Descendants 2 escrita por Meewy Wu


Capítulo 7
Marry Me Mal?


Notas iniciais do capítulo

Ok, ok, vamos nos acertar.
# Eu acho que eu demorei um pouco dessa vez, não? Desculpem, eu nem percebi o tempo passar, eu não posto desde de o dia 8/09!
#Sério, eu queria poder beijar vocês. Serinho mesmo, eu não imaginava que a fic ia fazer tanto sucesso assim (eu esperava um fracasso total, por que eu sou uma rainha pessimista!) mas vejam só como nós estamos indo bem!!! Recapitulando: 6 Capítulos = 60 comentários (lindos, só pra constar); 4634 visualizações (OMG); Nenhuma recomendação (mas ainda é cedo demais para isso, certo?); e (tambores) 14 favoritamentos (essa palavra existe, não é?)
#O que nos leva a outro ponto!!! Eu estava bisbilhotando as outras fanfics de Descendants por ai (por que a gente tem que ficar de olho na concorrencia - e por que o tédio bateu forte) e nós somos a terceira fanfic de Descendants (não adianta, eu não consigo decorar em português gente - isso que dá passar quase seis meses acompanhando os trailers em Inglês; entrevistas em inglês; lendo matérias em inglês - ah, e eu assisti o filme pela primeira vez em inglês, então... Deu um nó! Mas voltando...). Terceira fanfic de Descendants com mais favoritos. As acima de nós tem 19 e 15, respectivamente (palavrinha complicada) e se vocês querem saber quais são vão procurar por que eu não vim aqui fazer propaganda (revolts). O que me fez lembrar, acho que está na hora do capítulo não? Aproveitem!



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Mal, você é diferente de tudo que eu já conheci.

[...] Você me faz sentir diferente.

—Rei Benjamin Florian

...

..

.

Mal suspirou alegremente enquanto via o Lago Encantado entrar no seu campo de visão, seus pés estavam doendo – quem diria que Evie faria tanta falta – por conta das botas escolhidas em cima da hora, mas ela estava feliz de finalmente ter um tempo a sós com Ben.

—Você não vem? – Ben perguntou, confuso. Ela balançou a cabeça, voltando a realidade, vendo que mesmo ainda segurando a sua mão, ele á estava a quase cinco passos a frente dela.

—Ah, certo – ela concordou, seguindo ele até o lago, parando no Coreto , Ben logicamente já tinha preparado tudo, ela nem sabia por que ainda se surpreendia. Estava tudo do mesmo jeito que ela lembrava – Faz tanto tempo que a gente não vem aqui...

—Eu sei – Ben riu, enquanto ambos se sentavam para comer – Mas não é um lugar muito bom para vir no outono, sabe? Os roedores se amontoam em volta das frutas secas que caem das árvores, e a chuva faz as folhas virarem uma gosma estranha.

—Eca – ela gemeu, e os dois começaram a rir – Isso está com um cheiro booooom... O que tem ai dentro?

—Sopa, torta, salada, macarrão, peixe, e uns sanduiches que minha mãe fez que, sinceramente, eu não faço a mínima ideia do que tem dentro – ele sorriu, constrangido – E, uma surpresa pra mais tarde.

—Surpresa é? – ela ergueu uma sobrancelha, mas estava claro que ele não ia dar nenhuma dica, então pegou um sanduiche – Bem, vamos ver o que minha sogrinha preparou pra mim... Você está bem?

Ben tinha engasgado com um fio de macarrão, e estava ficando no mais terrível tom de roxo imaginável. Mal começou a dar tapinhas nas costas dele, até que ele cuspiu o negócio todo babado na água.

—O que ouve? – perguntou ela, surpresa e confusa, não é como se ele tivesse comendo muito rápido ou algo assim. – Toma um gole d’água.

—Tomara que não chova – ele falou, após bebericar a água.

—Você engasgou por que estava preocupado com o tempo? – ela o encarou, sarcástica – O que ouve? Foi algo que eu fiz? Algo que eu disse?

—Não foi nada – ele sorriu, servindo um prato para ela – Vamos comer antes que esfrie...

Ela suspirou, frustrada, mas mordiscou um pedaço de algo que nem viu o que era e colocou para dentro. O gosto era bom. Ela olhou para o prato, tentando descobrir o que tinha comido.

Eles almoçaram trocando algumas risadas, em meio aos olhares desconfiados de Mal, e por fim sob os protestos da garota Ben resolveu dar um mergulho.

—Tem certeza que não quer entrar? A água está ótima – ele falou, quando finalmente voltou a beira do Coreto, onda a garota de cabelos roxos apenas o observava, com os pés mergulhados na água.

—A gente já não concluiu que a água definitivamente não é o meu lugar? – perguntou ela, rindo, enquanto chutava água nele.

—Ah, então é assim? – ele riu, puxando os pés dela.

—Para – ela riu, se segurando em uma das pilastras do coreto – Ben, para, é sério. Faz cócegas!

—Olha só, ela sente cócegas... – ela puxou os pés para fora d’água, e saiu correndo com o garoto atrás dela. Era meio difícil fugir quando se estava correndo em círculos.

—Peguei! – Ben riu, fazendo a volta em uma pilastra e a segurando pela cintura, de frente a ele.

—Não, eu peguei – ela sorriu, ficando na ponta dos pés e beijando-o, ele deu um passo para trás, surpreso, antes de apertar mais a mão que segurava a cintura dela, enquanto ela brincava com os cabelo de sua nuca, e então...

Cataploft!

—Ok... – Mal gemeu, se sentando na água molhada (?) – Má ideia!

—Pelo menos a gente caiu no raso – Ben riu – E eu acho que foi uma ótima ideia.

—O que você... Não, nem vem! – ela grunhiu, mas ele já a estava puxando para a parte mais funda – Ben, volta. É sério. VOLTA!

—Shhh, calma – ele riu, puxando o braço dela enquanto eles iam cada vez mais perto da parte funda, e passando os braços da garotas de cabelos roxos em volta do seu pescoço – Se segura em mim com força, e prende a respiração.

—Por que eu tenho que... – mas ela não acabou a pergunta, prendendo imediatamente a respiração quando percebeu o que ele ia fazer, e sentindo seu corpo submergir para baixo d’água. Ela ia matar ele. Ela estava realmente cogitando essa ideia, quando abriu os olhos e viu. Na base de uma pedra haviam centenas – se não milhares de pedras brilhantes como a que ele lhe mostrou no seu primeiro encontro. Mal mal (trocadilho ruim) teve tempo de apreciar a visão, primeiro por que seus pulmões gemeram, clamando por ar. E segundo por que como se conseguisse ouvir isso, Ben voltou para a superfice.

—Nunca. Mais. Faça. Isso. De. Novo. – ela arfou, respirando ar puro. – Nunca, entendeu?

—Você viu? – perguntou ele, ignorando o ataque dela. Ela assentiu, relutante. – O que achou?

—É lindo – ela falou, depois de ponderar um minuto – Realmente maravilhoso. Mas não faça isso de no...

—Prende a respiração – ele avisou, cortando o protesto dela.

—BEN! – ela gritou, prendendo o folego meio segundo antes de ir para baixo d’água. As pedras ainda brilhavam lá, agora ela via também os pequenos peixes em volta. Seu cabelo voava em volta do seu rosto, e ela quase gemeu pensando em quanto tempo ia demorar para desembaraçar ele depois disso. Bem, se ela sobrevivesse.

Ben repetiu o processo mais algumas vezes, ainda sobre os protestos da garota que mesmo depois da quinta vez não deixou de tentar faze-lo parar com a brincadeira.

—Eu to falando sério – ela gritou, quando eles voltaram a superfície para sétima vez – Se você fizer isso de novo eu vou me soltar! E ai eu vou me afogar! E ai eu vou morrer! E VAI SER TUDO CULPA SUA!

—Certo, vamos – ele riu, levando ela até a superfície – E então, o que achou?

—Quer dizer, nos poucos minutos em que eu não estava me preparando para morrer? – ela fez uma carranca, mas depois ficou pensativa – Acho que vou comprar um peixe de estimação!

—Legal, só lembre de alimentar ele – Ben sorriu enquanto ela fazia uma careta.

—Acho melhor deixar pra lá... – ela falou, depois de meio minuto – O que tem ai?

—Eu disse que tinha uma surpresa – ele falou, pegando uma cesta de piquenique – Torta de morango. Eu mesmo olhei enquanto a cozinheira fazia!

—Nossa, estou tão orgulhosa de você! – ela fingiu espanto – Aprendeu a ir até a cozinha sozinho!

—Nossa, como você é madura – ele tirou uma mecha de cabelo do meio da testa dela e estendeu um prato com um pedaço de torta com um morango particularmente enorme em cima – prova.

—Hummm – ela gemeu, assim que deu a primeira prova. A massa se desmanchava na boca, o recheio parecia dançar em volta de sua língua e os morangos picados pareciam recém colhidos de tão frescos. Ela devorou o pedaço imediatamente – Ai!

— O que foi? – Ben olhou para ela, ele parecia tentar não rir.

—Tem uma coisa no meu... dente – ela puxou uma argola de metal de dento da boca, um pouco babada e sua de massa de torta, e limpou na barra do vestido molhado – O que é isso?

—Me diga você, o que é isso – Bem deu os ombros.

—É um anel – ela falou, olhando para o objeto.

—É um anel – Ben concordou, corando.

—Por que tem um anel na torta? – perguntou Mal, confusa – Porque tem um anel no meu pedaço de torta? Tem anéis no resto também?

—Hmmm, não – ele falou, rindo. Segurando a mão dela antes que ela despedaçasse a torta. – Certo...

—Certo...? – ela incentivou.

—Essa ideia foi meio idiota – ele falou, coçando a cabeça – Mas, Mal, você é diferente de tudo que eu já conheci. E não digo diferente por causa dos seus pais, ou de onde e como você foi criada, ou do seu cabelo. Você me faz sentir diferente. Me faz sentir de um jeito que quero me sentir todos os dias até o fim da minha vida. O que estou tentando dizer é, Mal... Quer se casar comigo?

—C- casar? – ela arregalou os olhos – Tipo, casar? Com vestido, buque, e aquela calda enorme? Tipo, casar de verdade?

—Hmmm, sim – ele falou mais vermelho do que Mal achou que era possível.

—Mas... A gente tem só... 17 anos... - ela mordeu o lábio inferior – Eu não sei... Não é cedo demais?

—Eu te amo. Eu quero passar o resto da vida com você Mal, e tenho certeza disso... A questão é, você se sente da mesma forma? – ele estava jogando baixo, Mal sabia disso e estava tentada a jogar aquela torta na cara dele. Mas ela olhou para o anel de novo, a pedra dele era a mesma das do fundo do lago. Ela gemeu quando seu coração de um pulo de repente.

—Sim – ela murmurou – Eu aceito, tá legal? Eu aceito.

—Sério? – os olhos dele brilharam – Esta falando sério, não é?

—Não, na verdade eu estou pensando em te deixar plantado no altar com cara de árvore – ela falou, e depois sorriu, pulando em cima dele e lhe beijando – É claro que eu estou falando sério, seu bobo.

—Shhh, espera... Você ouviu isso? – perguntou ele, olhando para as árvores.

—O que? Eu não ouvi nada – ela se virou na mesma direção – Deve ter sido algum animal...

...

Charlotte seguiu Scoth pela floresta. Haviam saído apenas para dar uma corrida em uma rua pouco movimentada afastada da escola, mas o animal havia entrado para o meio do mato e ela agora estava a horas procurando, achando e perdendo o cachorro que parecia rir da sua cara cada vez que se reencontravam.

—Ah, Scoth – ela riu, quando viu ele enrolado pela corrente em uma árvore – Quem manda se fujão, não é mesmo?

Ela se aproximou, desamarrando ele e seguindo em direção a trilha da floresta, que tornaria o caminho para a estrada muito mais rápido do que pelas pedras de onde tinha vindo, quando avistou algo ao longe. Pegou Scoth no colo e se aproximou, ela o lago encantado. Quando eles tinham chegado tão longe assim?

Ela estreitou os olhos, vendo duas figuras lá em baixo. O cabelo roxo de Mal era inconfundível, e aquele com certeza deveria ser Ben... Ambos pareciam muito felizes, embora Mal parecesse lutar para não parecer tão feliz assim, e a garota segurava algo nas mãos. O que seria? Era pequeno demais para ver.

A menina de cabelos roxos pulou em cima do rei, Scoth latiu e Charlotte rapidamente colocou a mão em volta de seu focinho, e eles pararam por um minuto antes de se beijarem – Charlotte desviou os olhos, e quando olhou e volta ele estava colocando algo nas mãos dela. Um anel, ela percebeu.

“Você será a rainha mais amada de todas!” era apenas um suspiro de onde Lottie estava, mas Ben deveria estar gritando. Ela seguiu pé ante pé até a trilha, e depois até a estrada. Tirou seus patins da mochila e trocou os tênis por eles, guardando os outros na mochila. Segurou com força a guia de Scoth, para que ele não saísse correndo mais que ela, e seguiu de volta para Auradon Prep.

Chegando no jardim, ela tirou os patins e seguiu com os pés descalços na grama, após um aluno dizer que os outros estavam embaixo do grande salgueiro. A voz de Becky em um gritinho assustado chamou atenção de Scoth, e ele saiu correndo. Lottie deu um suspiro cansado e foi atrás do cachorro.

—Scoth – ela gritou, se aproximando do salgueiro – Scoth, vem. Isso. Bom menino. – ela olhou para todos, e então para Hannah e Will sentados no chão um ao lado do outro, com duas espadas caídas perto deles – Uh, oi pessoal. Qual é a última?

—Nada – falaram Will e Hannah ao mesmo tempo, se olhando constrangidos e se levantando.

—Beleza, então... Adivinhem o que eu acabei de ver – ela sorriu, e todos se viraram para ela, mas ela se dirigiu a Chris e Becky, parados na ponta do grupo – Nosso casal favorito vai se casar!

—O que? – gritaram Becky e Ally ao mesmo tempo, a primeira em estase e a segunda em horror.

—Você não está falando de quem eu penso que está falando, está?- perguntou Ally, horrorizada – Ben não pode ter feito isso, é... É loucura!

—Ele fez o pedido agorinha mesmo no lago encantado... Bem, na verdade já faz um tempo, mas eu vim de patins então... – ela deu os ombros.

—Espera, espera ai... Pode parar o filhote de cachorro – gritou Carmim, saindo de perto de Queenie, que ainda estava rindo junto aos irmãos White – Alguém me explica o que está acontecendo?

—Em poucas palavras, Carmim – Chris falou, enquanto Ally encarava a ruiva de forma raivosa – Ben e Mal vão se casar.

—E... Mal vai virar rainha? – perguntou Hannah, sobre o ombro de Carmim. Chris assentiu. Hannah cutucou Carmim com o cotovelo – Uh, isso é um titulo maior que o seu, princesa dos corações!

—Dá um tempo Hannah... – Carmim grunhiu, marchando para dentro da escola.

—O que deu nela? - perguntou Christian, confuso.

—Quem se importa? - Ally encarou ele.

—Não liguem para isso, é só o complexo de inferioridade—Então... Quem quer almoçar?


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Notas finais do capítulo

Ben e Mal super fofos. Tortinha de morando. Ben e Mal vão se casar! Ben e Mal vão se casar! Ben e Mal vão se casar! E que entrometida, em Lottie?

Nossa Hannah, sempre a comida em primeiro lugar (me identifico super, sabe?) Ally revolts. Carmim Revolts. Scoth i