Nova Rotina escrita por Martha


Capítulo 2
Primeiro Dia


Notas iniciais do capítulo

Novo capítulo, divitam-se



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7:00PM, Malibu, Califórnia-EUA

Ana avistou de longe uma casa, linda, construída em um precipício, aliás, não uma casa mas sim uma mansão, era branca e enorme, o lugar ficava afastado da cidade. Quando chegaram na entrada, uma luz passou pelo seu corpo, para uma identificação, ela achou um pouco estranho.

—Boa noite J.A.R.V.I.S, temos uma convidada, ficará aqui por alguns dias, coloque o nome dela no banco de dados—Tony falou enquanto tirava sua armadura

—Boa noite Sr. Stark, a Srtª, Potts lhe aguarda na sala.

—obrigado.

Eles dão alguns poucos passos para dentro quedar acesso à direto para a sala, enorme por sinal, então Ana ver uma mulher de costas, usando uma roupa impecavelmente branca, cabelos ruivos e quase tão branca quanto a roupa que usava.

—Pepper—Tony fala indo na direção da mulher, com os braços levantados com se fosse dar um abraço nela. Ela, então, se vira para a direção da voz que chamava o seu nome.

—Por onde você andou, Tony?—ela o olha com um misto de preocupação e raiva.—Você não deixou nenhum recado com o J.A.R.V.I.S, eu fiquei preocupada, você não pode fazer isso comigo, passa dias enfiado na oficina e de repente some.—A ruiva então percebe a presença de Ana na sala—Olá, boa noite

—Boa noite—faz um breve aceno com a mão.

—Então, Pep, essa é a Ana – Ele gesticula na sua direção—Aliá, qual o seu sobrenome?—pergunta.

—Pinhelli, Ana Pinhelli—responde.

—Você deve se lembrar que eu estava trabalhando em um meio de ir à um universo paralelo e...—A ruiva o interrompe.

—Claro que eu me lembro, Tony

—E eu consegui, só que estava um pouco fora do meu controle, não sabia onde a entrada para um outro universo seria aberta e, bem, foi aberta no brasil, e aí é que a str. Pinhelli entra, ela estava no lugar errado, na hora errada e veio parar aqui, na minha casa. Fim da história, vou abrir uma champagne para comemorar.

A ruiva olha para Ana e depois para Tony, como que tentando assimilar o que foi falado, então ela se vira para Ana.

—você veio desse universo?—ela fala embasbacada.

—Sim, eu sou e esse não é o fim da história—ela fala e olhando para a ruiva, aponta para Tony—Ele não sabe como me fazer voltar para casa.

—Eu ainda não sei—Tony se manifesta—mas eu estou trabalhando nisso, você vai voltar para casa, eu te prometo. —fala olhando firmemente para a ela. Ana suspira cansada

—Pepper, você pode levá-la ao quarto de hospedes? Ela vai ficar aqui por algum tempo—ela se vira para Ana—Tenha um bom descanso, eu estarei na oficina trabalhando—se virou e desceu umas escadas.

—Bem, vamos?

—Claro—Ana respondeu.

Ana seguir Pepper escada acima que dava para um corredor, nesse corredor havia duas porta, passaram pela primeira, que Ana imaginou que seria o quarto de Tony e na segunda porta, Pepper abriu, era um quarto amplo, espaçoso.

—Bem, o banheiro fica aqui desse lado—disse apontando pra a esquerda—e desse outro lado, o closet—disse se virando para Ana—Imagino que você não tenha roupas—não esperou uma resposta—Vou providenciar algumas pra você.—Ana tinha apenas um suéter na mochila que carregava.—Sabe, é a primeira vez que eu acomodo uma mulher aqui nessa casa—Fala sorrindo para Ana—Geralmente eu as expulso. Bem, vou deixar você a vontade, boa noite—Falou indo em direção a porta.

—Boa noite—Ana respondeu. Estava realmente cansada, foi ao banheiro despiu-se e foi em direção ao chuveiro, deixando aquela agua quente tomar conte de seu corpo, um banho relaxante, mas curto visto que o seu corpo pedia por uma cama. Saiu do banheiro e viu que havia uma roupa posta no canto da cama, uma cama enorme por sinal, ela pegou e percebeu que uma camisa e um short masculino, com forte chance de ser de Tony. Vestiu a roupa e foi deitar, não demorou muito e pegou no sono, deixaria para se preocupar com sua situação no outro dia, agora ela só queria mesmo dormir.

Ana dormia profundamente, sem perceber que seu corpo levitava durante esse tempo, eram onze horas da manha quando despertou de seu sono, havia dormido muito bem se esticou os braços, se alongando, diminuindo a tensão do corpo que teve durante o sono e abriu os olhos, ela não havia prestado atenção no teto, acho que ele fosse mais alto, deu de ombros e virou-se para levantar da cama. Foi então que percebeu ela estava levitando, o susto a fez cair em cima da cama, o som do seu corpo caindo na cama a deixou mais assustada ainda.

—Oh meu Deus, isso tem que parar—Pensou alto, era surreal demais para ela, respirou fundo, ao banheiro tratar de sua higiene matinal, e depois desceu as escadas para procurar a cozinha, estava faminta apesar de todo o estresse, aliá, o estresse só aumentava o seu apetite.

—Bom dia Srtª. Pinhelli.—Uma voz robótica a cumprimentou.

—Bo-Bom dia—Falhou uma palavra devido ao susto que sofrera com a voz de J.A.R.V.I.S

—Há um café da manha a sua espera na cozinha a sua direita, hoje estar um lindo dia, trinta graus, com ventos fortes, ótimo para pegar ondas. —A voz robótica tagarelava.

—Obrigada pela dica—Deu um breve sorriso.

—Não tem de que. —Respondeu.

Ana foi na direção em que a voz robótica falou eu seria a cozinha, percebeu que havia um banquete, ovos, bacon, linguiça suína, ”Isso está mais para um almoço, tem até milho” pensou. Mas estava quase na hora do almoço, ela apenas deu de ombros e se sentou na bancada para se servir. Enquanto ela saboreava sua “refeição”, pode ouvir algumas vozes, era Tony e Pepper que vinham para onde ela se encontrava.

—...E eu preciso que você assine esses papéis ainda hoje.—falava enquanto foleava uns papéis.

—Tudo bem Pepper, depois eu assino—Pegou uma fatia de bacon, do prato de Ana—Bom dia ,Srtª. Pinhelli, mas me deixa tomar meu café da manhã, estou faminto.

—Bom dia Sr. Stark—ela olha para ele como que não acreditando no que ele havia feiro.—Sua educação é surpreendente.

—Obrigado.

—Bom dia Srtª. Pinhelli, dormiu bem?—perguntou.

—Bom dia, dormi sim, apesar de um acontecimento estranho logo pela manhã—Ana se vira para Tony—Falando nisso, algum progresso como o nosso problema?

—Que acontecimento estranho?—Pepper pergunta curiosa.

—Ela adquiriu alguns poderes, quando veio para esse mundo, o que é bem interessante, você não acha Pepper?—Tony responde.

—Mas eu não gostei muito disso, eu acordei com a cabeça no teto, no teto—diz exasperada. —Mas você ainda não me respondeu. —insistiu esperançosa.

—Não, nenhum progresso. —Deu um suspiro.

—Você vai conseguir Tony—disse encostando a mão no ombro de Tony. –E Srtª. Pinhelli...

—Me chame só de Ana, por favor. –Ana interrompeu

—Tudo bem, Ana esses seus poderes pode ser uma coisa boa—Sorriu para Ana—Pode me chamar de Pepper.

—Já que todo mundo é amigo aqui, pode me chamar de Tony.—Se manifestou Tony.

—Beleza, beleza, todo mundo vai chamar todo mundo pelo primeiro nome.

—Bem, eu vou indo. Tenho muita coisa para fazer na empresa, até mais—Se pronuncia Pepper se despedindo.

—Até mais. —Ana e Tony respondem juntos.

—Então Ana, me conte como é na sua casa. —referindo-se ao mundo que ela veio

–-Bem...—ela pensa um pouco—não é muito diferente daqui, pelo pouco que eu vi, lá, por exemplo, não existem pessoas que flutuam ou pessoas com armaduras de ferro. –Ela riu com isso. Olhou para as mãos e falou—Isso aqui é impossível.

—Como assim não existe homem de ferro? Deveria existir um “Eu” no seu mundo, já que ele é paralelo a esse – Disse exasperado.

—Bem na verdade existe, mas como você estar pensando.

—Pode ser mais precisa, por favor. —diz com uma ponta de antipatia.

—Você no meu mundo é um personagem de história em quadrinhos. —Diz enquanto comia um pedaço de bacon. Não percebendo a cara de Tony.

— Um personagem? eu sou um personagem?

—Sim, um personagem. —responde

—Não.

—Sim

—Sim, tem até filme e tudo. —pega um copo e se serve de suco—Você quer suco?

—Não, não obrigado—Levanta um copo de whisky. —Estou servido. —Dá um sorriso de lado.

—você está um caco, você já dormiu?—fala observando as olheiras em Tony.

—Ainda não, fiquei acordado a noite toda trabalhando.

—Acho melhor você descansar um pouco, ficar sem dormir também não ajuda.

—Mas eu preciso...eu preciso te levar pra casa—seu tom de voz é de aflição.

—Já quer me expulsar daqui eu nem dormir com você—Ana brinca e consegue tirar um sorriso de Tony—Anda vai dormir, quando você acordar vice vai estar melhor, com o raciocínio mais rápido.

—É, eu acho que preciso mesmo de um bom sono—ele olhou para o relógio no pulso—Fica a vontade para olhar a casa, boa tarde.

Saiu em direção as escadas, Ana terminou a refeição e foi para a sala, foi para perto das paredes de vidro para ser mais precisa, ficou observando o mar, viajando em seus pensamentos. Quanto tempo ela ficaria ali? Será mesmo que ela voltaria para casa? Só tempo dirá.


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