Capitulo 27 — Flashbacks 3

Um pequeno salto do tempo do qual vocês estão acostumados ( antes da Alison) para uma época de... traições.

Estava perto do pôr do sol, Steve olhava a vista do apartamento de Natasha.

— Você não vai contar, vai? — Ela perguntou. Ele balançou a cabeça negativamente.

— Me desculpe, Natasha.

— Não tem motivo para você se desculpar, eu sou a amante da história. — Ela disse pegando as roupas de Steve e jogando para ele — Ele já deve estar te esperando.

Steve balançou a cabeça e se vestiu, abraçou Natasha e lhe deu um selinho, saindo do apartamento dela, e subindo em sua moto.

**

— Sr. Stark, a moto do capitão Rogers acabou de dar entrada na Torre, ele está com Alison.

Maria  Hill levantou em um pulo da cama do quarto de hospedes, junto com Tony, ambos se vestiram e logo a Agente estava no elevador do emergência, saindo de cena antes que Steve e Alison aparecessem na sala.

Tony correu para a sala e quando a porta do elevador abriu Alison correu até ele.

— Papai! Papai! — Ela balançava um trabalho — Eu consegui uma nota altona do trabalho que você me ajudou. — Ela ainda balançava o papel. Steve sorria atrás dela.

— É? — Tony perguntou, dando um beijo na testa da filha — Vá tomar um banho que logo vamos falar desse trabalho — Alison, com seus sete anos, correu até o quarto.

Tony olhou para Steve e sorriu.

— Obrigado por busca-la.

— Sem problemas, Tony. Ela é minha filha também. — Steve chegou perto e ao pegar na mão dele sentiu uma onda de culpa invadir seu corpo, isso sempre acontecia. Eles sorriram e deram um selinho rápido.

— Eu vou buscar uma pizza — Tony disse e em menos de cinco segundos a armadura o cobria por completo, e ele saiu voando riscando os céus de Nova Iorque.

Quando Alison apareceu, tinha a blusa do pijama do homem de ferro virada. Steve riu.

— Vem aqui — Ele tirou a blusa dela, e colocou, dessa vez, certa.

— Olha aqui, papai — Ela olhou em volta antes de o chamar de pai, pegou o trabalho e colocou no colo dele. Era um trabalho de matemática.

— Tem mais algum trabalho, filha? — Ele perguntou enquanto lia o trabalho de matemática e ela pigarreou.

— Tem... Mas nessa o papai Tony não vai poder ajudar. — Steve franziu uma sobrancelha.

— E eu posso? — Perguntou.

— Pode. — Ela sorriu e correu até a mochila, abrindo e trazendo um livro qualquer de criança. — papai, o que é uma alma gemêa? — Steve franziu a testa e pegou o livro.

— Alma gêmea — A corrigiu e a garota repetiu a forma correta quatro vezes.

— O que é isso?

Nesse momento, Tony voltou, a pizza cheirava e Alison logo esqueceu a pergunta.

— Quem está com fome? — Os três se juntaram na mesa, Alison pegou um pedaço e começou a rir quando Tony passou maionese no nariz de Steve.

— Comam como gente! — Steve pediu rindo. 

Depois do jantar, Steve estava pondo Alison para dormir.

— Papai, o que é uma alma gêmea? — aquela pergunta de novo.

Steve se remexeu na beirada da cama, e pensou um pouco.

— Ahn... É.. bem, como um melhor amigo, só que mais... é a única pessoa no mundo que te conhece melhor do que qualquer outra... é alguém que te faz ser uma pessoa melhor, na verdade, ele não te faz ser melhor, você mesmo faz isso. Porque ele te inspira a ser melhor. Uma alma gêmea é alguém que você carrega para sempre. É uma pessoa que te conhece e te aceita. Que acredita em você antes de todos ou quando ninguém acredita. E não importa o que aconteça você sempre vai amar essa pessoa... nada pode mudar isso.

Alison sorriu, Steve deu um beijo na testa dela e se levantou. Ao sair do quarto ele viu Tony encostado na parede.

— Ste...

— Tony...

Eles se encaravam, Tony ouvira o discurso que Steve fez. Ele não tinha palavras, quer dizer, Tony estava realmente traindo Steve? E Steve? Ele realmente estava traindo aquele filantropo?

Sim.

Eles se arrependiam?

Sim.

Eles voltariam a fazer?

— Steve, eu sou sua alma gêmea?

Steve chegou perto dele, correndo os dedos pelo cabelo de Tony.

— Eu sou a sua?

Tony sorriu e passou a mão pelo peitoral de Steve.

Sim.