Descendants 2 escrita por Meewy Wu


Capítulo 45
Queen of Hearts


Notas iniciais do capítulo

Preparem seus corações, meus queridos, por que se antes estava ruim, agora piora!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/640274/chapter/45

 

Por mais que cole os cacos, seu coração sempre estará fraco... Nunca mais será o mesmo.

—Queen Iracebeth Carmesim d'Copas

...

..

.

7 de Maio

—As coisas seguem a mesma droga aqui – suspirou Carmim, ela e Victor estavam sobre o telhado de uma das torres do castelo, olhando para o nada. – É incrível como nada muda nesse lugarzinho.

—Isso é bom, ou não? – perguntou Victor.

—Não sei ao certo – ela deu os ombros – É reconfortante, de certa forma. Quase como voltar para casa. Mas ao mesmo tempo tudo que eu quero é dar o fora daqui... Já sentiu como se esse não fosse o seu lugar?

—Com certeza – ele riu – O tempo inteiro. Mas também sei que nosso lugar não é em Auradon!

—Como pode ter tanta certeza? – perguntou ela – É um lugar incrível, Victor. Bem, tem umas pessoas arrogantes, e metade das pessoas tem alergias idiotas, mas... É divertido!

—Eu senti sua falta – Victor falou.

—Olha, Victor, eu...

—Ouçam bem, otários – Cherry apareceu do nada atrás dele – Sorveteria da Ilha. Onze horas. Esta noite. Festa de Aniversário de Luan Wolf.

—Por que nós iriamos ao aniversário de Wolf? Nunca falamos com ele – Carmim fez uma careta, e Victor tossiu – O que foi?

—Bem, ele já falou com Luan – Cherry deu os ombros – Enfim... Vai ser a festa do ano! Vocês deveriam ir, vai ter sorvete de graça para todo mundo! Todos os sabores!

—Como Luan conseguiu isso? – perguntou Victor, desdenhoso – Aquele idiota não tem lábia para ameaçar alguém...

—Luan não é idiota. Na verdade, é bastante inteligente – Cherry grunhiu – E ele não precisou convencer ninguém.

—Não? Então o que? Pediu por favor? – perguntou Victor.

—Prendemos o velho no freezer! – ela deu os ombros.

—Isso sim é crueldade – riu Carmim – Mas não posso ir.

—É, não podemos ir – falou Victor.

—Bem, não reclamem depois – Ela deu os ombros. – Estou indo... Tenho uma sorveteria pra decorar!

E assim como apareceu, ela sumiu de repente.

—Então, desde quanto isso está acontecendo? – perguntou Carmim, rindo.

—Isso o que? – perguntou ele, confuso.

—Ah, pelo amor de Lúcifer, acha mesmo que eu sou idiota?– ela o encarou – Você e a Cherry, é claro! Não pense que eu não notei, vocês ficam se encarando, e ela fica provocando você, o que não é novidade, ela provoca todo mundo, mas nunca vi você caindo no jogo dela... Me conta, idiota, o que está havendo entre vocês?

Ele deu um sorrisinho de canto – Nada, Carmim. Não aconteceu absolutamente nada.

—Hein, onde você vai? – perguntou ela, enquanto ele abria o alçapão no telhado.

—Não sei... Eu tenho que pensar... – falou ele, balançando a cabeça.

—Não pense muito – falou Carmim, sorrindo, e o seguindo – Esse foi o meu problema!

—O que quer dizer? – perguntou ele, confuso, ajudando-a a descer.

—Que não fomos feitos um para o outro, Victor – ela deu um soco no ombro dele – Mas você e Cherry... Não sei como nunca pensei nisso.

...

Cherry estava no topo de uma escada de armar, prendendo pisca-piscas no teto. Ela pulou na escada, e caiu sentada, Luan revirou os olhos enquanto ela pegava um copo de suco da mão dele.

—Ela está bonita hoje, não? – perguntou ela, erguendo a perna e apontando com o pé para uma garota do outro lado da sorveteria, enchendo balões.

Mandy? – perguntou ele, distraidamente – É, não está nada mal... Por que ela está aqui?

—Eu chamei ela – Cherry deu os ombros.

—Por que fez isso? – ele perguntou, com mais ênfase.

—Até quando você vai seguir com isso? – perguntou ela – Você gosta dela... Ela não parece odiar você... Por que não vai lá e oferece um suco?

—Você parece interessada demais na vida alheia, dado o fato de que Victor Valette e Carmim d’Copas estão juntos de novo – grunhiu ele, e ela o fuzilou com os olhos – O que? É verdade!

—Isso não é da sua conta, Wolf, muito menos da minha – ela desceu da escada – Fale com ela. Não fale. Não é problema meu também! Vou trocar de roupa. Talvez eu me atrase um pouco. O primeiro pedaço de bolo é meu!

...

Carmim entrou na cozinha do castelo, andando até a geladeira e pegando os ingredientes que precisaria para uma salada fria e começando a corta-los. Os cozinheiros olharam para ela confusos, mas a deixaram quieta. Ninguém discutiria com a princesa de Copas.

—Bom saber que Auradon ajudou você a superar seus medos – falou o Valette, que estava parado na porta – Onde está Victor?

—Deve estar pensando em que roupa usar – ela sorriu, jogando seus legumes cortados em uma tigela e sentando sobre a bancada. O Valette pegou um banco em frente a ela – Ele tem uma festa para ir hoje a noite!

—Ele? Não vocês? – perguntou o Valette, surpreso.

—Não, acho que Victor prefere outra companhia – ela sorriu.

—Cherry Cat, eu imagino – O Valette suspirou – Espero que não leve para o lado pessoal Carmim, mas... Essa garota faz bem para ele!

—Eu sei – ela sorriu – Acho que no fim eu é que não faço bem para ninguém! Igual a minha mãe...

—Sua mãe nem sempre foi assim... Era uma criança adorável – ele sorriu – E uma irmã mais velha super protetora!

—Espera... O que? – Carmim franziu a testa.

—Ela nunca te contou? Assim como seus pais, eu fui levado ao país das maravilhas – ele sorriu – Sou o irmão mais novo de sua mãe.

—Então... Você é meu tio? – perguntou ela, arregalando os olhos.

—É um pouco mais complicado que isso – ele deu os ombros – Desculpe perguntar, mas... Até onde vocês dois foram?

—Não se preocupe, titio, não dormi com meu primo – ela sorriu – Na verdade, mal demos uns beijos...

—Me sinto melhor em saber isso – ele sorriu – Vai comer só isso?

—Não estou com fome – ela remexeu a salada – Na verdade, não quero mais comer isso, pode ficar se quiser. Tenho que falar com a minha mãe!

—Bem, boa sorte com isso, ela está com um humor maravilhoso hoje – ele revirou os olhos, e aquela, percebeu Carmim, foi a primeira vez que ele a viu falar de uma forma tão pouco honrosa a sua mãe. Ela deu os ombros, no fim todos deveriam cansar dela, não era?

...

Charlotte Red comeu um pedaço do bolo que sua avó havia feito. Tinha gosto de pão de mel, mas tudo que sua avó fazia tinha esse gosto.

—O que você pediu? – perguntou sua mãe.

—O mesmo de sempre – ela deu os ombros. Não precisava mais de explicações. Queria que seu pai estivesse ali.

—Quer ir correr hoje a noite? É lua cheia, deve ser difícil para você... – Chapeuzinho passou as costas das mãos pelo rosto da filha, que assentiu – Só tenha cuidado, certo? Não entre muito dentro da floresta. Não deixe que te vejam... Scoth fica em casa hoje.

Ela passou a mão pela cabeça do cachorro, antes de se levantar, largar o bolo, negar seu casaco e correr. Enfim, quando chegou a floresta, ela sentiu seu corpo vibrar. E então não havia mais Lottie Red, apenas a fera mais graciosa e feroz de todas em seu lugar. O lobo.

...

Era quase meia noite quando Victor chegou a festa de Luan Wolf. Havia sorvete no chão e nas paredes, e todos pulavam enlouquecidamente ao som e música eletrônica.

Havia um grande bolo intocado no centro da festa, e em cima de uma escada, Luan Wolf beijava desesperadamente uma garota. As luzes não deixavam ele ver a cor de seu cabelo ou pele, mas ela era mais alta que Luan... O coração de Victor despedaçou, apenas para se curar quando Mandy Shell se separou do garoto.

Ele correu até os dois.

—Onde está Cherry, Wolf? – ele perguntou.

—E eu sei? – riu Luan – Ela apareceu, pegou um pedaço de bolo, recebeu uma ligação e foi embora... Disse que ia para casa, mas vai saber... Por que? A jararaca vermelha está chamando ela? Ah essa hora?

—Não, não é isso – Victor negou, e saiu correndo. Ela não podia ter ido para Auradon. Não agora. Ele correu até a casa de Cheshire, tudo estava apagado. Ele bateu na porta. E de novo. E de novo. – Cherry! Sou, eu, Victor! Victor Valette! Você está ai? CHERRY!

—Você pode calar a boca, idiota? – perguntou Cherry, aparecendo atrás dele – Meu pai está tentando dormir!

—Seu... Ah, Lúcifer... Quando Wolf disse que você recebeu uma ligação e pensei... Eu achei que... – ele começou balançar a cabeça, e depois a abraçou forte.

—Você está pior que meu pai... – ela riu – Espera... Você foi até a festa de Luan?

—Não quero falar sobre isso – ele grunhiu – Como está seu pai?

—Sei lá. Ele apareceu do nada, falando umas coisas estanhas, e depois desmaiou na minha cama! – ela deu os ombros – O que está fazendo aqui, Valette? A bruxa mandou você?

—Não, eu... Eu vim por que eu quis – ele falou, sorrindo – Eu vim ver você!

—Carmim sabe disso?

—Carmim cortaria minha cabeça se eu não viesse – ele riu, passando a mão pelo rosto dela. – Você está bonita...

—E você não está bêbado – ela riu, colocando a mão sobre a dele – Agora, pode parar de ser tão romanticamente chato e me beijar, Valette?

Ele riu, mas o fez. E mais uma vez, perdeu o controle. Em segundos, Cherry estava prensada contra a porta de casa, erguida no ar com as pernas em volta dele. No outro, a porta abriu e os dois caíram no chão com Cheshire encarando eles.

—O que... Ah, deixe para lá, não temos tempo para isso agora. Que horas são? – perguntou ele, esquecendo o fato de sua filha estar agarrada a um garoto na porta de casa.

—Dez para a meia noite – Cherry conferiu seu relógio, enquanto os dois se levantavam – Pai, você tem que descansar...

—Não posso descansar. Temos que encontrar Carmim – falou ele – Antes da meia noite. Temos que impedir...

—Impedir o que?

—Eu estava lá. Vi quando foi escrito. Vai acontecer a meia noite – ele falou – Vai ser o inicio da nossa destruição. Temos que ir para o castelo agora!

...

—Mãe? – Carmim abriu a porta da sala do trono, deserta – Mamãe?

Mas estava vazia. Ela suspirou. Quando ela precisava de sua mãe ela nem sequer estava por perto... Ela suspirou, sentando em um dos degraus que levava até os tronos. Haia um grande espelho em meio caminho da porta aos tronos, onde do trono de sua mãe podia-se se ver perfeitamente. Ela se encarou no reflexo.

As luzes macabras da lua que entravam pelos vitrais davam reflexos sinistros em seu rosto mais magro do que antes, ela estava realmente horrível. O vestido estava solto em algumas partes, e haviam olheiras em seus olhos.

Talvez ela fosse mesmo como sua mãe.

—Carmim? O que está fazendo aqui?- a rainha entrou pela outra porta, na lateral da sala – Você não parece nada bem... Não me diga que estava chorando!

—Não, é claro que não – ela falou, rapidamente. Pelo menos ainda não. Ela encarou a mãe, tão macabra quanto ela na escuridão – Onde estava?

—Por ai – ela deu os ombros – O que faz aqui?

—Queria falar com você. Fazer uma pergunta – Carmim falou, enquanto sua mãe sentava no trono.

—Bem, faça.

—Você já amou? – perguntou ela – De verdade?

—Ah, entendo... É sobre aquele garoto de Auradon, não é mesmo? Filho do Chapeleiro – suspirou a Rainha de Copas – Eu sei, como isso doí, minha querida. Seu coração está despedaçado...

—Como pode saber? Você nunca deve ter sentido isso... Você não ama ninguém! Nem a mim! – ela gritou.

—Ah, Carmim – A rainha de Copas falou para o reflexo da filha no espelho – Você sabe tão pouco... Eu já fui como você... Já acreditei no amor, e então o homem que mais amei me traiu...

—Papai? – perguntou Carmim, surpresa.

—Bem, de certa forma sim. Mas não o pai que você chama de pai, e sim seu verdadeiro pai – suspirou ela.

—O que? – Carmim arregalou os olhos.

—Ele engravidou minha pior inimiga, Carmim... A cria daquela criaturinha infeliz teria o mesmo sangue de minha filha. Ah, aquilo me destruiu... Meu coração se quebrou e eu achei que nunca mais poderia seguir em frente... E então, eu descobri como fazer aquilo parar.

—Como? – perguntou Carmim, suplicante.

—Não sei se você está pronta. Se é forte o suficiente – A rainha lhe encarou de cima – Para fazer seu coração parar. O amor é uma fraqueza Carmim... Por mais que cole os cacos, seu coração sempre estará fraco... Nunca mais será o mesmo.

—Eu faço o que for preciso – falou Carmim – Faça isso parar, mãe. Eu não aguento mais.

A rainha andou até o armário de bebidas, e pegou uma garrafa de um liquido que alternava entre vermelho e preto, e serviu uma taça.

—O que é isso? – perguntou Carmim.

—Isso fará tudo passar – A rainha lhe entregou a taça – Tudo ficará muito diferente depois que beber... Tem algo que queira saber antes?

—Quem é meu pai? – perguntou Carmim, com a taça tocando a ponta dos lábios.

—Beba, Carmim – suspirou a rainha – Beba...

Carmim sentiu o líquido correr pelas suas veias, como se estivesse morrendo. Ela sentiu a dor e a fúria, e a paz e a serenidade. Era como um primeiro beijo. Confuso, terrível e maravilhoso.

E então, quando acabou, ela viu a si mesma no espelho, e não sentia nada. Absolutamente nada. E então uma pontada no peito a fez cair no chão, gritando.

—Como é? – perguntou a rainha.

—COPAS! – gritou Carmim, a plenos pulmões, e então aconteceu. O cetro das maravilhas inteiro e em perfeito estado apareceu em sua mão e a dor cessou. Ela arregalou os olhos – Copas...

—Carmim, se acalme – pediu sua mãe.

Copas/Hearts - Composição Original 

Copas,

Eu entendo a final.

Copas,

Eu entendo o mal.

Copas,

O que mais a sentir?

Sangue é sangue,

Eu não deveria lhe trair...

Hearts

I understand in the and.

Hearts,

I understand evil.

Hearts,

What really feel?

Blood is blood,

I should not betray you ...

O chão começou a tremer, as primeiras batidas da meia noite começaram a bater. O espelho tremulou em frente a Carmim.

Copas,

Coração a bater,

Copas,

Faça-o apodrecer,

Copas,

Vejo a verdade agora,

Por que eu sempre fui a verdadeira rainha de Copas.

Hearts,

Heart beating,

Hearts,

Make it rotting,

Hearts,

I see the truth now,

Why I've always been the true Queen of Hearts.

Carmim encarou frente a frente seu reflex no espelho. A porta abriu. Cheshire entrou, e gritou algo, mas parecia apenas um zumbido na sua mente. Tudo era tão claro. Tudo levou ela até ali.

Copas...

Hearts ...

E então ela estava caindo.

...

—Oi, Carlos – Mal sorriu, vendo o garoto pela tela do tablete – Como estão as coisas?

—Consegui achar o que a gente precisa – falou ele – estou te enviando agora mesmo...

O vídeo abriu na tela do aparelho, mostrando uma das câmeras de fora de Auradon. Assim que um vídeo curto de oito segundos acabou, Carlos reapareceu.

—Você conseguiu – Mal exclamou, sorrindo – Nem acredito que estou dizendo isso, mas, amanhã a tarde Carmim vai estar de volta a Auradon!

—Foi difícil – suspirou Carlos – Invadir o sistema de segurança do castelo foi quase tão difícil quanto quebrar a barreira da Ilha.

—Não exagera... Você demoro meses para aquilo – falou Mal, sorrindo.

—Não, com essa tecnologia – ele contra atacou – Envio para os outros?

—Não, está tarde, falamos com eles de manhã- ela bocejou – Boa noite!

—Boa noite! – e então a tela desligou.

Mal estava prestes a se deitar, quando o quarto ficou estranhamente escuro. Ela se levantou da cama, e seguiu para o lado de fora, abrindo a janela e vendo. As estrelas haviam sumido. Nuvens negras e verdes giravam em espiral no céu, cada vez se estendendo mais sobre Auradon. Ela arregalou os olhos. Havia começado.

—BEN! – gritou ela com toa a força, mas na mesma hora uma onde fria percorreu seu corpo.

—Mal, o que ouve? – perguntou ele, entrando correndo no quarto dela com um monte de guardas. Mal então viu a si mesma agarrando o pescoço do noivo com toda a força, e sendo puxada por guardas – Mal?

ME SOLTEM, IDIOTAS!— ela se ouviu gritar. Não, ela tinha que lutar contra aquilo – Ben... Me ajuda! É ela! Olha... A Janela...

—Não... – ele arfou, olhando pela janela fechando rapidamente. – Guardas, chamem meus pais!

Ain, o principezinho precisa da ajuda do papai?— Mal se ouviu dizer – Que coisas mais ridícula – Droga, pensou Mal, ela podia mesmo ser horrível – Ben... Desculpe... Não sou eu! Eu juro!

—Eu sei... Eu sei... – ele falou – Acredito em você.

—Não deixe que me sol... – mas então ela perdeu o controle – ME SOLTEM AGORA!

Os guardas voaram para longe, batendo nas pares e lhes atravessando.

—Essa não – Mal arregalou os olhos – Eu... Eu não queria... Ben, eu não...

Mas ela não acabou de falar. Em vez disso, correu para fora do quarto, esbarando em Bela e Adam no caminho.

Ela tinha que sair dali. O pensamento queimava em sua mente enquanto alto sombrio tentava expulsa-lo. Algo gritava lute. Mal correu com toda sua força, mas o tempo em Auradon havia lhe deixado mais sedentário do que imaginava... Quando chegou ao hall do castelo, estava cercada.

—Me deixem sair... Por favor... Não quero machucar vocês – ela falou, mas os guardas em volta dela nem se mexeram.

—Se controle senhorita – falou um deles.

—Estou tentando... Estou... – e então ela avançou no pescoço dele o erguendo no ar. Ela viu o guarda ficar vermelho, depois roxo e azul, se debatendo por oxigênio e aquele lado cruel dela gostava disso. Ela se deliciou enquanto o brilho de vida sumindo dos olhos dele, e então sentiu uma picada no pescoço e o soltou.

Ela piscou, andando para trás. Estava tudo girando.

—Mal... – gritou Ben, chegando ao salão – Vai ficar tudo bem...

—Eu não queria isso, Ben... – ela falou, perdendo a força nas pernas e caindo no chão, ele se abaixou ao seu lado. Ela tocou o rosto dele – Não queria nada disso...

—Eu sei que não – ele suspirou – Vamos cuidar de você. Você vai ficar bem...

Mas enquanto ela perdia a consciência, a voz de sua mãe gritou em sua mente.

“Não pode fugir de mim Mal. Eu já disse, sempre serei parte de você... Você pode sentir, não pode? Eu estou chegando!”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então... TREEEEETA!

Ok, vamos as boas notícias: CHICTOR VOLTOU! MANDY APARECEU! (dando rosto a Mandy, a maravilhosa Ariana Grande, que apesar de não gostar da música - desculpem fãs - eu amo de Scream Queens!)
Vamos as más notícias: Lottie é um lobo (Luan e Bad Wolf não, por que na Ilha não tem magia pra se transformarem)... "Copas" parte três.... Mal pirou...
É... A coisa tá feia...
Comente, e até o próximo, bjs, Meewy!
FUI: http://goo.gl/XBEyWw