This is A War escrita por kebecaRogers
Notas iniciais do capítulo
aee!
esse capitulo é especial, uma amigona (virtual) meu anjo da guarda H.A., me ajudou pakas. kkkk.
eu chorei escrevendo esse cap, além de ser, bem, o pedido, estamos entrando na reta final dessa fase!
DESSA FASE.
a proxima fase, terá algo como dez capitulos ou menos, dependendo das minhas notas, talvez até mais.
ok, ok.
pode ler,
até lá embaixo.
Capitulo 26 — Casa comigo?
24 de dezembro.
Todos já haviam se recuperado do susto, Maya e James pareciam terem sido ligados na tomada de tanta energia que tinham.
— Sorte que a mansão já estava pronta — Steve disse, Tony ajeitou a gravata borboleta e sorriu para o loiro.
— Sim... — Steve se atrapalhou com a gravata — Amor, não use gravata, você fica mais sexy sem a gravata... e sem roupa.
— Tony!
O moreno riu, saindo do quarto logo depois.
— Pai! — Alison chamou, ela usava uma calça jeans azul escura, tênis all-star e uma camiseta vermelha.
— Aly, vá colocar um vestido, vamos na Stark antes. — A morena revirou os olhos e entrou no quarto.
— Ela vai dar trabalho — Natasha disse, os dois desceram as escadas.
— Sim, ainda mais com o tal de Barnes.
— Stark, deixa a garota viver. Se ela quiser ficar com ele, que fique.
— Eu sei, eu sei. — Ela sorriu e foi procurar Maya.
Quando Steve desceu as escadas Tony automaticamente os imaginou se casando. O loiro foi logo falar com Cho, assumindo uma expressão preocupada.
— Steve — Cho chamou.
— Oi, que bom que veio — Steve disse.
— Bem, eu só vim para trazer o resultado dos exames, er... tem algo... estranho.
— Como assim estranho?
— Eu não sei. tem uma substancia irreconhecível. E não é nenhum tipo de soro, eu comparei com as suas amostras, assim como com as do Barnes e da Romanoff.
— Levou em conta que ela tem sangue de... er... um deus nórdico?
— Sim, eu pedi para Thor traze-lo, e mesmo assim, a substancia é... digamos, inexistente.
— Então, como ela vai ficar?
— Até agora eu percebi que ela está reagindo bem, então, preste atenção redobrada nela.
— Pode deixar — Steve disse sorrindo.
— Eu vou continuar com os testes. Não se preocupe, vamos descobrir o que é;
— Obrigado.
Cho deu um sorriso, indo para o outro lado da sala falar com Natasha.
— Steve, toma — Tony estendeu um copo com hidromel asgardiano para ele.
— Eu não bebo...
— Bebe logo — Steve revirou os olhos e pegou o copo.
**
— Então, como estou? — Alison perguntou.
— Parece uma menina. — Bucky respondeu e Alison jogou um travesseiro nele.
— Odeio quando tenho que usar vestido. — Passou a mão no tecido vermelho.
— Pelo menos você não é um Stark, digo. Howard era um pegador, assim como Tony, até encontrarem a pessoa certa.
— É. Nesse quesito eu puxei mais pro Steve. — Bucky sorriu, pegou a mão dela, e arrumou uma mecha do cabelo castanho.
— Eu sei — A mão dele foi para sua cintura, e eles colaram os lábios.
**
Tony sentia algo estranho em seu estomago, quase como borboletas no estomago, mas algo mais ligado ao nervosismo. Seus dedos batucavam na caixinha com a aliança que ele escondia no bolso, desde quando ele tão inseguro? Ele era Tony Stark. O Tony Stark... se bem que, qualquer ato relacionado à Steve o fazia quase rezar para dar certo.
Ele estava nervoso. Mas não era pela resposta que Steve daria. Tony sabia que seria um “sim” seguido de beijos molhados e quem sabe alguns orgasmos. Ele estava nervoso pois ele iria pedi-lo em casamento, na frente de heróis. Motivo talvez um pouco bobo, Steve e Tony não tinham bebido muito, talvez por ser natal, ou talvez por querer ficar de olho em Alison, alguns perceberam a quietude quase mórbida de Tony.
— O gata comeu a língua do Stark? — Tocha perguntou.
— Ele deve estar no mundo da lua. — Bruce respondeu. Steve passou a mão na frente da cara de Tony e o moreno nem piscou.
— Certo... ele deve estar em plutão. — Bruce disse, sentindo uma vontade absurda de rir.
— Terra chamando Tony — Alison repetiu, Tony movimentou levemente a cabeça, Steve revirou os olhos.
— Bucky — Steve o chamou e fez um sinal com a cabeça para a varanda, Bucky o seguiu depois de dar um beijo na testa de Alison.
— O que você tem? — Bucky perguntou e Steve franziu a testa.
— Como?
— Ah, Steve, eu te conheço. Tem algo te preocupando.
— É a Alison — Steve respondeu, Bucky fitou a paisagem e respondeu depois de alguns segundos.
— Da Alison e eu estarmos... juntos? — Ele perguntou.
— Não! — Steve respondeu — Eu até acho melhor ela estar perto de alguém em quem eu confio minha vida.
Bucky sentiu a culpa borbulhar em sua garganta... ele quase tinha matado seu melhor amigo...
— Então, o que te preocupa?
— A Cho fez os exames... tem uma substancia estranha no sistema dela, não é o soro... ela disse que vai continuar fazendo testes... mas eu sinto que ela pode ter um colapso a qualquer momento.
— Parceiro, ela é forte. — Bucky disse, sorrindo.
— Eu sei disso, Bucky. — Os dois se viraram e viram Alison conversando com Natasha, Maya brincava em seu colo, rindo, e colocando um doce na boca de Alison. Natasha falou algo que a fez gargalhar e então os olhos dela encontraram com os de Bucky, ela sorriu.
— Você é um cara de sorte — Steve disse e voltou para a sala.
— Pode apostar.
**
Maya e Jaime já estavam dormindo, jogados em um monte de travesseiros, o quarteto já havia voltado para o edifico Baxter, em NY. Natasha conversava com Alison na cozinha, Tony ainda batucava os dedos na caixinha de aliança, Clint e Laura com os filhos já haviam ido para a fazenda, resumindo. Só tinha os que realmente moravam antigamente na Torre, e Tony ainda não havia feito o pedido.
— Steve... — Tony chamou, tomando coragem. Alison e Natasha começaram a prestar atenção neles, Maria e Matt chegaram perto.
— Tony tá com o coração muito acelerado. Ele está nervoso.
— Ai meu Deus...
— O que foi? — Steve se sentou ao lado de Tony, sorrindo e segurando uma garrafa de cerveja.
— Er...
— O que tá rolando? — Bucky perguntou baixo, aparecendo de surpresa.
— Shh — Maria, Natasha e Alison disseram e voltaram a prestas atenção neles.
— Er... — Tony suspirou — se vocês não ficassem me encarando como urubus encaram um bichinho morto eu poderia fazer o que eu quero fazer, porra!
O grupinho riu e se dispersou, ficando em locais estratégicos.
— Então, o que foi, Tony?
— Lembra de quando nos conhecemos? — Tony perguntou.
Sr. Stark.
Capitão.
— De começo, eu te odiei.
Um homem grande numa armadura, sem isso você é o que?
Gênio, bilionário, playboy, filantropo.
Conheço caras sem nada disso que valem dez de você. eu já vi o filme, a única coisa pela qual luta é você mesmo. Você não é do tipo que se sacrifica, que se deita no arame farpado para outros passarem.
Acho que eu cortaria o arame.
— Mas então... Eu percebi que tinha que proteger a única coisa que eu não poderia viver sem. E era você. Eu apareci no seu apartamento... te chamei de picolé e.... Então você me beijou.
— pelo santo Thor, não seja assim, picolé.
— Tony. Serio. Eu não saio daqui nem morto.
— congelado sai? — ele perguntou e riu.
— cala a boca — Steve disse. Tony sorriu e se levantou, indo até ele e o abraçou por trás. O loiro corou.
— A Torre virou sua casa, nossa casa. E então veio a Alison.
Papa.
Isso, papa.
PAPA!
— E a minha vida, por mais estranho que fosse, estava perfeita. Mas eu sei que algumas coisas nunca são da maneira que queremos... Veio a nossa guerra.
— Eu e você de novo, Capitão.
Capitão encarou-o furiosamente.
Ele levantou a viseira.
— Steve, seja racional. — demorou um pouco para voltar a falar, apenas para ter certeza que apenas Steve estaria ouvindo aquela conversa. — bom Deus... o que você pensa que está fazendo? Acha que eu quero lutar? Ste, eu não quero lutar, não contra você... — Steve permaneceu calado — que merda, Rogers. Eu não sei onde a Aly tá. Eu te perdi. Eu perdi minh... eu perdi nossa filha. Por favor, para com isso... isso — gesticulou ao redor — não vai levar em nada.
— que tal você calar a boca? — Steve perguntou. Tony sentiu uma dor no peito, as lutas ao redor cessavam para prestarem atenção em seus líderes.
— E... O pior aconteceu. O peso que eu não podia ter nas costas... aconteceu... e por tudo que vivemos... e todas as coisas que dissemos e fizemos um com o outro... por todas as perguntas difíceis que tive que responder, e as terríveis mentiras que tive que contar. Havia uma coisa que eu nunca seria capaz de contar para ninguém... nem para meus amigos ou meus funcionários ou meu presidente... a única coisa!! A única coisa que eu devia ter dito à você!
STEVE!
— Eu queria voltar no tempo... eu gritaria para o mundo todo o quanto eu te amo. Eu te amaria mais todos os dias, eu te faria sorrir mais, te beijaria mais... e eu não começaria uma guerra... porque não valeria a pena...
Ele se ajoelhou, tirando a caixinha do bolso, sorrindo em meio as lagrimas, assim como Steve.
— Steven Rogers, quer se casar comigo?
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então, o que acharam???!