Promised the Volturi escrita por Dany


Capítulo 10
9- "Dia ruim: Uma semana"


Notas iniciais do capítulo

Olá, flokinhos ♥. Sei que estou demorando a postar, é porque quando escrevo nada fica bom, então recomeço o capítulo novamente.
Boa leitura e nos vemos nas notas finais.



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9- “Dia ruim: Uma semana”

Uma semana para o casamento

             Muito tempo havia se passado desde a morte da cozinheira do castelo, e os dias passaram se rastejando. Tiveram alguns ataques nos arredores de Volterra, deixando Aro preocupado. Mas não se passava de alguns assassinatos causados por vampiros, porém para os humanos era uma gangue que estava cada vez mais se aproximando deixando alerta os policiais da região.

               Toc, toc. Eliza olhou para a porta, que logo após as batidas se abria. Renesmee entrou no quarto sorrindo para a híbrida, que calçava sapatilhas azuis sentada na beirada da cama.

— Aonde vai? Está tão bonita. – observou-a levantar e ir até a penteadeira pegar uma escova de cabelo e passar pelos fios lisos marrons.

— Tem uma feira nas noites de quinta em Volterra. – respondeu dando uma rápida olhada para a garota. – Alec se ofereceu a me levar, já que quase não saio do castelo. Será um ótimo passa tempo.

              Pegou os brincos que estavam jogados na penteadeira e os colocou, dando novamente mais uma olhada para Nessi pelo espelho. – Está crescendo. – virou-se para olha-la com as mãos nos quadris. – Lembro-me de quando chegou, vivia-me pressionando a brincar de boneca.

— Acho que bonecas não são mais o meu forte. – a ruiva deu de ombros. – Acho que posso compreender mais as coisas.

— É aquele negócio com o Jacob? – Elizabeth sentou-se ao seu lado na cama. Mesmo Renesmee se desenvolvendo, ainda não chegava a estar a mesma altura que a Volturi; a garota assentiu para a pergunta que a outra havia feito, abaixou a cabeça meio pensativa. – O que houve?

         Renesmee demorou algum tempo para falar. – Percebe o quanto nossas situações são semelhantes? A única diferença e que eu não fui comprometida a casar.

— Você está se sentindo pressionada por ele? – Eliza começou a fazer carinho em suas costas.

— Acho que sim. – respondeu pensativa. – Ele era apaixonado por minha mãe, depois que eu nasci ele tem um negócio de lobo comigo. Eu não pedi isso e acredito que ele só sinta algo por mim por causa desse imprinting.

— Não se sinta assim. – a puxou para um abraço. – Você não é obrigada a ficar com ele, tem uma vida inteira pela frente para se apaixonar. Tudo bem?

Humrum. – assentiu, juntou as sobrancelhas e levantou a cabeça para olhar a vampira. – E você? Não é obrigada a isso, porque não da um fim?

       Aquela pergunta deixou Eliza um pouco surpresa, suspirou e sorriu. – É para um bem para a humanidade, não posso dizer não. Pelo menos, não mais.

       Demoraram uns dois minutos para Elizabeth se recompor e parar de pensar em quantas maneiras tentou cair fora dessa, em quantas vezes fora repreendida por isso e que mesmo não sabendo o que sentia por Alec sabia que não podia fugir. Ela era boa demais para deixar a sociedade em perigo.

— Ok. – falou para si mesma chamando a atenção da garota. Se levantou e andou até o espelho passando a mão pelo tecido, por fim virou-se para Renesmee. – Como estou?

— Está divina. – a elogiou levantando. – Como sobrinha de Alice posso afirmar que a jaqueta de couro caiu perfeitamente com a calça jeans e a regata. Mas ficaria mais bonita se tivesse de vestido.

— Concordo. – pegou o celular do criado mudo, pondo-o no bolso do jeans depois o cachecol colocando ao redor do pescoço. – Mas está fazendo frio em Volterra. Vamos?

       A chamou, abriu a porta e esperou que ela saísse primeiro. Fechou e trancou.

— Ora, ora. – ambas olharam na direção da voz. – Cheguei bem na hora.

— É chegou sim. – Eliza afirmou se abaixando e colocando a chave do quarto embaixo de vaso.

— Oi, Alec. – Renesmee o cumprimentou, o vampiro pegou delicadamente sua mão e deu um beijo no nós dos dedos da ruiva.

— Olá, srta. Cullen. – piscou, se endireitando logo depois. – E então, podemos ir? – referiu-se a Eliza que assentiu colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. – Bye, bye. – Alec passou por Renesmee bagunçando seu cabelo e rindo quando a mesma o fuzilou com o olhar.

          Como a feira não era tão longe, foram a pé mesmo. Eliza estava até alegre, pois era uma oportunidade de conhecer mais as ruas de Volterra, já que era a primeira vez que pisava em pedras que não fossem as do jardim do castelo.

— Como se sente? – Alec perguntou quando já avistavam barracas e certa aglomeração de pessoas jogando, comprando ou comendo nelas.

           Elizabeth girava o rosto para todos os lados tentando não perder nada, tudo era novidade para ela. – É incrível.

23h e 45 min

         A híbrida jogou a última bola em suas mãos acertando em cheio todas as garrafas empilhadas, deu um gritinho e pulou nos braços de Alec rindo como uma criança. Soltou de seus braços e virou-se para o responsável pela barraca pegando a pelúcia que ele oferecia como prêmio.

— Parabéns. – o vampiro sorriu largo. – Você ganhou mais um. Agora carrego cincos pelúcias.

— Você que se ofereceu a levar. – olhou para os ursos que Alec carregava. – Darei um a Renesmee. E quem sabe um a sua irmã.

— Por que ela ama ursos. – riu com a sua ironia.

        Ambos sentaram num banco de praça. – E falando da sua irmã... Quando a mesma virá?

— Um dia antes do casamento. – ele ajeitou-se no banco de modo que ficasse de frente para ela. – Está se sentindo bem?

       Começou a mexer no cabelo dela, deixando-a nervosa e com o coração a palpitar.

— Com o que? – fitou-o fingindo de desentendida. Seus rostos estavam próximos demais, o que causou nela fitar o chão desesperadamente.

— Com o casamento. – respondeu como se fosse obvio. Eliza engoliu o seco e Alec tocou seu queixo virando em sua direção. Ele foi aproximando os lábios a medida que o olhar se tornava mais profundo.

— Poderia perguntar se me diverti. – girou o rosto antes que os lábios pudessem se tocar. Ajeitou o casaco no seu corpo e tirou os cabelos que entravam na roupa. Ajeitou o cachecol no pescoço enquanto fitava os pés.

        Alec sentou-se direito frustrado. – Então diga.

— Foi muito bom. – respondeu sincera. – Obrigada por ter e trazido aqui. Obrigada por me tirar daquele castelo. É bom respirar outros ares.

       Por fim sorriu. Ela o encarou e percebeu que foi estupida ao não deixar beija-lo, iria passar uma eternidade ao lado dele. E mesmo que não fosse amor, sabia que sentia alguma coisa por ele.

— Bom... – Eliza pausou não tendo certeza se continuaria com o que havia pensado. – Iremos passar a eternidade juntos mesmo.

      Ela pegou o vampiro de surpresa com um selinho demorado. Disposto a continuar ele se separa de seus lábios, passa uma mão pela sua cintura e a outra pela sua nuca afastando seus cabelos de seu rosto. Em seguida voltou a beija-la, mas com vontade desta vez.


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Notas finais do capítulo

E então? Sendo sincera, achei esse finalzinho do capítulo tão sem sal, mas me esforcei.
Obrigada pelos comentários meus amores ♥ até o próximo capítulo, bj.



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