Descendants 2 escrita por Meewy Wu


Capítulo 35
Never More Neverland


Notas iniciais do capítulo

Voltei! E então, como vocês estão? Bem, e vivos, eu espero? E eu? Bem, eu não to bem... Eu to me sentindo abandonada (#carente). E não, eu não vim reclamar que tem poucos comentários, eu vim choramingar mesmo que eu estou com muita saudade de algumas pessoinhas que sumiram como, Carol Chase Lovegood (ou será que ela ainda não voltou de viagem? Eu to curiosa para saber como foi!!!! #Enxerida); Kelvin Kharsar; Filha de Atena; Bitiz MosLiNática; Jonay Fanfics; entre outro. Estou aqui, eu, me sentindo abandonada gente (Acho que eu preciso de um abraço... ALGUÉM ME ABRAÇA?)

Depois do melo drama de novela mexicana, fiquem com o novo capítulo cheio de emoções.



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O que você chama de amor, eu chamo de obsessão

— Chris Hatter

...

..

.

Não que Hannah não adorasse a companhia de seus amigos e a emoção de estar participando de um grande plano de fuga, mas... Ela tinha que admitir que quando esteve em Nevarland com Will no dia anterior tinha sido muito mais divertido.

Tinha sido mágico.

Agora, estava mais para trágico.

E tinha tudo para dar errado, principalmente por que tinham sido obrigados a trazer Queenie junto.

“Como vamos despista-la?” Carmim perguntou sem palavras, só mexendo a boca.

“Sei lá” Gart respondeu da mesma forma.

“Deixem comigo” Hannah falou, e em seguia se aproximou um pouco mais de Queenie.

—Droga – ela levou a mão até a orelha.

—O que foi? – perguntou a menina, surpresa.

—Perdi meu brinco – falou Hannah – Cactos, era da minha mãe!

—E agora? – perguntou Queenie.

—Você pode nos dar cobertura? – perguntou Hannah inocentemente – Nós três vamos procurar e você, se nosso guia perguntar, diz que fomos olhar o lago... Pode fazer isso?

—Claro – Queenie sorriu – Vai lá.

Os três andaram o suficiente até que as árvores os encobrissem e saíram correndo.

— Nem acredito que foi tão fácil – falou Hannah, sorrindo.

—Podemos ir mais devagar? – perguntou Carmim – Esses sapatos não estão ajudando!

—Você sempre tem que escolher os piores sapatos para as piores ocasiões – Hannah acusou – Tudo bem, vamos... De qualquer forma, não queremos deixar muito evidente nossa presença.

Eles caminharam, caminharam, e caminharam seguindo o mapa de Gart – que parecia ter sido feito por uma criança da pré-escola – chegaram até chegarem a uma pequena casa intitulada “Sala de Contenção”.

—Não deveria ter mais... Segurança, por aqui? – perguntou Carmim, um pouco surpresa.

—Estamos em Neverland, quase nunca vem gente aqui – Gart deu os ombros – Deve ter alguém lá dentro, no máximo...

—Certo – Hannah suspirou longamente, puxando os cabelos para o lado e torcendo-os – Lá vou eu.

Ela bateu na porta, e uma mulher jovem de cabelos castanhos avermelhados claros abriu, olhando para ela confusamente.

—Hannah? O que está fazendo aqui? – perguntou a garota.

— Jane - Hannah sorriu surpresa, ao ver a irmã de Will ali – Eu é que pergunto, não sabia que tinha vindo trabalhar aqui, isso é muito legal!

—Ah, não, não. Só estou cobrindo enquanto a Ilha está aberta, mas e vocês? – perguntou a garota.

—Viemos visitar, Will me trouxe ontem e eu convenci meus amigos a virem comigo hoje – ela apontou para os outros dois – Mais paramos para tirar fotos e quando vi o grupo havia sumido!

—Acontece sempre – riu Jane – Vocês podem sentar aqui e esperar se quiserem, véu achar Danny e ver se ele consegue achar o resto do grupo para virem buscar vocês.

—Certo, tchau – ela abanou, enquanto os outros dois sorriram.

—Fácil – falou Gart, sorrindo.

—Fácil demais – suspirou Carmim – Vamos...

Os três entraram na casinha, era quente, abafado e cheia de telas e botões, Carmim sentou em uma cadeira.

—E agora? – Ela olhou em volta.

—Olha só... Tem um botão que diz “Não aperte” – falou Gart, e apertou o botão antes que Carmim pudesse contraria-lo.

—GART! – ela gritou, uma sirene começou a tocar e luzes piscaram. – Droga.

—Saímos correndo? – perguntou Hannah.

—Não, vamos esperar aqui – falou Carmim – Por que Jane e Danny não estão no aniversário da mãe?

—Não conseguiram ser liberados do emprego, poucas pessoas se inscrevem nessas coisas – Hannah deu os ombros – Por isso era tão importante para Will ir.

Pouco depois Jane chegou.

—O que aconteceu aqui? – perguntou ela.

—Jane, mil desculpa – falou Carmim – Tinha uma... Abelha, lá fora, e nós entramos e Gart tropeçou...

—Essa não – ela arregalou os olhos – Pessoal, acho melhor vocês saírem daqui logo. Todos na Ilha devem estar indo para o porto, não é muito longe, é só seguir as placas.

—Por favor, me diz que não é nada sério – pediu Hannah.

—Vocês meio que... Libertaram o crocodilo Tic-Tac – falou ela, apontando para uma tela que mostrava uma jaula vazia – Vão rápido, Neverland vai entrar em situação de emergência e fechar logo, e fiquem longe do rio.

Ela empurrou os três para fora.

—Certo... Legal, tem um crocodilo a solta – falou Carmim – Vamos? Quero passar na loja de suvenires antes de ir.

—Não está falando serio, está? Isso é nossa culpa! – Hannah grunhiu.

—Esta sugerindo que nós prendamos o bicho? – perguntou Carmim, incrédula.

—Seria o mínimo que poderíamos fazer – falou Hannah.

—Não somos heróis, Hannah – ela grunhiu – Gart, me ajuda aqui... Gart? GART! Onde esse tapado se enfiou?

—Ótima pergunta – Hannah franziu a testa – GAAAAART!

—Perai – Carmim tomou fôlego – GOULART, APAREÇA!

—Nada? – Perguntou Hannah.

—Estranho... Esta ouvindo isso? – perguntou Carmim.

—Estou – Hannah concordou – Parecem até... Ah não!

—O que? – perguntou Carmim, claramente confusa com toda aquela situação.

—Sereias! – falou Hannah, apavorada.

—Vamos – Carmim falou, correndo em direção a canção – Como eu odeio Gart.

—Eu também – Hannah concordou, rindo, até que chegaram à beira do lado. Gart já estava afundado até o peito na água, e seguia andando. As sereias riam e cantavam sentadas sobre pedras.

—Hein, seus camarões com peitos – Gritou Carmim, segurando o cetro, imaginando aquele lago se tornando gelo sólido e puro – É bom pararem de cantar se não quiserem que eu me estresse.

Algumas sereias riram agora Gart estava submerso até os ombros.

—Vocês que pediram. Espero que estejam todas em cima da água, por que as coisas vão ficar frias – ela falou, rindo – Copas.

A água congelou instantaneamente, e as sereias deram gritos assustados, puxando suas caldas presas na água.

—O que – Gart começou – Hein? Que droga é essa? CARMIM!!!

—Vai me agradecer depois – falou Carmim.

—Hein garotas, pra que tudo isso? Se queriam um encontro comigo, eu passava meu telefone! – Gart riu.

—Calado, idiota – grunhiu Carmim - – Agora, é bom não cantarem mais para o meu amigo aqui, ou vou secar esse lago e transformar vocês em camarão a parmegiana!

Elas tremeram, e pularam na água assim que ela descongelou, enquanto Carmim puxava Gart para cima.

—Como se diz? – perguntou Carmim para Gart.

—Obrigada... – ele falou de má vontade – Vamos dar o fora daqui antes que o jacaré chegue!

—Crocodilo – falou Hannah – Mas sim, va...

—Hannah? – perguntou Carmim, sacudindo a outra que estava estática – Ah, eu já avisei vocês, parem já com isso!

—Não são as sereias Carmim – falou Gart – Ouve...

—Tic TAC – falou Carmim, e foi o suficiente para Hannah pirar e sair correndo gritando – Maravilha... HANNAH!

Os dois saíram correndo atrás dela, e a encontraram sobre um galho de arvore tremendo.

—Hannah, vamos – falou Carmim, tocando o braço dela – Vamos para o porto, temos que sair desse lugar.

—Eu... Eu... – ela tremia muito.

—Está tudo bem, ele não pode nos alcançar por terra – falou Gart.

Ela concordou, e em silêncio deixou os dois a guiarem até o porto.

—Ah, vocês chegaram– falou Queenie, que parecia muito preocupada – O que aconteceu?

—Sereias – falou Carmim, enquanto entravam no barco junto com Queenie.

Hannah parou em uma lateral, olhando para baixo enquanto subia.

—Hein, olha só – Carmim falou, apontando para um barco velho e desgastado num canto distante e escuro da ilha – Aquele não é...

—Jolly Roger – Falou Hannah finalmente, com a voz emocionada – o original...

...

—Finalmente, um pouco de paz – Ally se jogou para trás, deixando os cabelos se esparramarem pela grama – Vocês não adoram isso? É quase como nos velhos tempos, antes daquelas aberrações da Ilha chegarem aqui...

—Você anda bem grudada em uma daquelas “aberrações” – Becky falou, estava de bruços lendo um grande, realmente grande, livro.

—Bem, ele tem um pouquinho mais de cérebro que os outros – ela desfez – e me é útil.

—Em falar nisso, onde ele esta? Foi com os outros no passeio? – perguntou Will, que havia chegado a pouco vindo do aniversário da mãe.

—Não, está em algum lugar da escola, me sendo útil - riu Ally, olhando o olhar questionador dos outros três – Está fazendo meus deveres.

—Você – Chris falou, com a boca cheia de bolo que Will lhes trouxera – é uma aproveitadora.

—Como se você fosse santo – Ally revirou os olhos – Vi você e a D’Copas se agarrando no casamento dos nossos pais, todos viram, em falar nisso!

—Já faz uma semana Ally, esqueça isso – ele deu os ombros.

—Esquecer? Esquecer? – ela esbravejou – Eu passei messes, Christian, messes planejando aquele casamento, e tudo que as pessoas falam é da agarração de você e aquelazinha, lá.

Becky e Will se olharam, vendo os olhos de Christian mudar do divertimento para a raiva completa. O violeta viçar tão roxo quanto às nuvens de tempestade.

—Acho que eu vou fazer um suco pra nós – falou Becky, se levantando – Você vem, Will?

—Vou, vou sim... Eu quero ver se Hannah não chegou ainda – ele se levantou, e os dois se afastaram correndo.

—Por que está me olhando com essa cara? – perguntou Ally, se levantando e encarando Chris de frente. Bem, de baixo.

—Escute Alison, e escute bem por que esse vai ser o único aviso que vou te dar – falou ele, serio – Eu aguento que você fale de mim, e não me importo se fala de Hugo, ele está com você e isso não é problema meu... Mas se tocar no nome de Carmim de novo, eu não respondo por mim!

—Ah é, e o que vai fazer, me bater? – ela desafiou – Isso sim seria lindo!

—Eu nunca bateria em uma garota, você sabe disso – falou ele – mas não esqueça que eu ainda seu o seu pequeno segredo de família, e se não deixar Carmim em paz, eu juro por tudo que é bom e justo, eu vou contar!

—Você prometeu – ela grunhiu – Prometeu que nunca ia contar. A ninguém!

—Bem, o que é quebra uma promessa afinal? Você quebrou tantas ao longo dos anos – ele deu os ombros.

—Chris... – ela choramingou, da mesma forma que fazia quando eram crianças – Será que você não vê? Você não é assim é ela... É ela na sua cabeça... Ela tirou você de mim, e agora está tentando fazer você pensar que eu sou a má!

—Por que Carmim faria isso? – ele riu desdenhoso – Ela não tem motivos para ter medo de você, Alison.

—Sim, ela tem – grunhiu Ally – Ela sabe que eu ainda te amo, e que no fundo você me ama também!

—Ally... O que você chama de amor, eu chamo de obsessão, sinceramente, as vezes acho que você precisa se tratar – ele falou, mas seus olhos se iluminaram de repente e ele abriu um grande e sincero sorriso. O coração de Ally disparou por um segundo, até ela se virar e ver Will e Becky voltando com suco e bolinho – Bolinhos? Vocês leram meus pensamentos!

Ally revirou os olhos. Garoto bipolar. Lindo, e sexy garoto bipolar...

...

—Copas – grunhiu Carmim, entrando no quarto, se jogando na cama e chutando os sapatos longe – Mil vezes copas!

As luzes do quarto começaram a piscar e as coisas a mudar de cores.

—Ah, para com isso – ela jogou o cetro longe.

—Calma Carmim – falou Gart, enquanto ele e Hannah se acomodavam nos sofás – Não foi tão terrível assim...

—Gart, eu ainda posso ouvir aquele barulho nos meus ouvidos – Hannah estremeceu – Vocês não?

—Não era disso que eu estava falando, mas é, não foi o ponto alto do meu dia – concordou Carmim – Mas é claro que ele não está irritado, aquelas sereias adoraram ele.

—Imagina se a Becky soubesse – riu Hannah.

—Acho que vou lar contar para ela – Carmim riu também.

—Não ousem – Gart as encarou.

—Tudo bem, calma ai – Riu Carmim – Certo, e agora galera, o que a gente faz?

—Falhamos duas vezes – Carmim falou, pesarosa – Gart, qual é a última sala de controles?

—Isso é um problema – falou ele – Eu não sei!

—Tem como descobrir? – perguntou Hannah.

—Hã... Não? – ele as encarou – Estou com a Becky, não posso ficar mais fretando por ai!

—Nossa – Carmim encarou Hannah, ambas surpresas – Você mudou mesmo, hein?

—E agora? – perguntou Hannah.

—Vou ter que dar meu próprio jeito – falou Carmim, erguendo  a mão – COPAS!

O cetro voou do chão direto para a mão dela.

—Eu estou ou não ficando muito boa nisso?

—O que vai fazer Carmim? – perguntou Gart.

—Vocês vão ver – ela sorriu, se levantando e saindo do quarto, deixando Hannah e Gart com cara de bobos.

...

Cherry dormia quando um estrondo na porta a fez cair da cama de tão assustada, era por isso que ela odiava ficar na casa da Ilha, sempre acabava aparecendo alguém para perturbar mais cedo ou mais tarde. Mas ficar em Auradon era arriscado demais agora que todos achavam que seu pai estava viajando, seria estranho verem a filha do Sr. Shice andando pela cidade sozinha.

—SEJA LÁ O QUE ESTIVER VENDENDO, NÃO QUEREMOS! – gritou ela do chão, se esforçando para levantar.

—Sou eu, Cherry – falou Victor do lado de fora, em um tom impaciente. Ela gemeu, passou por cima da cama e atravessou o cômodo até a porta.

—Seja lá o que a megera quer, eu não estou... Miau - ela bocejou longamente – disponível.

—Não estou aqui por ordens da Rainha – falou Victor, entrando sem ser convidado.

—Nossa você esta... Péssimo – ela falou, com certo divertimento – Certo, então, o que você quer? Os correios estão fechados hoje!

—Muito engraçado – ele falou, mas não havia humor nenhum no seu tom – O que você tem para beber?

—Hummm... Nosso estoque está um pouco limitado no momento – ela deu os ombros, andando até um grande armário preso de cabeça para baixo no teto em um canto da sala – Tequila, Vodka... Acho que tem um pouco de Whisky em algum lugar, mas não me pergunte onde.

—Qualquer coisa está bom – ele falou, pegando a garrafa que estava nas mãos dela, e tomando um gole direto.

—E então, vai me contar por que dessa revolta súbita ou não? – perguntou Cherry, sentando na cama. – Senta.

—O que quer dizer? – perguntou ele, sentando.

—Por favor – ela revirou os olhos – Você não é de beber. A única vez que te vi bêbado foi no Natal, e eu prefiro não repetir aquele episódio!

—Eu beijo tão mal assim? – perguntou ele, de forma lamentosa.

—Você sabe que não – ela falou, pegando o copo da mão dele e dando um gole e depois devolvendo – Mas a questão é que eu teria que trocar de roupa para  te levar para casa, e, não, obrigada.

—Você é impossível – falou ele, esboçando um sorriso – Mas estou admirado que esteja dormindo tão cedo, não são nem nove horas.

— Eu estou dormindo até agora! – ela falou – É a única coisa que faço ultimamente, durmo e perco garrafas de whisky alheias. Mas não mude de assunto, estávamos falando do por que da sua súbita bebedeira.

—Só por que você não me vê beber não quer dizer que eu não beba – falou ele. – Você não sabe nada sobre mim.

—É claro que eu sei, eu sei tudo sobre todo mundo – falou ela, puxando o pulso dele e tomando mais um gole – Isso está fraco. Vou tentar achar o Whisky.

Ela se levantou, andando até o armário de ponta cabeça de novo.

—Na verdade – ela continuou – Sabia que fala enquanto dorme?

—Falo? – ele pareceu surpreso – Que tipo de coisa?

—Muitas, às vezes você fala do seu pai ou começa a rir do nada – ela deu os ombros – Mas geralmente eram as mesmas coisas, você pedia para Carmim não te abandonar, dizia que a amava, e essas coisas... Dava vontade de vomitar. Mas gora você grita.

—O que eu grito? – perguntou ele.

—Coisas tipo: Não a machuquem... Não toquem nela... – falou ela – É por isso que está assim? Está preocupado com Carmim?

—Não quero falar sobre isso – ele falou por fim, enquanto ela vasculhava a armário.

—Tudo bem então – ela falou, conformada. O silêncio se seguiu por alguns segundos.

—Vi meu pai matar uma pessoa hoje – falou Victor por fim, virando um gole da garrafa direto na boca.

—Ah – ela falou, como se entendesse, mas não estivesse surpresa.

—Não achei que meu pai fosse um assassino – falou ele por fim, olhando para a garrafa em suas mãos.

—Ninguém está nesse lugar por ser bom e puro, Victor – falou ela, voltando para a cama com outra garrafa – Mas se melhora a situação, tudo que seu pai já fez até hoje, foram por amor.

—O que quer dizer? – perguntou ele.

—Às vezes, Valette, as pessoas se apaixonam pela pessoa errada... – ela sentou ao lado dele – Quando essa pessoa te faz mal, você percebe isso e se afasta. Mas quando essa pessoa te mantém por perto, faz você se sentir útil, importante... Você faz qualquer coisa por ela.

—Era assim? Você e Hugo? – perguntou ele por fim.

—Algo assim... Eu tinha quatorze quando conheci Hugo, ele tinha quinze – ela riu – Mas ele não pareceu me achar fraca ou boba por causa de quem era meu pai ou do meu cabelo rosa.  Eu me sentia especial... E então, ele me beijou, e aquele foi o mês mais incrível da minha vida, até que... Deixou de ser!

—Ainda gosta dele? – perguntou Victor.

—Gostava, até pouco tempo atrás – falou ela, levando a mão até o rosto – Mas... Aconteceram muitas coisas desde então.

—O que? – perguntou ele.

—Na de grande importância – ela deu os ombros – De qualquer forma, não é algo com que você Valette, possa entender. Você precisa ter o coração partido para entender... Num momento, tudo parece mágico. E então você só quer fazer tudo para que seja assim de novo, e acaba...  Enfim. Não julgue tanto seu pai.

—Eu não consigo – ele falou jogando a garrafa vazia longe, ela se quebrou em pedacinhos brilhantes – Só consigo pensar que meu pai matou uma pessoa e provavelmente não foi a primeira.

—Não mesmo... Desculpe. – Ela tocou o braço dele – Acho que não estou melhorando muito a situação. Eu sei que é duro se decepcionar com alguém que você ama...

Os olhos de Victor se encontraram com os dela,  e ele se perdeu por um momento, e um segundo depois daquele momento silencioso Cherry sentiu suas costas baterem contra a cama. E então Victor a beijava.

 


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Notas finais do capítulo

Neverland. Ally megera. Oh, friends. U-lalá!
E ai, o que acharam? Ally tem um segredo de família, e alguém da Ilha morreu, sem falar que agora eles precisam encontrar a última sala, onde será? No próximo capítulo...

Agora, uma brincadeira.

Quem será: O casal que se casou antes dos vilões irem para a Ilha, tiveram um casal de gêmeos e foram obrigados a se separar perante a proclamação. Nota: Cada um ficou com uma criança, uma garota em Auradon e um garoto na Ilha. Qual será essa família?

Vamos ver se vocês conseguem descobrir! O primeiro a adivinhar, ganha direito a uma pergunta sobre seu personagem favorito (qualquer pergunta, qualquer personagem - presente, passado ou futuro!)


E afinal, o que seriam dos nossos doces (ou nem tanto) amigos de Auradon se não tivessem granndes pais atrás deles? Quer conhece-los, é só seguir este link: http://www.polyvore.com/d2_heroes/set?id=190450150
Não se esqueçam de comentar, favoritar, acompanhar, e se a fic merece, recomendar (sim gente, eu to carente hoje, eu admito, ok?). Long Live Evil, e até o próximo capítulo.
Bjs, Meewy!