Freddy's War - Interativa escrita por Titã


Capítulo 26
The Second Toy-Old War: Part 2 — Revelation of Threats


Notas iniciais do capítulo

Tradução do título: A Segunda Guerra Toy-Old: Parte 2 - Revelação das Ameaças.
Um pequenino aviso: Esse capítulo está pré-programado a postagem, pois eu estarei viajando quando esse capítulo teria de ser lançado, OU SEJA, talvez eu não poderei responder os reviews, o que não quer dizer que eles sejam bem-vindos! :)
De qualquer modo, vejam um vislumbre da Primeira Batalha da 2° Guerra Toy-Old>>>



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Capítulo 25 — Segunda Guerra Toy-Old: Avanços de Tropas.

 

1 Hora, 58 Minutos e 43 Segundos Restantes.

 

Area Principal — 4 AM

Withered Freddy estava com raiva de Marionette. Muita raiva. Ele estava acompanhado dos outros Olds, no final do corredor dos banheiros entre a Parts & Service e a Area Principal. Marionette estava parada à frente do exército de robôs destruídos acompanhada dos outros Toys. Quatro, porém, destacavam-se. Mangle estava agarrada ao corpo de Lya, contorcida e presa ao tronco da gata mecânica, sendo sustentada pelas pernas da Old, numa verdadeira simbiose. Hunter debatia-se preso à Blake, com os braços lupinos entrelaçados, e o corpo de Hunter jogado contra o do Toy. Ao lado dos lobos, Toy Chica agarrava Talon, os braços de Talon presos pelo da galinha, impedindo o movimento. Toy Freddy estava ao lado de Marionette, que ria baixo, mas o suficiente para Old Freddy ouvir.

— Saia. Da. Frente. Marionette. — Withered Freddy disse, encarando com ódio a Toy, que apenas balançou a cabeça, negando. — Eu irei mandá-los atacar, Marionette.

Marionette deu uma forte risada.

— Não será tão fácil assim, Old, se você atacar, seus colegas serão destruídos de vez. Não acho que queira vê-los quebrados ou desligados. Acho melhor acabarmos com isso de vez, então por que você não para com isso e volta para sua “casa”, Old Freddy?

Dessa vez, Withered Freddy riu alto, assustando a todos.

— Você está de brincadeira comigo, Marionette? O que houve com a antiga animatronic que destruía e atacava a todos os animatronics, como você fez com o Bonnie e o Plasma? Você está tentando se fazer de boazinha, Marionette? Isso não vai adiantar. Ao contrário de você, eu não escondo o que quero, e vou dizer o que eu quero. Acabar com vocês, Toys, de uma vez por todas.

Marionette riu mais alto do que o Old, porém, sua risada era sarcástica, maléfica e irônica, uma risada da mais pura maldade. Seus braços estavam abertos e, com a risada, todos os animatronics ficaram assustados e paralisados em seus lugares. Old Freddy sorriu sarcástico, finalmente revelara a verdadeira Marionette. Porém, as palavras seguintes, o fez ficar completamente em fúria, e com um ódio descomunal da inimiga.

— Parece que o Frederick voltou, gente; como se nada tivesse ocorrid-

Freddy parou no lugar, ao ouvir frase de Marionette, com os olhos brilhando anormalmente, e, zangado, avançou em direção à Marionette, berrando de raiva.

—EU NÃO SOU MAIS FREDERICK! EU SOU FREDDY FAZBEAR, IDIOTA! OLDS, ATACAR!

E assim a Guerra Começou.

 

1 Hora 56 Minutos e 35 Segundos Restantes.

 

Sala de Segurança — 4 AM

Jeremy sentia a respiração descompensada. Marie e Emily estavam ao seu lado, sentadas, e os três estavam olhando para o tablet, vendo Puppet dizendo algo para Old Freddy, este que pulou para cima dela. Uma onda de estática tomou posse do tablet, até o próprio, misteriosa e automaticamente, desligar.

— O que foi isso? — Marie questionou, com os olhos arregalados.

— Acho que algo está interferindo na transmissão do tablet. — Jeremy disse, olhando para a tela de estática, onde o maldito barulho irritante saía do aparelho.

— Não é sobre isso que estou falando. — Anne revelou.

— Sobre essa coisa dos animatronics quererem lutar? — Emily disse — Eu estou um pouco confusa, que história é essa?

Jeremy suspirou, passando a mão por entre os cabelos, coçando-os envergonhado. Ele respirou fundo, olhando para o corredor.

— Eles estão guerreando, sabe, os Toys e os antigos. Parece que eles se odeiam... Não me pergunte como ou por que, não sei. — Falou ao perceber que Emily interromperia-o. — Eles falam e atuam como humanos. De uma estranha forma, é como se tivessem humanidade, como se tivessem razão humana.

— Isso não faz muito sentido... mas acredito em você. — Anne revelou, encarando o Fitzgerald, que a olhou agradecido.

— Tá, tudo isso é estranho, uma loucura horrenda, ainda acho que é uma pegadinha... — Emily suspirou. — Mas, posso dizer, que devo, ao menos, confiar em vocês. São os únicos humanos nessa palhaçada toda.

— Obrigado, sério, para vocês duas. — Jeremy disse, sorrindo minimamente. — Agora a gente deve pensar em algo par-

Antes que o Fitzgerald terminasse de falar, um barulho infernal chegou ao ouvidos dos três seres orgânicos, que olharam para o corredor — de onde o barulho viera. Só pelo que dava para observar, estava na cara que um pedaço do teto caíra, já que havia um buraco no meio do teto, que dava para um lugar completamente escuro. No meio do corredor, um monte de destroços do teto acumularam-se, formando uma espécie de um grande monte de pedaços da destruição.

Do meio do corredor uma enorme figura, coberta por pó, cimento e cinzas, levantou-se. O enorme ser acinzentado e destruído, um animatronic Old, levantou-se fazendo o cimento e o pó cair no chão. Numa das mãos agarrava uma figura pequena e humanoide, segurando dois itens em suas mãos e estava com o corpo caído, como se estivesse morto; e em seu ombro um humano, usando uma espécie de capuz roxo, que estava agarrado fortemente ao corpo do ser.

— Aj-jud-dem-me... — O ser caído e preso pelo ser sussurrou, fazendo Jeremy reconhecer sua voz.

— BALLOON BOY!

O monstro mecânico levantou a cabeça, antes abaixada, e encarou os três seres feitos de carne e ossos atordoados, com os olhos arregalados, e assustados. Balloon Boy estava caído, com os olhos meio abertos, seu corpo amassado e destruído, sua placa repleta de rachaduras e o balão, incrivelmente, inteiro. Seu chapéu estava com a hélice quebrada e um de seus olhos estava rachado, fazendo uma enorme cicatriz que atravessava o olho e terminava no eterno sorriso. Jeremy colocou os braços para impedir o avanço das garotas, que estavam paradas, em choque.

— O que é você, coisa? E quem é você? — Questionou Jeremy para o animatronic e o humano, o animatronic continuou quieto e, por debaixo do capuz, o humano sorriu seu corpo, pequeno comparado ao do animatronic, completamente preso aos circuitos externos, como se controlasse-o.

O homem agarrado ao ombro do Old sorriu por entre a escuridão do capuz, sussurrando maliciosamente:

— Ataque-os, Forgotten. — E o ser avançou.

 

1 Hora, 57 Minutos e 58 Segundos Restantes.

 

Sótão — 4 AM

Forgotten encarou Purple que estava tendo, inutilmente, abrir o alçapão. Purple Guy estava há alguns minutos, no mínimo, tentando abrir a saída do sótão. Segundo os circuitos internos do animatronic destruído, já eram quatro horas da manhã e nada de Purple conseguir abrir a saída; ele já estava com tédio. O humano enfim caiu no chão, sujando o cabelo negro de pó, colorindo-o de branco. As únicas luzes vinham da lanterna e dos olhos de Forgotten. O carne-e-osso olhou irritado para o animatronic, este apenas sorriu irônico.

— Você não vai me ajudar? — Questionou o orgânico, fazendo Forgotten rir baixinho, levantando-se e estalando as juntas mecânicas.

— Achei que você conseguiria resolver esse problema sozinho, Purple. — Disse com sarcasmo o nome do humano. Ajoelhou-se e tentou puxar o alçapão, fazendo o piso rachar.

— Já chega! — Exclamou Purple, agarrando o braço do Old. — Se você quebrar nós vamos chamar muita atenção, e não quero que me vejam ainda. — Olhou para a mochila e suspirou. — Acho que vou ter que vestir o capuz.

— Acho uma boa, humano. — Resmungou Forgotten. — Assim não preciso ver seu rosto estranho. Odeio faces orgânicas. — O humano levantou uma sobrancelha, enquanto pegava a mochila do chão. — Tá, eu vou abrir essa coisa.

O animatronic detonado encarou o alçapão, fazendo uma careta, provocando uma fricção que fez um estranho e estrondoso barulho. Purple Guy pegou um casaco com capuz da mochila, vestindo-o e colocando o capuz, cobrindo o rosto. O humano agarrou a lanterna apontando para o alçapão, vendo uma espécie de osso mecânico colocado no lado oposto da maçaneta. Purple franziu o cenho, não sabendo o que aquilo estava fazendo ali. Ele tirou, com força, o objeto do alçapão.

— Tem mais alguém aqui Forgotten. — Sussurrou olhando, com cuidado, em volta.

— Entendi. — Murmurou de volta o animatronic.

Purple Guy se levantou, porém parou ao ouvir um barulho de passos, vindo de trás de si, fechou os olhos e suspirou.

— Atrás de você, Forgotten. — Sussurrou, num tom baixo para que apenas ele e o old pudessem ouvir. — Quando der o sinal você pega seja lá quem, ou o que, esteja aqui.

Forgotten assentiu minimamente, fazendo Purple suspirar. Então ele ouviu um barulho de caixas caindo, seguido por um xingamento sussurrado que fez Purple sorrir por trás do capuz. Encontrara o maldito intruso, que tentara impedi-los de sair do maldito e empoeirado sótão.

— AGORA! — Berrou, vendo o animatronic destruído e enferrujado se mexer, tão rápido que mal dava para ver.

Forgotten pulou para trás, agarrando o intruso em pleno ar, que gritou ao sentir a força do ser. Purple aproximou-se do pequeno animatronic, preso nas mãos de Forgotten, sorrindo maleficamente. Balloon Boy encolheu-se nos braços do animatronic esquecido, sentindo a força do olhar do assassino usando roxo.

— Ora, ora, ora. Balloon Boy, não é? — Riu maliciosamente, vendo o robô se debatendo nos braços do animatronic destruído que era, pelo menos, três a quatro vezes maior que Balloon Boy. — O que está fazendo aqui?

— Eu não falo com psicopatas. — Disse com um tom amargo na voz, Purple Guy olhando para BB com a cabeça virada, piscando e sorrindo.

Purple Guy riu, ao se dar conta do que BB falava, e aproximou o rosto do pequeno animatronic, que olhava irritado para o assassino psicótico, este que pegou um estilete e arranhou o rosto do animatronic, partindo a carapaça da face, perto do cabelo, atravessando o olho direito e terminando na boca.

— Você ouviu nossa conversa, bebê? — Riu sarcástico. — Isso é muito feio, caro amigo. — Agarrou com força o rosto de Balloon Boy, o obrigando a encarar o rosto conhecido de Purple, o que provocou um arquejo de BB. — Eu não gosto de você, nem meu amigo aqui. — bateu no tronco de Forgotten.

— O q-que v-você vai fazer? — Questionou BB.

Purple Guy riu, saindo de perto de Balloon Boy, ficando de costas para o mesmo.

— Vou completar o plano do chefe de Rw, e vou finalmente acabar com a culpada da minha perdição. — Os olhos brilharam maleficamente — Com a ajuda de Forgotten, me vingarei de Puppet ou Marionette, tanto faz, de uma vez por todas. — Sorriu. — E nem você, Balloon Boy, nem, ninguém poderá me deter.

Se aproximou de Forgotten pulando para o ombro do mesmo, agarrando-se nele.

— Vá, Forgotten, pule e quebre esse piso maldito. — Purple riu. — E vamos ver no que essa guerra dará.

Forgotten sorriu, pulando e pisando com força no piso, rachando-o e fazendo ele cair embaixo do sótão, no corredor.

Ele estava começando a gostar de Purple Guy.

 

1 Hora, 54 Minutos e 59 Segundos Restantes.

 

Area Principal — 4 AM

Ao mesmo tempo em que Freddy avançava contra Marionette, Hunter fugiu dos braços de Blake. Com uma força anormal, ouvindo o grito de Freddy Fazbear, Hunter torceu o braço do lobo infantil fazendo um barulho de quebra, ao mesmo tempo em que se soltava dos braços do Toy, dando um giro, até ficar frente-a-frente com o outro lobo. Os olhares de ambos cruzaram-se, ao mesmo tempo em que avançavam um contra o outro, começando a batalhar.

Hunter tentou socar o Toy, porém Blake desviou do ataque, rápido. Aproveitando-se da brecha, Blake socou com força o tronco do lobo quebrado, fazendo um buraco de punho, amassando o corpo de Hunter. O Old agarrou o pulso de Blake, torcendo-o e partindo algumas partes do metal que compõe o braço. Hunter, ainda agarrado ao braço do toy, deu um forte chute no seu corpo, o jogando para trás. Blake levantou rápido, porém não a tempo de fugir do ataque de Hunter, que o fez cambalear, se aproveitando da condição do lobo infantil, Hunter pulou na direção de Blake, agarrando o corpo dele, jogando ambos no chão. Blake socou o rosto do Old, fazendo-o arquejar enquanto Blake rolava, tentando levantar. Porém, antes de conseguir, Hunter chutou as pernas de Blake, provocando sua queda. Hunter agarrou o braço de Blake, que antes torcera, e puxou com força, ouvindo um barulho de quebra dos circuitos. Blake rangeu os dentes, irritado, e se levantou num pulo, enfiando com força a perna no tronco de Hunter. Blake sorriu sarcástico, levantando o punho e descendo com a maior força que tinha.

— Tchau, tchau, old copiador de merda. — Foi a última coisa que Hunter ouviu, antes da escuridão tomar conta de sua visão.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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Titã