Casada com Edward Cullen II escrita por Catiele Oliveira


Capítulo 45
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Agradeço a quem leu e esperou pacientemente que essa história fosse concluída. Peço que leiam as notas finais.



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Epílogo

POV NARRADOR

 

5 ANOS DEPOI

Se existia uma família que vivia em uns perfeitos contos de fadas essa era a família dos Cullen. Claro... Tinha também Jasper e Alice que brigavam feio pelo lugar de família feliz do ano, muitas desavenças e ironias do destino eles conseguiam permanecer juntos e felizes.

Rosalie e Emmett eram os casais sensação do momento, Rosalie enfim conseguiu engravidar e estava prestes a ter o bebê.

Jared e Mônica são como cães e gatos, os opostos um do outro. Os dois loiros com temperamento forte tiveram uma filha linda, chamada Anne.

Mas voltando ao Edward e Isabella...

Ninguém conseguia distinguir infelicidade entre o casal, entre as filhas... Eles eram realmente felizes, claro, toda vida a dois tem problemas, de Isabella e Edward não poderia ser diferente, jamais seria.

Em cinco anos eles se estabeleceram e Edward conseguiu fazer com que sua empresa estivesse com fama mundial, muito melhor e maior do que de cinco anos atrás.

Com muita alegria e noites de sono perdidas também, os dois juntos criaram e estão criando as duas filhas, reflexos uma da outra. 

Edward consegue ser um pai amoroso, dedicado e muito ciumento e olha que elas só tem seis anos de idade, imagine quando estiverem idade pra namorar? Edward vai enlouquecer... Essas meninas vão lhe deixar de cabelos brancos, mais do que já está.

Isabella parece mais jovem do que nunca, o passar dos anos só lhe fez bem. 
Ainda continua aquela mulher doce e meiga, mas tão forte e decidida, se não fosse por ela Edward já teria naufragado há muito tempo. E ele sabe disso, além de se sentir grato pelo amor incondicional que Isabella sempre dera a ele, por todo o apoio nos momentos difíceis, por todos os conselhos intermináveis e todas as discussões incessáveis ele sabia que teria que retribuir de alguma forma, de uma forma nada comum e convencional, é claro. 

Se tratando de Edward Cullen, tudo é surpresa...

Foi assim então que ele começou a arquiteta um plano para comemorar os quase sete anos de casamento.

Começou dando férias a Isabella, que se desdobrava feito louca terminando o último semestre da faculdade de Administração que enfim conseguiu cursar, Edward a ajudou muito no primeiro ano, mas depois Isabella teve que se desdobrar para dar conta da família e dos estudos, esse era um sonho dela, que enfim conseguiria realizar em poucas semanas, semanas decisivas.

Edward então decidiu que seria a "mãe" nessas últimas semanas, levaria as crianças para a escola, ajudaria na lição de casa, ficaria de olho pra ver se elas estavam realmente escovando os dentes antes de dormir, se estavam se alimentando perfeitamente, e então... Prepara Isabella para a surpresa final, uma realização de um sonho antigo de Edward, o presente seria mais para ele do que para ela.
A primeira semana correu tudo exatamente bem, Isabella surpreendeu-se com toda a agilidade de Edward em lidar com as meninas em situações como: Separar uma briga ou dividir um brinquedo. 

Edward era o tipo de pai que mimava as filhas ao extremo e Isabella a bruxa má, que teria que concerta-las para o mundo. Agora Isabella se via mais parecida com Martha do que nunca. 

Dois dias antes de Isabella pegar os resultados finais na faculdade estava uma pilha de nervos, ansiosa demais para se importar com qualquer birra que as duas meninas fazia todos os dias na mesa de jantar.

Era comum a família reunida na mesa na hora do jantar, conversando sobre os acontecimentos do dia, mas hoje em especial Isabella estava quieta demais.

— Mamãe, eu não quero bolocólis. — Valentina disse empurrando o prato para longe de si, mas Isabella pareceu nem ouvir. Estava com os pensamentos longes.

— São brócolis. E você vai comer. — Edward repreendeu a filha que revirou os olhos contrariados, ele empurrou o prato de louça cor de rosa para perto da menina novamente.

Elas eram divisões perfeitas entre Isabella e Edward.
Mary tinha o tom de cabelo um pouco mais claro do que o da Valentina, os olhos em um esverdeado perfeito, era também a mais meiga, por mais que sua aparência lembrasse Edward, todas suas atitudes dizia que ela puxara Isabella.

Valentina era o inverso, a mais travessa, bagunceira e respondona.
Tinha os cabelos negros iguais os da Isabella e os olhos tão verde quanto o da mãe, mas sua personalidade forte e seu comportamento arruaceiro vieram todo de Edward, desde quando elas eram bebê os pais já haviam percebido.

Valentina fazia cara feia enquanto comia o vegetal, Cecília também comia, mas de bom grado.

— Mamãe... — Valentina voltar a chamar a mãe.
Edward cutucou Isabella que voltou sua atenção para a filha.

— Sim? — Disse observando Valentina.

— Um menino no escola onti, chamou a Mary Beth de feia. — Valentina disse agora em um tom zangado se recordando.

Ontem, Valentina. — Edward corrigiu.

— Chamou? Que menino? — Isabella pareceu não se importar, Cecília ergueu o olhar até a mãe.

— Não ligo mamãe, ele tumém é feio. — Lizzie disse dando de ombros.

Também! — Edward corrigiu de novo.

— Mas você não é feia meu amor! Nenhuma das duas é! — Isabella ignorou Edward e encarou as filhas. — Vocês sãos as menina mais linda que eu já vi na minha vida. Não liguem para esse garoto bobo. — Isabella voltou a sorrir quando viu as filhas sorrirem.

— Ela está zangada com a gente? — Marie Elizabeth perguntou agora e Edward negou ainda sorrindo, ele não disse nenhuma palavra para as meninas.
Assim que elas terminaram de saborear a sobremesa saíram correndo da mesa, para o quarto. 

Edward deu ordens aos empregados que retirassem a mesa do jantar e também seguiu rumo ao quarto.

Quando ele entrou se deparou com Isabella sentada na ponta da cama fitando o nada.

— O que está havendo? — Ele perguntou baixo, talvez receoso por atrapalhar os pensamentos. Isabella bufou.

Ela voltou a passar as mãos pelo cabelo e se levantou da cama rumo ao banheiro, Edward a seguiu com rapidez, Isabella estava no lavatório molhando o rosto e o cabelo. Ele percebia que ela estava uma pilha de nervos.

— Os resultados finais vão sair hoje, online, no site da faculdade. — Isabella disse nervosa.

— É por isso que você está assim? — Edward perguntou o óbvio, ela assentiu. — Amor, não precisa ficar assim... Você é inteligente, perfeita. Com certeza já está aprovada. — Edward caminhou até ela a abraçando forte e beijando o topo da cabeça de Isabella.

— Não sei não Eddie... Não fui muito bem às últimas provas... — Ela suspirou pesadamente. 

Edward silenciou-se, apenas continuou afagando de leve os cabelos de Isabella, a tranquilizando. Ele sabia como Isabella se sentia em relação à faculdade e todas as outras coisas, ele sabia que se ela não tivesse sido aprovada nos exames finais, ela sentiria fracassada, como se os últimos quatro anos estudos estivessem sido em vão. 

Esse era um sonho tão antigo dela, que fora interrompido por causa das filhas, ela voltou a fazê-lo contra gosto, e agora... Se não tivesse passado em todos os exames, sentiria fracassada de todos os modos.

Todos os seus amigos já concluíram o curso, já estão até trabalhando na área e ela... Bom, ela não fez a faculdade na intenção de ser uma mulher independente e querer prover o alimento da casa, pelo contrário, ela gostava de ser uma esposa. 
De ser uma mãe, de ser sustentada pelo marido, mas ela queria ajudá-lo de alguma forma, sabendo que se fizesse o curso poderia ajudar Edward e muito na empresa.

Sendo Susan já velha e cansada, logo se aposentaria e Isabella estaria ali para substituir a fiel secretária com multinações, ela estaria apta para o cargo, mas e se ela ficasse reprovada em alguma matéria? Mas seis meses para recuperar-se? Isso seria terrível a ela, sabendo que não podia perder mais tempo. 

Cada segundo era muito precioso, ela não queria ficar mais longe de casa, das filhas, do marido. Ela não tinha mais seis meses disponível. Então só bastava era fé, ela tinha que acreditar que tudo daria certo, ela seria aprovada e poderia enfim comemorar.

Na manhã seguinte Edward acordou mais cedo do que todos na casa, sábado. Dia iluminado pelo sol, hoje seria a surpresa para a esposa e as filhas.

Com disposição ele se levantou e partiu rumo ao banheiro, tomou um banho demorado, fez suas higienes matinais e vestiu-se, uma roupa descontraída e animada, uma bermuda carga preta, uma blusa branca e colocou um tênis esporte, arrumou os cabelos. 
Sorridente fitou Isabella que parecia não se incomodar com o barulho, dormia profundamente.

— Amor? — Edward chamou em um tom alto fazendo-a se revirar na cama. — Acorda Isabella. — Disse mais alto ainda e caminhou até as cortinas do quarto, as abrindo-a e deixando que o sol da manhã inundasse o quarto.

— O quê... — Isabella abriu os olhos com esforço e levou as mãos até eles no mesmo momento, a claridade incomodou sua visão. — Que horas são? Aonde você vai? — Perguntou irritada.

— Aonde nós vamos... Agora, levante-se. — Ele disse autoritário, porém sorrindo. — Rápido... — Apressou Isabella que se levantou cambaleando até o banheiro, ela olhou sua expressão cansada no espelho. Estava com olheiras. — Acorda as meninas depois! — Ele gritou, abandonando o quarto. 

Isabella continuou fitando a imagem da mulher confusa no espelho e depois sorriu, ela podia perfeitamente se comprar ao dia que deixou Edward no hospital com principio de enfarte, sorriu amargamente com a lembrança dolorosamente e balançou a cabeça para espantar os pensamentos.
Caminhou até o box e entrou, um banho gelado e sentira-se nova. 
Um banho rápido, gelado.

Saiu do banho e enrolou-se em uma toalha branca e macia, secou o rosto e tratou de hidratá-lo com uma base líquida com protetor solar, depois um pouco de pó e rouge. 
Estavam perfeitamente bonita novamente, as olheiras havia desaparecido.

Hidratou seu corpo com hidratantes de uva e depois procurou um vestido simples e despojado, achou um branco, estampa lisa e solto no corpo, procurou por sandálias rasteiras de fivela, penteou os cabelos e perfumou-se. 

Saiu do quarta faminta, com mais disposição, mas ainda assim apreensiva, havia lembrado que o resultado havia saído ontem, meia noite.
Agora só faltava coragem para entrar na internet e ver.

Abriu a porta do quarto das filhas e ficou com dó de acorda-las, viu no relógio do criado mudo e era apenas oito da manhã, as meninas estudavam de manhã e acordavam cedo todos os dias, uma covardia de Edward fazê-las acordarem cedo também, justo no sábado.

Abriu as cortinas deixando o sol inundar nas paredes cor de rosas, logo o sono leve das garotas fora interrompido.

— Apaga a luz! — Valentina gritou escondendo o rosto no grosso edredom das princesas.
Mary fitou Isabella rindo e ficou confusa.

— Acordem dorminhocas! Nós vamos sair. — Isabella disse puxando o edredom de Valentina. — Banho, já. — Disse para Valentina.

— A Lizzie pode ir primeiro. — Valentina disse apontando para a irmã.

— Vai você Tina. — Mary resmungou.

— Eu mandei você ir primeiro Valentina. Agora. — Isabella não gritou, mas lançou um olhar apavorante para a filha que se levantou e correu para o banheiro. — Levanta Marie e arruma a cama.

 Desde pequenas Isabella tentava demonstrar valores para as garotas, que por mais que fossem ricas e nunca precisassem fazer algumas coisas, era importante que soubessem fazer.

A menina obedeceu à mãe e levantou com a cara amassada pelo sono interrompido, arrumou sua cama um pouco desajeitada e Isabella riu. 
Logo depois Valentina gritou do banheiro pedindo a toalha. 

— Você tomou banho direito? — Isabella perguntou levando a toalha para a filha.

— Tomei. — Assentiu Valentina.

— Muito rápido... — Isabella murmurou, voltando a abrir o chuveiro e dar outro banho na filha. Depois que acabou com Valentina fora a vez de Lizzie, o mesmo ritual de todas as manhãs. 

— Não quero ir com o vestido igual ao dela. — Valentina reclamou quando Isabella tirou dois vestidos azuis do closet.

Franziu o cenho rindo. 

Isabella tornou a colocar os vestidos dentro do armário e optou por algo mais despojado ainda, pegou dois shorts jeans, duas blusas diferentes, uma branca outra rosa e os tênis all star das meninas, meias e calcinhas limpas. 

Deu para as meninas vestirem e depois fora a vez de Valentina arrumar a cama.
Isabella penteou os cabelos das filhas e resmungou pelo cabelo ser tão liso que não segurava nenhum enfeite, tudo escorria.

Quarenta minutos mais tarde as três desceram as escadas enfim arrumadas.

— Estão lindas princesas. — Edward disse abraçando as duas filhas de uma vez. — Bom dia bonecas. — Disse dando um beijo estalado em cada bochecha. — Você também está linda Rainha. — Isabella riu da brincadeira do marido.

— Onde nós vamos? — Isabella perguntou depois de selar de leve os lábios de Edward.

— Em um lugar em especial. — Edward sorriu para Isabella que ficou curiosa.

Ele pegou as mãos das filhas e foi direto para a garagem, Isabella tentava dizer para Edward que queria saber o resultado antes de sair de casa, Edward reprovou a decisão da esposa.

Quando o carro tomou as ruas de Seattle Isabella sentiu-se angustiada, mas ansiosa.

O carro seguia rumo a uma construção nova na cidade, um incrível mistério. Uma lona branca envolvia um grande espaço onde antigamente era um antigo estádio de futebol, todos estavam curiosíssimos para saber o que era, e uns falavam que a cidade tinha sido invadida por alienígenas, outros dizia que era uma construção de um novo micro empresa, mas ninguém sabia ao certo o que era. 

Isabella e as meninas estavam tão curiosas quantos todos os outros cidadãos. 
Quando o carro de Edward parou no estacionamento também feito recentemente os olhos de Isabella seguiram até o lugar verde, sem as tendas grandes brancas que cobria o lugar.

— Eddie... — Ela murmurou saindo do carro ainda fitando o lugar, jamais visto. 
Edward abriu as portas para as filhas saírem.

A família seguiu até o inicio do parque, onde tinha um grande arco escrito. 

"Família Culen." 

Isabella arrepiou-se por inteira quando leu, olhou para Edward que sorria amplo, ela observou o lugar, era enorme... E tinha um lago? Sim... Um lago, e um campo grande, algumas árvores frutíferas e bem no fundo tinha alguns brinquedos de criança, um balanço, gangorra entre outros, Isabella estava encantada. 

Várias pessoas estavam ali dentro, famílias e ela pode reconhecer seus amigos sorridentes também, apreciando a visão do bonito e incrível lugar.

— Posso entrar? — Mary perguntou ansiosa.

— Claro! Vão para o tio Jasper. — Edward disse para as meninas que correram em direção ao Jasper e Alice, Isabella ainda olhava tudo absorta.

— O que é isso? — Ela perguntou confusa.

— Felizes sete anos de casamento. — Edward abraçou Isabella por trás dando um beijo molhado em seu pescoço. — Gostou? — Perguntou.

— Lindo... — Isabella murmurou encantada. — Edward... Da onde saiu essa ideia?

— Dos meus sonhos. — Edward riu... 

— Como assim? — Confusa Isabella perguntou.

— Isabella... Eu pensava pequeno demais quando não tinha você, minha visão era limitada. Eu só queria te ter e ter uma família e olha só o que você me deu? Muito mais do que eu sonhei! Quando eu sonhei pela primeira vez com você e uma menininha de olhos verdes fora num lugar como este! — Ele olhou em sua volta. — Erámos tão perfeitos, unidos... Felizes. Eu jamais podia imaginar que seriam duas meninas de olhos verdes! Que eu seria tão feliz, muito mais do que eu sonhei... Você me faz mais feliz do que eu mereço.

— Oh... Não diga isso. — Isabella o interrompeu e ele negou.

— Eu tinha que transformar esse sonho em realidade. — Agora Edward observava o parque. — Claro que modifiquei um monte de coisas, porque o meu sonho era privado, não tinha todas essas pessoas em volta. — Eles riram. — Mas eu quero que todos vejam o quanto eu sou feliz por ter você... O quanto eu sou grato por ter você... O quanto você me fez grande. — Ela o abraçou forte. 

— Eu te amo muito Edward... E isso foi à terceira coisa mais bonita que você já me deu. — Eles riram novamente. — Primeiro você me deu você, depois nossas filhas e agora isto! Tão lindo... — Isabella beijou seu pescoço e mordiscou de leve. — Feliz sete anos de casamento. — Derrubou outra lágrima grossa de felicidade. 

— Vamos entrar, quero ver isto de perto... — Isabella disse e soltou-se de Edward, caminhou para dentro do parque animada enquanto Edward a observava, todo encantado, todo apaixonado como na primeira vez que os olhos dele encontraram a ingênua Isabella.

Ele respirou fundo sabendo que fez a escolha certa no dia que deixou Nina no altar, sabendo que fez a escolha certa quando disse sim para Isabella pela segunda vez. 

Ele estava tão feliz que achava que iria explodir quem diria? Edward Molina todo misterioso, sinuoso, estaria hoje tão de quatro por alguém? Tão nas mãos de alguém? 

Ele esforçou-se para seguir Isabella, com o sorriso mal cabendo no rosto, caminhou até ela acenando para o pessoal da cidade, que estavam ali acenando para ele, com rapidez voltou a envolver a cintura de Isabella que ria alegremente aproximando-se dos amigos.

— Esqueci-me de uma coisa... — Ele murmurou ofegante.

— De quê? — Sorridente Isabella perguntou.

— Parabéns minha formanda, é com muito orgulho que digo que você concluiu seu curso de Administração com a segunda maior nota de toda a turma. — Edward disse todo orgulhoso quando Isabella travou os passos e se jogou no colo dele, agora ambos não cabiam mais de felicidade, tudo estava do jeito que eles sempre desejaram...

E assim continuaria, porque o que é verdadeiro nunca tem fim, nem a morte separa. O que é verdadeira vence toda a tempestade e nunca se perde no tempo.

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. 

E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria. 

O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. 

Tudo tolera tudo crê, tudo espera e tudo suporta. O Amor nunca falha. Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado. 

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. 

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o Amor. 1 Coríntios 13:1-13.

 

“É preciso sofrer depois de ter sofrido. E amar, e mais amar, depois de ter amado”. Guimarães Rosa


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Notas finais do capítulo

Não posso ir embora sem dizer que vocês são as melhores leitoras que eu poderia ter e agradecer imensamente o carinho.
Quero dizer também que essa história foi escrita no ano de 2012, minha escrita e pensamentos eram muito imaturos naquela época, portanto peço desculpas por erros de digitação tanto quanto ortográficos. Essa foi uma história adaptada do meu primeiro romance lá na época do Orkut, então os nomes dos personagens podem ter sido trocados algumas vezes durante o percurso.
Apesar de ser uma história antiga, espero que tenham se divertido.
Obrigada! Espero encontrá-los em breve com meu novo livro original que logo estará disponível na Amazon.
Beijão! ♥



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