Narradora

Anos se passaram. Cronos se tornará mais controlador e sua tirania piorava a cada segundo. Os únicos que não conseguiam ver problemas nessas atitudes eram seus leais servos, que também eram os únicos que saiam ilesos.

Depois de colocar Reia nas masmorras, o Titã do tempo começará a ter casos com Ninfas nascidas do sangue de Urano. As Melíades. Melisse era sem duvida sua favorita, tão doce quanto Reia e, diferente da grande mãe, a Melíade parecia amar verdadeiramente Cronos.

Claro, Melisse não conseguia enxergar maldade em Cronos, já que era tão dócil e amável. E com o Titã teve três filhos: Dýnami (Força), Afanismós (Aniquilação) e sua única filha Písti (Lealdade). Dýnami e Afanismós eram seus guerreiros e lutavam para ele. Písti era sua conselheira e dizia a ele quando algum Titã não era leal o suficiente. Por isso era perigoso para os Titãs rebeldes irem até o palácio de Cronos. No momento era mais seguro ficar nas sombras.

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Em algum lugar do Palácio no monte Citéron -----------------------------------------------------------

Uma garota com aparência de 17 anos, estatura mediana, corpo magro, porém belo. Dona de uma pele Alva e cabelos louros ondulados - que continham belas mechas douradas - quem iam até os ombros sendo repicados nas pontas. Rosto fino de traços delicados, lábios carnudos e olhos chamativos, com um a Iris de contorno preto e cor branca, como a linda Lua Cheia. Aquela era Alilat,uma Titã que tinha como pais Céos e Febe. Sua idade real era a de 130 anos.

Os pais a escondiam de Cronos e planejavam que, com Alilat tirariam o rei tirano do poder.

Ali era principalmente uma Titânide Amável, gentil e dócil. Inteligente e divertida. Era quase impossível não ama-la.

Alilat estava nos jardins do palácio, caçando algumas lebres que por ali passavam. Por mais que estivessem no alto de uma montanha, lá era possível respirar sem dificuldades graças ao poder divino. Ali era a Titânide do conhecimento, da vidência e da estratégia.

A loura estava tão concentrada na caça que nem mesmo percebeu a chegada de sua mãe, Febe, que observava a filha com um sorriso gentil. Aquela criança era seu tesouro, que Leto e Astéria não ouvissem isso, mas Alilat era seu bem mais precioso, sua menina de ouro.

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– Vamos jantar minha querida – Disse Febe com carinho na voz. Ainda assim Ali se assustou e acabou por acertar uma flecha em uma árvore qualquer.

– Mãe! A senhora me assustou. – Disse Alilat tentando parecer irritada, mas falhando miseravelmente. Febe se limitou a rir da cara da filha.

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– Sinto muito querida, mas vamos logo, você sabe como seu pai é com atrasos. – E assim mãe e filha foram para dentro do palácio.

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–------------------------------------ -----No tártaro -------------------------------

Uma mulher, com aparência de 19 anos, cabelos intensamente pretos e naturais que iam até a altura dos seios, com mechas castanhas também naturais, de estatura mediana, porém imponente. Dona de um corpo de curvas suaves, definido e magro, com seios e busto um pouco mais avantajados. Estava lutando com uma garota de no máximo 15 anos, pele muito pálida, com aparência de doença, cabelos e olhos tão escuros como as trevas. Lábios carnudos e um corpo belo, com grandes cochas e bunda e seios médios.

Elas batalhavam com fúria e velocidade, apesar de a mais nova aparentar ser mais lenta. A mulher mais velha tinha em mãos uma espada com lamina prateada e brilhante, como se fosse feita de pequenas estrelas. Já a mais nova possuía duas adagas feitas do mesmo material.

A luta parecia nunca acabar, até que a mais nova se distraiu por um segundo ao olhar para o lado e ver o pai a observando com uma expressão fria, porém, quem olhasse de perto veria que estava preocupado com a filha. A mais velha então se aproveitou do momento e derrubou a outra.

A mulher era ninguém mais ninguém menos que Alethea, filha da senhora da noite Nyx e do próprio Tártaro. Tinha na verdade 150 anos e era a Primordial da Morte e da Verdade.

A garota, contudo era sua meia-irmã mais nova, Tenebris, filha de Nyx e Érebo. Primordial da desgraça e das doenças tanto fatais como não fatais. Sua idade real era há de 130 anos.

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– Nem sei porque ainda me dou o trabalho de lutar com você! Sempre acaba perdendo, desse jeito não servirá de nada na guerra contra Cronos. – Disse Alethea com frieza. Tenebris se levantou, normalmente teria ignorado a irmã e saido de lá para abraçar o pai. Mas já estava cansada de tudo aquilo, estavam treinando a quase um dia inteiro e com Alethea sempre lhe dando ordens, Bris estava realmente irritada.

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– Não é como se mandasse em mim, e também não é como se eu me importasse com o que você pensa! Estamos treinando o dia inteiro e aposto que esse é o único motivo para eu ter perdido. Você pode achar que manda, que é a líder e que tem o direito de dar ordens a todos, mas fique sabendo que isso não é verdade! - E saiu andando como se não tivesse dito nada. Ao invés de ficar chocada ou triste pelas duras palavras da meia-irmã, Alethea deu de ombros e dando as costas foi embora, ela não ligava para a opinião da irmã, na verdade a achava uma grande garota mimada que não sabia nada do mundo fora do Tártaro que, praticamente era o playground dos Primordiais.

–------Na divisa entre o Tártaro e o Caos ----------------------------

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Em um Palácio negro e branco, localizado perto da casa da noite, estavam duas garotas, a mais nova, que aparentava ter 16 anos possuía cabelos pretos meio azulados, repicados que caiam em seus ombros, um pouco cheiros, mas não deixavam de ter seu brilho. Ela era dona de olhos misteriosos, brancos mais ao mesmo tempo azuis, dependendo do ponto de vista da pessoa. Com a pele muito branca e bochechas meio coradas, a garota parecia corar de vergonha a toda hora. Sua aparência em geral era um tanto delicada, sua boca é carnuda e vermelhinha, com dentes brancos. Nariz pequeno, maças do rosto altas, sobrancelhas finas, cílios longos e bem pretos. Seu corpo é escultural e belo, contendo curvas belíssimas. Suas mãos são pequenas e um pouco geladas, mas bem macias e delicadas ao toque, podendo até ficar quentes de vez em quando. Tem uma altura mediana, relativamente pequena aos seus pais. Algumas sardas, quase invisíveis, espalhadas pela região do nariz e das maçãs do rosto. Possuía uma tatuagem em seu braço: gelo e fogo misturados... Uma combinação um tanto estranha.

Já a outra garota mais velha, aparentando ter 20 anos, tinha longos e ondulados cabelos ruivos entre um tom cobre e louro morango,que iam até a cintura, sendo levemente mais claros nas pontas. Sua pele era branca e sem qualquer imperfeição, dando a impressão de ser macia e lisa ao toque. Não possuía sardas, e seu rosto parecia ainda mais delicado que a pele. Como se a garota fosse uma boneca de porcelana extremamente frágil. Seus lábios não muito carnudos, mas bem rosados, num tom quase avermelhado, quase ganhava todo o destaque do rosto. Quase, pois seus olhos eram ainda mais fascinantes, de um azul claro e meio prateado, com contorno preto na Iris. Eram olhos hipnotizantes. Seu corpo possuía belas e definidas curvas, com seios fartos, cintura fina e coxas grossas, acompanhadas de pernas bem torneadas. Ambas exalavam uma aura de poder imenso.

A garota de 16 anos era Merliah, a filha de Ordem e Vazio. Primordial do gelo e do fogo, da vida e da morte, da lealdade e traição, e controlação tanto mental quanto psicológica. E tinha na verdade 205 anos.

Já há de 20 anos era Helena, Filha de Ordem e Caos. Primordial do equilíbrio e controladora de todos os opostos, sendo também a primordial da Paz. Helena tinha ao todo 300 anos.

Ambas as meia-irmãs estavam em silencio no salão principal do palácio, onde havia três tronos, que pertenciam a seus pais e mãe.

Helena estava lendo em uma poltrona, totalmente entediada, já Merliah estava brincando com seus poderes, fazendo com que pequenas chamas aparecessem nas pontas de seus dedos.

O tédio era tanto que ambas às vezes desejavam que seus pais começassem entrar pela porta da frente brigando. Infelizmente, coisa muito pior apareceu.

Um homem com aparentemente 21 anos de estatura alta, corpo definido, pele alva, porém possuindo um leve bronzeado. De traços fortes, porém bem definidos, com os cabelos castanho escuro, jogados para o lado direito, barba rala, músculos todos definidos, olhos azuis intensos da cor do mar e lábios carnudos.

Zeto, filho de Pontos e Talássa, primordial da Força e da fúria do mar. Tinha na verdade 200 anos.

Ele estava sem camisa e de longe se poderia ver que estava treinando pelo tártaro, lutando com os monstros e outras criaturas que lá viviam. As duas Primordiais reviraram os olhos tentaram ao máximo ignorar o Primordial que acabará de invadir o palácio.

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– Vocês devem estar muito felizes em me ver não é? – Perguntou Zeto com sarcasmo.

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– Ficaria ainda mais feliz se você saísse. – Disse Helena sem nem olhar para ele. Sem nem se importar com o tom hostil da garota mo Primordial continuou.

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– Assim vocês me magoam, da até pra ouvir o som do meu coração se quebrando em vários pedacinhos. – Dessa vez quem respondeu foi Merliah:

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– Não é como se nos importássemos. – O homem não pode evitar rir, elas realmente eram difíceis.

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– O que foi que eu fiz pra deixar vocês com tanta raiva? - Perguntou com um sorriso inocente.

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– Nasceu. – Responderam as duas com certa frieza. O que fez Zeto bufar irritado.

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– Não vão nem olhar para meu lindo rosto?

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– Adquira um lindo rosto e quem sabe não pensamos no assunto. – Respondeu Helena, começando a se irritar, assim com Merliah. É Zeto estava conseguindo o que queria.

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– Eu sei que vocês me acham lindo, irresistível, maravilhoso e encantador, não precisam mentir! – As duas finalmente cederam e olharam para ele ao mesmo tempo, seus encantadores olhos o encaravam com uma raiva contida.

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– Saia daqui! – Disseram elas, novamente ao mesmo tempo. As cortinas e o tapete começaram a pegar fogo, enquanto que as poltronas explodiram. Zeto, sabendo que havia conseguido finalmente irritar as duas irmãs saiu em meio a uma fumaça azul, com um leve aroma de água salgada.

Quase que na mesma hora em que Zeto sumiu, Ordem, Caos e Vazio apareceram na sala assustados pelo estado em que o salão principal se encontrava. Logo olharam para as filhas de forma acusadora.

Ambas as garotas coraram e deram sorrisos envergonhados.

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– O que aconteceu aqui?! – Perguntou a mãe das garotas com um olhar duro e exigente. As duas Primordiais mais novas não puderam nem se explicar, pois seus pais logo as mandaram arrumar toda a bagunça. Ambas assentiram a contra gosto e começaram a limpar tudo.

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Quando elas encontrassem Zeto novamente, ele seria um Primordial morto!