Descendants 2 escrita por Meewy Wu


Capítulo 57
Extra: The Fairy Bad


Notas iniciais do capítulo

O que? Você achou mesmo que já tinha acabado? Oh, pobres tolinhos, a brincadeira está só começando!
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...
Ela nunca foi realmente boa, mas algo a fez se tornar realmente má!
Fiquem com esse conto exclusivo com a história da da vilã do mundo Descendants: Malévola, A Fada Má!

Espero que gostem.
Att. Meewy Wu.



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A Fada Má

Sei que sou a melhor... Mas você sempre quer algo que não pode ter!

— Malévola

...

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O mundo mortal era indescritível. Phoe poderia passar anos observando aquela vida tão simples e mágica, tão diferente da confusão de sua terra natal, o País das Maravilhas.

Ele pousou em uma torre de um grande castelo luminoso. Adorava ir até á em suas fugas e observar os jovens rindo despreocupadamente da vida, lançando feitiços coloridos um nos outros, e carregando livros gigantescos em seus braços finos.

Era um lugar encantador. Mágico o suficiente para sentir-se em casa e ao mesmo tempo simples demais para se comprar com o País das Maravilhas.

Mas o real motivo de adorar ir até lá, era ela. A escuridão brilhante em meio à beleza luminosa. A garota de cabelos roxos estava sentada sobre o baixo muro naquela tarde, parecendo entediada com o todo em sua volta, como se as demonstrações de magia e piadas dos colegas.

—Malévola! – gritou uma garotinha loira, de vestes azuis claras e um sorriso doce – Você não vem?

—Ir a onde, Fairy? – perguntou ela preguiçosamente, olhando para a menininha de uma forma odiosa, mas a mesma não se abalou.

—Oh, ninguém lhe avisou? – perguntou a outra, confusa – Merlin está aqui! Sua mãe mandou todos irem para o ginásio!

—Quantas vezes vou ter que lembrar-lhe – Malévola encarou a menina, com os olhos verdes brilhando em chamas – De que não deve ficar falando por ai, que minha mãe é a diretora?

—Desculpe, eu... Eu esqueci!

—Tanto faz, não repita. Merlin, é? – perguntou ela, e deu um longo suspiro – Bem, acho que sou obrigada a ir...

—Como pode não estar animada? É Merlin, o maior mago de...

—De todos os tempo – ela completou, revirando os olhos. – É, é, eu sei... Vai indo na frente, Godmother, a última coisa que eu preciso é chegar na hora junto com você!

A menina pareceu confusa, mas se foi mesmo assim.

Phoe riu, ele passará os últimos meses indo até a escola de magia apenas para observa-la, e tinha se fascinado por aquela jovem fada cruel. Era incrível a energia que ela tinha, o poder como olhava para as pessoas e elas encolhiam por dentro.

Ele seguiu rindo, e se ouvir grasnar antes de não ouvir mais nada. Os pássaros pararam de cantar, o vento de soprar e quando ele olhou em volta tudo estava cinza e prata, exceto ela, brilhando em suas cores.

—Quem está ai? – a voz de Malévola rugiu como um trovão nos ouvidos dele – Quem está ai, não vou perguntar outra vez?

Ele voou para baixo, voltando a forma mundana. Ela o encarou, enquanto a chamas sumiam. De perto era bem diferente do que ele pensava, não uma garotinha mas sim quase um mulher.

—Você – ela estreitou os olhos, o encarando desconfiadamente – Eu já vi você antes... Quem é você? Por que estava me espionando?

—Eu...

—RESPONDA! – a voz dela trovejou – Eles mandaram você para me buscar?

—Malévola! – uma voz de mulher gritou, o mundo voltou a correr enquanto uma fada com grandes assas brilhantes e cabelos brancos com um brilho suave lilás voou até eles – O que você pensa que está fazendo aqui? Falando sozinha?

—Sozinha? – perguntou ela, confusa – Eu não estou...

—Não, imagine – a mulher revirou os grandes olhos verdes como os da garota – Deixe-me adivinhar? Fantasmas? Espíritos da floresta? Você vai acabar louca se usar seu poder dessa forma! Vamos para dentro, se Merlin perceber que eu saí...

...

Por um mês, ele não voltou ao mundo mortal. As coisas estavam cada vez piores no País das Maravilhas, com a ausência da rainha. Quando Phoe voltou, porém, a escola de magia estava vazia, em ruínas e ainda havia fumaça voando em volta, embora o incêndio parecesse ter ocorrido a muito tempo.

Quando encontrou a fada de cabelos roxos, foi em uma caverna no topo de uma montanha. Ela estava apenas ali, olhando para baixo como se tudo fosse insignificante, assim como fazia com a escola.

—Olha só, se não é o pássaro bisbilhoteiro – suspirou ela, enquanto ele tomava sua forma humana – O que foi? Mandara vir me prender?

—Não sei quem você acha que poderia ter me mandado até aqui – ele falou, olhando para ela – Mas estou aqui apenas por que quero.

—Interessante – ela falou, lhe encarando nos olhos, chamas verdes brilhando dentro deles – Você não está mentindo...

—Sua escola foi incendiada – falou ele, se sentando do outro lado da caverna – O que pode dizer sobre isso?

—Fadas não gostam muito daqueles que desrespeitam as regras... Algumas poções, e elas enlouquecem... – ela falou calmamente, olhando para longe – Queria me expulsar... Então eu expulsei eles... Do mundo!

Talvez Phoe devesse ficar atordoado. Mas com toda a loucura da Rainha a qual ele servia, era impressionante a calma como ela falava do terror que causara.

—E sua mãe? – perguntou ele.

—Ela caiu junto a eles – suspirou Malévola – Ninguém sobreviveu, eu acho... Estou sozinha... – ela refletiu por um minuto – Acho que isso quer dizer que nunca terei assas!

—Não precisa de assas para ser uma fada – falou Phoe, rindo – Você já é a melhor sem elas!

—Eu sei – ela assentiu – Sei que sou a melhor... Mas você sempre quer algo que não pode ter!

...

Com o passar dos anos, Malévola cresceu, e sua magia também. Ao fazer vinte e um anos, ela havia se estabelecido em um castelo abandonado em uma montanha entre dois reinos. Um, no qual morava uma rainha cruel que pagava mais do que bem pelo empréstimo de sua magia.

No outro reino, moravam um rei e uma rainha, que mais do que tudo desejam ter um bebê. Eles haviam recorrido a ela e a sua magia, e como pagamento Malévola pedira apenas uma coisa: Ela queria ser a madrinha da criança.

Phoe virá o medo deles ao aceitar a proposta, e a fúria de malévola quando não foi convidada para o batizado da menina.

Malévola era praticante de muitos pecados. Mas ainda mais do que Avareza, Soberba ou Luxúria, a Ira era o que mais a dominava. E não havia nada que a deixasse mais irritada do que uma dívida a ser paga.

Ele não estava lá quando aconteceu, mas a maldição chegou ao seus ouvidos antes dele poder chegar até Malévola, na fortaleza que se erguerá ainda mais vividamente em volta dela. Durante os anos que se passaram, a paz reinou na montanha proibida enquanto o trabalho de procurar a princesa – desaparecida e amaldiçoada – caiu sobre os ombros dos capangas da fada má.

Com o passar de quatorze, dos dezesseis anos, Phoe enfraqueceu, tendo de voltar ao País das Maravilhas mais uma vez, e em meio a guerra que começava a aflorar no lugar, foi preso pela Rainha de Copas. Mais tarde, ainda nas celas de prisão, ele descobriu que Malévola havia dado a luz a uma menina de cabelos loiros como os dele, e olhos verdes como os ela. Uma menina que provavelmente nunca conheceria o pai.

...

O mundo de Malévola estava desmoronando. Ela olhou para a pequena menina que parecia não se importar de estar em uma gaiola pendurada a quase sete metros de atura. Era corajosa, é claro, afinal era sua filha. Não pela primeira vez ela se perguntou o que teria acontecido com o pai da menina, que a abandonará a mais de dois anos.

Mas não era com isso que ela tinha que se preocupar agora. Ela olhou para a menina, aquela gaiola de ouro era o único lugar seguro para ela, enquanto Malévola cuidava de outro bebê. Um que já havia crescido a muito tempo.

Talvez se ela soubesse ao que estava condenando a si e sua filha, não tivesse impedido aquele príncipe tolo, afinal. Talvez tivesse fugido e planejado uma nova vingança...

Mas isso foi a muito tempo!


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Notas finais do capítulo

Bem, hoje nós sabemos que outra fada sobreviveu ao incêndio, e assim como Malévola também não teria suas assas. Tenho certeza que vocês sabem quem é!
Até mais Descendants, bjs Meewy!



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