Descendants 2 escrita por Meewy Wu


Capítulo 3
First Impressions


Notas iniciais do capítulo

Gente, antes do cap eu quero agradecer pelos comentários de vocês. Sério, já faz um tempinho que eu não me sinto TÃO animada com uma Fanfic, vocês são demais!



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Não é como se eu tivesse muito emocionada com esse reencontro.

—Mal Bertha

...

..

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—Muito bem, então antes de acabarmos, alguma de vocês tem alguma dúvida sobre a magia em si? – perguntou a Fada Madrinha, enquanto Jane e Mal guardavam seus livros e cadernos, ambas pararam e levantaram as mãos rapidamente.

—Jane?

—O que a magia pode fazer?

—Bem, em tese, a magia pode fazer praticamente tudo...É claro, que existem algumas regras – ela explicou – Três regram em especial: A magia não pode trazer ninguém de volta a vida; Não pode fazer ninguém se apaixonar; e acima de tudo não pode mudar o passado.

Mal engasgou antes mesmo da fada madrinha acabar de falar, ela já havia quebrado uma daquelas leis – mesmo que não tivesse se saído tão bem assim – aquela com certeza não era uma história que poderia contar para seus netos um dia.

—E então Mal, qual sua dúvida? – perguntou ela, tirando Mal de seus devaneios.

—Ah, certo – ela se voltou para a professora – Qual é o lance, afinal, do Bibidi Bobidi Bu?

—Ora, é divertido não é mesmo? – ela sorriu – Mais alguma duvida menina, ou podemos...

—Toc, toc... – falou uma voz conhecida, fazendo mal se virar imediatamente para Bem na porta – Desculpe diretora, mas será que posso roubar a Mal um pouquinho mais cedo?

—Oh, é claro... Majestade – a diretora falou, sorrindo – De qualquer forma, estávamos acabando, hoje é um grande dia não é mesmo?

—Sim, sim, as crianças devem chegar a qualquer momento – ele falou, enquanto Mal seguia até ele – Vamos?

—Vamos – ela sorriu, passado o braço pelo dele – Até logo, Jane!

—Até – sorriu a menina de cabelos castanhos, acenando. Ela havia deixado o cabelo crescer desde a coroação, e embora não tão longos quanto desejava, já formavam pequenos cachos na ponta, e batiam quase na metade das costas.

—E então, que horas eles vão chegar? – perguntou Mal, enquanto eles seguiam pelos corredores da escola.

—Dez e meia, ainda temos um tempinho – falou ele, sorrindo.

—Isso, é uma novidade – ela deu um grande sorriso – Acho que fazem pelo menos umas três semanas desde que tivemos um tempo sozinhos. Foi naquele dia na biblioteca?

—Não, acho que foi quando nós nos esbarramos no jardim enquanto você ia pro chá da mamãe – falou Ben, rindo.

—Ah, ai está você. Por que não me avisou que ia sair da aula mais cedo? – falou Evie, aparecendo do nada no fim do corredor – Você achou que ia escapar de mim? Não está pensando mesmo em recebe-los com essa roupa, está?

—Por que não? – a garota de cabelos roxos ergueu uma sobrancelha – É a Carmim, lembra? Não é como se eu tivesse muito emocionada com esse reencontro.

—Olha, eu sei que vocês não se dão bem, mas vão ter câmeras lá, lembra? – perguntou Evie – E, como possível futura rainha, você deve estar pelo menos apresentável!

—E qual o problema com a minha roupa?

—É muito... Você! – a menina de cabelos azuis falou – Desculpe Ben, vou ter que rouba-la de você.

—Sem problemas – falou ele, recebendo um olhar fuzilador de Mal.

—Mas... – ela protestou, enquanto Evie lhe puxava para longe.

—Ah, a Audrey vai estar lá também, a propósito – falou Evie, como quem comenta algo.

—O que? O que ela vem fazer aqui? – grunhi Mal - Vamos logo, com isso...

—Essa é a minha menininha malvada – fala Evie, imitando a mãe de Mal.

Mal engoliu seus protestos e seguiu a melhor amiga, o simples fato de saber que Audrey estaria presente a fez ficar em silêncio durante todo o processo de embelezamento de Evie. Nos últimos dois meses desde a formatura, Audrey havia desaparecido da face da terra, ido para casa e estava treinando para assumir – quando completasse 21 anos, dali a quatro ano – seu posto como rainha de seu castelo. Não que isso houvesse incomodado Mal, embora ela e Audrey não se odiassem mais, não queria dizer que ela gostasse da “princesinha cor-de-rosa”

...

—Por que você esta tão bem vestida? – perguntou Ally para Rebecca, quando entrou no quarto que ambas dividiam segurando uma xícara de chá – Não é como se fossemos receber a rainha de algum dos grandes castelos, lembra? São apenas um bande de... Parasitas.

—É meu dever como princesa me vestir de acordo com uma ocasião importante como essa – falou Rabecca, retocando o batom – Não é só um decreto do grande rei*, como também ele estará presente.

—É o Ben, não é como se ele não tivesse nos visto de camisola quando tínhamos dez anos – a outra grunhiu. – Você não gosta mais dele não é? Tipo, agora ele está lá com a tal Mal...

—Você vai me lembrar disso até quando? Nós tínhamos doze anos! E a questão não é Ben, a questão é que são meus deveres me arrumar para a presença do rei - falou Rebecca, se sentando na cama e calçando os sapatos – Nem sei por que eu ainda tento explicar isso pra você. Você entenderia, se fosse uma princesa.

—Bem, se você quer tanto uma princesa que te entenda, pode chamar a Bia – falou a outra, sentando na própria cama.

—Amw, não seja dramática – falou Rebecca, de forma doce, pulando até a cama da amiga e a abraçando – Eu só estou nervosa. Vão haver muitas câmeras lá, quero que papai e mamãe tenham orgulho de mim quando me virem na TV.

—Certo, desculpe também – falou Ally, de má vontade – Só queria que esse dia terrível passasse logo.

—Ah, é o último ano, se anime – sorriu Rebecca grandemente – Talvez eles não sejam tão terríveis assim, pode ser apenas a sua imaginação!

—Eu espero que sim – assentiu a outra, se levantando – Vamos? Os meninos devem estar esperando.

Elas seguiram pelos corredores até a parte da frente, onde foram atacadas por ninguém menos que Charlotte Red (filha da Chapeuzinho Vermelho) do segundo ano, com sua câmera fotográfica.

—Sorriam – ela gritou, passando pelas duas – Obrigada. Tenham uma boa manhã!

—A Lottie é sempre tão...

—Estranha! – falou Ally, completando o que a amiga falava.

—Eu ia dizer divertida – falou Rebecca, fazendo uma careta – Mas acho que estranha também se encaixa. Agora, onde estão meus gêmeos favoritos?

—Aprontando por ai, tenho certeza – falou Willian, parando ao lado de Becky com Chris ao seu lado.

—Com certeza, acabamos de vê-los correndo por ai, eles estavam com aquelas caras – falou Chris, rindo.

Eles obviamente falavam de Bianca e Bruno White, filhos da Branca de Neve, alunos do primeiro ano e mestres das pegadinhas.

—Ah, Ben pediu para irmos lá para frente com ele, e Mal, e Evie, e todo o resto... – falou Chris – Sabem como é, nós temos que mostrar a escola para eles, e a quadra, os os banheiros, e a cantina, e tudo mais...

—Arg, nem me lembre disso – Ally gemeu, ignorando a estranhice do namorado e se apoiando no ombro de Rebecca – Becky, eu acho que não estou me sentindo muito bem.

—Para com isso, vai ficar tudo bem – falou Rebecca, segurando a garota – Vamos, eles estão chegando.

...

—Não vou jogar meus sapatos em ninguém. Eu não vou jogar meus sapatos em ninguém. Eu não... Pelo menos não nos primeiros cinco minutos – murmurava Carmim, sentada entre Queenie e Gart.

—Você pode parar de rezar no meu ouvido? – grunhiu Queenie, empurrando o ombro da garota – Que coisa...

—Não estou rezando, estou tentando me manter em paz – ela grunhiu – Como podem estar tão calmos?

—Tomei um calmante – falou Hugo.

—Eu quebrei metade do meu quarto antes de sair. Não pode ter nada pior em Auradon do que aquele lugar – sorriu Hannah.

—Ah, sabe como é – Gart deu os ombros – Se as garotas de Auradon forem mais bonitas do que vocês, está valendo!

Carmim bateu as costas contra o banco, enquanto Queenie se enchia de comida. Parecia que aquela era a última refeição dela. Bem, se ela seguisse jogando farelo no seu vestido, seria mesmo.

—Estamos chegando - falou Hannah, com a cara contra a janela – Quanta gente...

—Uau – falou Hugo, se jogando contra a janela também.

—Copas... – grunhiu Carmim, revirando os olhos. - Parem de me fazer pagar mico, vocês dois!

Quando o carro parou, todos ficaram paralisados dentro do carro. Carmim teria que esperar por Hugo, Gart e Hanna para sair, e nenhum deles parecia muito entusiasmado, mesmo quando o motorista abriu a porta.

—Vamos? – perguntou ela, mas nenhum se mexeu. Ela bufou, passando por cima dos outros, pisando em seus pés – Caminhem!

Ela olhou para trás enquanto Hannah saia atrás dela, após dela então Hugo e Gart.

—Queenie prendeu a saia no banco – falou Hannah no ouvido dela rapidamente, provavelmente com medo de que a ruiva arrancasse a menina do carro pelos cabelos.

—Bem vindos, a Auradon Prep – falou uma mulher bem vestida – Sou a fada Madrinha, diretora da escola.

—Quem se importa? – perguntou Hugo, em voz baixa para Gart, que deu os ombros.

—Como o primeiro projeto Descendentes foi um sucesso, vocês estão aqui hoje para abrir a segunda edição do projeto, que consiste em dar uma chance as crianças da Ilha dos Perdidos de viver uma vida normal em Auradon.

—Com certeza – falou Carmim ironicamente – Por que tirar adolescentes das suas casas e de seus pais é o melhor jeito de resolver os problemas do mundo...

—O projeto foi um sucesso, e esperamos que isso se repita – falou um rapaz jovem, que logo eles reconheceram como o rei (talvez pela coroa) – Sou o rei Benjamin, eu cuidei pessoalmente do primeiro projeto e apesar de tudo ele foi um sucesso. Espero que isso se repita.

—Eu deveria dizer majestade? – perguntou Carmim, erguendo uma sobrancelha.

—Não esperamos nada do tipo de você, Copas – falou Mal, dando um passo a frente e parando pouco atrás de Ben.

—Bertha! – sorriu a outra, vendo a garota de cabelos roxos se contorcer de raiva – Achei que nunca mais teria que ver sua cara depois que você saiu da escola.

—Acredite, eu também preferia me ver livre de você – garantiu Mal.

—Certo, Mal, já chega – falou Ben gentilmente, se colocando em frente a ela – Quatro de nossos alunos mais aplicados irão ajuda-los, e dois ex-alunos que vocês já conhecem irão supervisionar tudo, me transmitindo diretamente o avanço de vocês.

Carlos e Jay dão um passo a frente.

—E ai meninos? - Sorriu Carmim, acenando e vendo os dois acenarem de volta.

—Jay e Carlos serão seus monitores – falou Ben – Vocês já os conhecem, por isso se se sentirem mais a vontade, peçam ajuda a eles. Ah, eles chegaram. Esses são, Chris, Ally, Becky e Will.

—Isso são os nomes de verdade? - perguntou Hannah para Carmim.

—Acho que são só apelidos - a outra deu os ombros, enquanto Ben continuava como se não tivesse sido interrompido.

— Eles estão no mesmo ano que vocês e vão ajuda-los a se adaptar na escola. Deixo-os nas mãos competentes deles. Boa sorte crianças.

—Obrigada majestade – falou a Rebecca.

—Vocês vão precisar – falou Mal, seguindo Ben e procurando por Evie com os olhos, ela estava com Doug pouco atrás de Jay e Carlos.

—Obrigada por me ajudarem – falou uma voz mais jovem, fazendo Mal parar e se virar. Ela não lembrava de Queenie Queen, mas quase caiu para trás quando a viu. Ela parecia tanto Evie. Chegava a ser até mais bonita.

—QUEENIE? – gritou Evie, se afastando de Doug.

—Olá irmã – falou a outra, despreocupadamente. Mal avaliou o rosto da duas por um momento.

—Acho melhor a gente ir – falou ela para Ben, segurando o braço dele com mais força.

—Tem certeza que essa foi uma boa ideia? – ele perguntou, confuso.

—Não – ela respondeu, parecendo um pouco arrependida.

—Foi o que eu pensei – ele falou, sorrindo um pouco, antes de seguir para fora do jardim.


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Notas finais do capítulo

*Ben é o grande rei de Auradon. Ele governa todos os reinos unidos (que são governados por seus legítimos reis e rainhas separadamente)

Notas da Carmim: Ué, o que tá acontecendo aqui?
Notas do Gart: É a irmã dela, sua insensível!
Notas da Carmim: Sou mesmo...
Notas da Hannah: To com fome... Aquilo ali são sanduíches?

Espero que tenham gostado, e não se esqueçam de comentar hein? Bjs, Meewy!