Beard, tea and tobacco. escrita por Enoaies


Capítulo 20
The wedding


Notas iniciais do capítulo

Vigésimo capitulo! Espero que gostem e só aceitem o que está por vir no fim desse capitulo. Quero agradecer a todos que comentaram o ultimo capitulo e todos os outros. Peguem seus copos café, suas xícaras de chá e suas torradas. Geoffrey Moosen. Charles Ocean.



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Leesburg, Virginia – 09 de Outubro.

Por um instante tentei me sentir como um homem normal. Sentir-me bem e correto dentro daquele terno smoking preto carvão, com finas linhas brancas em suas mangas e gola. Olhava-me no espelho, a imagem limpa e ainda sim confusa, clara e embaçada, aos meus olhos. Uma sequencia inexplicável de suspiros profundos parecia tirar toda minha felicidade momentânea, e aquela minha expressão de quem está indo pelo caminho correto.

Fazia alguns dias que não via Charles, mas em compensação, tinha a companhia de May Belle vinte e quatro horas. Estávamos muito atarefados com todo nosso projeto “casamento”, que partia desde a idéia de uma simples lista de convidados e ia até toalhas de mesa que vinham em três opções: Creme, gelo e branco. Todos muito iguais a meu ver!

–Está gostando disso tudo? – meu pai ajeitou o cabelo para trás, enquanto eu me sentava em um banco ao seu lado.

–Não sei. Sabe que nunca gostei de provar muitas roupas. – bufei.

–Sim, eu me lembro. Era uma guerra cada vez que sua mãe inventava de levá-lo para fazer compras. – sorriu. – até mesmo quando seu irmão estava junto.

–Sim. – comprimi os lábios. – e parece que não mudei muito em relação a isso.

–Tem razão. – suspirou. Meu pai ficou encarando nossa imagem no espelho, enquanto girava a aliança dourada em seu dedo magro. Levou um tempo até soltar outra palavra. – sabe. – olhou-me pelo espelho. – estou me lembrando agora, e também não era muito fã de comprar roupas com sua avó.

–Então não deve ter aproveitado tanto este dia, não? – indaguei.

–Na verdade, por mais estranho que pareça, eu gostei.

–Sério?

–Sim. –sorriu. – por mais que estivesse fazendo aquilo por horas, me esforçando para combinar o terno com tudo o que sua mãe usaria naquele dia, eu gostei. – seus olhos pareceram perdidos novamente. – eu sabia que no fim tudo aquilo era para alguém especial, para algo que valeria a pena. – sorriu para o nada. – eu sabia que aquilo era minha passagem só de ida para a praia. – olhou-me no fundo dos olhos. – consegue me entender?

–Claro. – assenti.

–E você? Acha que está caminhando em direção a praia? – corcovou a sobrancelha.

–Esteve falando com a mamãe sobre meu casamento ultimamente? – indaguei.

–Não. Desculpe-me. – deu de ombros.

–Tudo bem, eu entendi o que quis dizer.

–Sabe que independente de suas decisões eu e sua mãe continuaremos te apoiando. – colocou a mão pesada sobre meu ombro.

–Até se eu estiver errado?

–Costumamos errar às vezes, isso é inevitável. – deu de ombros com um sorriso comprimido. – tão inevitável quanto fazermos uma escolha certa, pelo menos uma vez. – umedeceu os lábios. – agora vá experimentar os outros ternos, quero sair logo daqui. – ajeitou o cabelo um tanto grande.

14h27min

Depois de horas para escolher o terno e uma rápida passada em um Buffet da cidade, o qual forneceria as toalhas de cor creme, decidi voltar para casa. Meu corpo parecia exausto até mesmo para suportar o terno que caia sobre minhas costas inclinadas a porta de entrada. A frente da porta, estavam algumas cartinhas e bilhetes, os quais reconhecera como sendo de Tristan e Linnea, Brian e Honora, que não estavam juntos, mas economizando, dando os parabéns em um só daqueles papeis amarelados baratos.

Assim que entrei, deixei o terno sobre a bancada, dividindo espaço com uma caixa de cereal matinal. Subi as escadas indo direto para o quarto, jogando-me sobre a cama que rangeu no escuro do quarto. O cheiro ali ainda era familiar ao meu olfato, era aquele cheiro doce e enjoativo, que se misturava ao cheiro do tabaco. Deixei meus olhos se fecharem e minha visão se encontrar com o mais profundo nada. Minha mente enrolava-se em um nó de ideais, que parecia sufocar minha consciência, e deixar mais ausente minha habilidade para tomar decisões.

Levantei-me da cama lentamente após abrir os olhos. Caminhei calmo até o escritório, e busquei na caixa de madeira meu cachimbo, que estava escolhido próximo do tabaco e a pequena espátula de metal. Antes que fosse para a cadeira o telefone tocou. Corri até ele no andar de baixo.

–Alô. – o cachimbo ainda estava em minha mão.

–Alô, querido? – minha mãe indagou do outro lado. – Geoffrey?

–Sim, sou eu.

–Querido, liguei para saber como está. – conseguia escutar vozes ao fundo. – estive conversando com seu pai, e pelo que ele me disse você parece confuso com toda esta coisa de casamento.

–Ele lhe disse isso?

–Bem, não com estas palavras.

–Mãe, eu estou bem com tudo isso, apenas um pouco cansado. – suspirei.

–Entendo.

–Só isso? – franzi o cenho ao outro lado. – não vai me contrariar ou contar uma historia? – indaguei.

–Acho que não será isso que lhe fará mudar de idéia. – fez uma pausa, a linha pareceu silenciar-se por uma eternidade. – Geoffrey.

–Sim.

–Espero que tudo de certo para vocês. – aquilo soou verdadeiro, embora eu soubesse que minha mãe sabia desde sempre o que realmente acontecia entre mim e May Belle. – tchau querido, ligo amanhã antes do casamento. – o telefone desligou-se do outro lado, deixando-me com o som de solidão na linha.

Sentei-me no sofá e acendi ao cachimbo, deixando-o em meus lábios, enquanto a fumaça se esvaia no ar. Meus olhos encaravam ao assoalho, enquanto o som dos últimos dias ecoava em minha cabeça. “Creme, gelo ou branco? Você precisa de um terno que combine com a flor em meu vestido. Não convide os parentes que bebem demais, eles costumam estragar a festa. Acho que devo mesmo ir naquele cabeleireiro de Washington, aquele em que sua amiga vai.”. Tudo o que pensava ultimamente se resumia aquilo, a não ser por uma pequena coisa “... e talvez ela se de melhor do que você. Porque sejamos sinceros, ela não é uma idiota.”, e de repente até aquilo me cheirava a mel. Enquanto isso a fumaça subia até o teto e morria na madeira cheia de verniz.

***

No espelho, meu reflexo se esculpia em preto e branco. As gotas da chuva ao lado de fora surravam o vidro da janela, enquanto o vento ainda calmo trepidava as folhas mais fracas na copa das arvores mais magras. Tudo aquilo, só fazia com que o domingo parecesse ainda mais memorável, aquele tipo de dia no qual temos vontade de voltar somente para olhara chuva e beber um pouco de chá.

Meus pais já estavam em casa. Minha mãe corria de um lado para outro com pequenos arranjos e com a caixa de alianças, enquanto meu pai fumava um charuto sentado na cama. Estava usando o terno de quando se casou. O terno que surpreendentemente ainda lhe servia de maneira impecável.

–Não fique ai sentado apenas fumando esse charuto. – minha mãe entrou no quarto com rapidez, puxando meu pai para o corredor. – preciso que me ajude com algumas coisas no andar de baixo. Algumas caixas. – sua voz sumia nos degraus. – pegou as alianças? – indagou.

–Espero que possa entender. – fiz uma pausa em minha fala, ajeitando a gravata. – quer dizer, espero que ainda possamos ser amigos, ou algo do tipo. – umedeci os lábios. – foi legal sabe? Mas agora estou casado e não posso mais fazer coisas desse tipo. – as palavras pareciam rasgar minha garganta, cada letra, cortar como navalha. – Charles eu. – nada. Tudo acabara, e aquilo não seria fácil, eu sabia. Respirei fundo. – estou com May Belle agora. – conclui.

–Geoff? – os passos de Tristan surgiram surpreendentes nos degraus. – está ai encima? – indagou.

–Aqui. – inclinei-me de modo que metade do meu corpo apareceu na porta.

–Nervoso para o grande dia? – caminhou porta adentro com seu terno nada convencional azul Royal. – contando os segundos para prenderem-se as correntes do amor eterno. – sua ultima palavra pareceu cair dura no chão frio e gritar sua existência dali mesmo.

–Claro. –respondi sem nem mesmo tirar os olhos do espelho. Já nem estava me olhando mais, acho que estava apenas buscando com os olhos o “velho eu”.

–Como está se sentindo? De verdade. – pareceu uma pergunta séria.

–Normal, quero dizer, bem sabe? – tirei os olhos do espelho e voltei-os a ele. – estou feliz por isso estar acontecendo agora. Neste momento.

–Ótimo! – sorriu. – estou feliz por vê-lo dar este grande passo, e Linnea também. – esticou o braço dando duas batidinhas em meu ombro. – falando em nisso, ela me pediu para lhe entregar isso. – tirou dos bolsos azuis, um dos convites.

–O que houve? Linnea não poderá vir? – indaguei.

–Não, este bilhete não é dela. É de Charles. Ele pediu para que ela lhe entregasse, mas ela esta meio ocupada com o vestido e tudo mais. – bufou.

–Charles não vira? – indaguei a mim mesmo.

–O que? – inclinou-se a fim de entender o que disse.

–Não, nada. Apenas pensando alto. – sorri. – agora precisamos ir. – olhei rápido o relógio de pulso. – antes que meu pai frature a espinha carregando aquelas caixas. – sai pela porta, deixando o quarto pela ultima como apenas um diretor.

***

10 de Outubro.

A chuva do lado de fora parecia calma, tão calma quanto à água que cai do chuveiro. O silencio dominava a sala, enquanto minha respiração se esforçava para fazer parte daquele momento como mais um elemento e não um empecilho. A fumaça do chá se misturava à fumaça das torradas queimadas, que se empilhavam no prato com desenhos de pequenos girassóis e petúnias. Na televisão apenas uma daquelas series que cheiram a desespero e falta de imaginação para entretenimento melhor.

Minha mãe havia ido visitar minha tia em Maryland, e ouvir fofocas sobre como meu pai parecia mais gordo depois que se casou de novo, e como sua mulher parecia uma daquelas mulheres que passavam o tempo no salão e tinha unhas tão grandes quanto um animal selvagem. Enquanto eu ficava em casa, tomando chá com torradas queimadas.

Desliguei a televisão após algum tempo de “tortura”, subi para buscar meu exemplar de Hamlet, o qual deixara passar o sábado no fundo mais escuro de minha pasta, junto das provas e cartas sobre como estava sendo um bom professor substituto para sempre. Após achar o livro, voltei a descer as escadas e sentar-me no sofá um tanto empoeirado. As paginas do livro brilhavam amarelas com o feche acinzentado de luz que passava pela janela e era filtrada na cortina grossa. Antes que chegasse a minha quinta pagina naquele dia, a campainha tocou mais estridente e alta.

–Espere um minuto. – deixei o livro sobre a mesa, e caminhei até a porta. Girei a maçaneta levemente, abrindo a porta aos poucos, deixando a brisa passar desesperada pela fresta. Do outro lado da madeira grossa, um corpo parado.

–Olá. – sussurrou quase inaudível.

–O que faz aqui? – devolvi ríspido. Aquilo pareceu não tocá-lo na chuva. Alias nada parecia tocar seu corpo exposto às gotas gélidas da chuva e ao vento.

–Eu preciso falar com você. – seus cabelos estavam desarrumados como nunca, sua barba desgrenhada e seus dedos trepidantes.

–Não acho que seja apropriado no momento.

–Serei rápido. – seus lábios tremiam. – só precisa escutar. – engoliu em seco. Fiquei em silencio por um tempo, pensando no que estava acontecendo ali, no que eu poderia evitar se fechasse aquela porta, e nunca mais abrisse. Não para ele.

–Tudo bem. – dei de ombros. – mas fique ai fora. – indiquei.

–Claro. – comprimiu os lábios. – eu só pedir desculpas.

–Desculpas? – repeti.

–Sim. Quero pedir desculpas por ter feito tudo o que fiz. – seus olhos fitavam firmemente os meus. – quero pedir desculpas por dizer que não gostava do seu cheiro. E pedir desculpas por falar mal dos seus suéteres. – estava ofegante. Pude reparar que seu carro não estava ali na frente. – quero pedir desculpas por ser horrível com você em seus primeiros dias. E parecer te odiar por um bom tempo. – passou a mão molhada na nuca.

–É isso? Desculpas? – dei de ombros. – isso não faz diferença Sr.Moosen. – umedeci os lábios com os olhos voltados ao chão molhado. – não agora. – sussurrei. – acho que tem um casamento a ir, não? Afinal, não quero ser o causador de problemas. – comecei a fechar a porta. – tenha um bom dia. – a porta parou antes de se fechar por completo.

–Quero pedir desculpas por ser um idiota. Um completo idiota. – inclinou-se, encarando-me pela fresta. – desculpa. – sussurrou. – eu queria ter te beijado mais, te olhado mais. Queria ter escutado cada palavra que saiu da sua boca desde que te conheci, e então tomá-las para mim. Queria ter te olhado ao amanhecer, ao entardecer e ao anoitecer. Queria não ter te julgado mal quando te conheci. – seus olhos soavam sinceros. – se eu soubesse. – fez uma pausa. – se eu soubesse que você estava por ai esse tempo todo, eu teria esperado um pouco mais.

–Já vi isso em algum filme. – tentei soar com mais aspereza.

– Eu também. – sorriu silencioso com os olhos caídos. – mas você faz isso ser verdade. – mais uma vez, quase inaudível. – eu sei por que chorei no carro naquele dia. – seus olhos piscaram lentos até os meus.

–Por quê? – continuava atrás da porta.

–Eu estava livre. May Belle estava livre. – um forte vento soprou fazendo sua voz oscilar. – não teriam culpados no final. Não poderíamos apontar um para o outro e dizer “você traiu”. – suspirou. – não posso dizer que não senti algo, pois senti. Mas estou com ela a um bom tempo, e acho que no fim, queria sentir que ainda me importava um pouco, e não a havia deixado completamente de canto. – aquilo me fez sentir mal por um instante. – eu chorei pelos últimos tempos, afinal ela mais se parecia com uma amiga rabugenta ao invés de uma namorada.

–Entendo. – respondi rápido.

–Minha mãe me disse uma vez que May Belle parecia não querer ir à praia comigo, e ela tinha razão. – sorriu de maneira tímida. – mas sabe, eu me esqueci de pensar por um momento no que eu queria. E só parei para pensar a alguns dias, e no meio de toda a confusão na minha cabeça, eu tinha só duas certezas. – levantou a mão iniciando uma contagem. – Primeira. Branco, gelo e creme são a mesma cor, só que com nomes diferentes. Segunda. Por mais que tudo parecesse confuso no momento, eu queria terminar na praia do seu lado.

–Geoffrey. – suspirei. Abri a porta mais um pouco e mais um pouco, até meu corpo estar totalmente visível. – não sei se entendo o que está falando. – sussurrei.

–Não vai mais ter casamento Charles. Não vai porque eu estou aqui.

–Ah. Geoffrey.

–Duvida da luz dos astros, de que o sol tenha calor. – fez uma pausa. - duvida até da verdade, mas confia em meu amor.

–Hamlet. – sussurrei, ele sorriu. – não sei. Quer dizer, como posso arriscar tudo sendo que nem te conheço direito. – levantei os ombros. – descobri por um convite que seu nome do meio é Cohen. – sorri revirando os olhos. – e acho que isso é tudo. – suspirei.

–Geoffrey Cohen Moosen. Tenho 40 anos. Nasci no dia dois de outubro. – sorriu. – meus pais moram em Maryland. Gareth Holden e Maise Cohen Holden. O sobrenome Moosen vem do meu avô. Eu nunca saí do país. Tenho alergia a mel. E estou amando um homem tão desleixado quanto um hippie. – disse a ultima parte com um sorriso comprimido.

–Uau. – senti um sorriso delicado em meus lábios. – você é mesmo incrível Geoffrey Moosen.

–Cohen. – corrigiu sorrindo e dando um passo a frente. – Geoffrey Cohen Moosen. – passou as mãos pelas laterais de meu rosto e me beijou levemente. – seus olhos estavam próximos demais. – e quero passar todo o tempo possível com ele. – aproximou sua testa da minha. – e me lembrei agora que não sei quase nada sobre ele.

–Acho que vocês terão muito tempo para se conhecer. – dei-lhe um beijo, sentindo o sorriso se formar em seus lábios. – como você fez para cancelar o casamento? – indaguei com os olhos fechados.

–Eu apenas disse a May Belle que sabia o que estava acontecendo, e falei para ela sobre estar na praia.

–E o que ela disse? – abri os olhos encarando-o.

–Ela disse que talvez nos encontre lá um dia. – sorriu o sorriso mais lindo. - e que talvez nos convide para um jantar. Com seu novo namorado. – seus olhos pareciam felizes.

–E o que acha disso?

–Eu não sei. Estou ocupado demais para pensar nisso agora. – me deu mais um beijo. Outro vento soprou, e ele sorriu tremendo todo o corpo.

–Me desculpe, deve estar com frio.

–Um pouco. – mentiu.

–Vamos entrar. Tenho roupas secas lá dentro. – puxei-o gentilmente. Naquele instante percebi, que aquela não seria a ultima vez que nos veríamos, e que com certeza não era a ultima vez que ficávamos sobre o mesmo teto. Naquele instante eu vi que não haveria uma sétima, oitava ou nona pessoa, pois ele era meu sétimos, oitavo e nono. Ele era o mil de minha lista onde só seu nome aparecia. De repente, em Leesburg existiam varias pessoas existiam vários amores, existiam varias aventuras, e com certeza existiam dramas. E Leesburg parecia grande, resplandecente e viva o bastante. Em Leesburg a moça da loja, era Livie Gribbin. E o professor de historia apenas o homem que decidiu amar e ser amado por Geoffrey Moosen.

–Eu te amo Sr.Oceano. – sussurrou o diretor rabugento. Sorridente.


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Notas finais do capítulo

Este foi nosso ultimo capitulo! Espero que tenham gostado e desculpem caso tenha os decepcionado! Quero agradecer a todos que acreditaram em Charles quando ele ela só o professor novo de historia, e em Geoffrey, quando ele era só o diretor mal encarado. Digam o que acharam no review, e não fiquem tristes (como eu!). Até, cidadãos de Leesburg!