This is A War escrita por kebecaRogers


Capítulo 17
Capitulo 17 - vida Totalmente nova


Notas iniciais do capítulo

heyyy! eu sei que eu disse que postaria amanhã, mas eu achei melhor agora, e a revisão foi bem rápida *-*
até lá embaixo.



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Capitulo 17 — vida totalmente nova

 

 

ATENÇÃO: neste capitulo temos muitas referências à série da HBO, game of Thrones, cuja a autora que vós fala é tão fãc que leu todos os livros. S2

 

Localização atual: Asgard.

Data estelar: 7 de dezembro de 2014

Alison levantou, jogando as cobertas de seda para o outro lado da cama de casal. Olhou em volta, nada de Sif, Hogun, Fandral ou Volstagg. Respirou fundo, ao menos uma coisa boa naquele dia horrível.

— é hoje — ela disse para si mesma.

Dia sete de dezembro, dois meses depois da morte de Steve. Mas, ela sabia que ele estava vivo, ou aquilo foi apenas uma peça que Wanda pregou nela para que ela fosse feliz da vida para Asgard? Não tinha como ela saber, não tinha provas e ninguém havia falado “Steve vive” em nenhum lugar, e ela não iria perguntar para Heimdall. Vestiu rapidamente as roupas Asgardianas, olhou para o escudo de seu pai repousado na parede, ao lado da porta.

Saiu, os corredores pareciam ser ouro puro, bem, eram de ouro, na realidade. Ela foi até a frente do palácio e avistou as mesmas plantas exóticas.

— parece que alguém acordou cedo hoje. Não é, filha de Aly? — Alison revirou os olhos.

— só me chame de Aly — pediu pela milésima vez para Sif.

— nah. Ainda acho estranho ter o mesmo nome que seu pai. De qualquer maneira. Aly. Quer treinar? — a morena perguntou. Alison caminhou com ela até os cavalos.

— na verdade... não estou no clima hoje, é o aniversário de morte do meu pai. Quem sabe amanhã? — ela disse com um sorriso triste. E montou em um cavalo branco, que fora um presente de boas-vindas, que ela chamava de prata.

sinto muito, espero que ele esteja no Vahalla. — Sif disse e Alison sorriu.

— com certeza está — então partiu em galope até o final da ponte.

**

Localização atual: Quartel general dos Vingadores Secretos.

Data estelar: 7 de dezembro.

— Natasha! — Steve gritou, alarmado. Havia acabado de sair do banho e para sua sorte, havia esquecido a toalha em cima da cama.

— ora, ora. Quem diria que depois de levar quatro tiros você estaria de pé balançando seus preciosos para quem pudesse ver, né? — ela riu alto enquanto Steve se escondia atrás da porta.

— só joga a toalha para mim, por favor — pediu.

— você fala como se eu não tivesse visto isso antes — a ruiva disse e jogou a toalha para ele.

Logo ele saiu, rindo, se vestiu.

— vamos na cidade, — Natasha disse — coloque um boné — sorriu de canto e saiu do quarto dele.

Steve pegou um envelope em cima da cama, os resultados dos últimos exames. Era isso. Aquele era o fim. Capitão américa estava morto.

Não havia mais o soro em seu sangue.

Ele suspirou, ele era uma pessoa norma. Bem, não completamente. Ainda havia vestígios do soro. Que, segundo os médicos, poderia “refazer” ou se “reproduzir” para completar e ele ficar com o soro original.  Ele ainda tinha o corpo e a mente que o soro lhe aperfeiçoou. Mas a força havia diminuído um pouco. Ele olhou para um porta-retratos. Era uma foto de Alison, com janelinhas dos dentes de cima. Sorrindo, e tinha o nariz e um pouco das bochechas lambuzados com sorvete de menta e chocolate. Riu consigo mesmo. Pegou um casaco, colocou um boné e óculos quadrados, puxou o capuz e saiu daqui, para esperar Romanoff no hangar do lugar.

**

Localização atual: Torre Vingadores

 

— oh, serio? Eu nem percebi isso! — Tony disse com sarcasmo sobre um buraco na parede do quarto... ou sobre o fato de não ficar ereto com uma loira peituda se esfregando nele.

— desculpe, Sr. Stark. — a garota sorriu — fica para a próxima — ela mordeu os lábios e levantou da cama, passou pelo buraco e da sala foi para o elevador.

— me liga — Tony disse com um sorriso. Geralmente essa era uma atitude das mulheres...

Bom deus... o que está havendo?

— ei, J. ligue a tevê para mim. — a tevê ligou, e o volume no médio. Ele conseguiu ouvir as palavras que fizeram daquele dia, o dia em que Tony Stark tiraria uma folga.

... mais detalhes sobre o documentário: a morte do sonho, sobre a morte do ícone capitão américa, nos próximos minutos. — ele respirou fundo. E fitou o buraco na parede. Viu Pepper.

— Pep! Ah, apenas você para melhorar meu dia — ele já estava com lagrimas nos olhos, a ruiva se aproximou e estranhou não ter sinais de uma garota de programa ali.

— Tony...

— eu sinto tanta, tanta falta dele... eu... não consigo... — Pepper foi para perto dele, o abraçou e ele começou a soluçar.

**

Localização atual: Asgard.

A égua prateada parou, Alison desceu graciosamente.

— vi que melhorou suas habilidades de montaria, pequena princesa.

— Heimdall, eu já lhe pedi para parar de me chamar assim — ela disse enquanto prendia as rédeas de sua prata. — eu não sou filha de Thor, ou de Loki, para ser uma princesa. — ela disse.

— soube que você gosta de histórias. E sei que veio aqui para observar as estrelas. Fique o tempo que quiser.

— sempre gostei das assustadoras, eram as minhas favoritas. Thor contava para mim em segredo, sobre gigantes de gelo, sua pele azul, olhos vermelhos, raiva dos deuses. — ela riu — claro, depois eu não conseguia dormir, e Steve ficava comigo a noite toda. — ela deu um sorriso triste ao olhar as estrelas.

— eles estão bem. Seguindo em frente — Alison balançou a cabeça.

— sim, eles são fortes.

— assim como você — Heimdall sorriu para ela — ela sorriu, montou em sua prata e voltou para o palácio.

— Thor! — gritou. Ao vê-lo.

— Aly? Achei que estivesse dormindo... hoje seria bom você descansar. — ele disse, até o poderoso deus do trovão tirava o dia de folga por causa de um amigo morto. Porque Tony não tirava o dia de folga quando ela ficava doente?

— certo. Vá me chamar para o almoço, agora que o verdadeiro Odin voltou, estou afim de conhece-lo.

— isso não seria possível sem você por aqui.

— e em como ele transformou Loki em um lobo gigante? — ela perguntou — corrigindo: meu lobo gigante?

— considere um presente, pequena. E lembre-se. Se você disser que ele está livre, ele trará o caos. Ele está com você pois eu sei que tens um bom coração.

Ela revirou os olhos, abraçou o tio e entrou no palácio, correndo até seu quarto.

— humana, que bom que voltaste. Porque saíste antes do seu lobo acordar? — ela podia sentir que ele estava a matando em pensamento.

— nossa, me acostumei com você falando na minha mente... sendo que você não faz isso com qualquer humano — ela se lembrou de quando Jane Foster apareceu ali, na última semana.

— humana tola... já lhe disse que só posso falar em sua mente por que temos uma relação de sangue.

— dá pra parar de me chamar de humana? — ela perguntou, retirando a armadura e ficando apenas com os panos. Se jogou na cama, sentiu as primeiras lagrimas começarem a cair. O lobo, negro como uma noite sem lua nem estrelas e olhos verdes como o mais belo campo no verão, subiu na cama. Repousou a cabeça na barriga de Alison.

“Diga-me o que lhe incomoda tanto, querida.”

Dessa vez ele falou em sua mente.

Nada, Loki.”

“Ah, por favor, humana tola, sou o deus da trapaça. Não minta para mim”

“O deus fraco que foi transformado em lobo”

Ela riu e Loki revirou os olhos.

Sou seu guardião agora, humana. Aceite logo “

Ela suspirou. O lobo passou a língua quente pela bochecha dela.

— Loki! Quantas vezes eu já lhe disse para não fazer isso? — ela perguntou.

Quantas vezes eu já lhe disse que lobos gigantes são difíceis de adestrar?”

Ela contou até dez. abraçou o lobo e dormiu.

Toc toc

Aly abriu os olhos. O lobo estava na porta, sentado.

anda logo, abre isso. Ele não me deixar ler”

Alison revirou os olhos e abriu a porta.

— oi pequena. Hora do almoço — ela sorriu minimamente e vestiu a armadura. Olhou o escudo, e passou o dedo indicador por sua borda.

Por segundo, ouvi a voz de Steve a chamar.

— vamos? — thor perguntou. — não se preocupe, Loki. Traremos comida para você — o lobo grunhiu. Alison lhe fez um breve carinho. Ela havia ganhado a confiança de Loki antes de Thor descobrir a verdade. De qualquer maneira, Loki sabia que Aly não o deixaria passar fome.

Eles foram até o grande salão. De lá, para um tipo de “sala de jantar” enorme. Tipo, bem grande mesmo. Com uma mesa com espaço para mais de trinta pessoas. Naquele dia estava “vazia”.

Odin, com dois lugares vazios ao seu lado, depois Sif e os três guerreiros, Heimdall, e um lugar para Loki.

— eu voltarei e o avisarei — Thor disse e deu meia volta, indo até o quarto. Alison permaneceu na porta.

— aproxime-se, criança. — alison segurou a vontade de rolar os olhos, todos a chamavam de diminutivos. E ela só tinha treze anos. Ela se aproximou e sentou ao lado de Sif. — você tem um coração puro, Alison Stark. E sangue puro também... não acha, Heimdall? — o guardião engoliu em seco.

— sim, meu rei. — Odin olhou para a porta, onde Thor apareceu com um lobo gigante.

— criança, talvez queria que se torne humano. Apenas por aqui — odin pediu. A garota assentiu e logo o lobo deu lugar ao asgardiano... humano. Mortal, sem poderes.

Todos sentaram. E comeram, Aly conversava com Odin, Thor e Sif. Todos riam da forma de Volstagg comia mais que um búfalo ou dinossauro.

Quando o almoço terminou, o clima de tristeza encontrou seu lugar no coração de Aly. Ela se dirigiu para o quarto.

— você é tão tola quanto os outros — Loki disse.

— hm, até que a roupa verde lhe cai bem, sendo que prefiro quando você veste o negro. — ela disse com um sorriso. O mortal revirou os olhos.

— isso é o que dá confiar em vocês — Aly arqueou uma sobrancelha. — eu virei mortal, não tenho meus poderes. A menos que você diga isso — loki sorriu.

— pode ir tirando o cavalinho da chuva, homem-rena. Que isso não vai acontecer. — ela disse. — mas eu realmente prefiro um abraço de humano do que a lambida de um lobo — ela disse com um sorriso de canto. Loki se aproximou e a abraçou.

— por favor, não chore — Loki disse quando ela começou a soluçar em seu peito.

— faz dois meses que Steve me deixou... o que mais posso fazer? — ela perguntou.

— comemorar o fato de ele estar vivo — ela o olhou, Loki tinha um sorriso de canto.

— Deus... você é bem melhor em forma de lobo — o mortal riu.

**

Localização atual: Smithsonian museu. (museu de história natural)

 

— Natasha, o que é isso? — ele perguntou ao entrarem, Nat olhou para ele como se fosse obvio. E bem, era obvio.

— homenagem para você — ela disse e fixou seus olhos em Steve. — qual é Rogers, vamos apenas andar — ela disse e sorriu, Steve ajeitou os óculos e então viu que uma criança, uma menininha o havia reconhecido. Ele levou o indicador aos lábios, fazendo um sinal para ela se calar, a garota assentiu devagar.

— o que foi?

— uma menininha me reconheceu. Elas são as únicas que são baixas o suficiente para ver embaixo do boné. 

Natasha sorriu.

— vamos logo, soldado.

Ela disse e o puxou pelo braço

**

— Alison.

—hm?

— Heimdall disse que quer falar com você, imediatamente — Loki disse.

— ah, valeu.

Ela levantou e vestiu a armadura, olhou para Loki no momento em que ele se transformava em um lobo.

— fique aqui — ela sorriu e lhe afagou a cabeça.

Assim que ela chegou no final da ponte, o avistou.

— chegou cedo, pequena princesa — ele disse. Ela se sentou no chão de ouro puro e o encarou.

— você os vê? — ela perguntou.

— quem? — Heimdall perguntou.

— meus... pais — ela disse.

— Tony Stark? — o deus perguntou.

— não, meus verdadeiros pais — a voz dela saiu um pouco embargada.

— sim. O amor deles era algo singular — ele disse.

— e porque ele não ficou com a minha mãe?

— ele tinha... deveres a cumprir, mas ele te amou, e ainda te ama — Alison riu.

— ele deixou minha mãe, e eu fui adotada pelo Tony.

— sua mãe te amou até o seu último suspiro. E seu pai te ama.

— não. Ele não presta! Ele não me ama! — ela se levantou e gritou. — ELE NÃO ME AMA!

— eu te amo! — Heimdall disse, alarmado.

—... o que?

— Alison, não era para você descobrir assim.

— mas como?

— sua mãe era uma mulher extraordinária. — ele disse. — quando eu voltei para meu posto, eu sabia que não poderia mais retornar para ela, e mesmo que distante, eu vi você crescer, e quero que saiba, minha filha, que eu te amo.

Por alguns segundos, ela ficou calada, imóvel.

Então ela se jogou nos braços dele.

— o James...

— ele está bem, pequena princesa, todos estão bem.

**

Localização atual: Torre Vingadores

 

— esse negócio de sorvete de chocolate funciona mesmo — Tony disse,

— Tony, quantas vezes você já reviu esse filme? — Pepper perguntou.

— a pequena sereia? Acho que umas sete vezes só hoje... era o preferido de Steve e Alison. — ele disse e seu olho lacrimejou.

— você tem uma reunião...

— você quer dizer: você tem uma coletiva de imprensa para falar sobre o capitão américa, e sobre o documentário. — Tony disse.

— isso — ela respondeu. Ele fungou.

— eu não consigo... Pep — ele abaixou a cabeça, Pepper foi até ele e o abraçou, ele se segurou para não chorar, mas não conseguiu por muito tempo.

— oh, Tony... eu sinto muito... — ela disse — deixa eu comprar um bolinho para você.

Ela disse e foi até o elevador.

Tony fixou o olhar em uma foto de Steve segurando Alison no colo, no aniversário de oito anos.

Flashback

Localização: penitenciaria de segurança máxima da ilha Ryker, a balsa, instalação de segurança máxima da Ryker.

dois dias antes do assassinato do capitão américa.

Tony parou em frente à cela de Steve, ele percebeu a barba rala que crescia, tão loira que poderia ser confundida com branca. Ele olhou para o guarda parado ali, sem saber o que fazer.

— pode nos dar licença? — Tony perguntou. A voz saiu metálica pela armadura.

— s-sim, senhor. — então o guarda saiu.

Tony encarava Steve através de sua viseira, o soldado não levantou o rosto.

— que foi? — ele perguntou.

— eu implorei para você parar — Tony disse.

— e eu acho que você pode estar mentalmente doente — Steve disse. Ainda sem olhar para ele — você acha que eu estou velho. Incapaz, me enganando. Você deixou isso perfeitamente claro, e talvez eu esteja. Mas você é um homem doente. E quer saber? — perguntou — você tem uma nova armadura que não consegue controlar. Novos poderes que não entende... — Tony o interrompeu.

— não — ele disse — eu tenho poderes que você não entende.

— eu os entendo perfeitamente. — Steve disse, ainda olhando para baixo.

— se isso fosse verdade... então você teria vencido.

— você acha que o fato de eu estar aqui significa que você venceu? — Steve perguntou, fazendo uma poker face enquanto matinha os olhos no chão.

— hum... sim. — Tony respondeu.

— nós mantivemos os princípios que juramos defender e proteger. Você os vendeu. Você perdeu antes de começar — Steve disse. Tony apenas o encarava.

O loiro então levantou a cabeça, olhando nos olhos do homem de ferro. Sabendo que Tony estava triste apenas pela força que usava em sua voz.

— você realmente acha que o fato de saber como programar um computador te torna mais humano do que eu? Que eu estou incapaz só porque não sei o que você sabe? — Steve perguntou — eu sei o que é liberdade. Eu sei como é lutar por ela e sei quais os custos de tê-la. Você sabe fazer acordos. “ o homem é o único animal que lida com a atrocidade das atrocidades: guerra.”, “ele é o único que reúne seus irmãos à sua volta e parte com sangue frio e calma para exterminar sua espécie”, “ ele é o único animal que por sórdidas recompensas marchará e ajudara a assassinar estranhos de sua própria espécie que não lhe fez mal nenhum e com quem ele não tem nenhuma disputa”, “ e nos intervalos entre as campanhas ele lava o sangue de suas mãos e trabalha para a irmandade universal do homem... com a sua boca”**. Você sabe quem disse isso? Procure. Pois ele estava falando com você. Você fez essa guerra. Você a criou ao forçar as pessoas, e olhe para você agora... o rei do mundo... eu quero saber!! Quero saber o que foi que te fez pensar que esse era o seu trabalho? Quem te tornou nosso símbolo moral? Como você pôde se unir a pessoas que foram presas por você? — perguntou, incrédulo. — diga-me, ‘diretor Stark’, diga-me, valeu a pena? VALEU A PENA? DIGA-ME!!

— bem... você é um mal perdedor, capitão américa. — então ele se virou.

— pode apostar. — Steve disse.

** Mark Twain


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Notas finais do capítulo

essa parte no final é da HQ do epilogo de guerra civil, "A confissão"
confesso que quando eu a li pela primeira vez só faltou eu morrer de desidratação de tanto que eu chorei.
mas então, pudins. é isso. acho que posso postar toda quarta e domingo, o que acham??



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