Pov Clove

Já era noite, e nós estávamos assistindo televisão, estava passando A lagoa azul, estávamos comendo pipoca com refrigerante.

Clove: posso te fazer uma pergunta?

Cato: claro meu amor!

Clove: seu pai te dá atenção?

Cato: na verdade, desde sempre ele nunca me deu!

Clove: por que?

Cato: desde o começo?

Clove: sim!

Cato: minha mãe, ela brigava muito com meu pai e tals. Um dia ela acabou traindo ele e...- eu fiquei boquiaberta.

Clove: está me dizendo que não é filho de Carlos Ludwig?

Cato: não, minha avó me contou isso!

Clove: meu amor, nunca soube isso.

Cato: mas ele não soube de primeira, ele pensava que eu era filho dele, por que puxei mais a minha mãe.

Clove: e como ele ficou sabendo?

Cato: em um exame de sangue, então ele pegou minha mãe com a boca na botija, mas sabe, eu não tenho culpa disso ter acontecido, mas ele acha que sim.

Clove: claro que você não é culpado- acariciei seu cabelo- nunca soube quem é seu pai?

Cato: não, minha avó nunca me disse!

Clove: espera, quando descobriu isso?

Cato: quando minha mãe morreu, meses depois minha avó resolveu soltar a língua.

Clove: ei, sempre terá meu apoio, você sabe não é?

Cato: eu sei minha princesa- eu lhe dei um selinho- ei que horas são?

Clove: oito e meia- falei pegando o celular.

Cato: ta afim de fazer uma loucura?

Clove: depende- ele riu- onde vamos?

Cato: pega os capacetes, vamos dar uma volta!

Ele pegou a moto e estava pilotando para algum lugar, eu perguntei mas ele não disse nada, só espero que seja legal.

Pov Cato

Eu estava levando Cato para o lugar que eu sempre fui quando minha mãe morreu, eu me juntei com alguns caras e víamos fumar e beber aqui, um palco de show abandonado.

Chegando lá, Clove desceu da moto, os portões estavam trancados, então eu fiz sinal para que ela subisse...

Clove: tá brincando né?

Cato: não- eu olhei para cima e ri- ta com medo?

Clove: medo?- ela jogou o capacete na minha mão e subiu- vem?- ela falou chegando ao outro lado.

Cato: claro!- falei e subi.

Chegando ao outro lado, estava tudo escuro, segurei a mão de Clove e a levei até um lugar que eu descobri sozinho, era simplesmente de mais, um o palco que faziam o show. Na verdade nós fumávamos e bebíamos atrás do palco, um dia eu distraído, acabei vindo parar justamente no palco, e me apaixonei pelo lugar. Estávamos bem no centro do palco, Clove estava maravilhada.

Clove: meu Deus!

Cato: lindo né?- olhei para ela- mas, não chega ao tamanho de sua beleza!

Clove: eu te amo- ela me beijou.

Depois eu peguei ela em meus braços e a girei, ela riu e coloquei ela no chão...

Cato: ei, me diz uma coisa que quer que eu faça que eu farei!

Clove: sério?

Cato: sim.

Clove: diga para o mundo que me ama!

Cato: certo!- me aproximei dela- eu te amo!- sussurrei.

Clove: eu disse para o mundo!- ela falou rindo.

Cato: mas, você é meu mundo!- ela sorriu de uma orelha a outra e pulou em cima de mim, eu a segurei e ela me beijou.

Clove: que coisa mais linda, meu amor!

Cato: linda vai ser você vestida de noiva!

Clove: meu Deus, que meigo!

Cato: meigo, vai ser nossa filha ou filho nos acordando cedo!

Clove: para Cato!- nós rimos- eu te amo!

Cato: eu te amo mais!

Nos beijamos ainda mais, Clove, minha Clove é a garota mais linda de toda a face da terra, e eu a amo muito!