Você, Paixão escrita por Camila J Pereira


Capítulo 26
Capítulo 26




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Ele foi até a casa de Bella, na esperança de vê-la, mas não a encontrou nem no caminho e a casa parecia vazia. Edward primeiro caminhou nas ruas vizinhas e não contente, foi para onde havia as lanchonetes e bares, talvez tivesse ido comemorar com o pai em algum lugar.

Seu coração estava transbordando. Estava magoado e aliviado ao mesmo tempo. Como ela pôde manter a visão que ele teve daquela cena? Mas tudo de repente fez todo o sentido. Aquele olhar de despedida quando foi visita-lo no trabalho, aquilo lhe deu um frio na espinha como agora ao lembrar.

“- Essa é a última vez que ficamos juntos. Eu quero terminar o namoro com você.” – Tinha sido assim que começou a abordagem dela. Não fazia sentido para ele que queria tudo dela, inclusive seus problemas. Queria ajuda-la, queria o melhor para ela.

Sabia que muito daquela decisão era por conta dos problemas familiares e da ideia errada sobre si mesma que cresceu em seu coração. E o que ele tinha feito então nesses últimos dias? Tinha aceitado aquilo, pensado que ela o tivesse traído. Como se sentia culpado agora.

“Me deixe cuidar de você.” – Tinha implorado a ela, no entanto, não foi isso que fez.

“- Não, Edward! Isso acabou. Sou um grande problema, você tem que entender que deve se afastar. Vou destruir a sua vida em algum momento.”

— Bella... – O que faria agora? Tinha entrado e perguntado em todos os estabelecimentos, ela não tinha aparecido. Ela não aparecia a muito tempo. Ligou para Jasper, claro que o irmão não viu a sua ligação, estava se divertindo, era óbvio.

Tentou ligar para Bella em seguida, mas ela também não atendeu. Ela não atenderia, não estava nos planos dela. Depois daquele joguete do destino de ter visto os dois juntos pela manhã, Bella não estragaria a oportunidade. Ela era teimosa, mas eles teriam que conversar.

“Atenda, precisamos conversar.” – Ele voltou a caminhar em direção a casa de Bella e então voltou a ligar, mas novamente caiu na caixa depois de tantos toques. “Bella, onde você está? Estou te procurando pela cidade toda. Precisa falar comigo.” Jasper retornou a ligação, havia barulho ao fundo.

— Então, vocês conversaram?

— Jas, eu não a encontrei. Quando ela partirá com o pai? – Havia passado a possibilidade dela já ter ido embora em sua cabeça.

— Amanhã. Está tudo programado para irem amanhã. – Edward respirou fundo.

— Ela não está em lugar nenhum. Também não me atende. Tem certeza de que ela não está por aí?

— De jeito algum, eu não a vi e Bella não estava com ânimo para isso. Se você deu uma boa olhada nela hoje, pôde perceber o seu estado de espírito.

— Ok, darei mais uma olhada por aqui. Ela tem que aparecer em algum momento.

— Perguntarei ao pessoal também. Boa sorte. – Jasper desligou e Edward ficou angustiado.

Já havia passado bastante tempo, se Bella tivesse ido para casa ou para algum lugar ali perto já teria chegado, mas ninguém parecia tê-la visto. Sentou nos degraus da casa dela e esperou, estava decidido.

***

— Depois da formatura, quero voltar imediatamente para casa. – Bella estava sentada em sua cama, as pernas unidas ao corpo. Ela as abraçava enquanto falava com o pai a sua frente.

— Não deveria passar um tempo com seus amigos? Deve tirar muitas fotos. É um momento único.

— Como eu poderia?

— Eles disseram que ela está bem e antes de irmos passaremos lá. Não poderemos vê-la, mas teremos uma ideia melhor de como ela está.

— Renée ficará longe de mim. – Charlie limpou as lágrimas da filha.

— Dê-se esse espaço, ok? Você precisa viver a sua vida como uma pessoa da sua idade. Nunca deveria ter sido a mãe da sua mãe. E sempre que sentir vontade, te levarei até ela.

— Pai... Obrigada. – Charlie a abraçou.

— Sinto muito ter chegado tarde.

— Acho que chegou quando tinha que chegar. – Ela sentiu o corpo do pai mover-se com o riso.

— Descanse um pouco, passarei a noite com você. Não se preocupe, eu me viro. – Bella estava emocionada, não só por toda a atenção do pai, mas porque aquilo a fazia lembrar do Edward.

— Pai...

— Sim?

— Preciso te contar uma coisa. – Sua respiração mudou assim que seu coração começou a acelerar. Ela poderia sofrer tantas emoções assim sem afetar o bebe?

— Estou ouvindo. – Charlie ficou atento a filha. – Bella? É algo grave? – Ele perguntou porque notou que a filha parecia assustada.

— É algo sério.

— Uau! Estou começando a ficar assustado. Devo correr? – Charlie quis descontrair, mas Bella continuou apreensiva. – Pode me dizer qualquer coisa, Bella.

— Estou grávida. – Soltou de uma vez com os olhos cerrados. Não queria ver a expressão do pai. Tudo o que não queria, era ter decepcionado o pai. Ela abriu os olhos lentamente e o viu olhando para ela um pouco abobalhado. – Eu sinto muito...

— Espera. – Ele ergueu a mão fazendo sinal para que parasse de falar. Era a vez de Charlie hiperventilar.

— Céus! Pai, você está bem? – Bella tentou erguer o corpo do pai que com dificuldades tentava respirar.

— Eu só preciso de um momento. – Charlie levantou e foi até a janela. Bella ficou logo atrás dele. Temia que o pai passasse mal.

— Vou buscar um como d’água. Pai, fique exatamente aí. – Bella estava assustada com aquela reação e correu até a cozinha para buscar água, voltou também correndo e viu Charlie sentado em sua cama novamente.

— Você deveria correr assim? – Perguntou quando ela entregou o copo. Charlie bebeu devagar.

— Você está bem?

— Estou. Parece que estou ficando velho. Meu coração quase explodiu.

— Não brinca, pai.

— Não estou. – Bella tocou a testa do pai, pareceu estar em boa temperatura. – Vou descansar um pouco, tenho que voltar a pensar direito.

— Pai, desculpe fazê-lo passar por isso.

— Bella, vamos falar amanhã, ok? Durma um pouco. – Charlie lhe deu um beijo rápido e saiu do seu quarto.

Ela realmente queria dormir para esquecer aquele momento com o pai, estava tão envergonhada por decepcioná-lo. No entanto, Charlie ainda não sabia que ela queria muito ter aquela criança, ela queria muito ser uma pessoa melhor para o seu filho. Ela poderia mudar. Charlie ainda sentiria orgulho dela.

No dia seguinte, desceu para tomar café com o pai. Queria mimá-lo um pouco, mas para a sua surpresa, ele já tinha preparado um reforçado café da manhã para os dois. Bella parou boquiaberta na soleira da porta da cozinha.

— O que? – Charlie perguntou fingindo não entender aquela reação. – Sente alguma coisa?

— Eu desci disposta a fazer um delicioso café da manhã, queria acalmar seu coração.

— Acha que um café da manhã acalmaria meu coração?

— Sim, o meu café da manhã faria isso. – Charlie a pegou pela mão e a fez sentar.

— Espere só para começar a saborear este café da manhã. Isso acalmará o seu coração enquanto conversamos.

— Ainda acho que você que deve se acalmar. – Ele sorriu e também sentou. Charlie serviu um pouco de suco para ambos. Bella bebericou e achou ótimo.

— Devo começar ou você começa?

— Então... Soube a poucos dias que estava grávida quando fui levar a mamãe ao médico. – Aquilo era um pouco embaraçoso, mas devia aquela conversa ao pai. – Nós nos preveníamos, mas nos últimos tempos ficamos descuidados. – Charlie estava passando patê nas torradas da filha e a escutava com atenção.

— Estavam tão apaixonados assim? – Bella não lhe respondeu então olhou para a filha que estava com as sobrancelhas vincadas. – Geralmente é por causa disso. Você o ama?

— Pai... – Bella não queria falar daquilo com o pai.

— Ok. Outra pergunta: Quem é ele? É o tal do Jasper?

— Oh meu Deus! Não. Jasper tem namorada.

— Bella, ainda quero saber se é ele.

— Não é ele. Não quero falar quem é o pai porque decidi criar o bebe sozinha. – Charlie deixou a faca e a torrada caírem no prato.

— O que? Você tem noção do que está falando?

— Sim. – Disse decidida. – Ninguém poderá me fazer mudar de ideia. Não quero ele envolvido.

— Porque, ele é um marginal por acaso? E não me olhe assim tão ultrajada, por qual motivo você não iria querer que seu filho crescesse próximo ao pai? Para mim ou ele é um grande marginal ou um idiota casado. – Charlie tinha perdido toda a compostura.

— Ele não é nada disso.

— Então o que ele é?

— Um homem incrível. – Bella ficou emocionada ao falar do Edward. Charlie percebeu que a filha o amava muito. – Eu que não sirvo para ele. Sou muito parecida com a Renée, pai. Quero que ele seja feliz, quero salvá-lo de mim. – Então, foi nesse momento que Charlie percebeu o quanto a filha foi afetada com toda aquela história.

— Não faça isso. Eu tenho certeza de que se arrependerá. Cuide do seu coração, você e Renée não são a mesma pessoa. Você não está fadada a cometer os mesmos erros.

— Estou grávida como ela nessa idade.

— Céus! Foi apenas uma coincidência.

— Pai, eu fiz muita coisa...

— Pense um pouco mais sobre isso. Eu não gostaria de ver o meu neto longe do pai. Isso não é bom. Antes de ir, quero muito que fale para o pai. Só ele deve decidir se quer ou não fazer parte da vida do filho. – Bella suspirou. – O plano continua por enquanto. Caso depois de falar com ele mudar de ideia...Ainda quero que estude. Eu ajudarei.

— Tudo bem. – Mas Bella sabia que nada mudaria.

— Está me fazendo parecer mais velho cedo. Serei avô, uau! A Sarah vai ficar louca.

— Então... Tudo bem?

— Não era o meu ideal para você. Queria que se tornasse mais leve depois de morar comigo. Vamos trabalhar para que tudo fique bem.

Mais tarde, Charlie chamava Bella do anda térreo, apressando-a pois estavam em cima da hora. Charlie assobiou quando viu a filha arrumada.

— Não é grande coisa. – Bella tocou na saia do vestido azul. – É um vestido já usado.

— Você está linda. Nesse aspecto você parece muito com a sua mãe nessa idade. Ainda me lembro daquele dia. – Charlie a abraçou. – Lamento que a sua mãe não esteja presente neste momento.

— Obrigada por estar aqui, pai. – Bella o apertou mais forte.

— Vamos, antes que você me faça ficar emocionado. Uau...

Quando chegou ao local da cerimônia, Bella encontrou Jasper com a Alice do lado.

— Bellinha! – Alice saltitou até ela e a abraçou. – Que bom que veio, estávamos sentindo muito a sua falta. Você está bem?

— Estou, Alice. Esse é o meu pai, Charlie. Pai, essa é a Alice, namorada do Jasper. – Bella apontou para Alice e depois para Jasper que o cumprimentaram.

Eles trocaram algumas palavras enquanto Bella olhava em volta, não demorou para ver Edward no meio de muitas outras pessoas. Como ele era um dos homens mais altos, dificilmente poderia ser ignorado. Bella sentiu seu coração ir para a boca e uma fisgada forte na barriga. Isso a fez levar a mão ao ventre.

— Algo errado, filha? – Charlie notou o movimento brusco dela e ficou preocupado. Alice e Jasper olharam para Bella, mas foi Jasper que notou a sua mão no ventre. Ele fez aquele olhar interrogativo o que a deixou sem reação por um momento. Bella começou a rir, o seu nervosismo lhe ajudou na veracidade daquele riso.

— Acho que me empanturrei com as suas comidas, pai. Porque não vamos procurar o seu lugar? – Charlie se despediu dos amigos de Bella e sentou-se com os familiares dos outros alunos.

Bella voltou para os amigos, Jasper não demorou e a interrogou:

— Então, quando falará a verdade ao Edward?

— Que verdade eu devo falar ao seu irmão? – Bella fingiu não entender. Talvez irritando o amigo ele parasse.

— A verdade que não dormiu com o John. – Bella ficou calada. – Quando vai embora?

— Amanhã pela manhã. Não vou a festa, não estou com cabeça para isso. E tenho que descansar para a viagem.

— Bella, isso não faz o seu estilo. A festa é a melhor parte. – Alice ficou chocada porque sempre via Bella em todas as festas da escola e fora da escola.

— Aproveite que não irá a festa e converse com o Edward. Ele virá. – Jasper insistiu e ela fingiu novamente não escutar. – Você acha que vou deixar assim? Eu sei que não aconteceu nada, eu mesmo procurei o John.

— Jasper, este é o último dia com a sua amiga e você quer que eu me irrite?

— Tenho planos para você hoje e eu sei que me agradecerá depois. – Jasper estava falando do vídeo que pretendia mostrar ao irmão. Sabia que Edward a procuraria e ela não poderia partir assim.

— Não faça nada, Jasper. – Ela o ameaçou.

Mais tarde, tiraram fotos depois da cerimônia. Bella sabia que não poderia ficar mais com os amigos. Talvez Edward não tivesse se aproximado por saber que ela estaria ali, então sairia para que ele pudesse estar com a família.

Antes de sair ela o viu conversando com Jasper. Bella arrastou o pai que não parava de tirar foto dela para fora daquilo tudo. Aquela visão dele conversando com o Jasper seria a último que teria dele. Nunca mais o veria, assim como nunca mais veria nenhum Cullen. Olhou para a escola uma última vez e foi até o carro que o pai havia alugado naquele dia.

— Eu ainda acho que deveria ir à festa. Não é todo dia que nos formamos no colegial. Vai ver como sentirá saudades dessa época. – Charlie olhou para Bella sentada ao lado e notou a palidez da filha. – Bella?

— Pai... – Bella estava assustada demais. Assim que sentou no banco do carona sentiu uma dor intensa que não aliviava. Sentia que suava frio. Aquilo não poderia ser bom. – Acho... Hospital... Preciso ir ao hospital. Dor... – Bella tremia agora. Charlie afivelou o sinto dela.

— Fique calma e respire fundo. Filha, te levarei ao hospital.

Charlie seguiu ao hospital o mais depressa que pôde, seu coração estava acelerado. Aquela expressão e a palidez da sua filha não o deixava pensar em coisas positivas. Bella foi atendida assim que chegaram, depois que os avisou que ela estava grávida pediram que esperasse.

Quando enfim o médico foi conversar com ele, ficou mais aliviado. Bella não corria risco, mas para o bem da gravidez teria que permanecer em total repouso. Charlie correu até o quarto em que ela estava. Suspirou alto quando a viu desperta e aparentemente calma.

— Como se sente?

— Estou melhorando. – Bella segurou a mão do pai que a pressionou levemente.

— Pare de me dar tantos sustos. Uau! Eu não estou acostumado. – Charlie se inclinou e beijou o topo de sua cabeça.

— Eles dizem que tenho que ficar em repouso e terei que ficar aqui até amanhã.

— Teremos que mudar os planos da viagem amanhã. – Bella fez uma careta.

— Desculpe.

— Você passou por muita coisa. Descanse.

— Deveria ir para casa,estou bem. Será desconfortável ficar aqui.

— Posso aguentar isso. – Charlie sentou na cadeira ao lado da cama. - Aqui está a sua bolsa. – Charlie pôs no apoio ao lado. – Seu celular não parou. – Charlie estava novamente estudando a filha. – Se o tal de Jasper não for o pai...

— Pelo amor de Deus, pai!

— Ele ligou bastante. Mas... Edward ligou ainda mais e deixou algumas mensagens.

— Você leu as mensagens? – Bella ficou rubra.

— Pensando bem... aquelas mensagens e a sua reação... Edward deve ser o pai do bebe. – Charlie pressionou novamente a mão da filha. – Eles estão preocupados. Não atendi porque não sabia o que queria que eu dissesse.

— Obrigada.

— Bella ainda dá tempo de falar com ele. Nada vai mudar, ainda terá que estudar e fazer as suas coisas.

— Não mudarei de ideia. Edward não deve saber mais nada sobre mim.

***

Não havia pistas de que Bella voltaria para casa. Esme insistiu que ele descansasse um pouco. Aquele mistério o preocupava. Bella desapareceu assim como o seu pai. Pensando nisso, percebeu que tinha feito mau juízo dela por duas vezes naquele dia em que brigaram. A primeira vez como o John e a segunda com o pai dela. Teria que se desculpar muito, mas ela também deveria trabalhar duro para se redimir, não pegaria leve com ela. Mas nunca a abandonaria novamente.

— Logo depois que você falou com a mamãe, Bella me mandou mensagem. – Jasper o encontrou na porta de casa e lhe passou o celular. Edward pegou o objeto afoito.

“Oi, Jas. Porque o desespero?”

“Cretina!”

— Cretina? – Edward falou alto para Jas olhando o irmão feio.

— O que? Ela é ás vezes. – Jasper não ligou para a cara feia do irmão. Edward voltou a ler.

“Você sumiu. Ficamos preocupados. Onde está? O que aconteceu?”

“Nada aconteceu. Resolvi ficar no hotel com o meu pai.”

“Edward sabe sobre o John. Ele quer falar contigo.”

“Você é um idiota. Não quero falar com ele.”

“Você é mais idiota. Façam as pazes antes de ir. Precisamos nos encontrar antes de partir de qualquer forma.”

“Já disse: sem despedidas.”

“Bella, apenas fale com ele então.” – A conversa parava ali, Bella não havia respondido.

“Precisam fazer isso. Ele está feito louco, não vai desistir.” – Edward que havia escrito aquilo. Queria falar com ela e servia se fosse como o irmão.

“Não posso falar com ele.”

“Porque?”

“Tenho medo.”

“Medo?”

“De fraquejar.”

— Pegarei o seu celular emprestado. – Edward voltou a sair. Aquela resposta, só o motivava mais.

Ele foi até o hotel e pediu para interfonarem para o quarto onde ela estava. A resposta que deram o fez ficar atônito, Bella nem o pai haviam retornado ao hotel aquele dia. Seria possível que ela já teria ido?

“Você mentiu. Não está no hotel.” – Edward saiu atordoado do hotel e sem querer esbarrou em alguém.

— Sinto muito. – Lamentou.

— Não foi nada, Edward. – Era o policial Finn, que estudou com ele no colegial. – Bella está melhor? Vi quando ela deu entrada no hospital hoje mais cedo. – Seria obra de Deus esbarrar na resposta assim?

— Hospital? Preciso ir. – Edward não esperou que ele respondesse. Se ela não tinha voltado para casa e nem para o hotel, ainda estaria no hospital. Correu para lá ainda mais preocupado que antes.

“Bella, estou no hospital. Não me deixam entrar... Porque mentiu? Como você está?”

— Caramba... – Bella falou alto. – Pai, por favor, saia e fale com o Jasper. Não sei como, mas ele descobriu que estou aqui e veio me ver. Diga que estou bem, que tive um piripaque, que não quero visitas. Por favor.

— Adianta dizer que não? – Charlie saiu do quarto da filha e foi para a ala de espera. Parou ao notar que não era Jasper ali, mas sim o pai do bebe de sua filha.


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