Summer Camp Blood

Um acampamento qualquer, se não fosse habitado por seres sobrenaturais anualmente em seus verões. O acampamento sempre atrairá seres sobrenaturais de todos os lugares do mundo. Mas durante os últimos cinco anos, a entrada dos humanos foi permitida, por isso uma nova regra foi criada.

Não alimentar-se, matar ou torturar os campistas humanos.

Lá também era proibido o uso de seus poderes e habilidades sobrenaturais, sendo assim, todos tinham que agir como humanos. Alguns detestavam a idéia, outros achavam que isso seria bom para sua interação com os outros.

Mas eles eram adolescentes, as regras sempre seriam quebradas, até mesmo as mais severas. Mas essa é a graça da coisa não? Viver no perigo e nas aventuras, aliviando-se quando não é pego, mas sendo punido quando é.

No acampamento eles não tinham a supervisão dos pais, não tinham que seguir as regras deles, podiam ser pessoas diferentes e até mesmo ditarem suas próprias regras.

O Acampamento estava sendo aberto mais uma vez para seu verão e dessa vez prometia muito mais diversão e mistérios.

Hope Marshall Mikaelson

A veterana do acampamento se aproximou da grande casa de reuniões do conselho, que era chamada de “A base de comando”, seus tênis Vans surrados com o tempo ficavam facilmente molhados com as pequenas moléculas de água que estavam na grama verde do local.

Tudo estava sendo devidamente preparado para a recepção dos campistas daquele ano e uma dessas coisas era o cuidado extra com o gramado que logo seria pisoteado pelos adolescentes.

Todo o cuidado estava nas mãos de Hope, um fardo grande comparado ao tamanho do acampamento e da quantidade de campista que estariam se alojando ali pelo resto dos dois meses que se seguiam.

Junho male mal havia começado e tudo já estava uma correria para Hope. Mas ela não se incomodava com isso, era até mesmo de seu agrado. Por ter passado boa parte de sua vida com Caroline Forbes, ela desenvolveu uma paixão por organização de eventos.

E o Summer Camp Blood era o evento mais esperado do ano pelas crianças. Ficar longe dos pais, poderem comer besteiras, fazer coisas que são proibidas e se divertir todos os dias como se não houvesse amanhã, que pessoa em sã consciência não desejaria isso?

Hope sorriu com o próprio pensamento e subiu os três degraus da Base, se lembrando do seu primeiro ano de liberdade naquele lugar. Empurrou a porta de madeira com o brasão do acampamento e adentrou o local.

Logo viu na mesa principal todos os responsáveis e colaboradores do acampamento. com um saudoso sorriso se encaminhou a única cadeira vazia que estava ao lado da maior cadeira da sala que era ocupada por Thomas Aberford, o diretor do Acampamento.

– Senhoras e senhores, estamos preste a enfrentar mais um verão com os nossos tão calorosos e cheios de hormônios campistas, espero que tudo esteja devidamente pronto, pois nesse exato minuto as cartas estão sendo enviadas. – relatou Thomas olhando o relógio de pulso. – agora espero que estejam preparados, pois tenho a certeza que esse ano estará mais agitado do que nunca.

Todos se levantaram e Hope se sentiu disposta a fazer a melhor recepção possível, pois eles mereciam, aqueles pirralhos que ela infelizmente se apegava fácil demais. Os tutores logo saíram da Base assim como Hope que também esse ano seria uma deles.

Se dirigiu a passos rápidos a casa dos tutores, lá seria o seu lar pelo resto dos dias, até aquele verão acabar. Chegando lá se vestiu o mais de pressa possível, pois não agüentava a ansiedade de se ver com a roupa de tutora.

Quando finalmente terminou de se vestir sorriu ao ver seu reflexo no espelho, o traje não era lá algo que ela gostasse muito, mas era o bastante para deixá-la feliz. A regata vermelha com o brasão do Camp e seu nome combinavam claramente com os shorts pretos e curtos que ela usava, a jaqueta militar amarrada na cintura e as botas de couro a faziam se sentir como alguém com uma responsabilidade maior, coisa que ela era.

Ela se virou e colou o boné do acampamento, agora sim fazia parte do Acampamento e esperava saber quem mais faria parte com ela.

Mansão Mikaelson

A campainha soou mais cedo do que Dakota imaginava. Essa que estava sentada a mesa com sua família saiu em disparada em direção a porta de entrada, assim que a abriu vendo os papeis entendidos a si, os puxou da mão do jovem rapaz e fechou a porta na cara do mesmo.

– Dakota! – Caroline ralhou pela má educação da filha e reabriu a porta, sendo gentil com o carteiro e dizendo obrigada.

Dakota nem ligara e voltara correndo para a mesa entregando as cartas aos seus devidos destinatários. Logo depois para se sentar no mesmo lugar e olhar sua carta como se ela fosse de ouro enquanto os outros abriam as suas.

– Pegou a carta com esse alvoroço todo pra não abrir? – perguntou Caroline se sentando a mesa novamente.

– Eu... Só... Eu... – tentou dizer a loira, extasiada.

– É a primeira carta dela Sweet, ela esperou por isso os 12 anos inteiros. – Klaus tentou ajudar a filha mais nova. – Vamos lá filha, abra.

Dakota abriu o lacre da carta e já se alegrou ao ver o “Bem vindo!” que male mal estava pra fora do envelope. Retirou com cuidado a carta do envelope e leu tudo como se fosse a primeira vez, como se nunca tivesse lido a dos irmãos antes.

Seu sorriso contagiou todos da mesa, todos sabiam que esse era o maior desejo dela, já que por ser a mais nova nunca fora a o S.C.B com os irmãos e primos.

– Com licença. – pediu e se retirou do local indo direto para seu imenso quarto.

Assim que abriu a porta, correu para a cama e pulou na mesma agarrando a fita isolante na gaveta ao lado e pegando a carta. Ficou de frente para o painel que esbanjava todos os seus sonhos e memórias. Com a Fita colou a carta no painel e se deitou na cama admirando a carta.

Seus sonhos eram diversos, desde ir a Australia sozinha quanto se casar com o seu astro de rock favorito. Mas agora um deles estava acontecendo, ir ao acampamento que ela somente sonhava, mas agora o sonho estava se tornando realidade e ela iria aproveitá-lo como nunca.

Mas claro, depois de sua soneca.