Era Uma Vez... #paralisada escrita por Luhluzinha


Capítulo 19
Capitulo 18 – Caixa de pandora


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas! Confesso que este capitulo é um misterio. Não sei se vai estar no agrado de voces, porque arrisquei a focar nas historias paralelas da trama principal.

*ainda pretendo responder voces, apenas nao tive tempo!!!

Enjoy!!!



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SONG - TRAILER — https://youtu.be/bexavrG7I9g 

Capitulo 18 – Caixa de pandora

Isabella permaneceu olhando a luxuosa carruagem se afastar. Ela quase desaparecia pela estrada. Não notou que todos praticamente haviam se dispersado até que Alice tocou seu braço.

— Bella? – chamou com um sorriso – Já sente falta da família Denali?

— Eu hein, estou apreciando a sensação da partida deles. – se virou para Alice, ela tinha uma cara assustada e ao mesmo tempo divertida – Desculpa, saiu sem querer eu não queria ofender as suas visitas, eu..

— Fique tranquila! – riu – Eu estava me sentindo quase da mesma maneira. Estas semanas foram o suficiente. – suspirou e olhou para o horizonte. A carruagem já havia desaparecido. – Vem, vamos entrar.

Isabella seguiu Alice para a sala do piano onde todos os outros haviam ido.

— Bath? – entraram no momento em que Aurora questionava o irmão como se tivesse tendo um dia realmente péssimo.

— Sim, Bath! – ele disse sorrindo.

— O que tem Bath? – interviu Alice desconfiada.

— Edward – disse o Capitão aparecendo na porta – Poderíamos conversar? – ele parecia sério e tinha um papel em mãos. Não se deu o trabalho de esperar o duque e saiu da sala de piano.

Isabella observou o Duque unir as sobrancelhas, um sinal de preocupação e então o seguir. Alice não notou absolutamente nada, estava focada na notícia de uma viagem a Bath, entretanto percebeu que Willien tinha notado o mesmo que ela.

— Robert disse que provavelmente iremos a Bath. – Aurora rosnou e caminhou elegantemente até a grande janela – Não vejo necessidade de irmos agora.

— Concordo. – intercedeu Alice – Acabamos de entrar em Setembro, o clima mal começou a esfriar, Barth não é tão agradável assim nesta época.

— Não entendo o problema das duas. Pelo o que fiquei sabendo, ano passado ambas fizeram greve e fome para irem a Bath antes da temporada para fazer compras. Vestidos, musselinas, chapéus, luvas, fitas – fez uma expressão exasperada e cansada – e sequer poderiam ir aos bailes. Este ano que serão apresentadas estão agindo como duas...

— Apresentadas? – Alice guinchou feito uma cabra, Isabella se assustou com a expressão furiosa. – Eu não vou ser apresentada este ano.

Robert e Willien trocaram olhares confusos.

— Ano passado quase enlouqueceu Edward para fosse Alice – interviu Willien – Não estamos te entendendo.

— Se Alice não for, eu não irei! – aproveitou Aurora o momento – Não irei Robert! – insistiu ante o olhar assombrosamente irritado do irmão.

Os dois novamente se encararam. Willien soltou o ar exasperado.

— Graças ao bom Deus eu não tenho irmãs mais novas! Isso é problema seu e de Edward.

Ele sorriu para Isabella que assistia a cena um tanto confusa.

— Alice e Aurora, não comecem me enlouquecer antes do tempo, esta bem? – Robert rosnou – Céus, e eu e Edward estávamos tão seguros que ambas não nos causariam problemas! É necessário que sejam introduzidas a sociedade, precisam arrumar um marido.

Isabella fez uma careta para aquela expressão. Mas não disse nada, não era da conta dela, tinha aprendido que em certas coisas não deveria opinar.

— Não se ofenda caro Senhor James, mas meu casamento diz a respeito a mim e ao meu irmão, o Duque, que por sinal esta aqui, neste mesmo local, e irá definitivamente me explicar desde quando ele faz planos para mim sem antes de me consultar! – Alice saiu furiosa da sala.

— Senhorita Swan – disse Willien limpando a garganta de maneira polida – Gostaria de fazer qualquer coisa por ai? Uma caminhada talvez? Acho que será bom para nossos ouvidos, visto que a Senhorita James esta preste a fazer meu adorável amigo gritar.

Isabella sorriu e aceitou o braço estendido de Willien. Antes de sair olhou para Robert e Aurora que se encaravam como se uma guerra civil fosse começar.

Saíram da sala e foram em direção a ala norte.

— Dramas de família, o melhor que fazemos é ficar fora da mira! – Willien comentou e logo suspirou.

— Não tem família? – Isabella perguntou de supetão e logo se arrependeu. Esses tipos de perguntas não era feita por uma dama.

Willien suspirou de novo.

— Tenho uma irmã e um irmão mais velhos, entretanto não somos de manter contato. Na verdade, eu corro dos eventos que eles promovem. – riu -  Meu pai faleceu e George herdou o titulo de Visconde e logo se casou, assim como minha irmã Caroline com o Marques Debovua. – suspirou - Eu fiquei com minha mãe até ela falecer. De alguma maneira, já que estava na universidade e não podia permanecer muito tempo em casa, mas acredito que, pela diferença de idade, as responsabilidades, a antipatia natural que eu e meus irmãos nutrimos um pelo outro fez que nos distanciássemos. O que me prende ao meu irmão são as conveniências da sociedade, e o que faz a minha irmã me escrever constantemente são meus contatos sociais.  – Willien finalmente olhou Isabella.

Ela pode notar que não era o assunto preferido de Peter Willien, mas ele foi gentil ao ponto de contar.

— Dessa maneira não sei se é pior ter do que não ter.

Ele riu melodiosamente.

— É uma maneira de ver. E a Senhorita Swan, tem família?

Isabella sentiu a boca amargar, mas como era ela quem tinha começado, não tinha como escapar.

— Meu pais faleceram quando eu tinha dez anos. Fui criada por uma tia numa fazenda. Essa mesma tia faleceu há três, e agora restou apenas eu. Não tenho realmente uma família. Todos mortos e enterrados.

Willien ficou em silencio por um tempo. Isabella se sentiu grata por isso, porque tinha a voz embargada. Odiava o quanto isso passou a incomoda-la. Desde que chegou ali essa percepção de estava completamente sozinha a atormentava. Quando se deitava para dormir a conversa que teve com a Alice movia alguma coisa dentro dela. E se eu ficar? Pensava. E se eu escolher ficar?

— Sinto muito. – suspirou – A senhorita é um mistério para mim. – Isabella se arriscou olhar para ele, atravessavam a galeria de esculturas – Se esta sozinha neste mundo, se não se lembra de como voltar para o lugar que chama de casa, como consegue dormir a noite? Sem família, amigos, casa... – Willien a fitou – Não tem medo?

Isabella engoliu seco.

— O tempo todo. – confessou - Sou a última a dormir e a primeira a levantar. Meu sono é agitado, meus sonhos esquisitos.

E porque ela estava contando isso para Willien? Era a primeira vez que realmente conversavam.

Willien parou de caminhar e ficou a encarando sem dizer uma palavra. Isabella, surpreendentemente não se sentiu desconfortável com a análise. No fundo achou interessante, porque era a primeira vez que alguém a analisava tão meticulosamente.

— A senhorita é diferente das mulheres que conheço. – finalmente disse rompendo a fina linha de silencio que havia se formado – Se fosse qualquer outra, estaria em prantos e desesperada. Já você... – negou com a cabeça – raramente fala de si, ou se queixa. Passa a maior parte do tempo fazendo serviços braçais no estabulo ou ajudando as escondidas na cozinha. – Isabella arqueou a sobrancelha – Eu sou observador, senhorita Swan, faz parte da vida de um jornalista. – suspirou – Não consigo ver solução para a senhorita neste mundo atual, a única a senhorita se recusa.

— Recuso? – perguntou confusa.

— Eu sei que negou o pedido de casamento de McCartney. Só isso para derruba-lo – riu – Não se sinta culpada,- a consolou vendo seu olhar aturdido - nosso capitão tem um coração grande e não irá se ressentir por isso. Na verdade, não sei se ele chega a ama-la como ele deve pensar, é mais porque colocou na cabeça que tem trinta anos e precisa se casar.

Ambos voltaram a andar, Isabella estava pasma com as declarações. Seu coração chegava a estar acelerado e seu pensamento embaralhado.

— Não vejo como o casamento poderia ser a única solução. – conseguiu dizer.

— Não. Não é. É a mais fácil. As outras beiram ao impossível e a uma vida de privações e preconceitos. Infelizmente a nossa sociedade não tem fundações para receber uma mulher como a senhorita. Não ao menos de braços abertos.

Isabella sorriu se sentindo menos confusa.

— Isso não é problema para mim, Senhor Willien.

— Poderia ir para os Estados Unidos. Há navios a cada quinzena. – Isso vez com que Isabella estacasse – Mas continua não sendo seguro. É mais liberal a vida na américa, entretanto muito mais perigoso também para uma mulher sozinha.

— Eu poderia trabalhar lá do que eu quisesse?

Willien franziu o cenho.

— Provavelmente. Mas não indico a senhorita esta escolha. No fim, quando recobrar a sua memória, deveria ir para casa ou então se tiver o infortúnio de nunca mais se lembrar, deveria ficar aqui em Devonshire.

Isabella pouco se importava com o que ele indicava. Tinha parado de escutar pensando na nova porta que se abria. Se ela podia voltar para a américa de alguma maneira, isso era genial. Talvez fosse alguma magia do terreno, o livro tivesse que retornar para o local de origem... ou algo assim. Talvez sua felicidade estivesse lá.

Então soube, ela precisava ir. Ela tinha que partir para os Estados Unidos.

Willien não percebeu a decisão sendo tomada. Ele apenas esticou o braço mais uma vez para que ela enlaçasse o dela e voltou a andar. Desta vez falando como ele estava com fome.

Isabella tinha notado a fome infinita de Peter Willien, e por isso riu. Mas riu também de alivio, porque finalmente ela sabia o que tinha que fazer e não dependeria mais de qualquer milagre daquele livro idiota ou da boa ação de Margot, Alice e até mesmo do próprio Duque.

 

 

Alice entrou de supetão na biblioteca interrompendo a conversa séria que seu irmão e o Capitão tinham. Rapidamente sua raiva se esvaiu pela expressão de ambos. Surpresos, assustados e finalmente irritados.

— Alice, o que diabos é isso? – Edward praguejou devolvendo a carta para McCartney.

— Desculpa eu não imaginei que...

— Esta tudo bem – o Capitão interviu – Está tudo bem. Já resolvemos.

— Algum problema? – ela perguntou preocupada. A possibilidade do exército convocar todos os homens para a guerra estava a enlouquecendo lentamente.

— Nenhum que condiz a senhorita. – Exortou Edward e ela se encolheu.

— Eu vou empacotar minhas coisas.

— Empacotar? – Alice se intrometeu mais uma vez. Emmett caminhou até ela afagando sua cabeça e depositando um beijo no alto dela.

— Não se preocupe Alice. São apenas formalidades. O exército me convocou.

Emmett saiu da biblioteca sem deixar que ela o empanturrasse de perguntas.

— Exercito? – perguntou para o irmão.

— Não é assunto seu Alice. – Edward a cortou.

Alice suspirou e contraiu os pulsos angustiada. Então se lembrou porque tinha ido até ali.

— Então vamos falar sobre algo que condiz a mim – disse num tom petulante – Bath? Sério isso? Irá me apresentar esta temporada sem meu consentimento?

Edward a encarou confuso.

— Alice, ano passado...

—Ano passado foi ano passando. Este ano não tenho interesse...

— Esta com medo. – ele sentenciou sorrindo – Alice não precisa ter medo. Não precisa arrumar um marido esta temporada. Pode recusar todos os pedidos de casamento que quiser, eu não irei me importar. Vai completar ainda 18 anos e eu não estou preparado para perde-la – se aproximou afagando seu rosto – Eu apenas estou seguindo os costumes. E eu não quero que se case tão cedo. Bath será apenas um passeio.

Alice franziu o cenho e então logo relaxou. Seu irmão riu e a abraçou. Ela retribuiu um tanto aliviada.

— Mas ainda não quero ir a Barth por agora. – reclamou.

— Porque não? – ele a questionou enquanto a soltava.

— Dezembro já iremos a Londres, quero aproveitar mais Chastworth.

— Alice, você mora em Chastworth. Passa a maior parte do ano aqui. A sua vida inteira foi aqui.

— Eu sei – se apressou para perto do irmão – Mas este ano esta diferente. Não sei. Com a Bella aqui, me sinto feliz e não entediada.

— Se formos a Bath, Alice, é claro que a Senhorita Swan irá conosco. Não me passou pela cabeça deixa-la aqui sozinha. Aliás, logo pensei que gostariam de vestidos novos.

— Eu tenho vestidos suficientes para nós duas até a chegada da temporada.

— Seus vestidos ficam apertados na Senhorita Swan.

Alice piscou confusa.

— Ficam? Ela reclamou para você? – Perguntou abismada.

— Não! – Edward se apressou a negar e dissipar os pensamentos sobre Isabella Swan fazendo comentários em que partes o vestido ficaria apertado. Na verdade, ele conseguiria ditar parte por parte onde ele marcava, principalmente este que ela estava vestindo. Maldição. A imagem dela montada na égua se intrometendo em um assunto proibido voltou a sua memória. – é claro que não Alice. Apenas é visível que ele foi feito para você e não para ela.

Edward controlou a vontade de ir pegar uma bebida para si. Estava muito cedo para começar a se embriagar.

— Não tinha notado isso. – disse dando de ombros – Penso eu que eles ficam melhores nela do que em mim.

E era exatamente por isso que ele queria que fizessem vestidos para Isabella Swan. Estes ficavam muito bons nela. Quase impossível de raciocinar.

— Porque estamos discutindo vestidos? – perguntou irritado – Tem mais alguma coisa para me dizer?

Alice rolou os olhos.

— Voce quem começou a falar de vestidos. – rebateu – Iremos a Bath? Edward, por favor, não quero ir a Bath.

— Robert precisa ir a Bath, e agora com a partida de McCartney, ele nos acompanhará pela metade do caminho. Seria até um meio de segurança para que ele não viaje sozinho. As estradas tem estado irritantemente perigosas.

— Um bom motivo para não nos aventurarmos nela. -  Alice segurou as mãos do irmão – Por favor, envie alguém para fazer a companhia ao Capitão e fiquemos aqui um pouquinho mais.

Edward estreitou os olhos. Alice nunca tinha implorado por qualquer coisa daquela maneira, principalmente para ficar em casa. Ela sempre o torturava para viajarem a Londres, Bath ou ao litoral. Além de sempre tenta-lo convencer de irem a Escócia ou a Grécia.

— Alice, quer me dizer um real motivo para estar me implorando para ficar?

— Não tem..

— Não tem? – soltou suas mãos – Seriamente quer que eu acredite nisto?

— É que não quero ser apresentada. E ir para lá o convencerá...

— Alice – ele a interrompeu – Na última temporada quase me enlouqueceu para que eu a apresentasse. Para que eu a colocasse entre as debutantes, e agora...

— Agora não quero mais. – foi a fez dela interromper – Eu não quero.

— Isso tem algo a ver com a teoria da Senhorita Swan de que casamentos são desnecessários? Que diabos ela vem pondo em sua cabeça? – Edward começou a se enfurecer.

— Não tem nada a ver com a Bella.

— Alice.

— Tudo bem! – ela se rendeu – Iremos a Bath se for do seu agrado, Duque! – Suspirou – Mas deixe a Bella fora de seu radar irritante. Ela não tem absolutamente nada a ver com isto.

Edward não se convenceu. Muito menos quando Alice saiu o deixou sozinho na biblioteca. Que bobagem Isabella Swan andava propagando por sua casa? E quando Robert entrou, ele teve certeza de Alice não era a única afetada. Aurora deveria estar embarcando no mesmo barco.

— Ela quer me enlouquecer. Te juro!— irritado o amigo foi até a bandeja de prata cheia de bebidas e se serviu. Robert não tinha o mesmo autocontrole. O que quer que Aurora havia dito fez com que o irmão decidisse se embriagar logo cedo.

— Todas elas querem. – suspirou. Não iria contar a Robert que suspeitava de Isabella estar criando um motim e rebelando todas as jovens donzelas de Devonshire. – Onde esta Willien?

— Saiu para dar um passeio com a Senhorita Swan. – Edward olhou o amigo, tentou esconder como aquilo o incomodou. Não bastava Emmett se arrastando por ai atrás dela? Teria Willien também? – Santo Deus. – suspirou – Feliz é Willien e McCartney por não possuírem esta responsabilidade. Se Aurora continuar assim, a entregarei novamente para nossos tios.

— Fugindo de novo? – Edward se sentou na escrivaninha e começou a guardar os papeis de carta.

Robert rosnou.

— Não nasci para isto.

— Para que nasceu?

Edward parou o que estava fazendo para encara-lo.

— Qualquer outra coisa? – questionou terminando de sorver o Bourbon.

O Duque negou. Robert estava abrindo mão de muitas responsabilidades. O titulo, a irmã, dos negócios, de seu diploma, de seu país.

— Em algum momento terá que assumir uma responsabilidade Robert. Pode fugir o quanto quiser, ela irá bater em sua porta e agarra-lo pelo colarinho.

— Que Deus não te ouça. – Robert encheu o copo de novo. Edward não aprovou, mas não disse nada. – Sinto que ela faz essas coisas para chamar minha atenção, ou por puro prazer de me irritar. Não consigo decifrar o que ela quer. O que pensa. Sei que esconde algo de mim, Aurora é boa nesse jogo de esconde-esconde. Irei descobrir. E quando descobrir ela irá se arrepender por todas as vezes que me fez de tolo.

Robert tomou todo o liquido do copo e ainda irritado saiu da biblioteca, assim o Duque ficando mais uma vez sozinho.

Agora ele tentava entender o que o amigo queria dizer em relação a irmã. Mas nada vingou em sua mente. Ela permanecia com sua imagem angelical, delicada e perfeita. Aurora era um ser admirável diante de seus olhos, muito mais até do que ele admirava a coragem ou a inconsequência de Robert ao abandonar o título e ser livre. Ela tinha ficado, aceitado seu destino e se caso se abalou com o abandono do irmão, ninguém nunca soube.

Suspirou e começou a pensar na viagem a Bath. Robert tinha razão. Eles precisavam daquilo. Ficar em Devonshire estava o enlouquecendo. Ele precisava de algumas noites pelas vielas não respeitáveis da cidade, de jogos ilegais, de algumas bebidas fortes e baratas, principalmente de braços e pernas femininas ao seu redor que não fossem pertencentes a mulheres decentes.

Com certeza ele se livraria dessa sensação que Isabella Swan causava.

Santo Deus, ele tinha mesmo discutido sobre os vestidos com Alice? Esta manhã ela estava tão confortável naquele corpete, aquela cor caia tão bem na sua pele branca. Porque ela tinha que ter aquele temperamento e personalidade tão desprezível? Isabella Swan seria um encanto se mantivesse a maldita boca fechada.

E o Duque ficou com aqueles pensamentos. Assim como Alice tinha seus próprios.  Angustiada e decidida do que queria; desceu pela passagem secreta até a ala dos funcionários. Ali, chamou discretamente a ajudante de cozinha.

— Rose! – sussurrou – psiu.

A menina se surpreendeu. Lady Alice nunca aparecia de dia ou em hora de turbulência. Preparavam o almoço, aquilo mais parecia um caos.

Se aproximou lentamente da tela que escondia a passagem secreta.

— Estregue isto.

— Mi Lady. – sussurrou – não posso sair agora.

— É uma ordem direta, Rosalie. – Alice usou de sua altivez – Entregue isto a ele o mais rápido possível.

Passou pelo orifício um rolinho minúsculo. Rose pegou o pequeno embrulho, escondeu na roupa e disfarçadamente fingiu que pegava o pote de sal para despistar o olhar fugaz da cozinheira.

Alice que tinha o coração acelerado, sentiu o alivio. Voltou pela passagem secreta para o andar de cima. Olhou para o grande relógio. Ela teria que esperar algumas horas antes de encontra-lo, mas era um tempo suportável. Insuportável seria se nunca mais pudesse vê-lo.

Enquanto tediosamente tentava se distrair, demorou para notar a inquietude de Aurora, que assim como ela, parecia estar enlouquecendo conforme os minutos passavam. Passou a observar a amiga se mover pela sala do piano. Ora tocando algumas notas no instrumento, ora inspecionando as cortinas, ora desprezando alguns livros e finalmente se arriscando a fazer algum bordado. O que estava acontecendo com Aurora James?

— Sabe, ainda somos melhores amigas, poderia me contar o que esta acontecendo?

Aurora se assustou furando o dedo. Praguejou antes de responder.

— Nada esta acontecendo.

— Não tem sossegado um minuto.

— E você tem fingido ler a mesma pagina na ultima hora.

Alice fechou o livro com certa força.

— Justo. Te conto se contar o que tem te afligido.

Aurora a estudou sabiamente.

— Porque não quer ir a Bath? – perguntou. Alice encarou a porta se certificando que estava fechada.

— Talvez porque eu já tenha aqui o que preciso.

Aurora estreitou os olhos.

— Como assim?

— Minha vez de perguntar. – Alice se inclinou para frente – uma pergunta de cada.

— Justo.

— Porque você não que ir a Bath?

Aurora tentou pensar e uma boa resposta que não a entregaria.

— Porque talvez eu também tenha aqui o que eu preciso.

— Esta me dizendo que tem um pretendente? – Alice se empolgou no sofá.

— Minha vez de perguntar. – a loirinha rebateu e Alice soltou um muxoxo. – Alice, você não esta se colocando em problemas, esta?

— Talvez o tanto quanto você esteja. – abandonou o livro de lado e foi para o outro sofá se sentando ao lado de Aurora – Você esta em problemas?

Aurora suspirou.

— Talvez. – ponderou se lembrando de como ela se sentia viva quando Willien a apertou pela cintura e logo em seguida se seu maldito confronto com a Condessa – Definitivamente em alguns tipos de problemas. – deu de ombros – Alice, em que tipo de problema você se meteu?

— Em um tipo chamado amor? – riu como se estivesse em manha de primavera – Aurora, eu acho que estou perdidamente, irrevogavelmente, insanamente apaixonada.

A senhorita James controlou a vontade de vomitar. Alice e suas paixões eram nauseantes.

— Isso é serio? – perguntou abismada – Alice não consigo enxergar um pretendente a altura neste lugar. A não ser..

— Que ele não esteja a altura que você espere.

Aurora negou desesperadamente.

— Edward irá mata-lo. No pior dos casos, irá castiga-la e a trancafia-la numa masmorra. Alice – segurou as mãos da amiga – isso é um sacrilégio!

— Isso é amor, Aurora – disse pouco se importando – amor. – repetiu docemente – Nunca me senti tão viva, tão feliz, tão eufórica, tão livre! – suspirou – No dia em que se apaixonar, irá saber o que digo.

Aurora negou. Ela não queria se apaixonar. Isso destruiria seus planos, seus sonhos, suas metas. O amor era um empecilho. A vida era feita de jogos, acordos, benefícios. O amor era apenas uma armadilha para te desclassificar da verdadeira arena.

— Espero que saiba o que esteja fazendo Alice. – murmurou preocupada – Edward é complacente com muitas coisas, mas não quando é enganado. Ele tem planos para você, não vá cometer qualquer absurdo.

— Eu estou bem Aurora. – rebateu Alice incomodada com a posição da amiga – Muito bem. A pergunta é, e você? Tem certeza que aqui em Devonshire encontrou o que necessita?

— Entendo – disse a loira voltando os olhos para o bordado, não deixaria ser encurralada – Cada uma com seus motivos. Espero que nós duas não estejamos enganadas.

Alice suspirou. Nisso tinha que concordar com a amiga. Ela não poderia estar engada ou ser enganada por seu coração.

Aurora notou o olhar de Alice se voltar para o relógio e então se levantar apressadamente.

— Fiquei de ajudar a Bella. Já retorno.

Estudou os passos da amiga enquanto ela se retirava. Aurora sabia que ela não iria encontrar a senhorita Swan, porque esta estava em algum lugar com Peter Willien, cujo este fato estava a enlouquecendo lentamente.

Willien. Só de pensar no nome, sua pele formigava por inteiro a impossibilitando de ficar quieta em um só lugar. Se levantou e foi para a janela. O dia estava nublado, nada muito diferente do que realmente eram os dias. Parecia um acordo feito entre o sol e as nuvens. Elas permitiam ele nascer brilhante e então ele permitia que elas o escondessem durante todo o resto do dia.

Tocou o vidro frio com a palma da mão. Sentiu ele absorver o calor de seu corpo. Retirou a palma e ali ficou sua impressão marcada. Era assim que Aurora estava se sentindo. Marcada. De alguma maneira sua frigidez havia sido quebrada com um toque.

Viu Isabella Swan surgir rindo acompanhada por Willien. Eles voltavam do labirinto e iam e direção a mesa do jardim onde tinha algumas frutas, pãezinhos e sucos servidos. Aurora odiava a tranquilidade que ele carregava no rosto. Ele tinha essa calma, paciência, astucia que a fazia refletir sobre os segredos que ele escondia. A maneira que ele falava era sempre tão gentil e cuidadosa. O ar de sabedoria que ele exalava, como se tudo o que ela tivesse aprendido na vida estivesse errado e ele conhecesse todas as verdades. Se ela era boa em esconder seus sentimentos, ele era excelente em esconder os dele e decifrar os que aparentemente estavam omitidos.

Esse era o verdadeiro problema de Aurora. Willien era capaz de enxerga-la de verdade. A Condessa conseguia ver o lado escuro, Edward e Alice o iluminado, já Robert sentia algumas sombras de seu oscilante humor; entretanto, Willien parecia saber que ela não era indefesa como gostava de aparentar e também não era tão mortal quanto gostaria de ser.

Ele levantou a cabeça como se soubesse que ela estava ali, e a encontrou o observando. Se forçou a sustentar a olhar. Ele sorriu. Aquele sorriso que dizia: Eu sei o que você esta pensando. Ela podia sentir o poder devastador que a presença dele causava sobre ela, mesmo estando tão longe. Não se rendeu. Não iria fugir. Levantou o queiro mantendo sua postura altiva.

Willien admirou Aurora por mais um instante antes de retirar seu olhar de cima dela e abandona-la na incerteza. Pegou mais um pequeno sanduiche o observou Isabella Swan rir novamente.

— Para onde vai tudo isso? Quando passamos pela cozinha você roubou metade do bolo que estava na mesa.

— Sinto que estou em fase de crescimento. Preciso manter a forma.

— Se continuar assim, vai ter que se esforçar mais para manter a forma de barril que vai adquirir.

Willien riu e negou.

— Estou longe disto. Acredite. – deu uma piscadinha e ela rolou os olhos mais uma vez.

Avistou o cavalariço Ben Bennet acenar.

— Parece que seus serviços são requisitados.

Isabella suspirou.

— Sim, é o que parece. Você quer...

— Não! – Willien negou – Pode ir, eu ficarei muito bem – puxou a bandeja de comida para mais perto – Acredite.

Isabella sorriu e então começou a se afastar. Willien então se deu o luxo de tornar o olhar de volta para a janela. Aurora já não estava mais lá.

Suspirou. Se ele ainda fechasse os olhos, ele poderia vê-la descendo as escadarias na noite do baile. Seu vestido perolado de rendas negras, os cabelos dourados em ondas escorrendo pelo dorso e a máscara preta de rosas entralhadas mostrando a pele e deixando os olhos azuis como se fossem duas pedras preciosas encrustadas. Poderia escutar o Major Brendon Carter falando ao seu lado.

— Aquela ali é a Senhorita James? – um suspiro – Desde quando está tão crescida? Que criatura bela e angelical. – ou demoníaca pensou – Robert terá algum trabalho em manter os homens afastados dela esta temporada.

Willien não sabia que a partir daquela noite, quem teria problemas em se manter afastado seria ele. Contornou o salão para ter uma visão melhor. Sempre colocou Robert entre ele e Aurora para que não perdesse a linha. Ignorava a irmã do amigo como se ela realmente não existisse. Mas ali, naquele instante, parecia não ser errado convida-la para uma dança.

Então ele viu. Os olhos dela buscarem Edward Cullen e brilharem como se ali estivesse o prêmio da noite, ou melhor, o homem que ela tinha escolhido para perseguir o resto da vida.

Não soube dizer como se sentiu. Rejeitado ou finalmente enxergando qual era seu lugar naquela sociedade. Irmão de um Visconde e de uma Marquesa. Sem pai ou mãe. Amigo de um Duque, um Capitão e um rebelde sem causa. Mas por si só não era ninguém além de um jornalistazinho barato cheio de sonhos.

Willien abriu os olhos com sede de algo alcoólico. Mas ali a sua frente se materializava Aurora.

— Sonhando acordado, Senhor Willien?

Ela tinha uma expressão dócil, mas Willien tinha aprendido a ler seu humor. Ela estava incomodada e se sentindo exposta por ele saber de seu segredo. Podia ver a tamanha força com qual lutava para esconder seu interesse por Edward que apenas a enxergava como a maioria. A pequena e delicada irmã de Robert James.

— Talvez. – deu de ombros – Quem sabe eu esteja apenas refletindo o sentido da vida.

— Cuidado para não pensar muito, não sei se tem tanta capacidade mental assim.

Ele lentamente foi abrindo um sorriso. Se pudesse fazer o que desejava neste instante, ele seguraria Aurora pelos ombros e a apertaria contra uma parede. Começaria beijando sua orelha, maxilar, pescoço onde se demoraria um instante e então tomaria sua boca bruscamente segurando seus cabelos de aparecia grossa e macia. Ela merecia ser tratada com uma pouca falta de decoro. Precisava saber que estaria perdendo nesta vida se continuasse neste caminho no qual trilhava.

— Ah, como é capaz de dizer algo assim para um jornalista. – disse expandindo o sorriso que a intimidava – Um homem da minha profissão foi feito para pensar, Senhorita James. Para ser criativo com o pouco que tem. – se levantou da cadeira ficando quase dois palmos acima dela – Se é que é capaz de intender a fertilidade da mente de um homem que conhece uma parcela que não lhe foi concedida.

Aurora piscou deslumbrada com a sua voz calma e sedutora. Era esta a melhor parte. Ela apesar de lutar com tanto brio e resguardo, ainda pertencia a ele nesses instantes. Porque sabia que a melhor decisão seria estapeá-lo e alerta-lo para que ficasse longe dela, mas ela não conseguia fugir de seu olhar, do alcance de sua mão. Willien suspeitava que, na realidade, ela não queria fugir. Aurora estava implorando para se sentir viva ao menos uma única vez.

— Se arrisca a este ponto? – ela perguntou febril – Se eu contar ao meu irmão, você é um homem morto.

— Se contar – ele disse dando um passo para ficar mais perto, tão perto que ele sentia o perfume cítrico que ela exalava – Contaria o que? Que a Senhorita tem sustentando olhares e descido de sua torre para ficar mais perto de seu algoz? – sorriu saboreando ela engolir seco – Que tem sonhado com coisas proibidas...

— Eu não tenho sonhado com absolutamente nada! – ela rosnou o interrompendo e ficando corada. Era apenas um lance arriscado da parte dele, mas foi pego de surpresa ao saber que ela estava realmente sendo afetada por ele. Se não estivesse, não estaria tão corada daquela maneira – Pelo o que me tomas, Senhor Willien? Finges não saber quem sou ou o problema que terá se continuar me perturbando?

Serio, Willien olhou ao redor se precavendo de que ninguém estivessem os vendo.

— Eu não tenho feito absolutamente nada. – se defendeu.

— Tem sim! – ela bradou acalorada, podia ver a respiração dela acelerando– Desfaça o que fez. Ou me deixe em paz.

— Eu não posso te dar a paz que quer, Senhorita James. – disse sorrindo – Isto não esta no meu controle.

— Antes de você ficar fazendo suas insinuações e ficar o tempo todo me observando, eu tinha paz. Eu sabia...

Willien não suportou mais. Puxou Aurora pelo braço e entrou com ela dentro de um arbusto. Não pensou ou raciocinou. Se ela não tivesse descido ou ele não ter se perdido nas lembranças do baile pouco antes dela aparecer em sua frente ou então ela não jogasse em sua cara que estivesse talvez enlouquecendo de desejo, ele não teria feito o que fez.

Mas fez. Suas mãos seguraram ela de uma maneira que tinha certeza que nenhum outro homem fez ou iria fazer. Firme, forte, espalmando sua cintura fina e agarrando seus cabelos que sim, eram macios e cheirosos. Os olhos assustados de Aurora queimavam em antecipação quando ele a beijou. Sua boca era doce, farta e macia. Quis rir de prazer em saber que ele era o primeiro a beija-la. Quis se perder nela quando sentiu as pequenas mãos agarrarem a gola de sua camisa. Aprofundou o beijo. Tocou a sua língua na dela e notou as pernas de Aurora fraquejarem. Puxou o seu cabelo para que a cabeça ficasse no ângulo certo onde ele poderia explorar o maxilar e pescoço. Ela arfou. Sabia que ela já não sabia onde estava ou que fazia. Sorriu. Passou os dentes pelo pescoço descendo até o colo. Aurora agarrou seus cabelos e ele voltou a beija-la nos lábios.

Quando se afastou, ela tinha os olhos assombrados. Era como se tivesse acabado de abrir a caixa de pandora. Talvez realmente tivesse. Engoliu seco.

O que diabos ele tinha feito? Deveria pedir desculpas ou isso seria o pior a se fazer? Mas ele realmente sentia muito?

Não. Não sentia, e se obedecesse suas vontades ele continuaria a beijando pelo resto da vida.

— Não terá como fugir de mim agora. – ele sussurrou – Não tenho paz a te oferecer, apenas isto, a mais primitiva tortura, Senhorita James.

Ela entreabriu os lábios de uma maneira tão sensual que Willien sentiu dor. Mas ele sabia que ela não fazia de proposito, sim porque não tinha palavras.

Então finalmente a reação veio. Aurora o estapeou com toda força que tinha.

— Irá se arrepender amargamente disso! – ela sussurrou.

— Estarei a disposição quando precisar, senhorita James! – ele disse voltando a olha-la – Em qualquer instante, hora e lugar.

Não resistiu em provoca-la, mesmo com a face ardendo pela agressão, Willien se sentia realizado.

Aurora o empurrou e saiu por detrás do arbusto. Ele sentiu o vazio de sua ausência naquele aconchego. Suspirou, passou as mãos pelos cabelos, ajeitou o colarinho. Espiou para ter certeza que ninguém o veria saindo do local de seu delito.

Inferno. Como faria para agora ficar com suas mãos longe dela?

Willien não tinha ideia de como faria isso.

Então antes que estivesse realmente recuperado, ele avistou Edward e Robert vindo em sua direção. Eles pareciam tranquilos e carregavam suas capaz de caça.

Ótimo, iriam caçar, e Willien teria que encarar Robert com uma arma na mão. Talvez levasse um tiro, talvez não, já que Robert não era bom em ler as entrelinhas e provavelmente não suspeitava absolutamente de nada sobre a pobre irmã.

Willien se odiou. Ele era um terrível amigo. Olhou para o céu, e um terrível cavalheiro também.

Robert arremessou a capa para ele.

— Vamos a nossa ultima caçada de patos, iremos a Bath fazer uma caçada de gazelas antes que enlouqueçamos em Devonshire. - Willien sorriu pegando a capa – Como nosso amigo sobrevive aqui sem mulheres, é um mistério.

Edward sorriu.

— Tenho meus meios.

— Sempre soube! – Bradou Robert – Maldito, e não compartilha.

— Não se compartilha comida meu amigo. Não desse tipo.

Robert se alvoroçou e Willien rolou os olhos. E logo se lembrou da senhorita Swan e de sua mania de rolar os olhos para tudo. Olhou o amigo, Edward estava calmo e sereno. Será que ele já estava inteirado do pedido de casamento de McCartney? Ou do quando ele mesmo estava enfeitiçado por sua convidada?

— Onde está o Capitão? – perguntou acompanhando eles na caminhada até o estabulo.

— Foi na frente. – Edward respondeu.

Willien assentiu. E então imaginou se foi na frente porque estava com preguiça de vir busca-lo, ou porque imaginava que teria um momento a sós com a Senhorita Swan?

Provavelmente a segunda opção.

Caminharam um pouco em silencio, Willien ainda tinha a mente nublada por seu crime. Passaram pela janela do quarto de Aurora, olhou para cima.

E era obvio, ela não estava lá.

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SONG - TRAILER — https://youtu.be/bexavrG7I9g

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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Será que esse casal vinga? Confesso que no momento estou mais animada nesse jogo de gato e rato que eles vão travar do que realmente nas faíscas de Isabella Swan e Edward Cullen.

Proximo capitulo temos personagens novos a ativa. Rosalie chegou para ficar? Ou é apenas uma pequena participação?

Comentem e recomendem!
Bjãoo!