“Nunca senti isso por ninguém; agora que estou sentindo entendo como é sofrer por causa disso. As lágrimas começaram há se acumular no eu olho; e eu fazendo o máximo de esforço para não derramá-las.”

Ele percebeu que meus olhos encheram de lágrimas e mudou a expressão pra confusa. Ele estava me deixando louca desse jeito. Ele se aproximou de mim; com a mesma expressão. Ela passou três dedos na minha bochecha; desde minha têmpora até meu queixo. Depois foi se aproximando; devagar sem tirar sua mão do meu rosto. Seu rosto ficou há menos de 5 centímetros do meu; meu coração estava em uma discussão com ele mesmo, não sabia se continuava há machucar meu peito de tanto e tão rápido que batia ou se parava de bater de vez.

Ele começou a acariciar meus cabelos; parando suas mãos ali, foi aproximando o rosto devagar, até que nossos lábios de encontraram. O beijo começou doce, mais logo ficou urgente. Parecia que nós dois precisávamos desse beijo; estávamos esperando por este beijo há muito tempo. Tivemos que nos separar pra respirar. Meu coração denunciando que eu tinha gostado; e que queria mais. Mas não deu tempo nem de ficar constrangida pois o dele estava no mesmo ritmo acelerado que o meu.

   - Você não sabe, como é bom ouvir isso!_ ele disse; me beijando mais uma vez. Eu iria perguntar o que é bom ouvir; meu coração disparado ou saber que eu amo ele. Mas com ele me beijando toda a coerência do meu cérebro se esvai!

Novamente tivemos que parar pra respirar.

   - O que é bom ouvir?_ eu perguntei; recuperando o fôlego.

   - Você dizendo que me ama!_ ele disse sorrindo._ Eu sempre quis escutar isso!_ seu sorriso se alargou mais ainda. Novamente não entendi o “sempre quis escutar isto!” mais desta vez não iria perguntar, mas ele também não me deixou tempo pra isto.

Ficamos nos beijando; conversando até umas 4 horas da manhã; até que eu solto um bosejo indesejado. Ele me pegou no colo e me levou até o quarto de hóspedes, Thais iria dormir ali também tinha duas camas de solteiro; mas ela se recusou há me deixar dormir sozinha.

Chegamos lá; ele me colocou na cama e me cobriu deitou ao meu lado. Beijou minha testa, depois a pontinha do meu nariz, depois minha boca levemente. Mas não resistiu e me puxou pela nuca, fazendo nossas bocas ticarem ainda mais apertadas. Paramos e ele me abraçou, encostei minha cabeça em seu ombro.

Estava quase dormindo, lembrando do que aconteceu hoje. De tudo o que aconteceu na minha vida até hoje. Já matei, torturei, pra conhecer minha família, conhecer Jake. Amar e ser amada por todos. Eu acho que não mereço tudo isso.

  - Eu amo você!_ Jacob sussurou em meu ouvido.

Levantei rapidamente olhando-o nos olhos, não era mentira. O beijei com todo o meu fôlego possível, nossas línguas dançavam em sincronia perfeita; pareçe que foram feitas uma pra outra. Sua mão que estava na minha cintura, foi deslizando suavemente até minha coxa, apertando-a de leva, a outra estava na minha nuca. Meus braços estavam em volta de seu pescoço, eu puxava de leve os cabelos dele. 

Foi quando escuto alguém limpando há garganta. Na hora em que olho era Embry e Thais entrando no quarto; morri de vergonha, senti minha bochecha ardendo de vergonha. Afundei meu rosto no peito do Jake. Todos rimos da situação; e foi ali. Nos braços de Jacob, que adormeci.