Dust in the Wind escrita por Lucy


Capítulo 16
Capítulo 15 - Inesperado




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Na residência dos Gilbert, Elena vivia numa dilema complicado, na sua orla de medos estava algo que ela nao queria acreditar que fosse verdade, mas segundos os calculos mentais, e apontamentos em seu calendário menstrual, era evidente que só correspondia ao que pensava.


A sua menstruação estava atrasada a pelo menos duas semanas, e raramente ela esquecia de tomar as devidas precauções, a menos que esquece-se, ou simplesmente estivesse num dia em que bebesse demais com o namorado em algumas dessas festas que eles frequentavam às vezes, e pronto acontecia.


A verdade é que pensar nessa hipotese de estar de facto grávida, deixava a jovem muito assustada, pois primeiro era nova demais para ser mae, e depois tinha um problema, como ela ia contar para o Damon que ambos iam ter um filho, ne? Ja para nao falar que a tia Jenna ia ficar completamente louca ao descobrir que a sobrinha havia falhado em seus cuidados, e Jeremy que ia ser tio quando ainda nem maior de idade era, oh meu deus isso era um pesadelo.


Mas por mais que ela nao tivesse certezas, ainda continuava muito assustada com a ideia de ser mae aos 18 anos. Como era suposto, esse nao um sonho para uma adolescente que precisamente, ansiava por chegar a essa época para tomar sua liberdade de festas e frequentar a vida académica, como ia ser dali a praticamente 5 meses.


No entanto pensar que isso pudesse ser mesmo verdade, tudo o que planeava para o futuro, mudava por completo, porque uma criança alterava os planos de uma vida, pois pensar que a vida de alguem que ainda nao tinha suas próprias defesas dependia de si, tornava tudo dificil, ja para nao falar que para lá ficavam os sonhos, e as tristezas sãs de todas essas oportunidades jogadas ao vento.


Elena queria chorar, queria gritar e ter a certeza que apenas vivia um pesadelo, quando cada vez mais acreditava que esse pesadelo era bem real, e nao tinha nem hora, nem maneira de terminar.


A tia Jenna que passava naquele momento no corredor e olhar para o quarto, percebeu que a sobrinha nao estava lá em seus dias, que praticamente ja havia saido da cama pela hora que o relógio de pulso marcava. Doente, talvez nao estava, pois sempre soube que a jovem Gilbert se queixava, quando assim se sentia, a menos que ela estivesse a fazer algum tipo de fita para nao frequentar as explicações que estavam marcadas para o fim-de-semana na casa da senhora Halpern, pois a jovem tinha aquela inteira mania de implicar com a forma como a senhora explicava as matérias.


Esta preocupada, nao ficou muito mais tempo especulando situações, e entrou de imediato no quarto da garota, perguntando:


– Elena, esta tudo bem, querida? - a jovem ao dar conta que a tia entrava naquele instante no quarto, tratou de esconder o calendário de baixo da almofada, para nao ter de dar justificações sobre o que na verdade estava a ver, sendo que as vezes uma mulher mais experiente chegava bem a essa conclusão, mas enfim, era melhor prevenir do que remediar.


– Esta tudo ótimo! - apressou-se a jovem a puxar os lençois da cama e batendo nas almofadas para as deixar bem mais fofas. - Porque achas que eu estou doente? - a Jenna estranhou desde logo a forma como a garota estava a falar para ela como se esta estivesse a invadir um espaço privado.


– Não, não! - respondeu esta tentando parecer descontraida, quando na verdade alguma coisa a sua frente nao batia certo, mas de uma forma ou de outra ela ia acabar por saber, e isso ela nao tinha duvida. - Só ia perguntar se nao ias a explicação, quer dizer pela hora ja nao devias estar na casa da senhora? - A tia tentou levar aquilo um pouco para um caminho que deixa-se a jovem morena na menor posição defensiva.


Elena que batia na sua cabeça naquele momento ao lembrar da explicação, nao se via com disposição para ouvir esclarecimentos de materia de História, ou sequer resolução de problemas de teorema de pictágoras. Na sua cabeça só havia espaço para resolver um problema que era um duvida que valia pela vida inteira, mas só ia ser esclarecida quando ela realiza-se aquele teste de farmácia, em que normalmente ja dizia se a pessoa estava ou nao grávida, sendo que a percentagem de ele ter uma margem de erro, fosse pequena.


– Vou agora mesmo! - a morena pegou nos livros tendo na ideia a real tarefa de manter a tia na ocultação do problema.


Nessa medida ela dirigiu-se para a rua, em que primeiro tinha de pensar como resolver essa tapalhada que a sua cabeça estava. Por um lado, ela que olhava para a residencia dos Forbes, queria pedir ajuda de Caroline para com sua franqueza resolver seu problema, mas por outro lado a jovem ja tinha problemas tao grande para resolver, que pedir para resolver mais um, que nem da sua competencia era, seria mostrar egoismo da parte da morena. Não que ela recusasse ajudar uma amiga, porque ela sendo a "Best" nao a ia deixar na mão.


Por outro lado uns quilometros mais a frente ficava a residencia Bennett, onde possivelmente a Bonnie podia ser a unica alternativa para a situação que ja estava a deixar a morena de rastos, por nao encontrar mais meios de conseguir sair de seu buraco sem fundo.


Foi nesse sentido que ela seguiu com o plano de urgencia máxima de ajuda da amiga. Ela corria pela rua que nem uma maluca de livros na mão quando ao chegar a porta e tocar a campainha, deixou cair tudo no chão, sem que alguem a pudesse ajudar. Elena que se abaixava para apanhar os livros naquele momento, sentiu uma forte tontura e quase caiu, mas a sorte, foi Bonnie aparecer naquele instante e deixar amiga sozinha.


– Lena, o que passa, estas bem? - a morena parecia desesperada ao ver sua amiga quase desmaiar em seus braços que nao perdeu tempo, que nao perdeu tempo ao chamar avó ate a rua para ajudar a levar a moça para interior da casa.


Ja deitada no sofá, a jovem Gilbert começou a recuperar lentamente os sentidos, mas ao "acordar" viu caras de preocupação, que a deixaram bem confusa.


– Porque estas a olhar assim para mim? - ela perguntou enquanto tentava sentar no sofá e momentos depois entrava avó Bennett com chá de tilia para a jovem. - Chá? - perguntou esta ao ver xicara a sua frente.


– É, Lena sentis-te mal a minha porta! - explicou Bonnie, que fez a jovem retomar uns passos na memória, e mesmo com culapsos brancos, conseguia lembrar mesmo que sendo parcialmente que havia sentido uma tontura e nessa sequencia aquela duvida de uma suposta gravidez que a deixou bem pálida. - Toma bebe este chá... - pediu a amiga que pegava na xicara dando em maos da outra.


A jovem percebendo que nao tinha outra alternativa que nao aceitar, bebeu conforme a outra pedia, mas durante esse momento em que bebida olhou de uma forma estranha para a outra morena, que pelo olhar percebia que ambas tinham algo a falar em privado, e nessa ideia, a rapariga levantou do sofá cochichando algo no ouvido da senhora idosa e esta sair da sala sem qualquer tipo de recusa, como se ja estivesse à espera de algo assim, ou simplesmente fosse sua intuição feminina falando.


Estando sozinhas, e depois de o chá estar completamente bebido, Elena procurou coragem para contar amiga o que tinha na cabeça. Ela estava muito nervosa, com medo da forma como a outra pudesse reagir, sendo que nao ia virar as costas para si, ou pelo menos assim achava.


– Bonnie, eu estou com um atraso de duas semanas! - confessou a morena sem rodeios. A outra que nao esperava por saber algo assim levou aos maos a boca desacreditada, e ao mesmo tempo sem saber o que falar. - O que eu faço agora, estou com muito medo!


– Calma, Lena... - pediu a amiga que pegava na mao da jovem que tremia como vara verde. - Primeiro vamos ter de comprar um teste de farmácia, eu vou contigo e depois fazes esse teste e logo vemos o resultado - instriuiu. - depois consoante isso, acho que deves falar com o Damon! - Elena baixou a cabeça muito preocupada.


***


Medo para uns era ódio para outros, pois no caso dos Salvatore, a relação entre os dois irmãos, ia de mal a pior. Pois Stefan ja nem sequer falava para o Damon desde aquela situação complicada de ter apanhado o irmão em flagrante com Sophia em plena sala de estar.


Por outro lado, Damon estava pouco a lixar para o facto de o irmão andar muito ou pouco contente com as suas decisões do que fazia com as garotas. Na sua ideia tudo nao passava de acasos, que eram isso mesmo, apenas acasos, que ninguem mais tinha haver com isso, se tudo apenas era da sua conta. Da sua vida é certo que era ele quem decidia, mas da vida dos outros, eram eles que dicidiam nao ele, certo?


E lá estava ele de copo de whisky na mão, que nao tinha mais competencia de fugir ao refugio do álcool que nesses dias, havia se tornado um grande aliado, ja que o irmão havia deixado de ser uma companhia boa, para passar a uma termendamente chata e impossivel de suportar.


Stefan que ja perdia a conta das vezes que tentava mudar as ideias absurdas do irmão, estava a desistir, porque ja nao havia nada a fazer com alguem que nao tinha vontade de mudar, para seu próprio bem, e que no fim ao cabo estava a destruir aquilo que podia ser bom na sua vida, a relação com Elena.


Que contudo, ao pensar nela, o jovem Salvatore, ficava desconfortável, pois os seus sentimentos continuavam cada vez mais intensos, e ja nao se tornava algo tao facil de esconder, quando evidente as pessoas facilmente percebiam que ele continuava vidrado nela, e que a Katherine por mais bonita que fosse, nao passava de um passa-tempo.


Ele gostava, e ja nao escondia mais os sentimentos que tinha pela jovem Gilbert, mas tambem tinha receio de os falar abertamente para ela, e ver que nao muito bem podia aceitar, mesmo que apenas fosse uma primeira reação, quando ele tinha na ideia que ela sentia a mesma coisa por ele.


Nessa perpectiva, ele nao havia feito nada ate ao momento, sobre contar dos deslizes do irmão, nao por consideração a ele, mas a ela, ele ja tinha mais ou menos calculado de situação de ciume, que tambem era verdade.


Mas um dia Damon ia bater a cara, e Stefan ia estar lá para conferir e alertar para os seus eventuais erros cometidos, e dar a conhecer a felicidade que havia jogado pela janela. Que ja dizia a senhora sua avó, com o velho ditado "Que pela porta entra a felicidade, mas que é pela janela joga a derrota".


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