capítulo 15
14- “Dia ruim: Fim”


Notas iniciais do capítulo

HELLOOO ♥ Com uma dorzinha no coração,apresento-lhes o último capítulo. MAS PERA, PERA, PERA. Ainda vai ter o epilogo. Então vem algumas emoções aí. Espero que gostem do capítulo.
Boa leitura, amores.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/652803/chapter/15

14- “Dia ruim: Fim”

       Uma música animada, não tão alta, animava os convidados. Algumas vampiras mexiam os quadris ao ritmo do som com taças de sangue fresco, diferente de casamentos humanos. Demetri e Felix, que estavam ao lado do noivo, não tiravam os olhos delas. Lambiam os lábios mostrando estarem excitados.

— Irei me divertir antes de começar a cerimonia. – Felix murmurou dando um último gole em seu drink. Virou-se na direção de Alec. – Não se importa se eu me retirar alguns instantes?

       Alec gargalhou mostrando suas presas, em seguida balançou a cabeça mostrando nenhum arrependimento.

— Divirta-se. – Alec levantou a voz, mesmo sabendo que fosse desnecessário, quando o outro Volturi já estava longe. – E você? Não vai atrás de uma por aí.

— Está maluco? Jane voltou. – Demetri pegou duas taças de um garçon que passava pelos convidados. – Aqui, um brinde ao seu casamento. – os dois Volturis sorriam um para o outro depois tomaram o líquido vermelho.

         Alec conversava com alguns da guarda esperando o tempo passar. Estava ansioso para ver Elizabeth caminhar em sua direção e darem as mãos. Conversavam bobagens, como agora ele não iria se divertir como fazia antes, teria algumas responsabilidades.

        O vampiro riu para tudo o que diziam. Ele estava decidido que, após a fase do casamento, iria se afastar da guarda. Não participaria mais das missões, porém estava disposto a treinar os vampiros. Sairia do castelo para morar numa casa próximo a Praça de Volterra e viveria com sua esposa com o intuito de fazê-la feliz. Já havia prestado as contas com Aro, o mesmo concordou sem ressentimentos ou acordos. Claro que perderia um dos mais fortes, mas ainda sim o teria na guarda para recrutar os melhores.

— Está certo do que irá fazer, irmão? – Jane chamou a atenção do Volturi. A loira fazia companhia ao irmão no pequeno altar improvisado no meio do jardim.

— Estou, irmã. – assentiu juntando as duas mãos na frente do corpo.

— E as alianças de nossos pais, elas estão aí? – perguntou. Para checar, Alec pôs as mãos nos bolsos.

— Estão sim. – abriu um enorme sorriso. Jane tocou o ombro do irmão, se aproximou e beijou a bochecha dele. – Está na hora.

        Piscou se afastando um pouco. Endireitou a coluna sorrindo de canto e como em todo casamento, escutou-se a melodia de entrada. Todos os vampiros convidados se puseram de pé e viraram o rosto para a “entrada” improvisada (um grande arco) cheia de flores brancas e amarelas. No entanto, a noiva não estava ali.

         O sorriso em seu rosto diminuiu olhando para todos os lados. Em seguida, balançou a cabeça. É mulher, estava apenas atrasada como acontece na maioria das cerimonias. Após se confortar com suas palavras levantou a cabeça e voltou a sorrir.

         Porém, Alice começou a se preocupar quando a melodia havia chegado ao fim e nada de Eliza aparecer. Logo pode se escutar os murmúrios dos vampiros ali presentes.

         A Cullen deu uma espiada mais uma vez para a entrada e, mais aflita do que nunca, seguiu Caius que andava a passos largos de volta ao castelo. Alec sabia que tinha alguma coisa errada, por isso desceu o primeiro degrau e ouviu Jane o chamar. Ela queria que ele estivesse ali e esperasse por noticias, contudo sabia que o irmão era teimoso e o viu partir seguindo o pai da hibrida, Caius, e a Cullen.

...

          Quando Caius empurrou a porta, a mesma fez um grande estrondo se tacando contra a parede. Ele sabia que ela não estava ali, mas não resistiu em chama-la em voz alta.

— Onde ela está? – o Volturi virou-se com tudo quando sentiu a presença de Alice na porta.

— Eu não sei. – respondeu olhando para os lados.

— Sinto o cheiro apenas de Cullens nesse quarto. – Caius a observou caminhar até o banheiro. Em seguida, Alec parou na soleira da porta pegando folêgo.

— E no corredor à apenas de lobo. – Alec adentrou mais, parecia nervoso. – Cadê Eliza?

— Ela não está aqui. – Alice referiu ao quarto.

— Mandarei a guarda procura-la pelo castelo. – o loiro saiu com pisadas fortes. Quem o visse diria que fumaça saia de seus ouvidos. – Elizabeth não pode ter ido muito longe. – o vampiro tinha certeza que ela havia sumido, e sem a híbrida seu plano não daria certo.

— Para onde ela pode ter ido? Era você Alice que estava aqui com ela o dia todo. – Alec a questionou. – E se ela sumiu você deveria ter a visto.

— Eu precisava resolver algumas coisas, então a deixei com Rosalie e Renesmee. – se defendeu. – E para sua informação eu não tenho visões com híbridos.

— Então precisamos ir atrás dessas duas. Elas foram às últimas a vê-la. – ambos partiram para fora do quarto, mas pararam em um corredor quando viram apenas a sobrinha de Alice ao lado de Caius.

— Responda onde está Elizabeth, garota. – o Volturi levantou a voz apertando o braço da ruiva.

— E POR QUE EU TE RESPONDERIA. – Ness respondeu ríspida tentando puxar seu braço do aperto do loiro. – ELA FEZ O QUE QUERIA FAZER A MUITO TEMPO.

— Sua... – Caius levantou a mão para bater em seu rosto, porém foi impedido por Alec. Logo Alice puxou Renesmee para trás de si servindo como escudo para a sobrinha. – Solte-me, sou seu mestre.

— NÃO VAI SER POR MUITO TEMPO. – Renesmee gritou atrás da tia. Caius a fuzilou com o olhar, mas a filha de Edward não se mostrou intimidada. – SUA MASCARA LOGO IRÁ CAIR SEU FINGIDO.

        O Volturi empurrou Alec para a parede, fazendo ali se rachar com o formato do corpo do vampiro. Em seguida, caminhou na direção a Alice.

— Afaste-se Caius. – a baixinha exigiu dando um passo para trás. Em instantes, Alice foi arremessada para longe caindo em cima de vasos antigos, que quebraram com o impacto.

        Depois, Renesmee foi surpreendida com a mão de Caius em seu pescoço fazendo-a arregalar os olhos. Suas costas foram de encontro à parede e a híbrida não deixou de ouvir seus ossos. O ar faltava-lhe chegar ao pulmão e instantaneamente suas mãos frágeis tentaram tirar as do vampiro de seu pescoço.

         Seus olhos, pedindo ajuda, foram até a tia desacordada no chão em meio aos cacos. Depois seguiu para Alec que tentava se levantar balançando a cabeça.

— Eu vou perguntar só mais uma vez – o loiro murmurou aproximando seu rosto em brasas no da híbrida. – ONDE ESTÁ ELIZABETH, RUIVA DE MERDA? OU ACABO COM SUA VIDA AQUI MESMO.

— Se acabar com minha vida você nunca saberá onde Eliza está. – sua voz era rouca, por conta do aperto, mas provocativa. Ele cerrou os olhos pela audácia da Cullen.

— Eu a encontrarei assim mesm... – cortou a fala ao sentir uma chave de braço em seu pescoço. Com o susto, soltou o pescoço de Ness e a mesma caiu sentada no chão tossindo e recuperando o ar que havia perdido. – SOLTE-ME INFELIZ.

           Caius se contorcia para se soltar de Alec, até que o mestre começou a gemer e cair ajoelhado no chão. O moreno, confuso, olhou para o lado vendo sua irmã parada no meio do corredor olhando fixamente para Caius com uma expressão vazia.

            Demetri e Felix saem de trás de Jane e caminham, sem pressa, até o mestre. Cada um o levanta por um braço. Era a primeira vez que Caius sentia o dom de sua joia, e a cada vez que se mexia a dor parecia duplicar.

— Um momento, sim querida? – Aro também surgiu, decepcionado com o irmão. O peito de Caius subia e descia após Jane parar, mas ainda sentia um choque percorrer pelo corpo. – Nunca imaginei que você irmão, pudesse me trair. Quando adotou Eliza acreditei que era para fazer companhia a Athenodora, sua esposa.

— Você não me deu escolhas. – levantou a cabeça e olhou-o com fúria nos olhos. – Sempre esteve na minha frente, não me dava o direito de mandar. Era você que tinha todo o poder, e eu não podia aceitar mais isso.

— Foi por isso insistiu em casa-la com Alec? Para que Eliza pudesse fazer a cabeça dos gêmeos e colocasse-os contra mim? – Aro balançou a cabeça e suspirou teatralmente. – Pobre irmão, e o que viria depois?

— Te mataria, claro. – riu. – Depois dava um fim em Marcus, outro imprestável.

— Por isso Elizabeth fugiu. – Aro ergueu um bilhete dobrado. – Mas antes de fugir ela deixou esse bilhete informando-me tudo.

— VADIA. – o loiro praguejou, e sentiu mais uma onda de dor vindo de Jane.

— Alec?

— Sim, mestre? – Alec colocou as mãos para trás levantando a cabeça.

— Faça as honras, sim? – Aro deu um passo para trás e apontou para seu irmão, que ainda estava sendo segurado por Demetri e Felix.

         Alec levou seu olhar para Caius, e logo sentiu uma sensação ruim percorrer seu corpo. Ele sabia o que Aro havia lhe pedido. Mas, automaticamente, lembrou-se de Elizabeth. Querendo ou não, Caius foi quem a adotou. Como seu amor reagiria quando descobrisse que ele matou seu pai? Ela se importaria?

         Um passo foi dado na direção do loiro. Mas foi apenas um, e a atenção de Caius se voltou para Alec. Demetri sentiu todos os músculos do corpo do mestre tensos, olhou para Felix que confirmou com a cabeça.

            Ela se importaria? Voltou a pensar.

         Onde ela estaria? Porque tinha que ter fugido? Alec poderia ter a feito feliz. Muito feliz. Queria vê-la, dar-lhe um abraço apertado e senti-la. Mas ela se foi...

          Pelo canto do olho, Alec viu Jane acender o fogo para fazer de Caius cinza quando arrancasse sua cabeça.

           Ela se importaria? Alec sentiu um aperto no coração, por saber que Eliza não estava mais ali no castelo. Irônico, não? Coração.

            Segundo depois, Caius também se foi...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ae? Vejo vocês no próximo, e enfim, ultimo capitulo. Eu ainda tô sentindo uma dorzinha. Beijos meus lindos, não esqueçam de dizer o que acharam. NÃO ESQUEÇAM MESMO, PRECISO DA OPINIÃO DE VOCÊS. Amo cada comentário que eu recebo. Beijo, mais uma vez.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Promised the Volturi" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.