Manuella Angeline Mikaelson

Musica de Manuella - Ouça.

Dakota fizera um escândalo quando as cartas para o acampamento chegaram, para Manuella aquela “pestinha” resolverá dar o seu show bem na hora em que Klaus estava interessado em ver a mais nova obra de arte da garota. Todos os olhos estavam virados para si,bem do jeito que ela gostava, mas claro, aquela criaturinha loira havia sugado toda sua atenção de uma hora pra outra.

Agora praticamente jogava as roupas na mala, ela odiava quando a atenção não fosse dirigida a si. Ainda mais quando seu idolatrado pai não lhe dava a devida dose de atenção diária, que se resumia em pelo menos metade do seu dia. Mas agora ela se sentia feliz por poder dar uma lição em Dakota, já que como regra própria, os novatos tinham que sofrer.

Fechando a mala bruscamente, pegou-a pela alça e a carregou até a sala. Eles estavam indo diretamente para o acampamento, isso sempre acontecia, assim que as cartas chegavam eles eram os primeiros a chegar.

Primeiramente era tedioso ter que ficar por ultimo, pois as melhores coisas sempre eram roubadas, não que isso fosse um problema pra ela. Ela conseguia tudo o que queria a base da sedução. Sorriu com tal pensamento e ouvi sua irmã Nicole:

– Você sabia que essa jaqueta não combina nada com a droga desses saltos não é? – perguntou olhando pra ela de cima a baixo.

– Hum... E quem pediu sua opinião mesmo? – fingiu pensar. – Oh, é mesmo, ninguém.

– Educada como um Ogro. – refletiu Nicole revirando os olhos e pegando suas malas as levando para o carro.

Manuella pegou sua mala e levou para o outro carro. O problema de se ter uma família grande era esse, nunca existia, tempo, espaço e atenção pra todo mundo. Suspirando, entrou no carro e esperou seu pai aparecer, porque obviamente ela iria com ele.

Jason Saltzman

O Rapaz já esperava a frente de casa o pai e a mãe. Eles deviam estar com sua irmã lá dentro, mas não que ele se importasse, ele male mal sabia se ela estava viva ainda. Sua importância com ela era mínima.

– Já esta com tudo pronto filho? – perguntou Jo descendo as escadas da casa.

– Sim mãe, há muito tempo. – falou e entrou no Mustang preto a sua frente.

Ele odiava o acampamento, tanto que estava indo pra lá forçadamente. Então quanto mais rápido terminasse seus dias lá, mais feliz ele ficava. Não que lá dentro ele não tirasse proveito da situação, ainda mais quando podia estar irritando Hope somente com sua presença. Sorrindo viu seu pai dar partida no carro da frente e sair da garagem.

Assim que girou a chave ouviu o ronco que tanto amava do seu motor. Com o sorriso mais cafajeste do universo saiu da casa. Mesmo não gostando do lugar, ele prometia a si que não lhe negaria nada. Nem mesmo provar do fruto proibido.

17: 23 PM

Depois de boas horas na estrada, chegaram ao acampamento e de longe ele já pode ver a grande família Mikaelson. Grande mesmo. Jason os comparava a coelhos, que se reproduziam aos montes e nunca paravam.

– Quando é que eles vão aprender que quanto maior, mais briga tem? – perguntou a si mesmo.

Mesmo vindo de uma família pequena, sabia como era brigar boa parte do tempo com eles. E se eles que eram poucos brigavam, imagina a família Mikaelson que era mais de sete? Aquilo nunca acabava bem...

Jason saiu do carro e pegou sua mala. Se dirigiu para perto da família, que cumprimentava os Mikaelson’s em geral. Mas no que Jason prestava atenção mesmo era na parte feminina e carnal.

Antes que percebesse todos já tinham entrado com o fluxo de pessoas e ele havia ficado para trás. Saiu andando sem muita preocupação. Mas claro, ele tinha que começar o dia muito bem. Logo esbarrou em uma moça loira que pegava as malas de duas crianças.

– Ai meu Deus! Me desculpe eu não... – Hope parou de falar assim que viu de quem se tratava. – Você? Serio? Porque continua aqui?

– Oi pra você também. – retrucou sorrindo de lado, usando seu melhor charme cafajeste.

– Não ouse fazer esse sorriso. – disse a loira mais velha com um tom severo depois de alguns segundos fora do ar. – você não me vencerá de novo.

– Não me diga que não gostou do que viu ano passado? – provocou, fazendo Hope revirar os olhos. – Ok, uma trégua então?

A palavra “trégua” chamou a atenção da moça, fazendo-a virar e soltar as malas. Ela o mediu de cima a baixo e suspirou.

– Ok, trégua. – Estendeu a mão. – Mas não tente dar em cima de novo menino. – avisou. – e dessa vez é serio.

Jason apertou a mão de Hope, a puxando para um abraço que fizeram seus corpos ficarem colados, do jeito que ele gostava. Assim que se separaram ele depositou um beijo perto de sua boca.

– Não tentarei mais... só não sei se você vai resistir.

Assim ele saiu de lá e seguiu para o campo onde seriam distribuídos os números para os seus grupos. Com um sorriso de escárnio no rosto, que fazia boa parte das meninas ali delirarem.

Nicole Catarina Forbes Mikaelson

Musica Nicole - Ouça.

O dia já havia começado mal para Nicole, seu cabelo não lhe dera trégua antes do café, sua irmã mais nova quase fizera ela ter um ataque cardíaco quando a campainha tocara, sua mala estava cheia e ela ainda não havia colocado tudo lá dentro e claro, tinha que receber as palavras frias da irmã mais nova, Manuella, logo cedo.

Aquilo seria o cumulo para qualquer um, mas Nicole sempre conseguia manter um sorriso no rosto e continuar sendo simpática com todos. Esse era seu maior feitio, ser simpática e adorável mesmo nas piores horas do seu dia.

Assim que chegaram ao acampamento tivera o desprazer de trombar com Jason logo na entrada e ter que aturar o seu olhar penetrante no seu corpo. Ela odiava o garoto, mas preferia evitar brigas com ele. Na frente dos pais obvio.

Os pais continuaram a conversar depois da despedida, por isso quase não notaram quando todos os jovens entraram no acampamento sem eles. Nicole se concentrava em tentar achar suas amigas, mas estava sem muito sucesso.

– Procurando a Chat e a Ashley? – perguntou Colin, o segundo mais novo Mikaelson.

– Sim querido Col. – respondeu sem muito animo.

Ela odiava quando o irmão se aproximava assim, ele não era lá uma pessoa que a deixasse calma, pelo contrario, ela fervia em raiva quando ele estava por perto. A maior parte do tempo em que os dois estavam juntos, Col irritava a irmã como seu passatempo preferido.

– Tem certeza que esta procurando elas? – perguntou Colin mais uma vez.

– Sim Colin, tenho certeza.

– Você não estaria tentando fugir do Jason não é? – perguntou com uma carinha fingida de inocente, fazendo Nicole gelar. – Vamos lá Nikki, você sabe que eu sei.

– Eu sei que você sabe. – suspirou. – Mas não quer dizer que você vai me chantagear com isso. Eu conheço seus truques, mas eles não funcionam comigo.

– Troca de Grupo comigo? – perguntou fugindo do assunto, mas recebendo não como resposta. – Ou você troca ou eu conto o que aconteceu ano retrasado com o Jay. – cantarolou o menino.

– Você não faria isso. – afirmou a irmã parando e olhando para o menino. – Faria?

– Tente a sorte. – sorrio. – eu consigo ouvir o papai aqui ainda e eu sou tão rápido quanto você.

Nicole bufou incrédula. Como o seu próprio irmão colocaria seu pai contra ela? Claro, ele era o Colin, essa era sua especialidade e ainda por cima se dava bem com os dois. Nicole pegou o numero no bolso e entregou a ele, que pegou o numero três alegremente e se despediu dando o numero 2 a ela.

Assim que viu o pestinha do irmão sair, foi até a mansão de numero dois que estava pintada de azul. “Pelo menos nisso eu tive sorte...” pensou a loira, já que a casa azul era a segunda que mais ganhava os campeonatos no acampamento.

Ela achava que dali em diante tudo ficaria melhor, mas claro nada ficou assim que botou o pé dentro da mansão e viu ali em sua frente o seu pior pesadelo. Jason Saltzman.

– Oi Gata. – cumprimentou Jay sorrindo e subindo as escadas até os quartos da ala masculina.

Realmente aquele não era o seu dia de sorte.

Colin Forbes Mikaelson

O menino de olhos verdes sempre gostará do acampamento. Não que não gostasse dos pais, na verdade era um dos únicos Mikaelson’s que se dava bem com os pais, os dois, mas do mesmo jeito gostava de estar em contato com as outras pessoas.

Mas esse não era um dos intuitos da vida, mesmo sendo uma pessoa Imortal? Fazer sua vida ser o melhor possível. E pra Colin, isso envolvia fazer mais amizades sempre.

– Hope! Hope! Posso te ajudar? – perguntou espontaneamente feliz.

– Claro Maninho, só não conte isso a ninguém. – permitiu Hope rindo.

– Você sabe que eu sou um tumulo em relação a segredos. – brincou com a verdade.

– Eu sei, e isso é uma das coisas que eu mais aprecio em você. – sorrindo Hope entrega o pacote com os números e as fichas. – Ok, você fica encarregado de entregar isso a todos. Só seguir a lista. Eles viram a você então será mais fácil.

– Muito obrigado. – agradeceu beijando a bochecha dela e saindo.

Colin foi para perto dos outros tutores e ajudantes no campo. A maior parte dos alunos já sabia o que devia fazer, mas os novatos se agarravam as placas que lhes ofereciam informações, ou pessoas. Já que assim era tudo mais fácil.

Tudo ocorria bem, Colin sempre fora de aprender as coisas rapidamente, sendo assim o trabalho não era tão difícil para ele, ainda mais sendo uma pessoa que atraia os outros por ser gentil e amigavelmente legal, mas claro, sempre existia aquela pessoa que não largava o seu pé por nada.

– Jess. – cumprimentou secamente. – Aqui o numero do seu grupo.

– Ora Col, seja gentil, eu sou uma dama. – provocou a menina.

– Só pega o numero e sai. – Colin gostava de brigas na verdade, mas suas brigas pareciam nunca dar em nada com ela, pois ela sempre voltava depois. – não quero te esmagar como fiz da ultima vez.

– Col, não se lembra que dá ultima vez foi retirado do acampamento pelo meu namorado. – relembrou. – que na realidade é seu tio preferido não é? – ela e o bando repugnantes de encrenqueiros riram como idiotas.

– o Kol não é meu tio preferido... – disse se relembrando do acontecimento naquele dia. – e ele não é seu namorado, sua vadia iludida. – Jessica ficara sem palavras por pelo menos dois segundos pelo susto e esse foi o tempo perfeito para ele continuar. – Mas você deve se lembrar que eu só sai daqui depois de ter esfolado essa sua cara lavada não lembra? Agora, pegue a droga do numero e retires-se da minha frente antes que seu coração não estejas mais no lugar. – concluiu sua fala tão calma quanto seu real tio preferido, Elijah.

Para Colin, Elijah era um exemplo de tio, tanto por ser civilizado, tanto por proteger sua família com unhas e dentes, literalmente e também por sua nobreza que surpreendia qualquer um, sendo assim ele era o seu real exemplo na família.

Jessica pegou o número das mãos do garoto e se virou andando rápido e fortemente, dizendo coisas como aquilo não ficaria barato para ele, que se vingaria assim que possível. Colin não se preocupou, ela era uma pedra no sapato, mas inofensiva.

O dia do garoto de cabelos marrons e olhos verdes continuou passando, ele sempre sorrindo ao reconhecer amigos e fazer novas amizades, as vezes recebendo olhares de intimidação que ele respondia a altura, mas não se incomodando muito.

O primeiro dia sempre era light, mas depois da meia-noite eles deveriam se preparar para o terror que aquele acampamento viraria. Se você esta nele, é melhor se preparar, pois quando os jogos começam, eles não param até você estar no chão, independente de morto ou não.