This is A War escrita por kebecaRogers


Capítulo 10
Capitulo 10 - Fique... pois a Guerra começou


Notas iniciais do capítulo

hey. é.
galera, eu sei que a Alison só tem treze anos. e calma. isso não é uma historia de pedofilia, jesus cristo kk. o central é o Tony e o Steve. mas temos a guerra, então... bom, pelo titulo do capitulo eu já sei que algumas devem estar... ok. sem falatorios. explicaçoes lá embaixo.
bjs



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Capitulo 10 – fique... pois a guerra começou.

– Bucky... Alison... chegamos. – Coulson disse, a parte traseira do QuinJet abriu revelando um campo verde, grande, e uma casa de madeira simples após um lago com uma ponte.

– e como vocês vão vir nos resgatar? A base fica longe – Aly disse enquanto segurava a mochila.

– deixaremos um técnico e alguns agentes de plena confiança minha á dois minutos daqui. – ele disse. Deu um abraço em Alison e logo o QuinJet voou novamente para o céu parcialmente escuro.

– droga... – ela disse ao olhar ao redor?

– medo do mato? – Bucky perguntou.

– escuro, na verdade. – ela disse com vergonha.

– deixa eu carregar isso para você – ele pegou a mala com o braço biônico. Eles passaram pela ponte, o verde estava já amarelando pela proximidade do outono. Eles entraram na casa, havia duas camas de solteiro, que Aly logo se jogou em uma e ficou encarando o teto.

– quer alguma coisa para comer? – Bucky perguntou – eu fiz o jantar enquanto você matava o teto. – ele disse.

– ah... claro. – ela levantou e se sentou na cadeira, Bucky colocou um prato de macarronada na frente dela. Ela sorriu e começou a comer.

– os noticiários amam esses caras – Bucky apontou para uma televisão que estava no mudo. Estavam repetindo a entrevista de Tony e a revelação de Peter.

– é. Meu pai e o cachorrinho dele.

– ah, desculpe. – Bucky disse.

– tudo bem. Ele é um babaca. – ela disse e deu uma boa garfada no macarrão, sujando seu queixo e bochecha, Bucky sorriu com isso. Ela limpou com a manga da blusa enquanto prestava atenção nas notícias.

– posso trocar? – ela perguntou. Ele deu o controle e ela digitou um número. No canal estava passando coragem, o cão covarde. Ela sorriu e voltou a comer enquanto assistia.

– ainda vê desenho? – ele perguntou com um sorriso ao terminar o seu prato e colocá-lo na pia.

– sim – ela disse, de boca cheia. Bucky riu.

– legal. – ele se sentou no sofá e olhava para Alison de tempos em tempos, ela comia, ria, se lambuzava, arrotava e não pedia desculpa. Era ela muito melhor que as meninas da sua época. E ela sabia que estava com O melhor assassino soviético, mas também sabia que era o melhor amigo de Steve.

– deixa que eu lavo – ele disse e pegou o prato da mão dela assim que ela terminou. Ela correu no banheiro e soltou uma gargalhada ao ver como estava.

– eu estou igual a uma medusa da vida – disse e se jogou no sofá, o cabelo se espalhou e ficou parecendo uma juba de leão da cor castanha.

– meu deus – Bucky disse e deu dois tapinhas de leve na panturrilha dela, ela levantou as pernas e ele se sentou, então ela colocou as pernas sobre as dele. Quando ficou um pouco tarde, por volta das duas da manhã, Bucky percebeu que ela havia dormido. Ele a carregou até a cama e a cobriu, então ele se deitou na cama dele e olhou para o teto.

Ele andava cautelosamente pela neve, havia uma casa com um homem amedrontado dentro. Bucky escalou uma arvore e pulou no telhado, sem fazer barulho, desceu para a varanda no segundo andar. Havia uma família inteira ali. Uma mulher, uma criança, e o homem.

– eu juro que trabalharei para eles! – gritava o homem com um russo arrastado para inglês. – eu juro! Não me mate, deixe minha família viver, eu lhe imploro.

Bucky apontou a arma para a mulher, que tinha lagrimas nos olhos, ele atirou e lhe acertou a cabeça, a criança gritou e Bucky atirou mais uma vez, só que dessa vez o homem se jogou na frente. A menina o olhou, era loira dos olhos verdes como o pasto durante o verão. Ele apontou a arma para ela, e atirou.

Saiu do local antes que qualquer pessoa o visse, usando a escuridão e a neve da noite como sua aliada.

– BUCKY! – ele levantou em um pulo, estava suado e ofegante, a luz estava ligada e ele percebeu Aly em pé. – você tá bem? Estava gritando para eu sair daqui... – ela disse. Ele lembrou do sonho, Alison desapareceu e a menininha dos olhos verdes tomou seu lugar. Bucky balançou a cabeça.

– estou bem – ele disse.

– hm, espera um pouco – ela passou a mão pelo rosto e pescoço dele, havia sangue. Ela pegou uma maleta de primeiros socorros e Bucky percebeu que ele tentava retirar a máscara em seu sonho, e isso lhe resultou em arranhões horríveis na vida real.

Fez uma careta quando ela passou o remédio em cima, Aly sorriu quando terminou, ela tocou na mão dele.

– tenta dormir... as vezes os pesadelos não voltam. – ela sorriu, ele retribuiu. Então ela se sentiu na cama dela e deu um boa noite. Bucky apagou a luz e voltou a dormir.

Tony olhava em volta, havia mais de vinte monitores ligados na sua frente. Uma grande havia a foto de Alison. Ele estava utilizando as câmeras de reconhecimento facial por toda a cidade, estado. E talvez país, quem sabem o mundo, se levar em conta o cristo redentor no monitor superior à esquerda. Ele socou a mesa com uma mão enfaixada e olhou para a garrafa de Vodca cheia e lacrada. Balançou a cabeça.

– eu vou te achar, nem que eu morra por isso, filha.

Aly levantou jogando as cobertas para o lado, estava suada e sua visão estava embaçada. Bucky estava segurando os ombros dela com firmeza e gentileza.

– Alison? – ele a chamou. Ela piscou muitas vezes até a visão normalizar. Ela sentiu as lagrimas.

– eu estou bem... eu acho... – ela disse ao enxugar as lagrimas.

– o que foi isso? Não foi um pesadelo, você mexia os olhos como se fosse uma imagem – ele disse. Ela olhou para ele.

– essas coisas começaram após a morte do meu avô por consideração... eu meio que surtei e dai comecei a ter esses pesadelos reais. Que quando eu tenho eles estão acontecendo ou já aconteceram em algum lugar.

Bucky ficou confuso.

– são quatro e vinte e três da manhã. – ela disse. Bucky olhou em volta e não havia relógio ali. Pela janela fechada não dava para saber que horas eram, ela puxou o celular e mostrou pra ele. Ela acertou.

– eu sei... eu acertei...já que tinha um relógio na parede durante esse sonho. Tony está me procurando e usando câmeras com reconhecimento facial. Ele acha que eu fugi sozinha e por enquanto essa é a melhor coisa – ela disse, Bucky enxugou algumas lagrimas que ainda caiam.

– por que você chama seu pai de Tony? – ele perguntou.

– bem... porque é o nome dele e ele é um babaca... que tá caçando o papai por causa de acordo idiota por causa de um atentado idiota por causa de um robô homicida e idiota – ela disse, as lagrimas brotaram mais uma vez e ela se debruçou sobre os joelhos.

– shh... calma... – Bucky não sabia direito o que fazer, então ele deitou na cama e a puxou gentilmente para deitar-se ao lado do braço humano dele, ele a abraçou e a manteve ali, segura, até ela achar o caminho para a terra dos sonhos novamente.

E bem longe dali, a guerra começava.

**

Fumaça verde subia da fábrica petroquímica Geffen -Meyers, escura e ameaçadora na luz do crepúsculo. Capitão conseguiu sentir o cheiro a quadras de distância. O prédio da fábrica ficava de frente para a água, assim era difícil compreender os detalhes do incêndio vendo da rua. Um círculo de carros da polícia local cercava o prédio, luzes piscando.

Capitão marcou rapidamente uma reunião no estacionamento do outro lado da rua.

Quando todos estavam reunidos, ele puxou Wiccano e Manto para um canto. Ambos pareciam nervosos, inseguros.

– Vocês vão ser os responsáveis pelo teletransporte – informou o Capitão. – Pode haver pessoas morrendo dentro da fábrica, e não conseguiremos atravessar aquela linha de policiais de outra forma. Acham que conseguem carregar todos nós entre vocês dois?

Wiccano franziu a testa.

– Consigo transportar a minha equipe. Talvez mais dois ou três.

– Manto?

Manto olhou em volta, assustado. Adaga, namorada dele, segurou sua mão.

– Posso fazer isso, senhor.

Capitão, Tigresa, Falcão, Wiccano e os Jovens Vingadores se materializaram dentro da fábrica primeiro. O telhado da fábrica havia desmoronado, e várias explosões aparentemente haviam furado o chão. Pequenos pontos de incêndio permaneciam, água esguichava de vário canos. Paredes parcialmente derrubadas, impedindo o acesso a certas partes do complexo; um lado inteiro do prédio havia sido exposto, sendo possível ver tudo do píer, onde um deque de carregamento estava destruído, suas colunas caindo na água. Fumaça verde se espalhava pelo ar, formando camadas tóxicas em todo o lugar.

– Cara – Tigresa levou um dedo peludo até o nariz sensível. – Este lugar fede.

No meio do salão, uma capa preta girou transformando -se em um ser. Capitão ficou tenso e observou Gavião Arqueiro, Demolidor, Cage, Golias e Adaga chegarem tropeçando e tremendo de frio.

– Está tudo bem – avisou Adaga. – O frio já vai passar.

Capitão balançou a cabeça. Esses dois só tinham um ao outro; Manto dependia da Adaga para sobreviver. Como alguém podia pedir para dois jovens como eles se registrarem, entregarem suas vidas ao governo?

– Todos presentes – confirmou Falcão.

Demolidor abaixou -se para pegar algo no chão. Capitão se virou para ele.

– Dólar de prata – afirmou o Demolidor.

– Tem alguma coisa errada – Capitão estreitou os olhos. – Quantos funcionários relatório dizia?

– Trezentos ou quatrocentos – Golias franziu a testa, olhando para o dispositivo em sua mão. – Não estou recebendo nenhum sinal de rádio deste lugar…

Golias parou, olhando para o chão.

Falcão veio atrás dele, com Capitão logo em seguida.

– O que é isso?

Então, todos eles viram. Uma placa de parede caída dizia com letras esculpidas:

GEFFEN -MEYERS

UMA DIVISÃO DA

STARK ENTERPRISES

Evacuação de emergência! – gritou o Capitão. – É uma armadilha…

Tarde demais. Dardos tranquilizantes voaram do céu. Tigresa desviou com um salto,

Falcão alçou voo. Gavião Arqueiro encaixou uma flecha no arco mais rápido do que os olhos pudessem ver.

Mas os tranquilizantes só atingiram dois membros: Wiccano e Manto.

Tyrone! – gritou Adaga, que correu até Manto, pegando seu corpo que caía.

Capitão olhou para cima. Nove metros acima, ele viu a silhueta de pelo menos seis helicópteros pesados da S.H.I.E.L.D. no céu, o ruído de seus motores abafado pela tecnologia de modo furtivo da Stark. Um dos helicópteros girou, e um homem armado apareceu em sua lateral, a luz da lua refletindo no cano da arma.

– É claro que é uma armadilha. De que outra forma iríamos reunir todos vocês em um lugar só?

Capitão se virou, levantando o escudo. A armadura brilhante do Homem de Ferro pairava sobre uma meia parede quebrada, os raios propulsores acesos mostrando todo o seu poder.

E Homem -Aranha estava atrás de Tony, saltando e disparando suas teias.

– Não faça isso, Bandeiroso.

Capitão fez uma careta, acenando para a sua equipe recuar. Todos foram para trás dele e retrocederam até a lateral aberta da fábrica, que ficava de frente para o rio.

O restante das forças de Tony Stark marchava atrás de seu líder, surgindo lentamente através da neblina verde. Miss Marvel. A musculosa Mulher -Hulk. Três membros do Quarteto Fantástico: Reed e Sue Richards e Ben Grimm, o Coisa. Viúva Negra.

Steve fitou Natasha, ela o olhou de volta, dando três piscadelas como sinal que estava bem. O cabelo dela estava curto como o dele, talvez fosse melhor assim.

Adaga levantou os olhos do corpo imóvel de Manto.

– O que vocês fizeram com ele?

Homem -Aranha levantou a mão.

– Só um pouquinho de tranquilizante, menina. Só pra garantir que ninguém vai se

teletransportar de novo – Aranha levantou a cabeça, olhando para cima. – Pássaro Um, está em posição?

Uma voz grosseira e abafada encheu o ar.

– Com certeza. É só dar as ordens. Por favor, dê as ordens.

Capitão fez uma careta. Reconheceu a voz: seu antigo “parceiro” da S.H.I.E.L.D. Agente Axton.

Então, a voz de Maria Hill irrompeu.

– Sr. Stark. Estamos a postos e prontos para acabar com isso…

– Faremos isso do meu jeito, Comandante – informou Tony. – Ou pode abortar a missão agora mesmo.

Foi possível escutar o suspiro de Hill.

– Diretora Hill para todas as unidades aéreas. Não disparem. Repito, não disparem e esperem novas ordens.

Todos os olhos estavam no Homem de Ferro e no Capitão América agora. Capitão endireitou os ombros e, com passos firmes, caminhou diretamente até Tony Stark.

– Pegando leve, Tony?

– Não viemos aqui pra prendê-lo, Capitão – Tony apontou para cima, para os helicópteros.

– Convenci a S.H.I.E.L.D. a lhe dar uma última chance de anistia.

– Você quer dizer rendição. Não, obrigado.

– Deixa disso, Capitão – Homem -Aranha saltou e aterrissou ao lado de Tony. – Quando lutamos uns contra os outros, só os maus se dão bem. Isso vai contra todos os princípios em que você sempre acreditou.

Capitão encarou o Homem -Aranha. O novo traje, com seus brilhantes olhos de metal, lhe conferiam uma aparência bem menos humana do que antes. Capitão quase conseguia visualizar o garoto se transformando por dentro, como um inseto em um casulo, em uma nova versão do Homem de Ferro.

– Não venha me falar de princípios, Homem -Aranha. Vi seu pequeno show na TV. Sua Tia May ficou feliz agora que o Abutre já sabe o seu CEP?

Homem -Aranha cerrou os punhos.

– Por que você não pergunta aos pais e mães de Stamford se eles acham que o Capitão América ainda está do lado dos bons?

Aranha deu um passo na direção do Capitão, que ficou tenso, e os dois homens se encararam por um longo momento. Em seguida, Tony entrou no meio deles, tirando lentamente o capacete para revelar seu rosto.

Parecia muito cansado.

– Capitão, por favor. Sei que está com raiva, e sei que isso é uma tremenda mudança na forma como sempre trabalhamos. Mas não vivemos mais em 1945 – Tony apontou para trás do Capitão, para a Resistência. – O público não quer mais máscaras e identidades secretas. Eles querem se sentir seguros quando estivermos por perto. Nós perdemos a confiança deles, o respeito. Essa é a única forma de reconquistá-los.

– Você me conhece metade da minha vida adulta, Capitão. Sabe que eu não faria isso se não acreditasse de todo coração. Não quero brigar com você, nenhum de nós quer. Só peço uma coisa… deixe -me contar o meu grande plano para o século XXI.

Reed Richards alongou o pescoço, cortando o ar como uma cobra.

– É realmente extraordinário.

Capitão notou que Sue Richards estava fitando o marido. Não parecia muito feliz. Nem Ben Grimm.

– Cinco minutos – Tony levantou a mão com luva de metal. – Só me dê isso.

Capitão virou -se para a sua tropa. Cage parecia muito sério. Os olhos de Tigresa estavam arregalados, quase selvagens. Golias crescera para dois metros e meio, mas estava encolhendo. Adaga ainda estava ajoelhada ao lado do parceiro caído, e os Jovens Vingadores estavam em volta do corpo adormecido de Wiccano.

Demolidor estava encostado na parede, sozinho. Brincando com a moeda que acabara de encontrar.

Os tenentes mais próximos do Capitão, Gavião Arqueiro e Falcão, estavam parados juntos.

Ambos inclinaram a cabeça para ele: você que sabe.

Ele olhou para Tony de novo.

– Cinco minutos.

– Só preciso disso.

Devagar, Capitão estendeu a mão e apertou a de Tony. Ele sentiu o frio do metal da luva de Tony mesmo através de sua luva.

O sorriso do Homem -Aranha era quase visível através da máscara.

– Beleza! Não falei que isso ia dar certo?

Então, Tony puxou a mão e olhou para ela.

– O que diabos é isso?

Uma luz azul saiu da mão de Tony, envolvendo toda a sua armadura metálica. Seu corpo começou a ter espasmos incontroláveis e ele gritou de dor.

Capitão deu um passo atrás.

– Um antigo embaralhador eletrônico da S.H.I.E.L.D. – explicou ele, apontando para o pequeno dispositivo na luva de Tony. – Fury me deu anos atrás.

– Por… por quê?

– Para o caso de você se bandear para o lado errado.

Homem -Aranha se aproximou. Mas Tony acenou para ele voltar, fazendo uma careta de dor. Os outros super-heróis da equipe de Tony – Mulher-Hulk, o Coisa, Miss Marvel – se colocaram a postos, esperando um sinal.

A Resistência se preparou, cercando seu líder.

Homem de Ferro se contorcia no chão, lutando para recuperar o controle de sua armadura. Capitão abaixou o olhar para encará-lo.

– O seu grande plano está me parecendo mais a Alemanha de 1940. O que você planeja fazer exatamente com quem não se registrar?

– Você não… entende – disse Tony, sem fôlego. Seu rosto ainda estava à mostra, o capacete cintilando azul em cima de sua testa. Ele se esforçava para levantar.

– Eu só entendo uma coisa. Vocês derrubaram dois dos meus garotos.

Capitão deu um soco no maxilar dele, um golpe poderoso. O soco que sempre quis dar em Hitler, Mussolini, Stalin. A cabeça de Tony caiu para trás, sangue esguichando no ar.

Demolidor e Viúva Negra se cercavam, subindo e descendo as meias paredes em um ballet sombrio. Ele arremessou seu cassetete, errando a cabeça dela por pouco.

Capitão chutou a cabeça de Tony e escutou um estalo eletrônico. As lentes da armadura do Homem de Ferro cintilaram enquanto um último curto -circuito a desarmava. E então, ele ficou imóvel.

Um zunido veio de cima.

– Olhem pro céu, pessoal! – Mas quando o Capitão olhou para cima, os helicópteros da S.H.I.E.L.D. estavam subindo e se afastando.

Capitão franziu a testa, depois saltou para trás no momento em que Tigresa aterrissava na frente dele, retalhando o corpo musculoso da Mulher -Hulk. As duas mulheres lutavam violentamente. Tigresa mostrava sua velocidade e fúria, mas os golpes poderosos da Mulher-Hulk estavam fazendo estrago também. Tigresa estendeu os braços, abrindo fendas na pele verde da inimiga. Mulhe -Hulk uivou, pulou em cima de Tigresa. Elas rolaram…

… e Capitão se viu frente a frente com Reed Richards.

– Capitão – Reed estendeu a mão alongada. – Por favor…

Algo chamou a atenção do Capitão. Ele estendeu a mão e tirou um pequeno transceptor da orelha de Reed, que tentou pegar de volta, mas foi muito lento.

Capitão saiu correndo para o outro extremo da fábrica, ignorando os chamados de Reed. Colocou o transceptor na orelha e escutou a voz de Maria Hill:

– … unidades aéreas: não invadam. Repito, não invadam, a não ser que ultrapassem o

perímetro. Preparem -se para ativar o protocolo Niflhel ao meu… ao comando do Homem de Ferro. Até lá, permaneçam em suas posições.

Gavião Arqueiro estava indo atrás do Capitão, disparando flechas a cada passo.

– Estamos em maior número, Capitão – disse ele. – Mas eles têm muito mais músculos do lado deles. E helicópteros.

O Capitão assentiu, sério, seguindo em direção à parede dos fundos da fábrica de produtos químicos. Acenou para cima, para Golias, que agora estava com cinco metros. Golias assentiu e gritou:

– TODOS PRA ÁGUA!

Capitão rolou de costas e olhou para o Homem -Aranha. Mas o que viu foi apenas Falcão descendo.

– Capitão! Cuidado!

E, de repente, o Homem de Ferro já estava em cima dele. Capacete abaixado, olhos vermelhos brilhando com poder, cada centímetro do Vingador imbatível. Tony agarrou Capitão pelos ombros, levantando -o no ar.

– Melhorei o tempo de reboot da minha armadura, Capitão. Impressionado?

Tony o levantou sobre sua cabeça e o arremessou contra uma parede.

– UGGGHHHHHHH!

Brilhantes fosfenos nadaram diante dos olhos do Capitão. Ao longe, ele escutava os sons do combate à sua volta. Levantou os braços como um boxeador, protegendo o rosto ensanguentado. Mas um golpe de Homem de Ferro o atingiu no estômago, fazendo -o se dobrar de dor. Jogou -se no chão, chutando cegamente. Errou.

– Está perdendo seu tempo – continuou Tony. – Essa armadura gravou todos os golpes que você deu na vida. Ela sabe qual será o seu próximo movimento antes mesmo que você saiba.

Ele deu um soco no rosto do Capitão. Uma vez, duas. Capitão escutou um estalo repugnante. Sentiu gosto de sangue onde antes havia um dente.

O mundo estava se esvaindo. Uma voz… Gavião Arqueiro?… disse:

– Ele está matando o Capitão!

Capitão escutou um estalo estranho no ouvido, seguido por um turbilhão de vozes.

Primeiro, achou que estava tendo alucinações, mas então se lembrou: o transceptor da S.H.I.E.L.D.

– Situação saindo do controle.

– Mais três dúzias de unidades mata -capas cercando o perímetro.

Em seguida, Maria Hill:

– Quero todos a postos. A ordem virá de Stark. Ativar Protocolo Niflhel.

Tudo que Capitão conseguia ver era o rosto cintilante do Homem de Ferro, tremulando e piscando.

– Desculpe, Capitão – disse Tony. – De verdade. — Atrás de Tony o céu parecia acender. Uma chuva de raios caía, fazendo um barulho ensurdecedor, arremessando Falcão e Miss Marvel para longe. Os raios atingiram a fábrica de produtos químicos, bem no meio, rachando o concreto, fazendo Cage e Gavião Arqueiro perderem o equilíbrio.

Capitão protegeu os olhos da luz ofuscante. Quando conseguiu ver, a visão que teve o chocou.

Uma coluna de luz se erguia do chão da fábrica, raios saindo dela em todas as direções. E no centro dos raios, com o martelo erguido, estava a forma furiosa e altiva do poderoso Thor.


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Notas finais do capítulo

CALMA LÁ!
eu disse que iam querer me matar (provavelmente vocês estão fazendo macumba agora) quem leu os quadrinhos sabe muito bem o que vai acontecer, e já vai comprar uma caixa de lenços.
o proximo será do ponto de vista da Susan Storm... er... Susan Richards, sorry Sue. nossa querida mulher invisivel.
o pessoal que acompanha a minha outra fic "Fix You" eu estaquei. e não consigo mais escrever. vou tentar postar em breve, prometo. e quando as aulas começarem nessa segunda feira... bem, eu que tenho virado três noites seguidas terei que voltar a rotina. de qualquer modo, galera. eu vou postar logo um dia sim um dia não. e já tenho mais oito capitulos escritos para essa aqui. então vou me dedicar mais a fix you.

obrigada pelos comentarios do cap passado. e eu vou responder agora mesmo! kk

lembrem de comentar a opinião de vocês, sejam elogios ou criticas (quem sabe ameaças de morte)

amo vcs, meus pudinzinhos de ameixa (não liguem para o "ameixa" eu vi o especial de Sherlock Holmes. e to falando em ingles com sotaque britanico)

até o próximo,



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