Era Uma Vez... #paralisada escrita por Luhluzinha


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá Chuchus, estou de volta com mais uma fanfic romantica. Espero que gostem! XOXO :*



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Prólogo

O sol nasceu iluminando cada pedacinho do Haras. Isabella não perdia esse espetáculo por nada neste mundo. Era sagrado sentar na cerca e admirar um novo nascer do dia. Os cavalos se agitavam sobre a relva, alguns funcionários começavam a chegar. Ela preferia ficar ali mesmo. Morar na cabana do outro lado do armazém e de seu escritório. Não era uma pessoa com muitas exigências; na verdade era sim, mas quanto a moradia, para ela nada melhor do que perto daquilo que Deus havia criado: a natureza.

– Bom dia Bells!

Jacob Black apareceu na sua frente com um copo de café. Isabella sorriu e aceitou.

– Bom dia Black!

Ele não desistia nunca? Isabella se perguntou mais uma vez. Chegava ser irritante a forma de como ele lutava com todas as forças para conquista-la.

– Vai ao casamento? – ele perguntou animado – Já tem acompanhante?

Sorriu e tomou um gole de café. Inacreditável. Ele realmente queria ser seu acompanhante no casamento de Jill.

– Sim eu irei, mas não sei se para ir eu precise necessariamente de um acompanhante.

– Não é obrigado ter um – ele logo rebateu – mas evita que na hora da dança você pareça patética. Qual é Bella, é uma festa, não uma caminhada para a forca.

– Você deduzir que desacompanhada eu pareceria patética, acabou com suas chances.

Ele riu do olhar ameaçador dela como se não se afetasse por ele.

– Qualquer um pareceria. E não é porque será você que as coisas se tornariam diferentes. Mas como queira, eu não vou esperar mais você decidir se quer ou não. Tenha um bom dia Swan.

Isabella notou o tom magoado de Jacob, ele saiu sem olhar para trás. Ela se sentiu mal por alguns instantes, talvez teria brincado demais com os sentimentos dele ou então ido longe demais pensando que ele tinha realmente algum sentimento por ela.

Suspirou. Jill e Thomas eram funcionários do Haras antes mesmo dela ser contratada; eram queridos demais por seus patrões que os presentaram com a festa de casamento e com outra cabana que tinha na ala sul. Ela precisava comparecer, mesmo sendo contra a instituição do casamento, ela precisava estar lá.

Suas tarefas naquela manhã se resumia em inseminar duas éguas, fazer o toque em mais duas e aplicar a última dose do polivitaminico no Horse Chail, garanhão premiado que valia muito mais que a sua própria vida. Depois disso iria tratar das coisas do casamento.

Coisas femininas na verdade. Comprar um presente, um vestido e ir ao salão de beleza. Mesmo ela sempre se sentindo superior e mais macho que muito homem, não deixava de lado a sua feminilidade.

E estava ansiosa para a sua tarde de mulherzinha como gostava de pensar. Por isso tratou de fazer sua agenda rapidamente.

Chegou já era quase a hora do casamento. Colocou o vestido às pressas. Ele ia até o joelho, era da cor azul com alguns detalhes brilhantes e saia rodada. Seus cabelos estavam soltos, ondulados e suas unhas bem feitas. Usava algumas joias e sua maquiagem era leve, mas com olhos marcantes.

Foi então, ao entrar na área enfeitada, que notou o tamanho da razão que pertencia a Jacob. O local gritava romance. Algumas tochas enfeitavam o local, o jogo de luz deixava tudo ainda muito mais aconchegante, as flores eram doces e as Damas da noite que tinham na reserva próximo dali, haviam se aberto e o perfume se espalhava por todos os lados. Deixou seu presente no local indicado e se sentou na última cadeira.

Notou Jacob três filas a frente. Ponderou engolir seu orgulho e se sentar ao seu lado. Isso. Era o que faria, na verdade não custaria nada passar essa noite com ele. Era um homem agradável, bonito, inteligente. Ela não tinha que ficar fazendo jogo o tempo inteiro. Se levantou decidida e então viu. Tornou a se sentar imediatamente se sentindo uma estupida.

Era claro que ele estava acompanhado. Ela já tinha visto a moça outra vez. Era a filha de um dos sócios. Se sentiu ridícula. Minúscula. Infantil. Patética.

Torceu os dedos entre as mãos. Não iria mesmo demorar a chegar o dia que Jacob, como os outros, desistiria. Tentou se reanimar pensando que não são todos que suportam uma mulher decidida. A imagem a sua frente não permitiu. A única pessoa desacompanhada no casamento era ela, e agora queria se jogar em frente a um caminhão.

A cerimonia transcorreu lindamente. Isabella tentou não se emocionar, mas quando a noiva entrou e ela viu a expressão do noivo, se perguntou se algum dia alguém a olharia daquela maneira. Tudo era tão perfeito que Isabella começou a se sentir depressiva.

Não que ela invejasse Jill e sua felicidade, mas era que nada daquilo um dia aconteceria com ela. Seus pais tinham falecido quando tinha dez anos em um acidente de carro, era filha única e foi morar com a irmã de seu pai, que nunca se casou e nunca teve filhos. Nora morreu de insuficiência cardíaca no mesmo mês em que ela se formou em medicina veterinária. Teve apenas dois namorados: um no ensino médio que não a suportou por mais de 2 semanas, e outro na faculdade que tirou a sua virgindade. Ou seja, se um dia se cassasse, não teria muito o que compartilhar.

Quando a festa começou, tudo se tornou insuportável. Depois de cumprimentar os noivos e desejar felicidades; pegou seus espirito patético e rumou para seu escritório. Ali tinha uma garrafa de whisky das boas. Entrou e trancou a porta. Suspirou. Encheu o copo e se sentou em sua cadeira confortável. Ela tinha um lugar nessa vida.

Talvez não tivesse um dom de ser mulher, namorada, esposa, mãe. Mas ela sabia muito bem ser veterinária e tratar de um animal como ninguém. Tinha crescido em uma fazenda e foi para a faculdade apenas para pegar um diploma do que já sabia fazer. Mesmo com seus poucos 23 anos, ela não iria se preocupar mais com o quão patética poderia ser.

Abriu os olhos e encarou o livro em sua mesa. Ele não estava ali quando saiu hoje ao meio dia.

Pegou o exemplar pequeno, um pouco pesado e alguns centímetros maior que sua mão. A capa era uma das obras de arte mais lindas que tinha visto, todo entralhada como se fosse feita de madeira. O titulo lhe chamou a atenção.

Era uma vez.

Simples assim, como os contos de crianças. As letras douradas eram quase feitas de magia. Abriu admirada.

Mesmo frustrada como estava, ela se renderia a um livro como aquele. O índice não tinha nada além de números, pelo visto os capítulos não tinham títulos.

Prefácio

Era uma vez, além do tempo e espaço

Uma história que poderia romper nó e laços

Um coração gelado que quer ser aquecido

Um homem bom que teme ser esquecido.

Era uma vez, uma escolha

Que faria uma mulher amar

Daria a ela dois caminhos

E em nenhum deles ela fugiria dos espinhos.

Mas em apenas um encontraria o seu lar.

Era uma vez, só está começando

Que sua razão entenda que não está alucinando.


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Notas finais do capítulo

Yupiiiii Que saudadess de vocêss! Aqui estou eu com mais um sucesso! Hahahaha (sou convencida mesmo, vocês criaram um monstrinho!)Esperem que gostem, estou super animada com mais essa história!Comentem pra eu saber o que acharam!Se você é um novo leitor, da uma conhecida nas minhas outras fanfics!XOXO XUXU'S :*