É claro que eu queria estar lúcida andando pela praia, comecei a pular ondinhas e puxa como estava gelada! Mas eu não queria pensar em mais nada a não ser em me divertir.

  - Nessie!_ ouvi uma voz masculina gritando.

Me virei pra ver quem me chamava, vi Thais de mãos dadas com Embry, que bonito os dois juntos, depois vi quem eu tanto queria ver. Jacob.

  -Jakeeee!_ eu corri e pulei em seu pescoço_ aquele negóciiiiio, é muuuuuito bom!_ eu disse estranhei minha língua estava um pouco travada.

  - Nessie, vamos. Eu levo você e a Thais pra sua casa!_ ele disse sem parar o abraço, ápropósito ele estava apertando-o ainda mais.

  - NÃO!_ eu gritei, olhei pra ele_ eeeu vooou pra caaaasa dá Thas!_ eu disse toda sorridente. Meu Deus nem o nome da minha amiga eu disse direto!

Ele parou de boca aberta, não sei porque o “espanto”.

  - Tudo bem!_ ele disse, dando de ombros. Aquilo me atingiu de alguma maneira_ Mas mesmo assim eu levo vocês!_ ele concluiu dando um sorriso.

Eu sorri de orelha á orelha com aquilo, ele viu meu sorriso e parou com uma expressão de admiração.

  - Ei!_ disse Embry vindo pra perto de nós, de mãos dadas com Thais ainda_ eu também vou!_ e abriu um sorriso pra ela, que por sua vez derreteu, eu não entendi; ela ainda me contaria tudo.

  - NOOOOOOSSA!_ eu disse arregalando os olhos_ pooorquê sumiram?

Eles arregalaram os olhos e ficaram constrangidos. Thais me lançou olhar que dizia “ Depois te conto” e outro com um “Eu vou matar você!”.

  - Táaa, tão vamo duma vez_ eu comecei há dizer tudo errado_ que essa chuva ta friia demais!

Eu disse isso. Pulei do braço de Jacob e quando fui dar o primeiro passo minhas pernas não me obedeceram e eu quase cai de cara no chão. Mas antes que acontece-se algo, senti os braços musculosos e quentes de Jacob na minha cintura.

  - Eu te esquento!_ disse ele, quando percebeu que congelei no lugar, logo disse_ se você quiser é claro!

Eu não sei o que fazer, sei lá tenho que desviar um pouco o foco de mim!

  - No moooodo conveeencional, né?_ eu disse virando pra olhar em seus olhos. Me arrependi por fazer isso. Aqueles olhos pretos; como imã prendendo os meus ali.

  - Claro!_ ele desviou os olhos, mas logo me encarou novamente_ você quer?_ sua expressão era feliz.

  - ãan... tá, tuuudo bem!_ eu disse, minha língua ainda travada.

Ele me abraçou, meus músculos, seu cheiro, sua cor. Chamando minha total atenção; eu ia tropicando por causa disso, eu estava tão alucinada com seus braços em minha volta que nem me dei conta que já aviamos chegado no carro.

Embry iria dirigindo e Thais iria na frente junto com ele. Jacob foi sentou-se atrás ao meu lado, e logo passou seu braço há minha volta novamente.

   - Aonde está há chave, Nessie?_ Embry perguntou virando pra me olhar.

   - Aqui!_ tirei a chave do meu bolso. Fiquei feliz por saber que minha língua estava começando há desenrolar.

Não estendo minha voz e meu corpo não estavam obedecendo o comando do meu cérebro, mas meu cérebro estava totalmente ativo sem distrações e pensando, normalmente.

Chegamos na casa da Thais, quando sai do carro tropecei e quase dei de cara com o chão, Jacob me pegou antes que me machuca-se. Meu equilíbrio sempre foi perfeito, mas como eu já sabia minhas pernas não estavam me obedecendo. Ele não me soltou até eu estar devidamente sentada no sofá.

Eu queria dizer algo coerente mas pareçe que tudo o que sair da minha boca vai parecer loucura. Me virei pra falar algo, mas ele estava perto demais e isto me deixou sem fala. Com ele perto assim lembrei daquela Graziella beijando-o, e perdi a coagem de dizer o que estava sentindo em relação á ele.

  - Que beijão, ein!_ eu disse olhando pra ele.

Ele instantaneamente parou.

  - ãan... está falando, do que?_ ele disse com a expressão assustada.

Peguei levantei a mão fazendo sinal pra ele esperar, fechei o olho e respirei fundo três vezes pra estabelizar de vez a voz.

  - Você_ eu disse feliz por funcionar_ e a Graziella eu vi_ eu disse fazendo pausa_ vocês se beijando!_ nesse final minha voz saiu mais triste do que eu queria.

  - Há_ ele respondeu_ não foi um real beijo_ ele começou há explicar_ ela pulou em mim; eu estava tentando afastá-la, sem que ela se machuca-se!_ ele disse, fazendo careta ao lembrar da cena.

  - Tudo bem, Jake_ eu disse dando risada da sua careta_ você não deve explicações há mim!

Ele primeiro ficou assuntado, depois aliviada, depois começou há dar risada e do nada ficou sério.

  - É mais você também não fica muito pra trás_ ele disse e com isto eu não entendi nada.

  _ ãan?_ ele fez NÃO com a cabeça_ á agora conta Jacob!_ eu disse fazendo voz de manhosa.

  - Não que seja da minha conta também_ disse ele_ mas fiquei sabendo que você beijou um sanguessuga_ ele terminou. A última palavra “ beijou” foi falada tão mais tão baixa que eu quase não escutei; e a ultima “sanguessuga” ele disse com repugnância.

  - Meu pai_ suspirei_ não vou me acostumar com o poder dele tão cedo!_ conclui_ Mas foi um beijo sem importância!_ eu disse dando de ombros.

 Ele me olhou indignado, mais feliz. Não entendi isso.

  - Como você beija alguém e diz que este beijo não tem importância?_ ele disse parecendo indignado_ Não entendi!_ ele deu de ombros.

  -Eu tinha meio que me machucado, na verdade só ficou um pouco dolorido o meu corpo_ eu disse fazendo careta lembrando da dor_ Aquele beijo foi como ... se ... como se fosse um modo de compensar_ eu disse meio confusa, sem saber se ele tinha entendido a forma como eu expliquei.

  - Compensar o que?_ disse ele desconfiado.

  - Compensar ele não ter me ajudado!_ eu disse olhando seus olhos_ por isto foi e é um beijo sem importância!

Ele abriu um sorriso, eu fiquei feliz e aliviada por contar isto há ele. Mais ainda não tinha coragem nenhuma de falar pra ele como estava me sentindo. Talvez outro dia; semana que vem quem sabe? Não, não posso demorar tanto tempo assim.

Olhei pra ele, estava tão lindo com a cabeça encostada no sofá, com os olhos fechados. Ele devia estar cansado; estava com leves olheiras. Estava tão lindo ali parado na minha frente; tenho que me segurar pra não voar nele.

Olhei pras minhas mãos que estavam repousadas no meu colo; estava brincando com elas sem nem mesmo me dar conta disso. Quando olhei novamente pra ele; ele estava me olhando com curiosidade, a cabeça meio inclinada pra direita.

Respirei fundo umas três vezes, me decidi vou, falar e seja o que ele quiser.

  - Jacob..._ eu comecei, não sabia como dizer_ tenho que te contar algo.

Olhei em seus olhos; ele continuava com a expressão curiosa. Ele assentiu tentando me encorajar há continuar; admito que não adiantou nada.

  - Jacob, eu não sei como começar..._ eu coloquei a mão no cabelo; estava quase arrancando-o. Respirei fundo mais umas três vezes, depois suspirei_ Olha eu nunca, falei isso; principalmente eu nunca senti isso; então me dá um desconto. Ok?_ não esperei ele dizer e recomecei antes que perdesse a coragem_ Desde que eu voltei da minha viagem com meus pais, eu vinha sentindo há sua falta; eu não sabia o porque.

Parei novamente pra respirar e falar devagar.

  - Aquele dia que você me viu na praia; eu estava indo atrás de você, na sua casa. Mas fiquei com medo de você não querer me ver; então desviei a direção para á praia. Quando eu vi você e aquela ou... aquela... aquela Graziella; foi como meu mundo tivesse acabado, sei lá._ eu não tinha coragem de olhar pra ele até aí_ Quando voltamos; eu falei tudo pra Thais, e ela me explicou. Na verdade ela só confirmou o que eu já sabia! Jacob; eu... amo... você!

Eu estava com tanto medo de olhá-lo; mas eu tinha que encarar o que seria a melhor coisa que já me aconteceu ou a pior de todas. Suspirei eu o olhei; ele olhava em frente só que sem enxergar. Com o olhar parado, do modo como ele estava me deu medo.

Ele depois de uns 3 minutos em total transe; ele acordou balançou a cabeça de leve; e olhou pra mim. Sem expressão no rosto, era justamente isso que eu temia, ele não fala nada não tem expressão na face.

Nunca senti isso por ninguém; agora que estou sentindo entendo como é sofrer por causa disso. As lágrimas começaram há se acumular no eu olho; e eu fazendo o máximo de esforço para não derramá-las.