Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 104
Trabalho de Parto


Notas iniciais do capítulo

Fala aí galerinha do bem!!!

Aqui é a Sally, trazendo mais um capítulo de Crônicas para vocês!

Boa leitura!



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Nove meses depois...

No palácio real de Alkavampir, Jeyne está em seus aposentos, deitada e desanimada, enquanto olha para seu grande ventre, que carrega o herdeiro do senhor seu marido.

Para ela, estes nove meses foram uma verdadeira tortura e, não vê a hora de chegar o momento de trazer o seu menino ao mundo. Sim, menino, pois se tem uma coisa da qual ela tem a mais absoluta das certezas, é a de que seu bebê é um menino.

Como ela sabe disso? Simplesmente por ser quem é, e, se existe uma mulher em Alkavampir que sabe como satisfazer todas as necessidades de seu marido, esse alguém é ela.

Ela não é uma fraca, igual à primeira esposa de Daithi. Ao contrário, uma de suas maiores características é justamente a sua grande força. E é por isso que seu bebê é um menino.

E, se o senhor seu marido acha que ele irá descartá-la após ela dar a ele o herdeiro que ele tanto quer, está redondamente enganado! A última coisa que ela quer é perder seu posto de rainha é, é exatamente por isso que está se sujeitando a isso, a passar esses nove longos e intermináveis meses esperando essa criança que irá governar depois de seu marido.

Não fosse por conta de seu posto de rainha, nunca que iria se sujeitar a isto, a ficar gorda e com esta barriga enorme só para trazer uma criança ao mundo, mas, este é um sacrifício necessário e, já decidiu, este é o primeiro e último bebê que ela irá ter! Um menino que terá seus cabelos e os olhos de Daithi!

Tenta se levantar e sente dor, fazendo com que desista imediatamente da ideia. Nesses últimos dias, tudo o que ela vem fazendo está se tornando cansativo e, por essas e outras razões que deseja trazer seu filho ao mundo o mais rápido possível, para se livrar desse grande incômodo de uma vez por todas.

A porta de seus aposentos se abre e, surge Daithi, com seu rosto indiferente. Ali está o homem que durante três anos a pressionou para gerar o herdeiro ao trono. Se ela não está feliz com a ideia de ser mãe, tampouco ele está animado com a ideia de ser pai.

Antes que possa fazer um comentário qualquer, sente mais uma contração e, faz uma careta de dor, que não passa despercebida por Daithi.

— Acha que já está na hora? – questiona o monarca alkavampiano.

— Eu não sei. – responde Jeyne – A única coisa que sei é que estou sentindo dores cada vez mais insuportáveis. Encontre um criado e ordene a ele que traga o Conselheiro Kevan. Não quero continuar a sentir dor.

— Como ousa dar ordens ao rei de Alkavampir?

— Não estou dando ordens, senhor meu marido, acontece que eu estou grávida, esperando o seu herdeiro e, não posso continuar sentindo dor. Como já se completa o tempo de minha gestação chegar ao fim, qualquer hora é hora e, eu não quero sentir mais dor que o necessário.

***

No palácio real zardreniano, a Família Real está jantando e, tanto Cassius como Astrid notam Landon um pouco distante, como se o filho estivesse preocupado com algo.

— O que o preocupa, Landon? – questiona a rainha zardreniana.

— Não é nada, mãe. – responde Landon.

Porém, suas palavras não são suficientes para convencer a Cassius e Astrid.

— Landon, sua mãe e eu o conhecemos muito bem e, sabemos que algo o incomoda. – a voz de Cassius se faz ouvir – Seja lá o que for que o tiver incomodando, pode falar conosco, Landon. Nós sempre vamos ajudá-lo, meu filho.

— Eu não sei explicar, meu pai. – Landon volta a falar – É apenas uma sensação ruim, como se de alguma forma eu estivesse pressentindo que algo ruim está para acontecer.

Ao ouvir as palavras do filho, Cassius e Astrid ficam em silêncio, absorvendo cada uma delas e, pensando no que isso pode significar.

— Landon, tente não pensar muito nisso. – a rainha zardreniana fala com carinho – Você provavelmente está cansado, no decorrer dos últimos meses, sua rotina vem se tornando mais pesada e, com certeza, isso deve estar te deixando um pouco mais cansado do que o normal, e deve ser por isso que você está se sentindo assim.

— Será? – questiona Landon, a voz incerta.

— Não tenho como te dar uma certeza, filho. – continua a rainha zardreniana – Mas, tente se recolher um pouco mais cedo e descansar, Landon. Quem sabe com uma boa noite de sono, amanhã você não esteja renovado.

— Obrigado, mãe. – agradece o príncipe – Eu seguirei o seu conselho.

Terminam o jantar e, Landon deseja uma noite aos pais e se dirige aos seus aposentos, onde, se deita e apaga as velas, torcendo para que realmente tenha uma boa noite de sono e, possa tirar esse estranho pesar de seu interior.

***

No palácio de Alkavampir, Jeyne sente contrações cada vez mais fortes, ela grita de dor ao mesmo tempo em que o Conselheiro Kevan a examina e Daithi deixa os aposentos para ir à sala do trono, pois não suporta este tipo de coisa.

Pra ele, o que interessa é a criança que está próxima de nascer, seu herdeiro. E que, dessa vez, ele tem o pressentimento de que é um menino.

A rainha alkavampiana está suando, enquanto sente essa criança que está em seu ventre sendo empurrada cada vez mais. Não quer mais sentir dor. Quer isso acabe o mais rápido possível para que ela possa voltar a ser bela.

— Conselheiro Kevan, eu estou sentindo muita dor. - reclama a rainha alkavampiana – Não pode me dar algo para que essa dor passe?

— Infelizmente, não vou poder atender a seu pedido Sua Graça. – fala o Conselheiro Mago Zardreniano.

— E por quê? – Jeyne sente outra contração e, não consegue conter um grito de dor.

Ela grita mais e mais, enquanto sente as malditas contrações sem parar, cada vez mais e mais forte, como se seu entre estivesse querendo expulsar o bebê.

— Conselheiro, não estou mais aguentando de dor.

— Terá de ser forte agora, Sua Graça. – fala o Conselheiro mais uma vez – Porque está na hora de seu bebê vir ao mundo.


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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