Casada com Edward Cullen II escrita por Catiele Oliveira


Capítulo 44
Capítulo 43




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Capítulo 43

POV Bella

Logo os organizadores nos direcionaram nas posições certas porque a cerimônia iria se iniciar.

O salão estava todo bonito e arrumado... Estava tudo tão... Brilhoso que ofuscou minha visão. Quando acabamos passar pelo tapete vermelho nos posicionamos ao lado direito do noivo. Emmett estava todo produzido em um smoking preto. Sorrisos extremos.

— Vai desencalhar cunhadinho. — Jared debochou e Mônica lhe deu um beliscão. — Isso dói porra. — Rosnou baixo.
Foi então que eu soube que esse casamento não seria igual a todos os outros que eu fui. 

As damas de honra entraram e logo em seguida a noiva... Tudo começou pela noiva...  O vestido de Rosalie prendeu em algum lugar e ela tentava insistentemente puxar, algo que só fez rasgar um pedaço da grinalda. Risos, inclusive Emmett que não conseguia para de rir e começou a gargalhar. 

— Cala a boca Emm. — Rosnei para ele que tentou abafar as risadas com a mão.

Rosalie continuou caminhando agora, mas com um pedaço do véu faltando, mas nada tirava o sorriso do rosto dela. Quando chegou até o altar foi entregue ao Emmett, que beijou as delicadas mãos dela.

— Sua estabanada. — Ele não conseguiu não guardar as palavras para ele e começou a rir. — Está linda. — Ela riu pra ele também. 

A cerimônia se iniciou, Jasper e Jared iniciaram um assunto sobre o jogo de futebol que estava sendo exibido agora, Jared reclamava sem parar do sapato e padre Pigarreava várias vezes, Rosalie dava olhares mortais ao irmão e ele sorria docemente.

Chegou à hora dos votos dos noivos, Emmett atrapalhou-se todo na hora de fazer os seus, trocando todas as palavras de tão nervoso que estava... Mas essa não foi a pior hora. A pior hora foi... Quando o padre perguntou.

"Se alguém aqui é contra esta união, fale agora ou cala-se para sempre."

Foi então que tudo piorou de vez, do fundo do salão um homem estranho levantou gritando.

— Eu tenho, eu tenho! — Todos os olharam boquiabertos, Rosalie mais ainda. O garoto aproximou-se rapidamente até o altar, todo raquítico, com óculos fundo de garrafa e uma roupa toda esquisita. Ele faria um par perfeito com a esposa de John. 

— Quem é esse esquisito? — Jared disse alto. O garoto continuou a se aproximar.

— Rosalie... Tem certeza que é isso que você quer? — O garoto perguntou para Rosalie que parecia que iria ter um enfarte. 

— Que idiota. Quebra a cara dele Emmett. — Jared disse de novo. 

— Isso Emmett, quebra a cara dele! — Jasper incentivou. Emmett olhava tão confuso.

— O que você está fazendo aqui seu anão de jardim! — Emmett perguntou muito estressado, avançou para o garoto já socando o rosto do pobre. Fazendo os óculos se espatifar no chão. 

— Emm! — Rosalie gritou já assustada partindo para o meio da briga. Uma aglomeração se formou, todos tentavam separar a briga, Jared ficou imóvel rindo da surra que o garoto esquisito ganhava.

— Tira a roupa dele Emmett! — Edward ralhou gargalhando e então fomos surpreendidos... Porque Emmett fez exatamente isso. Rosalie se distanciou virando o rosto contra o garoto nu.

— Emmett McCoy! Pare com isto! — Ela gritou de costas. 

Só assim Emmett parou, mandando o garoto ir embora nu.  Mas já era tarde demais, estava tudo arruinado. O dono do salão chegou e cancelou tudo, expulsando todos do salão... Mas ao menos Emmett e Rosalie estavam casados, mas tudo estava arruinado.

Horas atuais.

O casamento tinha tudo para ser perfeito, tudo para dar certo.
O salão estava impecável, todos os convidados compareceram, o vestido da noiva era branco e o noivo estava esperando no altar. 

Realmente tinha tudo para dar certo, mas... Agora olhando o fato de que todos nós estamos em uma lanchonete fedorenta no interior de Seattle, não deu nada certo.

Decidimos que teríamos que comemorar, mas aonde? Rosalie vestida de noiva, nós de padrinhos. Decidimos ir a uma lanchonete e beber cerveja barata, já que Rosalie queria se esconder de todo mundo. Deixamos as gêmeas com minha mãe que ficou toda contente e fomos em direção a uma lanchonete, mas afastada da cidade.

— Foi incrível o jeito que você socou ele Emmett. — Edward parabenizou Emm pela milésima nessa noite. Emmett tinha um sorriso todo glorioso.

— O cara perdeu uns três dentes no mínimo! — Jared gritou e Jasper e Edward riram alto, brindando outra vez com copos de cerveja.

— Vocês acabaram com meu casamento! — Rosalie gritou magoada. 

— Nós? — Jasper perguntou. — Foi o seu amigo estranho! — Gritou ofendido pelo que Rosalie acabara de dizer.

— Tudo estaria uma maravilha se Jared não tivesse incentivado, dizendo aquilo. — Alice rosnou tão magoada quanto Rosalie.

— Mas quem incentivou foi o Jasper! — Mônica defendeu Jared.

— Quem ficou gritando "Tira a roupa dele" Foi o Edward. — Rosalie gritou irritada.

— Mas quem fez tudo isso foi seu marido! — Gritei e as vozes femininas cessaram. 

Apenas as risadas machistas ecoavam naquela lanchonete fedorenta e sem movimento nenhum. Os comentários idiotas continuaram rondando entre os homens.

— Não sei por que eu me casei com você! — Gritamos em uníssono para nossos respectivos maridos.

]— Ah queridas... Foi amor à primeira vista. — Emmett disse todo serelepe. 

— Pois saiba Emm, que já começamos muito mal. Você não terá lua de mel. — Rosalie gritou e levantou-se.

Eu devia imaginar, as cenas cômicas ainda não tinham acabado.

— Vou agora para um clube de stripper feminino! — Ela ralhou ainda mais magoada. 

— Você também Jared... Você é um babaca! — Mônica gritou. — Não vai ver seu filho nascendo! — Levantou-se junto com Rosalie, apoiando a cunhada, Jared ficou pasmo.

— Jasper... Veja só a encrenca que nos meteu. — Alice levantou cúmplice e se juntou com as duas. Elas me olhavam esperando uma atitude.

— Veja meninas... — Eu disse dividida. 

— Anda Isabella, vem! — Rosalie ordenou.

— Desculpa benzinho... Vingança feminina. — Ri desconcertada me unindo à elas.

— Todos vocês... — Mônica rosnou.

— Greve de sexo! — Rosalie completou.

— Por uns... — Alice pareceu pensar.

— Dois dias? — Disse e eles riram.

— ISABELLA! — Rosalie gritou. — NO MINÍMO DOIS ANOS! — Rosalie completou aos berros. Abriu o fecho do vestido e Mônica a ajudou deixou amostra sua lingerie branca amostra, Emmett quase soltou os olhos da face. — ISABELLA, PEGA A CHAVE DO CARRO!

Rosalie gritou. Foi o que fiz, andei até Edward e peguei a chave do carro, meu olhar ainda pedia desculpa.

— Você não precisa fazer isso. — Tentou me persuadir, apenas arranquei as chaves das suas mãos.

— São minhas amigas... — Rosnei baixinho.

Saímos da lanchonete com Rosalie seminua.

— Rosalie Montez McCoy! Volta aqui agora! — Emmett gritou e ela virou apenas para dar o dedo do meio.

— Pra onde nós vamos? — Perguntei depois que entramos no carro.

— Sua casa. — Rosalie respondeu.

— Eles vão nos achar Rose. — Mônica disse.

— A casa da Isabella é tão grande que eles vão ficar no mínimo uma hora procurando. — Rosalie disse. 

— Eu estaciono o carro em outra rua... Deixo vocês na porta da minha casa, vocês pegam bebidas e vão pra biblioteca. E eu encontro com vocês depois.

Combinamos isto.

Dirigi até em casa, as deixando na porta. Depois estacionei o carro em outra rua e voltei para casa com rapidez. Andei até a biblioteca escondida por uma parede falsa, as meninas já estavam lá todas de lingeries, o sonho de consumo de todos os homens.

— Cheguei. — Disse fechando a porta.

— Vem beber Isabella. — Rosalie gritou. Mônica gritava cantando uma música que eu nunca tinha ouvido.

Alice e Rosalie brigavam por uma garrafa de conhaque, olhei para o chão e tinham mais de cinco garrafas de bebidas.

Tirei meu vestido apertado e me sentei na poltrona e peguei uma garrafa de vinho tinto. 

— Qual é o intuito disso? Talvez hoje mesmo estejamos gemendo embaixo dos nossos homens. — Eu disse bebericando a bebida.

— Isabella! Você está de qual lado? — Parei pra pensar.

— Eu gosto de sexo oral ilimitado. — Eu disse e elas riram. — Também gosto de respeito. E hoje... Quando sai daquela lanchonete contra a vontade de Edward eu o desrespeitei. Mônica! Você está grávida, nem devia estar bebendo louca! — Alice tirou a garrafa da mão dela, que já estava alterada dançando loucamente no carpete da biblioteca, Rosalie começou a dançar também.

— Emm acabou com meu casamento! — Rosalie disse bebendo ainda mais a garrafa de uísque. 

— Eu queria ser lésbica. — Alice disse do nada, também dançando descoordenadamente com Rosalie e Mônica. Eu não contive uma gargalhada. 

— Que amigas loucas... — Eu disse

— Você é a única puritana Isabella. — Mônica disse. — Eu engravidei sem casar. 

— Meu filho nem é filho do meu marido. — Alice disse ainda dançando, daqui a pouco as três estariam vomitando no carpete, tinha certeza.

— Meu marido é um gostoso! — Rosalie disse e parou de dançar. — E se nós três nos divertíssemos um pouco?

— Ok, garotas. Hora de dormir. — Eu disse recolhendo as garrafas. Corri até a poltrona e joguei as almofadas do chão. — Olhinhos fechados...

— Não somos sua filha Isabella. — Reclamou Mônica.

— Mas eu sou... A puritana. Eu mando. Olhinhos fechados... — Ordenei de novo.

As três deitaram.  Mas logo fizeram caretas, no mínimo estava tudo rodando. 

— Vou ligar para o marido de vocês. — Disse procurando meu celular na minha bolsa que estava no chão. Liguei pro Eddie, chamou três vezes e ele atendeu.

— Em casa, na biblioteca, Venham rápido. — Foi à única coisa que disse depois de desligar.

— Isabella, traidora!

 Rosalie gritou e tentou se levantar, mas isso foi mais cômico do que tudo, quando ela estava prestes a ficar de pé Mônica a segurou com a intenção de apoiar-se, isso só fez com que as duas caíssem em cima de Alice, uma sucessão de risadas surgiu logo em seguida. 

]

Voltei a colocar meu vestido olhando o estado lastimável das minhas amigas, mulheres deveriam ser mais sábias quando quer punir um marido, ficar bêbada nunca é a melhor solução; Sai da biblioteca ainda rindo de toda aquela situação, caminhei pelos longos corredores até a sala de star, onde Emmett, Edward, Jasper e Jared acabaram de adentrar.

— Três palavras apenas: Bêbadas, assanhadas e raivosas. — Dizendo isto apontei para o corredor que dava até a biblioteca, eles partiu sem comentar nada, Edward me fitou com um brilho indescritível no olhar.

— Está tudo sob controle Senhora Cullen? — Perguntou-me com uma voz já conhecida por mim, muito bem. 

Edward-homem-das-cavernas.

— Tudo sob-controle Sr. Cullen. — Resolvi entrar no jogo, soltei uma risadinha maliciosa. 

— Você não deveria ter pegado meu carro e me deixado sozinho, sabia? — Ele voltou a ronronar caminhando até a mim, que comecei a dar pequenos passos para trás. — Agora eu estou com raiva, muita raiva..

— Oh... Me perdoe. — Disse com a melhor voz inocente e pura que pude formular, os olhos de Edward reviraram-se com rapidez, suas pupilas dilataram. A excitação parecia gritar, nós nunca tínhamos feito jogos assim.

— Quando eu pegar você, Senhora Cullen... Irá se arrepender... Ou não... — Isso Eddie, use frases de duplo sentido. Eu adoro seu jeito possessivo!

— E se você não me pegar? — Ataquei as palavras num ar superior agora e ele riu.

Enquanto ele continuava caminhando lentamente até a mim eu continuava recuando, até que meus pés bateram nos degraus. Sem pensar duas vezes eu subi as escadas, sendo seguida por ele é claro, abafava as risadas com a mão, tentei correr o máximo que pude até ficar inalcançável pra ele, corri pelo corredor até achar as escadas do terceiro andar e entrei em outro corredor, raramente eu ia ali, posso contar nos dedos quantas vezes já entrei, foram somente duas.

Abri a primeira porta que achei, estava tudo escuro, encostei-me à parede com a respiração ofegante, adrenalina subindo.

— Não se esconda de mim... — Ouvi a voz forte, ele estava no corredor... — Você acha que eu não vou te achar Senhorita Swan? — Uau... Agora é Senhorita Swan? Está ficando cada vez mais interessante. — Então vou te contar alguns segredinhos... Sabe aquele dia... — Ele iniciou uma voz sedutora ao extremo. — Que você fugiu de casa e foi para o apartamento dos seus pais? — A voz estava cada vez mais alta, ou seja, ele estava cada vez mais próximo. — Quando eu entrei no seu quarto e te descobri, vi aquele vestido... Você não sabe o que fez comigo naquele dia Senhorita Swan. — Edward disse com um misto de raiva e tensão sexual na sua voz arrastada e sexy.

Me lembrei de rapidamente do dia, o dia que morri de vergonha por estar usando um mini vestido preto, Edward nunca tinha me visto usar roupas assim.

— Sabe o que eu quis fazer com você Senhorita Swan? — Agora sua voz estava perigosamente próxima, eu podia ouvir sua respiração ofegante. — Te fazer MINHA! É isso que você é... Minha. — Tão possessivo ele rosnou. — Então... — Ouvi a maçaneta da porta onde eu estava girar, abafei um grito de luxúria. — Então não se esconda de mim, amor... — Ele abriu a porta e segurou nos meus braços com tanta firmeza que desfaleci, com urgência colamos nossos lábios que sincronizei perfeitamente, nunca no mundo eu acharia uma pessoa que me satisfizesse tanto.

Que o sorriso fosse tão encantador e me arrebatasse, que o olhar fosse tão sincero e tão devasso, que sua pegada fosse tão forte ao ponto de me levar para outras dimensões.

Que acabasse com toda minha tensão sexual, que me preenchesse e me satisfizessem perfeitamente.

Que fosse um bom marido, companheiro, amigo e sobre tudo um maravilhoso PAI!

Eu jamais imaginaria todas essas coisas vinculada a Edward Cullen, mas esse homem foi feito pra me surpreender... Todo o dia a cada segundo que passa ele ainda consegue me encantar, me apaixonar cada vez mais... Impossível negar um amor assim, negar esse amor. 

Enquanto nos emaranhávamos no quarto escuro e empoeirado nada mais importava, todas as coisas já haviam sido esquecidas. Se um dia eu errei, ele errou... O que importa? 

Ainda temos um ao outro... Uma família, isso é uma coisa que não se acaba... É eterno, é pra sempre. Eu acredito nisso.


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