Freddy's War - Interativa escrita por Titã


Capítulo 27
The Second Toy-Old War: Part 3 — Unequal Fights


Notas iniciais do capítulo

Querida, Voltei!
Hello Guys! How are you? Ok, chega de palhaçada. Titã aqui de volta com o novo capítulo da história dessa linda fic que não tem ninguém que não ame ♥ (É sério! Sabe como é difícil uma fic séria de FNaF receber noves recomendações?!) Vou parar com a enrolação e apresentar a história.
Enjoy, e Aproveitem>>>



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/650356/chapter/27

Capítulo 26 — Segunda Guerra Toy-Old: Lutas Desiguais

 

1 Hora, 50 Minutos e 37 Segundos Restantes.

 

Sala de Segurança — 4 AM

Forgotten avançou na direção dos seguranças orgânicos. Seu enorme e pesado corpo correu em direção de Jeremy, Anne e Emily, que estavam à frente da enorme mesa do Escritório. Jeremy, rápido, conseguiu pular para o chão, derrubando as seguranças noturnas consigo. Forgotten destruiu a mesa do lugar, lançando lascas de madeira, o ventilador, papéis e outros objetos que encontravam-se encima dela para todos os lados, partindo o grande objeto ao meio. A cadeira foi jogada para o lado, em consequência, o tablet que se encontrava em cima da mesma foi derrubado no chão, partindo a tela de vidro, rachando-a e soltando faíscas com a queda. O corpo robótico bateu contra a parede, penetrando sua mão, em formato de punho, na estrutura da parede, provocando grandes rachaduras nela e derrubando alguns dos desenhos feitos pelas crianças. O humano caiu no chão, pelo impacto do animatronic, rolando e tossindo, por causa da poeira levantada pelo robô.

Forgotten retirou com força o punho, fazendo um buraco de soco na maciça parede de concreto do Office. Balloon Boy foi brutalmente jogado ao chão, aumentando suas rachaduras, provocando um grito de dor do animatronic humanoide, que logo em seguida desligou-se, abaixando as mãos, onde a placa encontrava-se rachada e o balão estava inteiro. Jeremy tentou levantar, porém berrou e caiu no chão, vendo o piso sujando-se de vermelho. Em sua perna, um enorme pedaço da antiga mesa encontrava-se, atravessando a pele e a carne, surgindo do outro lado da perna do segurança diurno. O sangue saia como uma nascente de um rio, sujando e molhando o piso do escritório do mais puro sangue.

— JEREMY! — As duas gritaram, tentando levantá-lo, mas sendo brutalmente empurradas por Forgotten. O humano do capuz roxo puxou a touca, protegendo ainda mais o rosto, sussurrando algo para o ser metálico, que sorriu maleficamente. Forgotten agarrou o corpo do humano ferido, que gritou de dor, enquanto Emily, num ato repentino e sem pensar, agarrou uma das pernas da mesa e bateu com toda a sua força na lateral do ser robótico. Forgotten, num momento de descuido, derrubou o Fitzgerald, que foi agarrado por Anne, que tentou puxá-lo, mas percebeu, tarde demais, que o corpo dele era muito pesado.

— Deixe-me e vá! — Suplicou Jeremy, recebendo um movimento negativo na cabeça de Marie como reposta.

— Não vou te deixar aqui, Jeremy! — Exclamou Anne, novamente puxando-o pelo braço.

— Seus carne-e-ossos insignificantes! — Berrou Forgotten, olhando para Anne, que estava agarrada ao braço de Jeremy, que parara a tentativa de puxá-lo para olhar para o robô; Jeremy, caído no chão, com a perna ferida e ensanguentando o chão; e Emily, que o encarava com um olhar de desafio, numa posição de ataque, armada com a ex-perna da mesa. — Vocês não merecem minha atenção, apenas a merda da Marionette! Purple, não sei o porquê de estar tão fascinado por esses seres tão medíocres, seu idiota!

O tal de Purple, ainda com o rosto coberto pelo capuz, levantou-se e encarou Forgotten, suspirando.

— Rw disse claramente o que eu devo fazer, certificar-me que não haja ninguém que conheça minha verdadeira identidade para que não me descubram tão fácil, mas se você insiste tanto em me desobedecer, eu mesmo os mato. — Ele pegou uma faca de seu bolso, apontando para os três humanos que estavam tentando fugir dos dois seres, durante a discussão deles.

Com a ajuda de Emily, Anne estava melhor carregando Jeremy para fora do escritório, onde toda a confusão desenrolava-se. Purple Guy sorriu maléfico e avnaçou na direção dos três, com a faca em punho, pronto para matá-los com um único movimento. Mas foi detido. Um enorme balão amarelo com uma listra vermelha bateu no corpo de Purple, que foi brutalmente empurrado para trás, enquanto Balloon Boy levantava-se, fazendo barulhos de circuitos funcionando e com faíscas saindo das rachaduras em seu corpo. Seu balão parecia brilhar numa cor roxa. Forgotten correu na direção de BB, mas o animatronic ligou as luzes dos olhos, num tom cegante, que fez Forgotten caiu no chão, atordoado.

— Vamos sair daqui, agora! — BB exclamou, agarrando o corpo de Jeremy pela parte de baixo e ajudando as duas humanas a carregarem-no até a Parts & Service, agora vazia, fechando e trancando a porta com caixas.

— Balloon Boy! Você está bem? — Jeremy questionou tentando se levantar, mas gritando de dor ao se mexer.

Balloon Boy negou com a cabeça, sentando-se e suspirando, fechando os olhos. Seu Exosqueleto estava muito destruído. Fios saiam de buracos feitos na carapaça de metal que era seu corpo, faíscas soltavam-se dos buracos abertos. BB estava caído no chão, parecendo uma criança a chorar. Ele deu um forte berro, que foi abafado pelo seu braço mecânico. As garotas olharam atordoadas para o animatronic infantil, que estava sentado em posição fetal.

— O que foi? — Emily questionou, ajoelhando-se e encostando a mão no ombro de Balloon Boy. O robô continuou parado, sem fazer absolutamente nada.

— Eu vi. Eu vi quem é o maldito assassino. — Balloon Boy revelou. — Eu vi o maldito que matou as crianças e começou com esse inferno!

— Você...? — Anne parou de falar, com os olhos arregalados. — Houveram mesmo mortes na Freddy Fazbear’s Pizza?

Balloon Boy assentiu.

— Esse foi o motivo pelo qual a pizzaria fechou há alguns anos. Houveram, confirmadas, em torno de umas seis mortes, todas de crianças, pelas mãos de uma única pessoa. Ela foi conhecida como Purple Guy.

— Por que esse nome? — Jeremy questionou, com os olhos fechados e o cenho franzido.

— O assassino, quando pego palas câmeras, estava usando uma roupa roxa. Desde então foi conhecido assim.

— Mas como assim você o viu?

— Eu acho que sei quem o maldito é! — BB suspirou. — Mas não tenho certeza.

— E agora?

— Agora eu tenho que me certificar de quem ele é. E só uma maneira de fazer isso: Olhando diretamente para ele.

 

1 Hora, 54 Minutos e 57 Segundos Restantes

 

Área Principal — 4 AM

Withered Freddy derrubou Marionette, jogando ambos no chão, e desencardeando o caos.

Freddy levantou-se, enquanto agarrava o corpo da fantoche, com uma mão, e socando-a com a outra. Marionette deu um forte chute no Old, fazendo-o soltar a Toy, que avançou, mais ágil que o urso, dando uma série de socos no Old, que a agarrou forte, lançando-a na parede atrás de si, girando-a e fazendo a marionete bater na parede. Ela caiu e, rápida, levantou-se atacando Freddy, que protegeu-se com os braços, amortecendo o golpe, mas o fazendo deslizar pelo piso, arranhando-o. Freddy socou o ar, por causa do desvio de Marionette, sentindo ser empurrado pelas costas, sendo derrubado. Tentou olhar para cima, mas um forte golpe jogou seu corpo para baixo. Uma mão de três dedos levantou sua cabeça, apertando-a e fazendo Freddy ranger os dentes, enquanto Marionette aplicava uma forte pressão, rachando o crânio metálico. Freddy sentiu a pressão no Endosqueleto, enquanto um dos dedos de Marionette pressionava seu olho direito, que foi quebrado, começando a soltar faíscas.

— Senti falta de destruir vocês, olds, são tão frágeis. Muito divertido destrui-los. — Marionette sussurrou no sistema auditivo do urso mecânico.

Freddy sentiu um ódio descomunal. Ele se virou, agarrando o braço que pressionava seu olho, e sorriu maleficamente.

— Eu também senti falta de te ver apanhar, Marionette.

O Withered levantou-se agarrado ao braço de Marionette que o encarou, maliciosa.

— E agora?

Freddy não respondeu, apenas a jogou com força para o outro lado da sala, fazendo a marionete ser lançada por cima de algumas lutas de Toys e Olds. Freddy seguiu o caminho, desviando de ataques e lançando longe alguns toys que surgiam, empurrando-os e os derrubando. Marionette levantou-se, mas não fora rápida o bastante. Freddy jogou seu corpo contra a fantoche, empurrando-a contra a parede, rachando o concreto. O corpo fino da fantoche, apesar de torná-la ágil, deixava-a frágil, o que, somado à força do Old exercida contra ela em direção à parede, fez com que revestimento fosse prensado, rasgando-o e fazendo Marionette gritar, tentando escapar dos braços do urso.

Porém, antes que pudesse soltar-se do Withered, Old Freddy foi brutalmente puxado, enquanto sua Toy version surgiu na sua frente, socando sua face. O Withered cambaleou, ao mesmo tempo em que Marionette pulava encima dele, derrubando-o, enquanto Toy Freddy ia para trás, sorrindo. O Old empurrou Marionette, levantando-se, mas sendo surpreendido com um chute nas costas de Toy Freddy, o old sentiu-se indefeso por um momento, e logo em seguida a fantoche socou seu rosto. Old Freddy, agora já irritado, agarrou Marionette em pleno ar, resistindo ao soco de sua versão infantil, lançou a Toy em direção ao outro lado.

A Marionette voou, acertando alguns toys e olds que lutavam, aterrissando no chão. Enquanto isso, Toy Freddy enfiou seu braço num rasgo na barriga do old, que sentiu os fios sendo puxados. Incapacitado de se mover, o Old sentiu o braço de Toy Freddy agarrando sua coluna metálica — que segurava todo o Endosqueleto —, prestes a parti-la.

— Acho que dessa vez, Withered, você será permanentemente desativado. Você sabe o que vai acontecer se eu destruir seu Endosqueleto, não?

— Não consigo me mexer.

— Estou agarrando um dos fios que interliga sua placa-mãe aos sistemas de movimentos, é impossível se mexer. — Toy Freddy sorriu. — Adeus, Old.

E o Toy puxou a coluna.

 

1 Hora, 50 Minutos e 43 Segundos Restantes

 

Corredor — 4 AM

Lya estava odiando com todas as suas forças a Toy Foxy. Mangle continuava agarrada à ela, porém conseguira enfiar um de seus dedos em seu Endosqueleto. Lya sentia o dedo da animatronic pressionando seus fios, prestes à cortá-los e, consequentemente, desativa-la permanentemente. Mangle havia ordenado à gata para levá-la para longe da guerra, por um motivo não especificado, e era isso que o Old estava fazendo. Ameaçada, andava em direção ao corredor principal com o corpo da Toy preso ao seu. Lya estava na metade do corredor, pensando em alguma forma de sair daquela situação.

— Ainda não entendi o que estamos fazendo com ela, Extra. — A cabeça de raposa falou para a cabeça de Endosqueleto, que continuou quieta. Havia um ponto branco que brilhava no lado em que não havia olho, e o globo ocular olhava para todos os lados, procurando por algo que Lya não sabia o que era. Lya chegou próxima ao banheiro masculino, quando foi parada por um puxão na perna pela Toy.

— Entre. — Extra falou, olhando para a porta do banheiro.

— Tem alguém lá dentro, Extra, e alguém na sala de segur-

A cabeça de raposa brutalmente parou. Seu olho inteiro brilhou negro antes de sua cabeça começar a retorcer-se até cair inerte, desligada. Lya pulou de susto, encarando assustada a cabeça extra. Ela apertou o corpo de Lya, olhando para a porta do banheiro.

— Mexa-se, Old, e entre, senão matarei você.

— O que houve com a outra cabeça? — Lya questionou, assustada.

— Não é importante para você, agora ande logo.

Lya sentiu seu endosqueleto ser apertado, e resmungou já indo em direção ao banheiro. O corpo da Toy a apertava e, ao mesmo tempo, ela sentia seu corpo ser apertado por algo que ela não definia ao certo. Uma grande escuridão surgiu em volta de si, a fazendo sentir-se tonta. Não havia paredes, teto ou chão, apenas a mais pura e bruta escuridão. Extra colocou sua cabeça ao lado da de Lya, olhando fixamente para um ponto escondido no breu. O corpo de Mangle soltou-se de Lya, pulando e aterrissando. Dois pontos brancos surgiram à frente de Lya e Extra, enquanto um grande sorriso de dentes brancos coloria a escuridão com a cor branca.

— Olá Extra, vejo que trouxe minha convidada. Muito prazer, Lya, eu me chamo Rw. — O ser falou, com os olhos brilhando ainda mais. Ele deu um grande sorriso. — Espero que você coopere, por favor, não quero ter que explicar para meu chefe que fui obrigado a destruir a única que poderia responder às perguntas e completar nosso plano.

— Do que você está falando?! Eu não vou fazer nada para ninguém! E como sabe meu nome? — Lya questionou, começando a andar para trás, quando sentiu algo agarrando seus pés e olhou para baixo, vislumbrando uma espécie de mão negra agarrando seus pés.

— Nada de fuga, minha cara. — Rw disse, encarando-a. Começou a circundá-la, provocando uma forte ventania. — Eu quero que você faça exatamente o que eu quero, senão todos os seus amigos vão ser destruídos.

Lya rangeu os dentes, encarando Rw e, logo em seguida, vendo Extra agarrar alguma coisa em meio à escuridão. Lya percebeu algo estranho na Toy. A cabeça de raposa estava caída, desligada, enquanto a cabeça do endosqueleto estava com ambos os olhos negros com um pequeno ponto branco no centro.

— O que você fez com Mangle? — Lya questionou, encarando o tal de Rw, que apenas sorriu mais abertamente.

— Ela iria atrapalhar. Extra é mais fácil de ser manipulada. Mas não é hora para isso. É a sua hora de responder às minhas perguntas, ou todos os seus amigos serão destruídos. — Rw falou — Onde fica a Sala Secreta? Qual animatronic fica lá dentro?

Lya paralisou-se. Como ele sabia da Sala Secreta?! Lya certificara-se que ninguém, nem mesmo BB ou os Olds, soubessem que viera daquele lugar. Seja lá o que esse estranho ser queria, Lya não iria revelar sua casa para qualquer um, principalmente quando ela fora puxada e obrigada à falar de seu segredo para alguém que ela nem conhecia.

— Do que você está falando? Não conheço nenhuma sala secreta. — Deu graças por ter na sua programação um programa de atuação. Porém, por mais boa que fosse sua atuação, Rw não cairia tão facilmente assim.

— Não tente me enrolar, Old, eu não vou cair nessas suas artimanhas. Eu sei que você veio de lá dentro antes de cair no porão. Eu só vou perguntar mais uma vez: Onde fica a Sala Secreta, Lya? Responde-me. AGORA!

— Não!

Com raiva pela resposta, Rw avançou, empurrando Lya, que sentiu seu corpo bater no chão, com força. Seus sistemas falharam por um momento, enquanto era levantada por mãos negras e ficava cara a cara com a estranha face de Rw, agora, irritado.

— Quer saber? Que se foda as ordens do chefe! Você vai ver do que eu sou capaz, sua animatronic insolente!

O corpo de Lya foi jogado brutalmente para trás. Ela sentiu parte de seus sistemas começarem a falhar, com faíscas iluminando a escuridão. Estranhamente, o que antes era a mais pura escuridão, agora começava a misteriosamente dissolver-se enquanto a luz das faíscas caiam no revestimento de trevas, que desaparecia aos poucos. Ela arregalou os olhos, surpresa. Era aquilo! A luz era o ponto fraco dele! Antes de qualquer coisa, Rw a pegou.

Lya gritou enquanto braços de escuridão enrolavam o corpo da gata destruída, que a apertava forte. Seus sistemas começaram a falhar, e o sorriso de Rw aumentou.

— Adeus Lya.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram?? Comentem!!

Titã