De Menina À Mulher - Interativa escrita por Happy


Capítulo 14
Capitulo 12 - Eu sou mãe, não tem como não estar feliz.


Notas iniciais do capítulo

HELLOOOO, SORVETES! Como estão?
Preparados para o capitulo? Espero que sim :3 Gente, tá pequeno, mas eu queria conseguir postar antes de 03/12 kkk
Boa leitura e muuuuito obrigada a todos vocês que comentam, favoritam e recomendam ♥ ♥



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POV. Julieta

–- Boa tarde, Julieta! E você, deve ser o Augustus? – a médica perguntou. – Prazer, sou a Dra. Lúcia.

Ainda estou morando em casa até meu pai comprar o apartamento. Acho que foi uma coisa de momento a expulsão de casa. Pode parecer que foi por mal que meu pai vai me mandar para um apartamento, mas na verdade, ele deu seus motivos: ele quer que eu amadureça. Eu vou pagar minhas contas, me sustentar; mas se precisar, ele está ali. Sem contar, que ele me deixará um pouco de dinheiro no banco, pra já comprar algo.

–- Ele é o pai? – ela perguntou. A Dra. tinha cabelos castanhos claros, batendo um pouco abaixo da cintura. Os olhos eram castanhos esverdedos. Parecia nova pra já ter uma clínica, mas vi que ela já tem uma filha de dez anos: a Isabelle.

–- Não! – me apresso a responder. Não quero que pensem isso... de jeito nenhum. – Ele veio comigo, pois era o único que podia me trazer. – me explico, mais calmamente.

Ela se senta e sinaliza as cadeiras da frente para nós. Sento, colocando minha bolsa no colo e Gus senta do meu lado.

–- Você tem idéia de quantos meses você está? – ela pergunta, se apoiando na mesa.

–- Acho que por volta de 4 meses, pois já estou na 14º semana, mais ou menos. – digo, um pouco insegura de estar errada.

–- Ah, então podemos dar uma olhada nesse bebê! – ela diz toda animada. Se levanta rapidamente, jogando o cabelo no ar. Ela vem até mim e se ajoelha do meu lado. – Pode ser que consigamos saber o sexo do bebê... que tal? – ela pergunta, segurando minha mão fortemente.

–- Não sei... – digo, enquanto retiro delicadamente minhas mãos da sua. Olho por cima de seu ombro e vejo Gus, que faz um movimento de “tanto faz”. – Tá... Pode ser. – digo, já com medo do que está por vir.

Vejo os olhos da Dra. Lúcia brilhar de emoção. Ela me puxa pelas mãos, deixando minha bolsa na cadeira. Me leva até depois das estantes e eu vejo uma cama/cadeira estilo de hospital. Há alguns instrumentos que não entendo e uma porta que está entreaberta.

–- Você pode ir lá no banheiro, - ela aponta pra porta. – e colocar essa coisa horrível aqui. – ela me mostra aqueles vestidos de hospital. Vou ao banheiro, me visto e volto pra sala. – Agora, deite aqui.

Primeiro, a Dra. pegou um gel e passou na minha barriga; em seguida, passou um aparelho estranho.

–- Com esse exame é possível analisar o bebê para saber se há más-formações. – ela começa a dizer, enquanto passa o aparelho e olha na televisão. – E saber o sexo do bebê, é claro! – ela diz e olha pra mim. – Pode parecer muito estranho, mas sou uma completa louca para estar perto das mamães quando descobrem o sexo o bebê. Amo isso! – ela diz toda animada. – Baby, você aí dentro... deixa eu ver se você é menina ou menino? – a Dra. diz com voz fina.

Ela faz um olhar surpreso e começa mexer o aparelho. Pouco depois, me encara com um sorriso no rosto e diz: - É menina!

Sinto os olhos arderem e minhas mãos tremerem: vou chorar. Mesmo dizendo que não me importo ou que não quero o bebê, sei que o amo. Saber que é uma menina e me imaginar como mãe me emociona. Pensar em eu dando comida pra uma menininha ou colocando um lacinho na cabeça. Sinto as lágrimas caindo sobre meu rosto, mas não tento impedir.

A Dra. Lúcia fica me encarando com um sorriso maternal. Ela abre os braços e eu corro para seu abraço. Devo ter ficado uns 5 minutos ali, me sentindo um pouco mais protegida.

Depois de colocar novamente meu vestido branco, saio e sigo para a sala principal do consultório. Gus está sentado lá, como um pai, lendo uma revista sobre gravidez de gêmeos.

O barulho dos meus passos faz ele levantar os olhos da revista e sorrir. Sem fazer nenhum som, mexo as bocas dizendo: “É menina”. Ele se levanta e me abraça com força.

–- Você está bem com isso? – ele pergunta, ainda me abraçando.

–- Sim. – sussurro.

–- Feliz?

–- Eu sou mãe, não tem como não estar feliz.


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Notas finais do capítulo

Que tal, gente? Gostaram da novidade?
Eu queria colocar que ela teria gêmeos, mas decidi ser só uma mesmo :3
Até os comentários!