3 Semanas com a tia Alice escrita por Lucy


Capítulo 28
Capítulo 27 - Ursinho carinhoso




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Havia levantado cedo parar preparar as primeiras malas da menina, quando deu conta de que em tantos dias haviam comprado muitas novas coisas para a sobrinha que nem metqde ia caber nas malas.


Inicialmente pensou em descer do prédio e ir no shopping mais próximo e resolver logo o problema. Contudo, mesmo conseguindo resolver uma situação, ficava outra pendente.


Candice era demasiado pequena para ficar sozinha, se bem que usava da palavra para demonstrar grandes qualidades para a sua idade. Mas pensando bem, Alice não precisava deixar a sobrinha só, afinal tinha um vizinho pelo qual os filhos eram amigos da menina e adoravam brincar juntos, que em tudo não diria não. E por outro lado Jasper teria um novo pretexto para olhar a morena, mesmo que Alice em sua forma ingénua não aceita-se isso em seus pensamentos.


Após deixar as malas abertas sobre a cama do quarto de hóspedes, rumou até à sala e uma vez mais Candice assistia aos seus desenhos animados na tv. Esta foi de encontro à menina e beijou os seus cabelos suavemente, sussurrado algo baixo na ouvido.


Tendo avisado a menina, a morena saiu e de imediato apanhou um elevador justo parado no seu andar, e subiu até ao superior. Naquela hora o seu coração só palpitava, ela não sabia dizer o que havia ali, se tudo não passava de nervos, ou algo mais.


Já no lado de dentro o rebulião ia em seu auge com o problema do banho, pois Nina gostava de encher a banheira para tomar banho e isso implicava ficar horas mergulhadas em água. Tobby preferia um duche sendo assim mais rápido. Porém Nina havia pregado uma rasteira no irmão que já entrava para o banheiro em primeiro.


Esther era a responsável pelo cuidado da higiene das crianças e como tal não podia naquela hora atender a porta. Não por estar ocupada, mas pelo som da aparelhagem se manter alto. Jasper já havia alertado os filhos para o facto do som alto incomodar os vizinhos, mas só para variar as crianças sempre contrariavam suas regras.


Sorte mesmo era Alice não ter desistido, pois ficar tanto tempo à espera para que alguém a recebesse podia levar qualquer pessoa normal a volta em outra hora. Então voltou a insistir e como o loiro já havia levantado por conta do barulho apercebeu-seda campainha. Não importado com o facto de estar em pijama foi até à porta e abriu. A cara tomou um ar de espanto.


– A-Alice? - ela apenas sorriu. - Não esperava ver-te tão cedo por aqui. - aconteceu alguma coisa? - fez conversa ao encostar na dobradiça da porta.


– Na verdade vim aqui só para saber se havia problema em deixar Candice aqui enquanto vou sair.


Jasper mostrou-se animado, obviamente que não iria mostrar desagrado e de boa fé aceitaria, tanto quando apenas seria mais um pretexto para voltar a vê-la.


– Mas é claro! Deixa aqui que Esther cuida de tudo. - a morena pode suspirar de alivio.


– Acabas de salvar o meu dia! - afirmou Alice correndo para o elevador.


O loiro estava na esperança de ter um pouco mais de tempo para contrar sobre os seus sentimentos, que logo que a vontade surgiu, a mulher havia ido embora.


Ao voltar para dentro, um novo pensamento voltouu a incomoda-lo. Ele nunca podia descartar todos os pontos contra. Alice tinha um homem por quem era apaixonada, isso implicava que as chances de ser correspondido baixavam à escala global. Afinal nenhuma mulher em seu juizo perfeito iria abedicar de seu grande amor para saisfazer outro.


E mesmo em apenas sua minoria que o faziam, não amavam verdadeiramente a pessoa a quem diziam amar. É obvio que o amor quando acontece com toda a sua intensidade não dura para sempre. Muitas vezes acaba caindo na rotina, as pessoas começam a procurar consolo fora do seu amplo caminho. Umas vezes surgem as traições, em outras as pessoas simplesmente colocam um ponto final na relação. Talvez isso pudesse acontecer com Alice, ela podia simplesmente deixar de nutrir os mesmos sentimentos pelo noivo.


– Quem era papa? - Tobby surge na sala de toalha em mãos.


– Alice, a tia de Candice! - respondeu ao sentar no sofá e passar a mãos nos suores da testa.


– E porque ela veio aqui?


Tobby era um miudo bem curioso e como tal não poupava o pai de todas as suas intensas perguntas. Lá de dentro já se escutava a pobre Esther a chamar pelo garoto que fazia uma vez mais uma de suas caretas.


Jasper voltou a ficar sozinho, os seus pensamentos sobre a morena havia voltado sem praso de saida. "Oh Alice como gostava que sentesses o que sinto" pensou.


***


Tudo voltava a encarreirar-se na vida, Caroline estava convita em pedir de uma vez por todas o bendito divórcio e desse modo criar sozinha o bebé que carregava em sua barriga, mesmo ciente de todos os riscos que Damon estava disposto a fazê-la passar. Mesmo assim sabia que tinha o apoio do irmão e enquanto ele estivesse no seu lado, nada aconteceria.


– Distraida, senhorita Salvatore?


A loira ao escutar o sobrenome que havia herdado com o casamento voltou-se para o homem. Jonh Gilbert era o diretor da créche e também um amigo pelo qual ela não dispensava de forma alguma.


– Um pouco e por favor, Jonh... não me chames por esse sobrenome. - pediu. - Aceito Caroline no lugar, ou quanto muito Caroline Whitlock!


– Tudo bem, não quero que sintas constrangida por isso. - ergueu os braços amigavelmente. - Mas se precisares de conversar é só falar, estou aqui tão solitário no gabinete do lado. - fez um pequeno drama.


Jonh era um homem incrivel, apesar de todos os seus grandes azares da vida. A esposa Amélia havia falecido após ser diagnosticada com uma doença cancerisna rara, cujo os médicos fizeram os possiveis, mas nunca conseguiram encontrar uma solução de tratamento viável.


Haviam sido os piores dias da vida dele quando a mulher simplesmente morreu em seus braços numa noite de intensa tempestade. Caroline foi logo a primeira a saber da noticia e com isso manifestou o seu pesar pela perda e sempre na pior hora havia estado lá. A certa altura Damon sentiu ciúmes, talvez pela primeira vez, no entanto ambos nem haviam nunca deixado nada acontecer. Agora que finalmente caminhava para a liberdade do casamento podia espécular uma nova e boa fase.


– Eu sei, mas no momento não irá ser necessário, porque as crianças precisam da minha atenção. - desabafou olhando pela janela e ver quele par de meninas brincando ao jogo do lencinho.


– Entendo que tem vezes que é melhor esconder aquilo que sentimentos para não doer depois. - ela suspirou ao escutar aquelas palavras sentidas.


– Tenho de ir! - e afastou-se.


Ele ficou pela observação do passo desconcertado da loira, enquanto esta apenas focava os seus olhos oscilantes nas crianças que entravam para a sala de jogos. Outras por sua vez, haviam ficado a dormir no quartinho das cestas.


– Olá Caroline! - Amy surgiu de trás das costas da loira com uma lágrima a correr pela face.


Percebendo que a menina estava triste agachou e passu a sua mão delicadda no rosto da criança.


Amy era uma das crianças que mais sofria em casa, sendo que os pais viviam em constantes crises no casamento. A certa altura a créche decidiu entrar em contato com a restante familia, mas ninguém manifestou palavra alguma em relação ao assunto. Desse modo a situação passou para o cargo da segurança social e menores, onde até hoje Amy continuava seura e protegida dos adultos que diziam ser seus pais.


– Oh meu amor não chores, estou aqui para fazer-te feliz! - deu um abraço apertado.


– És muito boa pessoa, a melhor do mundo! - a menina manifstou um sorriso tão lindo que a loira deixou-se levar por um dos seus pensamentos.


Estar ali protegendo a menina de seus medos fazia em muito imaginar o tempo de um dia fazer algo tão amável por um próprio filho. Na verdade isso estava mais pertode acontecer e talvez fosse hora de pensar nisso mais a sério, já que o seu sonho erstava quase tão real, cujo Damon nem parte dele fazia mais.


– Olha eu acho que tenho um amigo que quer conhecer uma menina tão linda quanto tu. - Caroline fez mistério enquanto colocava-se de pé.


A menina curiosa cruza os braços e de imediato usar da pouse das meninas do filme ao bater o pé no soalho daquele corredor. A loira vai até aos baus dos brinquedos da sala do lado e quando volta leva uma mão atrás das costas como quem esconde algo. Amy era bem mais esperta que imaginava que de imediato correu para trás de Caroline e tirou o ursinho carinhoso do esconderijo. Ambas acabaram caindo na gargalhada.


– Meu Ted! - afirma toda sorridente enquanto balança o pequeno urso para os lados.


– Esse é todo teu! - beija os cabelos da mais pequena.


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