You're my Downfall escrita por Another Wendy
Notas iniciais do capítulo
Hey pessoal, capítulo novo bem curtinho, mas espero que gostem *-*
Eu ia fazer um maior, mas ficou cansativo e preferi assim. O próximo capítulo vai ser um pouco agitado e com muitas novidades, aguardem u.u
Quero agradecer as pessoas que estão comentando e dando uma força, fiquei muito feliz em saber que estão gostando, e espero que continuem dizendo o que acharam, mesmo se for de forma negativa!
Até o próximo capítulo ♥
Segui Carlisle em silêncio até a sua sala, parando próximo a porta enquanto ele sentava-se à mesa. Vaguei os olhos pelo cômodo bem iluminado e impecavelmente arrumado enquanto meu pai servia-se de seu precioso Whisky, mantendo uma expressão desconhecida por mim em seu rosto.
– Sabe o que fez de errado hoje, Edward? – Perguntou encarando a janela ao lado direito da mesa. Nunca o vira tão sério como naquele momento e aquilo deixou-me um tanto intrigado.
– Sim, mas não o que provavelmente está pensando ser. – Respondi sentando em uma das poltronas que ficavam não tão próximas assim de onde ele estava.
– Edward. – Chamou-me deixando o copo de lado e ajeitando a postura até encontrar meus olhos. – O erro era aquela menina aqui. Eu vou falar isso somente uma vez, e espero que entenda. – Falou pegando algo em sua gaveta. – Isso... - Mostrou-me uma foto de duas crianças, na qual as reconhecia muito bem. – Não existe mais. – E assim rasgou a foto ao meio sem nem dar-me a chance de protestar contra aquilo. Levantei olhando-o incrédulo enquanto ele pegava um isqueiro e queimava o que restou de tudo.
– Você não tinha esse direito, aquilo me pertencia. – Murmurei com ira, cerrando os punhos e olhando-o ainda sem acreditar no que ele estava fazendo.
– Sente-se, Edward. – Falou de volta com sua comum expressão de calmo líder, que portava todos os dias.
– Você sabe o quanto aquilo significava pra mim? – Perguntei sorrindo ironicamente e frustrado. – Aquilo era a única lembrança real do que vivemos. – E sem conseguir mais pensar em algo virei às costas para ele, desejando sair dali e não voltar tão cedo.
– Volte e sente-se, Edward. – Exigiu novamente elevando a voz. Parei onde estava e hesitei por longos segundos. Eu precisava saber o porquê daquilo, e só por isso voltei e sentei-me de frente a ele.
– Eu sei que você tem certas desavenças com aquele... Monstro. – Falei pausadamente sentindo nojo ao lembrar-me daquele homem repulsivo. – Mas não vejo o que temos a ver com isso, pai.
– Você não entende? Parece até que não sabe o que fizeram com ela depois de tudo. Não se lembra, filho? – Perguntou olhando-me com certa dor. Aquilo me quebrou totalmente por dentro.
– Eu simplesmente não posso deixá-la desprotegida novamente, será pior se ficarmos longe. – Respondi tentando fazê-lo entender que aquilo tudo era besteira, mas pelo silêncio em que se transformou a sala ele parecia não estar de acordo com nada.
– Mas você vai. Eu estou intimando que você fique longe dela. – Falou cerrando os punhos e encarando-me com raiva. Um estrondo se fez enquanto uma chuva forte começava, cortando a energia da casa e fazendo as luzes de emergência azuis acenderem-se, deixando o ambiente levemente iluminado.
– Você não pode fazer isso, eu não sou mais um garoto de 6 anos, Carlisle. – Falei lutando contra as lágrimas que queriam cair sobre meu rosto. Carlisle desviou o olhar de mim e pegou novamente seu copo, virando tudo em uma golada só e encarando o mesmo agora vazio em suas mãos. Ele parecia estar perdido em pensamentos, o que me deixou ainda mais irritado.
– Isso mesmo, você não tem mais 6 anos. Simplesmente não haja como naquela época. – Respondeu sorrindo e então a porta se abriu, impedindo-me de contrariá-lo mais uma vez.
– Papai? Vocês estão bem? Esme pediu para chamá-los, parece que houve um apagão ao redor. – Alice falou olhando-nos da porta até perceber que tinha atrapalhado a conversa. – Ah, sinto muito, eu não...
– Não se preocupe, nós já terminamos. – Carlisle falou dando um breve olhar para mim e levantando-se da mesa.
– O jantar está pronto, acabei de chegar e estou faminta. – Alice falou animada abraçando nosso pai pela cintura. – Edward, você não vem? Vai ser diferente comer sob as luzes de emergência. – Falou sorrindo.
– Não, obrigado. Podem ir, eu irei para o meu quarto. – Falei passando pelos dois sem olhar para trás.
Entrei em meu quarto e apoiei-me no batente da sacada, sentindo a brisa tocar meu rosto. Tudo estava repleto de escuridão e silêncio, talvez até sombrio, mas aquilo não parecia ao todo ruim. Com o sermão na cabeça joguei-me na cama e não levou muito tempo até que o sono me atingisse, fazendo com que meu último pensamento fosse minha Bella garota.
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