Rebecca Corona estava radiante naquele domingo, cumprimentando os convidados mais impressionantes de toda Auradon que chegavam para o dia da família, acompanhada de seu ainda mais impressionante namorado, Gart, o cara mais gato que Auradon já teve o prazer de...

AUTORA:GART! O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO NA MINHA MESA? Esses personagens... Bem, vamos ver, onde paramos? Ah, sim... Aqui está.

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Sabe, eu sei que não somos melhores amigas ou coisa do tipo, mas eu admiro o que você está fazendo pelo nosso povo.

— Audrey Sleeping

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Carmim acordou com o toque irritante do seu celular. Por que ela tinha cedido aos caprichos de Evie e comprado um negócio irritante daqueles, ela não fazia ideia. Ela olhou para tela, vendo o número de Evie piscando.

—Oi – ela pegou o telefone e enfiou a cabeça no travesseiro de novo – O que é?

“Ainda está dormindo?” perguntou a outra.

—Deu pra notar é? – perguntou ela – O que você quer?

“São quase onze horas, você não vai faltar no dia da família, vai?” grunhiu Evie, gritando, do outro lado.

—Talvez... – ela murmurou, era uma ideia tentadora. Ela sentia como se pudesse ser enterrada naquele minuto.

“Carmim, e estou falando sério...” Evie gemeu “Preciso que me ajude em uma coisa...”.

—Preciso de três pretzels, muito queijo e uma xícara de café... – Carmim falou se virando de barriga para cima – A vida não é perfeita, Evie... Mas então, o que exatamente você quer?

“Lembra quando você conseguiu convencer a Mal que ela precisava mudar o visual para agradar o pessoal de Auradon e tal?” perguntou a outra, e Carmim soltou um grunhido em resposta “Bem, basicamente, preciso que você venha aqui no castelo e faça isso de novo”.

—Você é persuasiva o suficiente – falou Carmim – Eu acredito em você!

“Você não está me entendendo” falou Evie, suplicante “O vestido que ela tem que colocar é... rosa”.

Carmim sorriu. Talvez, aquilo fosse divertido.

—É melhor mandar fazer meus Pretzels, chego ai daqui a pouco – falou ela.

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—O que você está fazendo aqui? – perguntou Mal, olhado para Carmim, confortavelmente sentada em um sofá lilás do quarto dela no palácio, assim que saiu do banheiro.

—Oh, ninguém comentou com você? – perguntou Carmim, sorrindo – Sou os reforços!

—Reforços? – perguntou ela, erguendo uma sobrancelha para Evie – O que está acontecendo?

—O fato, Bertha, é simples – Carmim revirou os vestidos sobre o sofá – Você vai usar isso, hoje!

—Não vou não – Mal grunhiu – É rosa. Eu não uso rosa!

—Sim, você usa. Eu mesma comprei um suéter pra você – Carmim falou – Então, não complique mais a vida de nós duas, e vista.

—Sem chance – Mal encarou Evie – Sabia disso?

—Bem...

—Copas! – Carmim murmurou, revirando os olhos, e então Mal estava com o vestido – Ok... Isso não era parte do meu plano!

—Carmim – grunhiu Mal, lhe encarando furiosamente – O que você pensa que...

—Oh, eu não penso – falou ela, sorrindo – Evie, acabe o trabalho, vou tentar encontrar algum sapato que combine com esse vestido. A propósito, você está uma gracinha!

—Odeio você – murmurou Mal, enquanto Evie lhe jogava na cadeira da penteadeira – Vocês duas.

—Vai me agradecer depois disso – falou Evie, olhando para ela - Oh, Lúcifer, você está com tantas olheiras...

...

Rebecca e Gart estavam passeando pelos Jardins de Auradon Prep. Enquanto as pessoas começavam a chegar.

—Não está lindo? – perguntou Becky, sorrindo, maravilhada – Nem acredito que conseguimos fazer tudo em tão pouco tempo!

—É claro que conseguiram – falou Gart, sorrindo – Você é bem persuasiva quando quer, sabe?

—Não comece – choramingou ela – Isso não é hora, nem lugar para voltar a esse assunto.

—Que assunto? Eu só fiz um comentário – ele deu os ombros – Olhe ali seus pais!

—PAPAI! – gritou ela, pulando sobre Flynn que gemeu – Desculpes.

—Minhas costas – ele gemeu – Rebecca, você tem que entender que não tem mais cinco anos, querida.

—O que é o jeito de seu pai de dizer que sentiu saudades – riu Rapunzel – Assim como eu, sabe, a sua mãe. Que te carregou por nove meses e não ganhou nenhum abraço!

—Oi, mamãe – riu Becky, abraçando ela – Está adorável hoje!

—Olha só que bela mentirosa temos aqui – brincou Rapunzel.

—Olha só esse garoto – Falou Flynn, batendo no braço de Gart – Diz minha filha, não podíamos ser irmãos?

—Papai – Becky escondeu o rosto entre as mãos.

—Olá Gart – sorriu Rapunzel, da melhor forma para o garoto.

—Senhora – Gart curvou a cabeça.

—Queríamos convidar você para almoçar em nossa casa – falou Rapunzel – O aniversário de Becky é no próximo mês, não sei se ela se lembrou de comentar...

—Mãe! – grunhiu Rebecca.

—Mas vamos dar um pequeno jantar, apenas para a família e os amigos mais próximo, e gostaríamos que ela levasse você – ela falou, sorrindo – O que acha?

—Claro – sorriu ele.

—Maravilhoso – Rapunzel bateu as mãos – Bem, vou deixar vocês crianças se divertirem. Temos muitas pessoas com quem conversar, certo querido?

—O que? Ah, sim, certo – ele pareceu irritado com a ideia – Mais um dia cercado de príncipes bobalhões e reis fanáticos por críquete. Isso sim é diversão. Cuide dela garoto!

—Pode deixar senhor – riu Gart, enquanto os dois se afastavam – Acho que sua mãe não me odeia mais!

—De um crédito a ela por tentar – riu Becky – Eu tenho que me juntar com o resto do pessoal, vou fazer um solo antes da apresentação.

—Tudo bem, eu me cuido – sorriu Gart, beijando ela – Faça o que tem que fazer!

...

Hannah sorriu enquanto finalmente encontrou Carmim e Gart parados perto do cloreto, onde aconteceria a apresentação. Pareciam distraídos com algo.

—Olá – Hannah falou, procurando o que tanto interessava a eles – O que estão olhando?

—Aqui – Carmim apontou para um canto afastado, onde Queenie, sentada na grama, ria enquanto mexia no cabelo de Bruno White, deitado sobre as pernas dela – Gart acha que eles se beijam hoje!

—E Carmim acha que não – falou Gart – Quer entrar na aposta?

—Vocês não deveriam ficar apostando sobre a vida alheia – murmurou Hannah.

—Acha mesmo que não apostamos quando você foi para a casa de Will no natal? –riu Gart, e se virou para o cloreto, onde Becky pegava o microfone.

—E antes da apresentação, uma música especial para o casal que está completando nos próximos dias os vinte e um anos de casamento – falou Becky, que tinha trocado a saia por uma longa, e estava parada no cloreto – Hércules, Megara, essa é para vocês!

Um coro de suspiros melosos foram seguidos de Rebecca cantando, com a ajuda do coral de secundaristas, uma música que Hannah não conhecia, mas ela nunca ligou tanto pra a história de Hércules... Gart estava todo babão olhando para Becky, que perdeu um segundo quando ela acabou de cantar e todos começaram a aplaudir.

—Essa é a minha garotinha – gritou Flynn da plateia, fazendo todos rirem.

—E agora, o terceiro ano da Auradon Prep. Pede atenção de todos para a última apresentação da tarde.

Todos os alunos montaram uma formação em volta de Becky, que começou a cantar a famosa música do conto de fada de seus pais, com um tom de guitarra no fundo. Todos podiam ver o quanto Rapunzel estava maravilhada e emocionada, mesmo segurando as lágrimas.

Vejo Enfim a Luz Brilhar (Original Walt Disney)

Becky:Tantos dias olhando das janelas
Tantos anos presa sem saber
Tanto tempo nunca percebendo
Como tentei não ver?
Mas aqui, a luz das estrelas
Bem aqui, vejo o meu lugar
Sim, aqui consigo sentir
Estou onde devo estar

Todos: Vejo enfim a luz brilhar
Já passou o nevoeiro
Todos: Vejo enfim a luz brilhar
Para o alto me conduz
Todos: E ela pode transformar
de uma vez o mundo inteiro
Tudo é novo pois agora eu vejo
É você a luz

Chris: Tantos dias, sonhando acordado
Tantos anos, vivendo a vida em vão
Tanto tempo nunca enxergando
as coisas do jeito que são
Ela, aqui,à luz das estrelas
Com ela aqui, vejo quem eu sou
Ela que me faz sentir que eu sei pra onde vou

Todos: Vejo enfim a luz brilhar
Will: Já passou o nevoeiro
Todos: Vejo enfim a luz brilhar
Ally: Para o alto me conduz
Todos: E ela pode transformar
Chris: de uma vez o mundo inteiro
Todos: Tudo é novo pois agora eu vejo
Becky: É você a luz
É você a luz...

De cima do castelo, nesse momento, Bia White e Charlotte Red soltam, do terraço do castelo, centenas de pássaros dourados, que voam sobre o cloreto e o público soltando flores que levavam nos bicos.

Todos: É você! É Você! É você... Aah Luz!

...

—Olha só, não é que você tem talento pra dança! – sorriu Carmim, passando o braço pelo de Chris – Que orgulho.

—Sério? – perguntou ele, olhando desconfiado para ela.

—Hmmm, não – ela falou, seria, e depois riu, estendendo um copo de suco em frente a ele – Quer um gole?

—Quero – ele segurou o copo sobre a mão dela e bebeu – Você parece cansada.

—Estou ótima, Hatter, não comece a dar chilique – ela grunhiu – Só dormi um pouco menos do que o de costume...

—Vai me contar o que aconteceu ontem, ou não – ele perguntou em voz baixa, e ela gemeu – Carmim, estou preocupado com você.

—Não amos falar disso aqui, certo? É uma festa – ela sorriu – Então, quer falar com sua família ou evitar ela?

—Tarde demais, já nos viram – ele suspirou, enquanto Alison, o Chapeleiro e Alice andavam até eles.

—Estava maravilhoso Christian – falou Alice, abraçando ele – Você realmente deveria focar na música, sua mãe estaria tão...

—Alice! – o Chapeleiro a repreendeu.

—Não, pai, ele tem razão – falou Chris, não parecendo nem sequer tenso – Mamãe teria adorado. Afinal, ela era a ninfa da música, não era?

—Acho que tem razão – sorriu o Chapeleiro, e depois se virou para Carmim – Esse garoto tem talento, não?

—Desde que ele não comece a dançar! – ela exclamou, sem pensar, mas o Chapeleiro riu.

—Não sei de quem ele puxou isso. Eu e sua mãe éramos os melhores dançarinos do País das Maravilhas – falou ele.

—Já ouvi falar sobre isso – Carmim concordou.

—Ah, querida, você deveria realmente pensar em mata-lo – falou Alice, tristemente, para Carmim.

—O que?

—A pessoa que fez seu vestido, eu digo – falou Alice – Como alguém pode cometer tamanho desastre?

—Desastre? – Carmim repetiu, enquanto Ally ria atrás da mãe.

—É – assentiu Alice, piedosamente.

—Pois para mim está perfeita – Chris beijou o rosto da ruiva, fazendo Alice se calar.

—Eu também não vejo nada de errado com o vestido dela – falou o Chapeleiro, confuso – Mas, eu tenho que admitir, esse chapeuzinho é fabuloso. Perfeito para um evento como esse, e com o seu cabelo...

—Obrigada – Carmim sorriu.

—Bem, acho melhor nos irmos, o jogo de críquete já vai começar e temos muita gente para cumprimentar ainda – falou Alice, em seguida – Divirtam-se crianças!

Carmim acenou, com seu melhor sorriso, enquanto Alice se afastava.

—Odeio ela – murmurou ela, quando já estavam longe o suficiente.

—Ela não era tão ruim... Antigamente – ele deu os ombros – Mas meu pai parece gostar de você!

—Você acha? – ela perguntou, tentando parecer desinteressada.

—Pare de bancar a durona, Copas – ele apertou o braço em sua cintura.

...

Mal teve que aturar as piadas sem graça de Jay e Carlos durante meia hora antes de Evie mandar os meninos irem cuidar dos alunos. Ela lançou um olhar raivoso para a amiga enquanto andavam pelo jardim.

—O que foi? – perguntou a outra, comendo uma cereja – Não e olha assim, não quer uma foto sua com essa cara, quer?

—Não, não quero – ela grunhiu – Nem com essa cara, nem com esse vestido.

—Ah, para de drama Mal – riu a outra – Se quer minha opinião, você está assim por que eu pedi para a Carmim te ajudar!

—De muita ajuda que ela foi – murmurou Mal.

—Ah Minha Fada Madrinha, eu quase nem reconheci você – falou a voz de Audrey de trás dela – Isso sim, é algo que não se vê todos os dias!

—Oi, Audrey— sorriu Mal – O que quer dizer?

—Bem, esse vestido... É tão, não você – falou Audrey, como se fosse óbvio – Sabe, eu sei que não somos melhores amigas ou coisa do tipo, mas eu admiro o que você está fazendo pelo nosso povo. De verdade!

—Hmmm... Obrigada – Mal falou, estranhando.

—Vem cá, vamos tirar uma foto – ela puxou Mal – Henry, tira uma foto para nós?

—Claro – um garoto de cabelos cor de bronze queimado sorriu, erguendo uma câmera – Sorriam.

—Então, esse é seu noivo? – perguntou Evie para Audrey, se juntando a elas para uma segunda foto.

—Estamos só saindo – falou a outra, corando.

—Ele é uma gracinha – Evie murmurou – E o cabelo dele combina com os seus olhos.

—EU SEI! – Audrey gritou, pulando em cima de Evie e começando a falar como uma gralha. Tinha coisas que não mudavam. Mal se afastou lentamente.

—De quem está fugindo? – perguntou Bem, aparecendo do nada.

—Daquelas duas – riu ela, apontando para Evie e Audrey – Acho que nunca ou entender direito o que se passa nas cabeças ocas delas...

—Vamos, o sol está baixando e todos estão indo para o campo – falou ele, sorrindo, enquanto passava o braço pelo ombro dela. E então um grande barulho saiu das caixas de som, e a voz de Adam gritou em alerta para todos.

—ATENÇÃO, ALERTA MAXIMO, TODOS OS PRESENTES SIGAM PARA O TEATRO DA ESCOLA IMEDIATAMENTE!