Summer Camp Blood - Interativa escrita por Giovanna


Capítulo 7
Festa e suas complicações


Notas iniciais do capítulo

Oi! Não me matem! Demorei de novo! Mas aqui estou quase 5 horas da manhã porque estava me sentindo totalmente culpada por causa dessa demora toda.
Bem, estava viajando e o Notebook da minha mãe ficou com ela, então a historia estava aqui e eu lá kkkkk
Feliz Ano Novo minha gente! e Feliz natal atrasado também! ♥ Amo vocês demais!
Espero que gostem!
Sem mais delongas, Boa leitura.



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Natalie Claire Mikaelson

Natalia Kills - Problem

Depois de mais de dias pagando pelo seu uso de magia na frente dos humanos e pela briga, finalmente ela saíra daquela droga chamada detenção com as piores pessoas, Kate e Hyamara.

Não se desculpará com Rafael e não se desculparia tão cedo, mas o que ela queria mesmo era curtir a festa de hoje. Nada melhor do que uma quando se sai de um “cativeiro” com as suas duas inimigas.

Estava pronta, se olhando no espelho. Ainda tinha sua paranóia de achar que nunca estava perfeita o bastante. Suspirou e pegou seu batom retocando a maquiagem. Assim que fechou a tampa saiu do quarto indo direto pro lugar da festa.

Eles haviam armado um palco onde uma banda muito conhecida começava a tocar suas musicas. Natalie não se atentou ao nome da banda mais era algo como Avenida ou AVC. Mas que o som deles era bom, era.

De longe ela via bebida sendo contrabandeada debaixo do nariz de alguns tutores. Não que eles não vissem, mas magia fazia tudo ficar imperceptível aos olhos humanos. Em pouco tempo ela já conseguira um copo cheio do liquido que descia queimando sua garganta e que ao final da festa seria sua desculpa por estar cambaleando até o quarto. Mas claro, pra chegar ao seu estado deplorável preferido, ela teria que beber... e muito.

Já depois da sua vigésima quarta garrafa, ela não sabia mais distinguir as cores das lâmpadas que estavam piscando a toda hora a sua volta. Tudo brilhava e começava a parecer rápido demais para ela que estava um pouco lenta. As coisas giravam e ela queria se sentar e chorar por estar vendo o menino que mais gostava se agarrando com sua inimiga a poucos metros dali.

Mas algo a impedia de fazer o coração dela pular de dentro da caixa torácica. Mas o que seria? Se perguntava. Uma pergunta sem resposta imediata, mas que talvez depois, quando estivesse sóbria e talvez se ela se lembrasse do que perguntará a si mesma.

Mas por enquanto ela continuou observando o casal que se beijava e dançavam em um ritmo frenético e cansativo. Os dois corpos suados e com as emoções saindo pelos poros, mas que pararam quando algo como “Briga!Briga!Briga!” era ouvido do outro lado. O casal, Hyamara e Rafael saíram do seu campo de visão a fazendo voltar a si, mas nem tanto. Ela tentou ir atrás deles quando terminou a outra garrafa, mas tudo apagou quando ela sentiu o chão bater em sua cara.

Depois de um tempo apagada sentiu o vento em contato com seu corpo e depois agua fria que a fez pular da banheira.

– Ai meu Deus! Terik! – gritou assustada ao perceber que estava em seu quarto na banheira com o irmão no batente da porta esperando ela recobrar a consciência. – o que aconteceu?

– Mathias quase matou um campista aos socos na pista de dança por causa de Charlotte. A festa foi cancelada, mas quando o tumulto começou por causa da briga eu te perdi de vista. Foi ai que percebi que você havia ido abraçar o chão. – ele sorri irônico. – te trouxe pro seu quarto para não trazer mais problemas.

– Como se fosse eu que trouxesse eles... – ela resmunga enquanto a agua cai sobre seus cabelos.

– Você sabe que sim! – ele diz autoritário. – papai e mamãe fazem de tudo por nos, mas você e seu egoísmo cego não percebem isso. Você só quer atenção pra si. Não percebe que eles tem outro filho e são parentes do Dono de uma cidade? A cidade dos seres sobrenaturais? Onde só há problemas que os dois precisam resolver?

– Eu não me importo! – gritou se levantando. – a única obrigação deles é com a família! E nem isso eles conseguem fazer! Mas claro que você não percebe! Alimentando essa esperança de que um dia o papai diga que é orgulhoso de ti, que um dia ele reconheça o seu esforço. – ela ri com escárnio. – só otários pensam nisso.

– Então quer dizer que só porque eu tenho esperanças que minha família não se destrua e que eles percebam o meu esforço em mante-los juntos todos esses anos é bobagem? – ele pergunta incrédulo. – quer dizer que só porque você diz que isso nunca vai acontecer eu deva desistir de tudo? Não obrigado! Eu não sou como você que nem ao menos lutou por algo a mais quando o papai e a mamãe estavam em uma redoma de preocupações e irradiando alegria quando nosso irmãozinho foi descoberto! Não fui eu quem se isolou e deu as costas quando eles mais precisaram da atenção dos filhos!

– Ora! Por favor! – Natalie não queria enxergar a verdade a sua frente. – papai te desprezou a partir do momento em que você atacou mamãe magicamente e a fez perder o bebê! Não finja que não percebe isso! Não finja que não sente o mesmo! – retrucou aos gritos.

Por um momento tudo ficou silencioso naquele quarto. A única coisa ouvida era a bagunça que a mansão estava. Natalie não imaginava como Colin faria para aquela baderna parar antes das 4 da manhã que era o horário Maximo que eles eram obrigados a ir pra cama depois das festas.

– Você tem razão. – Terik que esteve com a cabeça baixa até então se pronunciou. – papai me desprezou a partir do momento em que mamãe começou a sangrar quando eu acidentalmente a machuquei.... O Olhar dele era a pior coisa de se ser sentida quando ele me olhava com os olhos cheios de lagrimas dentro do quarto do bebê. Eu sei que estraguei tudo uma vez. Mas não vou permitir que você traga mais tristeza a essa família Natalie. – ele suspira. – você não percebe o que eles fizeram por nos toda a nossa vida? Não percebe o quão bem eles nos fizeram? Não percebe que devemos agradecer isso?

– A única coisa que eu percebo é que se for ingênua como você, virarei escrava deles e isso, nunca vai acontecer. – suas palavras foram duras, mas foi o suficiente para tirar Terik do seu quarto, mas antes que ele saísse por completo ela ouviu.

– Pense na sua vida Natalie! Lembre-se do que eles já se sacrificaram por você!

Então a porta se fechou e ela se deixou cair mais uma vez em sua banheira. A agua ainda escorria, levando sua embriaguez consigo. E por um momento ela se lembrou. Do que á havia vivido.

Gabriella Marshall Mikaelson

A festa havia acabado, mas Gabriella nem notara. Conhecera alguém lá, e por incrível que pareça, ele foi o primeiro a conseguir que algumas boas ações saíssem de sua mente.

Ela estava em um banco abaixo de uma arvore se recordando da noite de hoje.

Mesmo não sendo fã de festas, compareceu a primeira festa desse ano. Ela até que estava sendo bem legal. Principalmente porque estavam ao som de Avicii, uma banda que ela particularmente gostava.

Mas claro, mesmo em uma festa ela não era daquelas que se jogava e ficava dançando como uma louca histérica que parecia ter molinhas nos pés. Isso era típico da senhorita Hope Marshall Mikaelson e não dela.

Tudo o que Hope fazia, ela se recusava a fazer igual. Até mesmo o tamanho de cabelo ela optou por ser diferente. Nada pra ela realmente poderia ficar igual a Hope.

Odiava tanto a menina que seus melhores sonhos eram quando sonhava estar matando ela, ou quando ela recebia uma dose enorme do mesmo que ela sentia. Esquecimento, rejeição. Deus como era horrível ser a sombra de alguém!

Agora ela entendia porque a sombra de Peter Pan gostava de ficar longe dele. Isso era a pior coisa de se viver. Mas porque continuava vivendo? Ninguém sentiria falta dela, sentira? Porque não se matar logo? Ah, claro, porque só ai receberia sua devida atenção e claro, só ai eles perceberiam a atrocidade que faziam a ela, mas seria tarde demais para trazê-la de volta.

Gabriella bufou e deu um gole de sua bebida batizada. Voltou a observar as pessoas e a ver como tudo pra algumas ia de mal a pior, mas botavam um sorriso no rosto e apareciam por ai. Pelo menos ela não era a única. Pensou e foi se levantando para ir embora, mas antes que fisesse mais qualquer movimento, algo gélido e com ar doce entrou de encontro com sua roupa branca.

– Mas que merda é essa?! – gritou já enfurecida. – Se já não basta estar sozinha, ainda tenho que tomar banho de... – olhou para suas roupas. – suco de uva!

– Peço mil perdões Moça. – um pano branco foi estendido a ti. – tome aqui, para ajudar com a limpeza.

– Ah, mas claro! Alem de me sujar nem meu nome sabe! Típico de homens!

– Não de todos eles. – sorrio. – Gabriella.

Ela parou de se limpar para olha-lo. Como podia saber seu nome? Nem sabia o nome dele. Como sabia? Ela sorriu sem nem ao menos perceber.

– Como dizia madame, perdões por sua roupa. – Gabriel sorriu. – como posso ajudá-la?

– Acho que com nada. – ela respondeu em um tom normal. – a não ser que você saiba tirar mancha de uva de roupas brancas.

– Bem, então hoje é seu dia de sorte. – ele sorriu mais uma vez. – sou provavelmente o único homem na face da terra que aprendeu de bom grado a como tirar manchas de roupas com o pai.

Gabriella riu do menino. Ele estendeu o braço e ela hesitantemente aceitou. Os dois acarretaram uma conversa até o quarto dela. Quando chegaram já parecia terem se conhecido desde pequenos, e o mais incrível era que ele entendia ele.

Ele dizia que não por experiência própria, mas que sim por ter uma perspectiva maior da vida. Como se pudesse se imaginar no lugar de qualquer pessoa e entender a gravidade do seu problema. Ele receitava o problema dela como algo que passaria somente depois ela percebesse por si só que os outros se importavam com ela. No primeiro momento ela achou besteira, mas enquanto via ele lavar sua blusa e pensar em suas palavras percebeu que sua insistência em ser sombra de Hope na verdade tinha solução, mas ela tinha que vir dos outros, não dela.

Quando finalmente percebeu que não havia mais barulho do Avicii ou de qualquer outra coisa, o menino foi embora, mas antes que saísse por completo de seu quarto ela correu até ele.

– Espere! – ela dizia. – você não me contou seu nome?

– Sou Gabriel, Gabriel Petrova Salvatore, muito prazer. – Sorrio.

Depois daquilo ela não conseguira dormir e vagou por todo o acampamento até parar naquele banco, que coincidentemente era o mesmo que Gabriel havia passado o dia todo.

Terik Mikhael Claire Mikaelson

Terik ainda pensava nas duras palavras da irmã. Apesar de ser frio, aquilo era mais do que ele podia agüentar. Estava sendo realmente ingênuo ao pensar que seu pai o perdoaria elo o que fez ao seu irmão e mãe se ele fizesse tudo o que o próprio pai pedisse?

Mas e se tudo fosse uma doce ilusão? E se tudo, nunca fosse mudar? Não! Ele não podia pensar nisso! Ele tinha que ter esperanças de que teria um futuro, que seu pai o perdoaria e que sua irmã cabeça dura se renderia e que voltariam a ser uma família feliz.

Mas bem, os seus pensamentos foram adiados quando acidentalmente ouviu alguém dentro da floresta. Ele que caminhava ao lado dela, adentrou a mesma e procurou pelo som que lhe parecia muito estranho para um acampamento de madrugada.

Terik se amaldiçoou quando chegou no lugar, gostaria muito que não tivesse visto o que viu. ele sabia muito bem que o final da festa só chegou porque Mathias havia brigado com um carinha que tentou assediar Charlotte na sua frente. O que ele não sabia era qual era o paradeiro do carinha.

Pelo menos agora, olhando pra cova dele, ele sabia pra onde ia parar se tentasse algo com a Charlotte. Sua casa e cama seriam algo bem fofo a 7 palmas do chão. E de brinde um encontro com a morte.

Ele prestou bem atenção no cadáver do carinha e então percebeu, mais de 2 corações batiam ali. O carinha ainda estava vivo!

– Agora isso vai fazer você aprender a não tentar assediar a mulher dos outros! – Mathias estava descontrolado, totalmente monstruoso.

O carinha agoniava em ajuda, e por um momento ele viu Terik observando tudo e gritou seu nome. Ele o conhecia, mas o melhor era não aparecer e causar sua morte também. O carinha foi jogado na cova enrolado e muito bem amarado em cordas com mata-lobos.

Mathias depois de ver ele já lá embaixo, pegou uma garrafa com gasolina e jogou por todo o corpo do carinha, e aos poucos, jogou fósforos acessos lá dentro fazendo o fomo se alastrar por todo o corpo da vitima.

Em seguida, assoviando calmamente, Mathias foi jogando a terra de volta na cova, depois de um tempo mínimo, ele recolocou folhas no lugar e saiu de lá, como se nada tivesse acontecido. Assim que a barra estava limpa, Terik desceu até lá, no intuído de ajudar ao homem, mas algo o desviou de seu caminho.

Ele percebeu que a mesma Marca de buraco cavado se espalhava por outras extensões da floresta. Ao contar, percebeu que provavelmente 37 pessoas já estavam embaixo da terra por causa de Charlotte. Tudo aquilo era estranho demais. Tanto que até assustava a ele, imagine a qualquer outra pessoa? Isso era obsessivamente doentio.

Quando ele voltou ao centro do acampamento viu pela janela ele e ela, como se nada tivesse acontecido, como se as vidas que ele tirou dos outros por ciúmes não pudessem atrapalhá-los, como se isso não fizesse diferença para ele.

Realmente, ele era um psicopata, um psicopata movido a ciúmes doentio.

Colin Forbes Mikaelson

Lush Life– Zara Larsson

O dia amanheceu rápido e Colin estava cansado da noite anterior. Fazer todos aqueles adolescentes pararem de badernar antes das quatro da manhã arrancou todas suas forças, mas de um jeito ou outro ele tinha que levantar. Sabia desde sempre que o trabalho de líder não seria fácil então isso se aplicava a dias maus dormidos e sem energia.

Ele se levantou e tomou um banho. Aquilo sempre o ajudava pela manhã. Se trocou e saiu para o café. Depois de ver algumas pessoas com as caras amassadas por terem acordado de jeitos horríveis e com uma ressaca enorme, ele até se sentou melhor.

Saiu segurando seu café matinal. Queria tomá-lo enquanto andava por toda a extensão do acampamento. Um hobbie seu, andar pelo dia.

Mas enquanto andava já um pouco afastado da multidão de campistas, ouviu risos que reconheceria de longas distancias: Jess. Seu pesadelo de cabelos negros. Como odiava a menina.

Dessa vez sua vitima não era ele e sim um outro menino. Mais fraco que ele, mais pálido, mais magro e de um modo diferente do seu, indefeso. O menino se assemelhava a alguém que ele já havia lido sobre. Na verdade um amigo de alguém que havia lido sobre.

Percy Jackson. Um livro infanto-juvenil, que mostrava em si a historia de um semi-deus que tem que enfrentar diversas aventuras para salvar a vida de seu acampamento e seus amigos da grande volta de Cronos, o grande titã. Mas o menino ao qual via se assemelhava a um pequeno semi-deus filho de Hades que era apresentado no terceiro livro: “A Maldição do titã.” Esse menino era mais conhecido com Nico, Nico di Ângelo.

Os patetas de Jess batiam no menino que já estava caído, mas ele a cada minuto se levantava e eles ficavam cada vez mais frustrados por ele não cair logo e morrer. Mas obvio que Colin não ficaria lá só assistindo, ele partiu a luta, mas quando chegou perto o suficiente para ser ouvido, nem precisou de ataques físicos, sua atenção retirou toda a atenção do menino que parecia o Di Ângelo.

– Ora, Ora, Ora, se não és o meu Mikaelson preferido. – Jess sorriu. – O que é isso? Café? Ah, não precisava. – ela avançou para pegar o copo, mas Colin desviou.

– O Café não é seu megera. – retrucou e ajudou o menino Di Ângelo a se levantar. – e o que você esta fazendo é desumano.

– Ora pequeno Colin, só estou brincando. – ela riu. – O que? Queria que fosse com você? Se for assim, não vejo problema em te socar também.

– Tente a sorte então. – Colin sorriu de lado sabendo o que viria.

O maior da turma de 5 avançou por trás, ele jogou a caneca para cima e em um giro quebrou o pescoço do grandão por trás do mesmo, a tempo de pegar sua caneca ainda intacta. O da sua esquerda avançou com uma faca, Colim interceptou a mão com a faca com os ante-braços e derrubou o menino que bateu a cabeça em uma pedra e desmaiou. O terceiro e quarto avançaram juntos, o menino aproximou a caneca dos lábios, mas antes que a tomasse, pulou chutando a cabeça dos oponentes a seu encontro, fazendo os dois caírem com uma simples batida.

Ele pousou no chão se segurando com uma mão.

– Onde estávamos Jess? – ele indagou arqueando uma sobrancelha.

– Seu cretino! Me dá o café! – ela gritou enfurecida.

– Oh, você quer isso? – ele apontou pra caneca. – vem pegar.

Ela aparentemente voou de tão rápida que foi, mas só estava correndo. Desferiu um soco no vazio onde Colin se esquivara, logo depois tentou mais uma vez, falhamente. Depois de mais 10 tentativas falhas eles já estavam perto do menino agredido a poucos depois.

Ela, sabendo que ele não resistiria a ver tal atrocidade, pegou a faca que o seu capanga numero 2 portava e apontou para a garganta do menino. Colin ergueu os braços em redenção. Ela sorriu de lado vitoriosa e ele deixou a caneca em cima da grama, ela se afastou com o menino o jogou de lado.

– você sempre foi tão sentimental Colin, não é atoa que sempre brigávamos por isso.

– Eu ainda me pergunto como pude namorar 3 meses com você. – ele resmunga enojado.

– Porque você me amava Colin! Me amava! E eu não vou parar de atormentá-lo até você voltar pra mim! – ela se abaixou pegando a caneca. – Que cheiro maravilhoso.... Seus cafés sempre eram os melhores.

Assim que ela deu o primeiro e ultimo gole engolindo tudo, sentiu algo queimar seu corpo vivo, ela cuspiu tudo de volta e sua boca começou a queimar. Colin começou a rir.

– você é tão ingênua Jess... Verbena, querida. Verbena. Nada melhor do que um pouco de verbena. – ele retirou o pequeno frasco que sua irmã lhe dera no dia anterior. – Agora eu acho que esse machucado que te perseguira por um tempo doloroso hoje, fará você cair na real e parar com essa paranóia, se eu realmente te amasse tanto, não seria capaz disso.

– Você...é...um....Monstro! – ela conseguiu sussurrar enquanto sentia suas cordas vocais serem queimadas.

– Não. Eu só sou uma das crias de um. – ele sorri de lado. – aprovei o meu café, vadia.

Ele sai de lá e vai até o menino di Ângelo. Ele não parecia bem o suficiente, mas sorria vendo ela agonizar em dor. Colin o ajudou a se levantar e o levou até longe dali, era forte o bastante pra isso. Quando finalmente sentou o menino em um banco, o menino di Ângelo pareceu se curar sozinho.

– Mas que caralhos? Como se curou tão rápido?

– eu não sou um simples lobo, vampiro. Sou também um bruxo.

– Mas como? – Colin perguntou intrigado.

– Eu nasci de um lobisomem, tenho a maldição correndo minhas veias, mas ao mesmo tempo tenho o poder do Clã Gemini entre elas também, nenhum dos poderes foi rejeitado quando eu nasci, então me transformo em toda lua cheia, mas também tenho poderes mágicos disponíveis a todo momento. É algo simples quando se pensa nisso.

– é como se você fosse duas pessoas em uma só?

– Assim também é uma forma de se pensar. – ele limpa o canto da boca que possuía sangue.

– Mas que doido! – Colin ri. – Bem, sou Colin Mikaelson e você?

– Oliver, Oliver Lockwood.

– Muito prazer Oliver. É novato por aqui?

– Sim, cheguei a poucos dias.

– Bem, estou disposto a ser seu amigo. Topa?

– Porque não? – ele sorri de lado, enquanto sua dona o observa na floresta.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim