Programa de Proteção para Testemunhas escrita por Dandara Santos


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Meninas, desculpe a demora.
Mas eu estava em semana de provas na faculdade e realmente precisava me dedicar em estudar. Não queria escrever algo correndo e não gosta do resultado depois.
Bjos e boa leitura.



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Capítulo 6:

BPOV

Eu Olhei para a mulher bonita que Edward tinha acabado de chamar de mãe. Ela tinha o cabelo no mesmo tom acobreado de seu filho, bem como os mesmo olhos verdes esmeralda. Havia algumas linhas de preocupação em seu rosto, mas fora isso, seu rosto parecia intocado pela idade. Ela era uma daquelas mulheres que pareciam ser jovens, mesmo quando já não o eram.

“O que você está fazendo aqui mãe?” Edward perguntou. Sua própria testa franzida em preocupação e confusão. Elizabeth soluçou uma vez e se jogou nos braços do filho. “Oh Edward, eu estou tão feliz de ver você,” ela gritou, com o rosto coberto de lágrimas.

Edward a abraçou de volta, sua expressão de dor quando ele se agarrou a ela com força, e soltou um longo suspiro antes de falar baixinho “Eu senti tanto a sua falta, mãe”.

Ela recuou para o olhar em seu rosto, como se para ver se suas palavras realmente tinha significado o que ele falou. Ela pareceu satisfeita ao olhar em seus olhos, e de repente mudou para mim, e ela perguntou: “Edward, você não vai me apresentar a está bela jovem?”

Edward pareceu confuso por um momento, sem saber ao certo o que responder “Mamãe, está é minha esposa, Isabella.” Disse por fim.

Oh droga! Eu podia ver a surpresa em sua face quando ela olhou entre mim e Edward, mas que duraram apenas alguns segundo. Em seguida, seu rosto abriu um largo sorriso que se estendia até alcançar seus olhos.

“Eu tenho uma nova filha”, ela exclamou, e veio em minha direção com os braços abertos, me abraçando tão firmemente como tinha feito anteriormente com Edward.

“Desculpe”, Edward falou, sem emitir nenhum som, um olhar culpado em seu rosto. Eu provavelmente tinha a mesma expressão que a dele. Nenhum de nós gostava de mentir para a mãe.

“Está tudo bem,” eu murmurei de volta. Ela me soltou e eu disse: “É um prazer lhe conhecer Sra. Cullen.”

“Oh, querida, é um prazer conhece-la também. E me chame de Elizabeth. Afinal, você é uma Sra. Cullen agora também. Eu gostaria que as coisas fossem diferentes, e que tivéssemos nos conhecido em circunstancias diferente, no entanto.” Ela olhou se desculpando.

“Mãe. O que está acontecendo? O que está fazendo em um hospital? E aqui em Chicago? Você deixou Napa*?” Edward disparou perguntas para ela, uma após a outra, sem esperar por uma resposta.

* Napa é uma cidade localizada no estado americano da Califórnia.

“Vamos nos sentar querido. Vou lhe contar tudo.” Nós fomos para uma cafeteria em frente ao hospital e nós sentamos confortavelmente após fazer nossos pedidos.

“Seu pai estava tendo alguns problemas de saúde. Um dia ele estava fora, nos campos, e caiu. Graças a Deus, um dos guardas estava lá e chamou uma ambulância. Os médicos disseram que ele teve um ataque cardíaco. Ele se recuperou depois de algum tempo, mas decidimos vir para Chicago porque o Dr. Thomas foi transferido para cá e você sabe o quão teimoso e determinado o seu pai pode ser. Ele não confia em nenhum outro cardiologista.”

Edward tinha um olhar de horror em seu rosto. “Como ele está agora?”

“Ele esta melhor. Eles estão o monitorando com cuidado, mas ele está ficando impaciente. A cirurgia correu bem, por isso tudo que tem que fazer agora é certifica-se se o seu marca-passo está funcionando corretamente.” Ela olhou para suas mãos, e quando encontrou os olhos do filho, estavam cheios de tristeza. “Nós dois estamos tão triste por tudo o que aconteceu Edward. Tentamos entrar em contato com você, mas você deixou a universidade, e ninguém sabia seu paradeiro.”

“Sim, eu entrei em um programa de treinamento. Terminei a faculdade a distancia”, disse ele, tentando manter a mentira sobre nossa estória de vida.

Sua mãe assentiu com a cabeça e sorriu para ele, com a voz fraca “Seu pai adoraria ver você”, ela disse, e se virou para mim. “E você também Isabella. Nós sempre quisemos ter uma filha.”

Eu sorri para ela agradecida. “Obrigada Elizabeth, eu também gostaria muito de conhecer o Sr. Cullen.”

Edward tinha uma expressão sombria no rosto. Parecia que ele estava preste a chorar. “Desculpe-me por eu não está lá por você mamãe. Eu não posso acreditar o quão egoísta eu era, e o quão difícil deve ter sido para você passar por isso com o papai sozinha.”

Elizabeth olhou para Edward e balançou a cabeça. “Não foi culpa sua Edward. Deveríamos ter sido mais flexíveis. Estávamos apenas com muito medo de perder outro filho.”

Olhei confusa para Edward, perder outro filho? Será que Edward tinha algum irmão e nunca me contou? Ele me deu um olhar que dizia claramente “eu vou te contar mais tarde”. Estava se tornando extremamente mais fácil compreender suas expressões agora.

“Agora venha, vamos ver seu pai.” Elizabeth se levantou e a seguimos, jogando nossos copos já vazios de café no lixo. Pegamos o elevador até a recepção da enfermaria, após a área de cirurgia no terceiro andar e seguimos direto por um extenso corredor até que finalmente chegamos ao quarto. “ele não esta muito bem agora querido” ela advertiu. “Ele parece pior do que realmente está, então não fique com medo por conta da aparência dele, o pior já passou.”

Edward acenou com a cabeça e nos entramos na porta a nossa frente.

EPOV

Eu não podia acreditar que estava olhando para o meu pai. Eu estava acostumado a vê-lo forte, não tão... Quebrado. Seu rosto tinha mais rugas do que antes e seu cabelo castanho agora estava branco, quase prateado. Ele tinha olheiras sob seus olhos, e sua pele tinha uma palidez doentia ao invés da sua cor corada habitual.

Ele estava dormindo, e tinha vários tubos ligados em seu corpo. Um monitor cardíaco buzinando, mostrando que seu coração estava batendo. Minha respiração saiu em meio a um gemido sufocante, culpa perfurando através de mim como mil agulhas quentes. Como eu pude abandona-los assim? Eu era o pior tipo de mostro, para deixa-los da maneira que eu deixei, e não ter entrado em contato durante anos para saber ao menos se eles estavam vivos.

Fui até a cama do meu pai, e lentamente toquei seu rosto. Seus olhos cinzentos se agitaram, mas não abriu. Eu dei um passo para trás, procurando por Bella, tentando encontrar algum conforto, precisava sentir que ela estava aqui comigo. Ela apertou minha mão de forma tranquilizadora, e esse simples gesto fez eu me acalmar. Minha mãe sussurrou “Vá para casa e descanse meu filho. Eu lhe ligo quando ele acordar.”

Eu balancei minha cabeça, incapaz de raciocinar corretamente. “Eu não posso deixa-lo assim.”

“Você não vai fazer bem a si mesmo e nem a Isabella se esgotando assim. Vá para casa, troque de roupa e deixe seu numero de telefone comigo. Vou ligar para você de manhã”.

“Mãe”, eu comecei a protestar, mas ela me cortou com um olhar que costumava fazer quando eu subia as arvores altas em torno da nossa casa, apesar de ela falar para não o faze-lo.

“Edward Anthony Cullen, você vai voltar para sua casa agora, e cuidar de si mesmo e de sua esposa. Você pode voltar aqui pela parte da manhã, não quero saber se você gosta dessa ideia ou não, você precisa descansar.”

Baixei a cabeça em derrota. “Sim senhora mãe.”

Ouvi Bella rir ao meu lado, e não perdi a piscadela e um sorriso que minha mãe direcionou para ela. Nós dissemos adeus a minha mãe, e uma vez que demos a ela nossos números, tanto celular como de nossa casa, saímos do hospital e pegamos um táxi para casa. Fiquei quieto durante todo o caminho, assim como Bella. Quando chegamos em casa, eu caí no sofá, fechando os olhos com força e lutando para respirar normalmente. Senti Bella se aproximar e sentar ao meu lado. Perto o suficiente para oferecer conforto, mas longe o bastante para não invadir meu espaço pessoal. “Eu me sinto como um idiota estupido agora” falei amargurado.

“Não se sinta.” Ela disse suavemente. “Você fez o que qualquer outra pessoa no seu lugar teria feito Edward. Por favor, para de se punir por isso. É doloroso demais assistir sem poder fazer nada.”

Eu olhei para ela, ela parecia tão triste, como se ela própria estivesse sentindo a minha dor. Institivamente eu a abracei, afundado meu rosto em seus cabelos, só assim, sentido a macies do seu corpo e seu cheiro adocicado, que eu consegui respirar corretamente, como se ela fosse uma lufada de ar puro em meus pulmões. “você fez toda a diferença Bella. Se você não estivesse comigo essa noite, eu não poderia ter lidado com nada disso.”

“Bobagem” ela disse com a voz abafada em meu pescoço, enviando um arrepio por todo o meu corpo. “Você é mais forte do que se dá crédito Edward, pare de se sentir culpado. Eu sei o que você está pensando, e não foi culpa sua. Agora vamos lá, você precisa descansar um pouco.”

Ela lentamente se separou dos meus braços, o rosto levemente corado e me puxou do sofá, me arrastando estada à cima. Ela parou em frente ao meu quarto e me deu um olhar severo. “Vá dormir. Vejo você de manhã.” Ela me abraçou apertado, e respirou fundo antes de me soltar e tentar ir para o seu quarto.

“Eu pensei que o correto era ganhar um beijo de boa noite da sua esposa antes de dormir.” Eu disse tranquilamente, observando seu rosto corar.

“Você achou errado Sr. Cullen.” Ela me fitou com um misto de divertimento e ansiedade. Andei em sua direção enquanto ela dava passos para trás, até suas costas encontrarem a parede do corredor e meus braços formarem um casulo ao seu redor. A atmosfera ao nosso redor pareceu mudar, e tudo que eu conseguia pensar era o quanto eu a desejava.

“Um beijo de boa noite para finalizar um encontro?” Perguntei baixinho.

“Acredito que agora você esteja correto.” Ela falou não mais alto que um sussurro.

Lentamente me aproximei dela, não sem antes olhar em seus olhos, precisar ter certeza que ela também queria isso, e o que vi ali quase me fez perder totalmente o controle. Seus incríveis olhos castanhos estavam escurecidos, com desejo e luxuria, observei quando lentamente ela levou a língua aos lábios secos, e seus olhos fitaram os meus com expectativas.

Não podia mais controlar o desejo que sentia em mim, e aproximei quase de forma brusca dela, buscando seus lábios com urgência, ela parecia está na mesma situação que a minha, pois no momento que minha língua pediu passagem em sua boca, ela de bom grado cedeu, gemendo logo em seguida, o que foi o suficiente para eu perder o pouco controle que me restava, segurei firmemente sua fina cintura, prensando meu corpo ao seu, quando o ar se fez necessário, afastei meus lábios dela, mas sem nunca abandonar sua pele, segui uma trilha de beijos molhados por seu pescoço, enquanto ela se apoiava em meus ombros buscando encontrar algum equilíbrio.

Afundei meu rosto em seus cabelos, apertando sua cintura e respirando profundamente seu cheiro, tentando de alguma maneira controlar minhas ações.

“Agora sim, boa noite Bella” Murmurei e encarei seus olhos que ainda estavam um pouco nublados pelo desejo, e quando tive certeza que ela não iria cair, me afastei dela antes que mudasse de ideia e fizesse alguma loucura.

“Boa noite Edward” Ela murmurou, suas bochechas coradas, lábios vermelhos e inchados. Ela nunca esteve tão linda. “Acho que eu preciso ir para o meu quarto.” Ela disse com uma voz rouca, e seus olhos foram para os meus lábios.

“Você não está ajudando assim.” Rosnei, quando ela mordeu seus lábios, e sem conseguir segurar a urgência, avancei sobre ela novamente, dessa vez suas mãos foram para o meu cabelo, puxando-me em sua direção, minha mão subiu pela lateral de seu corpo, até alcançar seu seio esquerdo, acariciando-o levemente por cima do tecido fino do vestido, ela gemeu em minha boca, e empurrou seu quadril em busca de algum atrito.

Gemi ao levantar sua perna em minha cintura e encontrar o calor do seu sexo, mesmo por cima das roupas.

“Edward, por favor, mais.” A ouvir implorar, e aumentei o ritmo da fricção, buscando encontrar meu próprio prazer também, suas mãos apertaram meus braços, e ela jogou a cabeça para trás, olhos fechados, boca vermelha e aberta, sua respiração entrecortada. E isso foi o suficiente para eu chegar à borda. Senti o característico formigamento subir pela minha barriga, e sabendo que estava perto levei minha boca para o seu pescoço e massageie suavemente seu seio, enquanto apertava sua cintura com a outra mão, ela gritou meu nome quanto seu corpo convulsionou, encontrando sua própria libertação. Eu vim logo em seguida, abafando um gemido alto em seu pescoço.

Lentamente abaixei sua perna, mas a mantivesse presa em meus braços, aquele tinha sido o sexo a seco mais poderoso que eu tinha feito, e sabia que tudo com ela sempre seria assim, intenso e apaixonante. Ela descansou sua cabeça em meu ombro enquanto eu fazia pequenos círculos em sua costa. “Eu te amo tanto” ela sussurrou, mas seu corpo ficou tenso logo em seguida, quando percebeu o que tinha falado. Senti um sorriso forma em meu rosto ao ouvir aquelas pequenas palavras, uma coisa era ela falar isso enquanto dormia, outra coisa era isso acordada.

Ela tentou se afastar de meus braços, o rosto incrivelmente corado.

“Bella” Tentei falar, mas ela me interrompeu. “Não Edward, me desculpe, eu não quis dizer isso” Ela falou se distanciando. Toda a magia do momento sendo estragado pela atitude dela.

“Isabella espere.” Falei segurando seu braço e virando seu rosto para mim, grossas lágrimas escorriam pelo seu rosto, e seus olhos não encontraram os meus. “Olhe para mim.” Sussurrei, levantando seu queixo com a ponta dos meus dedos, me maravilhando mais uma vez com a macies da sua pele. Beijei suavemente as lagrimas que caiam de seu rosto e me afastei para encontrar seus olhos, senti meu coração perder uma batida, aquele olhar ainda causaria minha morte, incríveis olhos castanhos, que me olhavam com medo e amor. E naquele momento eu tive certeza do que sentia por Bella, não poderia nomear como outra coisa, que não fosse amor.

“Não precisa sentir pena de mim, eu...” Ela começou a falar, mas a silenciei com um beijo, casto.

“Edward” Ela gemeu em meio às lágrimas.

“Eu também te amo” Falei olhando em seus olhos, choque passou por eles, e logo em seguida duvida e esperança.

“Eu te amo com cada fibra do meu ser, não sei quando comecei a te amar, só sei que não posso mais viver sem você, apenas o simples pensamento de me separa de você, me causa pânico, nunca senti nada parecido por outra mulher. Sua mera presença ao meu lado me faz sentir mais forte e confiante do que eu sou. Eu me preocupo com você, quero ver você feliz, eu quero fazer você feliz. Então, por favor, pare de se culpar ou querer estragar esse momento perfeito.” Falei olhando em seus olhos, para que ela visse a veracidade das minhas palavras.

Suas bochechas ficaram mais vermelhas se possível, e um pequeno sorriso surgiu de seus lábios cheios. “Eu amo você Edward.”

Eu sorrir, meu coração se enchendo de alegria.

“Acho melhor irmos dormir agora.” Ela falou relutante, mas não estava disposto a deixa-la sozinha, não essa noite.

“Fique.” Pedi, acariciando sua bochecha.

“Não sei se é uma boa ideia, é muito cedo para isso.” Ela suspirou antes de encontrar meus olhos.

“Apenas dormir, eu prometo.” Vi quando ela ponderou sobre o assunto. “Por favor.” Joguei minha ultima cartada e tentei soar o mais persuasivo possível. Vi quando ela fechou os olhos, e concordou minimamente com a cabeça.

Naquela noite, com seu pequeno corpo quente pressionado ao meu, tive a melhor noite de sono da minha vida.

Senti pequenos beijos sendo depositados em todo o meu rosto, e sorri minimamente.

“Eu sei que você já está acordado mocinho, está na hora de acordar” Ela sussurrou, abri meus olhos, ainda sonolento e encontrei os seus encarando-me de perto. Com um movimento rápido a puxei pela cintura, de modo que ela ficou deitada de costa para mim, com meu braço protetoramente ao redor dela, e meu rosto em seus cabelos.

“Só mais um minuto.” Falei como uma criança manhosa, e senti seu corpo vibra quando ela riu.

“Não podemos Edward, sua mãe ligou.” E com essa simples frase eu senti todo o nervosismo do dia anterior voltar para o meu corpo, Bella se virou na cama, seu nariz quase tocando o meu, enquanto seus dedos acariciavam seu rosto.

“Você está nervoso?” Ela perguntou gentilmente.

“Não”, eu respondi rápido demais. Mas ela sabia que era mentira.

“Vá tomar seu banho enquanto eu preparo o café da manhã e nós vamos visitar seu pai, tenho certeza que ele está melhor.” Ela falou antes de depositar um beijo rápido em meus lábios e sair do quarto.

Pouco tempo mais tarde, no hospital:

Estávamos do lado de fora do quarto do meu pai, com nossas mãos entrelaçadas. Bati hesitante, como medo do que esperar quando a porta fosse aberta, medo de encontrar meu pai pior do que ontem, medo de saber que eu devia ter estado ao lado dele quando ele mais precisou. Minha mãe abriu a porta logo em seguida e com um largo sorriso abraçou a mim e em seguida Bella. Nós fomos conduzidos para dentro, minha mão segurando firmemente a de Bella quando nós aproximamos de meu pai.

Seus olhos cinzentos brilharam quando ele nos viu, ele estendeu os braços para mim e me envolveu em um abraço surpreendentemente forte.

“Meu filho”, ele sussurrou, e eu pude ver algumas lágrimas escapando pelos cantos dos seus olhos.

“Eu sinto muito, pai. Por tudo” eu disse, engolindo em seco, contra o caroço que se formou em minha garganta.

“Não se desculpe. Não foi culpa sua. A culpa foi toda minha por você ter se afastado.” ele disse me libertando, em seguida olhando para Bella e sorriu. “Ah, minha nova filha! venha aqui dá um abraço nesse velho, pequena princesa. Elizabeth me falou muito sobre você.”

Sorri quando ele chamou Bella de “princesa”. Ele sempre tinha dito que se alguma vez tivesse uma filha, iria trata-la como se fosse da realeza, e não seria permitido nunca desrespeita-la de nenhuma maneira. Bella deu alguns passos em direção à cama do hospital e sorriu nervosa para o meu pai. “Olá, Sr. Cullen”, disse ela. Nunca a tinha visto mais nervosa.

“Chame-me de Ed, querida. Agora me diga, como o meu filho tem lhe tratado?”

“Maravilhosamente”, disse ela sorrindo. “Ele me deu tudo o que eu poderia pedir, e muito mais. Você realmente o criou para ser um perfeito cavalheiro.” Ela disse, lançando um olhar apaixonado para mim.

“Bem, isso é bom saber. Diga-me se alguma vez ele te incomodar querida. Que vou lembra-lo como ser um verdadeiro cavalheiro.”

“Sim senhor”, disse Bella rindo.

Eu puxei uma cadeira para Bella e outra para minha mãe próxima a cama, e me sentei na beirada da mesma, conversando com meu pai. Ele estava pensando em vender a adega e se aposentar. Ele disse que tinha dinheiro mais do que suficiente para viver bem e descansar, pois com a sua atual saúde precária, ele não poderia mais está a frente dos negócios. Suas palavras trouxeram de volta os sentimentos de culpa, embora eu saiba que não tinha sido sua intenção. Passamos o resto do dia tentando restaurar os laços que rompemos no passado. As coisas ficaram um pouco tensas quando perguntaram sobre o meu trabalho, mas dei a desculpa de “escritor freelance”. Minha mãe e Bella saíram do quarto, me deixando a sós com meu pai, para que pudéssemos conversar um pouco sozinhos.

“Pai, eu não acho que o senhor deva vender a adega”, eu disse em certo momento. Ele olhou para mim em choque.

“Edward, tenho que fazer isso. Eu não posso mais está na frente do negocio e sua mãe definitivamente não pode lidar com tudo o que tem que ser feito sozinha.”

“Pai, eu vou assumir a adega.” Eu disse determinado.

“E o seu sonho de se unir as forças?” ele perguntou com confusão e espanto evidente em seu rosto.

Eu fiz uma careta. “Eu decidi que eu não quero mais isso pai”, eu disse honestamente. “Eu só quero estabelecer-me com Isabella. Ela significa muito para mim, e eu quero dar-lhe tudo o que eu puder. Ela é uma artista e eu tenho certeza que ela adoraria Napa.”

“Você tem certeza, meu filho? Não tem uma vida já construída aqui? Não me interprete mal, eu adoraria ter você em casa novamente, mas Isabella? O que ela vai querer?”

“Eu não conversei com ela sobre isso ainda, embora pretendo fazer isso em breve. Desde que eu a conheci pensei muito sobre isso. Já estava planejando entrar em contato com vocês, ou ir visita-los.”

“Nada faria sua mãe e eu mais felizes”, disse ele satisfeito. Logo em seguida minha mãe e Bella entraram rindo.

“E, em seguida, ele voltou para casa. Encharcado até os ossos, carregando sua pequena pá e um balde de plástico e disse: 'Mãe! Não havia nenhum tesouro! Não havia nada lá, só uma doninha morta'.”

“Oh, não”, eu disse horrorizado. “Você contou a historia do mapa do tesouro?” Minha mãe concordou. “Mãe, como você pode!” exclamei com a expressão traída.

Ela riu. “Ela é sua esposa, relaxe querido. Ela tem todo o direito de saber tudo sobre você. Só lamento que eu não fui capaz de fazer antes.”

Olhei para ela culpado. Eu sabia que eu estava mentindo para eles, mas eu iria corrigir isso logo.


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Notas finais do capítulo

Então meninas? Vocês não imaginam nada disso né?
E que momento HOT foi aquele? (não culpo você Bells, eu já teria atacado esse deus grego antes se estivesse no seu lugar! haha)
Não deixem de comentar.
Bjos
Dandy



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