Instituição JGMB - Interativa escrita por AceMe


Capítulo 2
Embarque para Nuuk


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos! Bom, até agora só recebi duas fichas, ambas masculinas. Espero que gostem de como retratei seus personagens. E, quem não enviou ainda, estou esperando a ficha para escrever o próximo capitulo!
Boa leitura, :)!



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–Já pegou seu casaco, filho?

–Peguei, mãe.

–E seu tradutor e seus óculos de leitura?

–Também, mãe.

–Não se esqueceu de seu tigre de pelúcia, esqueceu? Não consegue dormir sem ele...

–Mãe, já não tenho mais o Kléber desde os meus dez anos!

É assim que o dia de Henry Murray começou e continuou até a chegada no aeroporto.

–Ai, desculpa, Henry. Desde que aquelas cartas estranhas chegaram na portaria de nosso prédio estou preocupada com você.

A mãe de Henry, Jennifer, era uma bela mulher. Apesar de seus quase cinquenta anos, tinha um rosto jovem e era extremamente saudável, mostrando poucos sinais da velhice. Porém, quem não conhecia o pai de Henry, e visse os cachos negros de Jennifer escorrendo pelos ombros, a pele cor da neve, os olhos escuros e sua estatura baixa, jamais julgaria que faziam parte da mesma família, já que eram o completo oposto. Enquanto Jennifer era parecidíssima com as pessoas ao seu redor, em Londres, Henry só tinha traços indianos. Alto, de pele morena escura, cabelo liso e de nariz curvado, as únicas coisas que tinha em comum com a mãe era a cor do cabelo, do olho e os laços de parentesco.

Não durou nem um minuto o silêncio dos dois.

–Mas meu filhinho, já está tão crescidinho! Já vai espalhar o nome da família para outro país, sem nem ter terminado a faculdade. Tá bom que é para a Groelândia, um país vazio que não tem nada. Mas é um país! – Jennifer não resistiu e levantou a mão para aperta-lhe as bochechas, apesar de saber que Henry desaprovaria. – Ai, me lembro de você mexendo no seu cubo mágico, ou então de quando aprendeu hipismo na fazenda de seu pai! Como estamos ficando velhos!

–Mãe, para com isso! Todo mundo está olhando, e eu tenho vinte anos. Se alguém ver, vão me zoar muito no PhizVolume, no BlueBird, no Spoiled...

–Ah, mas essas pessoas das redes sociais não tem nada a ver com minha relação com meu bebê.

Antes que Henry pudesse protestar contra o apelido que a mãe lhe deu, o pai dele chegou.

Senhor Randhir Murray era visivelmente da Índia. Um homem grande para todos os lados, e uma aparência mais velha. Pele morena e seca, olhos escuros, nariz avantajado, lábios carnudos, cabelo preto e liso com vários fios brancos, do tamanho de um jogador de basquete. Esse é o pai de Henry, não tem como confundir. As pessoas o olham quando passa e fazem comentários, afinal não é todo dia que se encontra o Ministro da Defesa do Reino Unido. Ele colocou a mão no ombro da esposa e entregou a passagem e o passaporte do filho para o mesmo.

–Parece que já está tudo certo, filho. Daqui a pouquinho vão fazer a chamada para o embarque.

–Pai, porque o senhor não vai comigo? Te chamaram também, seria uma bela oportunidade para incrementar seu nome. – Na verdade, o menino estava com medo de partir para longe das assas dos pais. A última vez que ficara longe deles foi quando tinha sete anos e foi dormir na casa de um amigo. Se não fosse o Kléber e a voz de Jennifer no celular para fazê-lo dormir, passaria a noite inteira chorando. E sim, Henry tem muito medo de alguém descobrir qualquer uma de suas histórias constrangedoras de infância.

–Já te disse, Henry. Tenho muito trabalho aqui em Londres, e, além disso, sua mãe não foi chamada. Não poderia deixa-la aqui, sozinha. Confio em você como meu representante em outras terras. – Sempre tão pouco sentimental, Randhir era realmente um problema com despedidas.

“Primeira chamada para o embarque do voo 347; Londres-Nuuk. Todos os passageiros na ala 2” – A voz de uma mulher ressoou no alto-falante.

–Bem, acho que já está na hora, então.

Os três deram um último abraço em conjunto, com direito a lágrimas de Jennifer e tudo. Quando se soltaram, a voz voltou a dizer:

“Segunda chamada para o embarque do voo 347; Londres-Nuuk. Todos os passageiros na ala 2”

Henry pegou a bagagem e esse virou para a ala 2 dando tchau:

–Tchau, pai! Tchau, mãe! Sentirei muita falta de vocês!

–Nós te amamos, filho! Faça grandes coisas!

–Também amo vocês! – Nesse momento, o pessoal no aeroporto começou a se emocionar, pensando que era alguma despedida de ficar anos e anos fora.

Depois de passar pelo duty free, detector de metais, e escolher um lugar para passar as próximas horas e a aeromoça robô dar instruções para caso de turbulência e pane, o voo decolou.

Passou poucos minutos até a mesma aeromoça robô sair da cozinha com um carrinho e passar pela cadeira de Henry oferecendo comida:

–Bom dia, senhor. Aceita alguma coisa para comer ou beber? Temos doces, salgados, refrigerante, suco, água...

–Não, obrigado. Eu estou bem.

–Tenha um bom voo, senhor. – A robô continuou seu caminho. Henry já estava virando-se de lado para tentar dormir, quando ouviu a voz da robô perguntar novamente lá atrás: - Bom dia, senhor. Aceita alguma coisa para comer ou beber? Temos doces, salgados, refrigerante, suco, água...

Primeiro pensou que ela havia pifado, mas então ouviu outra voz masculina respondendo:

–Não, senhora. Já tenho todo o conforto de que preciso aqui.

Henry se virou para trás e se deparou com a robô se retirando, e do lado, um homem aparentando ter praticamente a mesma idade que ele, só que com visíveis 5 centímetros a mais, que combinados com seu porte magro dava ideia de esbelto, o completo oposto da falta de graça de Henry. Era claramente europeu, bem pálido, traços delicados e sutis para as maçãs do rosto, o nariz e os lábios finos. O cabelo era curto e ondulado, Henry imaginou qual seria o talentoso cabeleireiro, até que a heterocromia dele o chamou a atenção. Um olho negro e o outro azul. Seus longos dedos davam impressão de ser um músico, o que podia-se confirmar pela caixa de violino bem presa ao lado da cadeira.

“Outra pessoa em um voo para a Groelândia? Também deve estar indo para a Instituição, seria muita coincidência não estar indo.” – Henry deduziu. – “De qualquer forma, acho que vou sentar com ele. Não tem nada para fazer aqui mesmo, e chegar lá com um pré-amigo pode ser uma boa maneira de passar o tempo.”

O moreno soltou o cinto e com cuidado, andou se segurando nas cadeiras até chegar onde o outro passageiro estava sentado. O homem olhou para ele com uma cara séria, apesar do sorriso que Henry fizera para cumprimenta-lo.

–Olá, eu sou Henry Murray. – Ele estendeu a mão para o companheiro apertar. Já estava quase abaixando a mão de novo, quando de repente o homem resolveu retribuir o gesto.

–Sou Edward Maxwell Fleming. – Sua voz parecia ser um pouco fria, mas Henry deduziu que deveria ser só timidez.

–Também está indo para a Instituição Jovens Gênios de Mentes Brilhantes, não está?

–Sim, estou.

–É descendente de algum músico? Ou então o sobrenome igual ao de Ian Fleming não é coincidência?

–O quê disse, Murray? – Ele chegou mais perto de Henry.

–Perguntei de quem você é descendente.

–Meu ancestral foi Alexander Fleming, inventor do antibiótico.

–Ah, sim. Me lembro dele de minhas aulas de ciências. O meu foi Nathan Murray, o que descobriu como produzir água.

Deu para perceber que ao contar isso, Edward o olhou com mais atenção:

–Sempre achei que ele fosse australiano, e não indiano.

Henry ficou feliz por finalmente Edward demonstrar interesse em alguma coisa, e não ter que puxar todos os assuntos.

–Todo mundo acha que sou indiano, mas na verdade sou inglês. Depois que Nathan descobriu a fórmula, viajou para a Índia por causa de um projeto, mas acabou se casando com minha muitas tataravó, que era indiana. Então, todas as pessoas desse lado da família tem cara de indiano. Só meu pai que se mudou para Londres a trabalho e conheceu minha mãe. É bem fácil saber dessas coisas lá em casa, já que tem paredes com a árvore genealógica da família toda desenhada.

–Nathan Murray foi um bom homem, um dos grandes gênios da história. Deve se orgulhar muito de ser da mesma família que ele.

–Sim, me orgulho muito. Sabe, te olhando melhor, nunca o vi em Londres. Quero dizer, é uma cidade imensa, mas onde meu pai trabalha sempre se acaba vendo os rostos de todo mundo.

–Não moro em Londres, e sim em Birmingham. Só vim para Londres porque não tinha nenhum voo para a Groelândia de lá. – Na verdade, tinha sim. Só que Edward estava com receio de encontrar aquelas certas pessoas lá. Antes que Henry pudesse inventar mais alguma coisa para falar, ele completou. – Agora, é melhor se afastar, Murray. Estou querendo dormir e tenho síndrome do pânico. Posso machuca-lo sem querer a qualquer momento.

Henry ficou desapontado. Não tinha muitos amigos, e toda vez que tentava fazer um, acabava se empolgando. Não sabia ao certo como começar, e tentava ficar mais carismático do que realmente é, mas não achou que essa atitude poderia causar desconforto em alguém.

–Ah. Eu entendo se não quiser conversar comigo, mas espero que possamos ser amigos na Instituição. – Henry se levantou e começou a caminhar até seu antigo assento. Antes que chegasse, Edward falou bem alto:

–Se isso acontecer, pode me chamar de Ed. – Ele se tocou que seus amigos não vão estar lá, e que se precisasse de alguém para ajuda-lo em caso de alguma de suas síndromes resolvesse dar um ataque sério, não teria ninguém. Precisava de colegas que pudesse confiar.

Henry achou bom que sua tentativa vergonhosa de amizade não tenha sido em vão.

–E você pode me chamar de Henry.

–De quê?

–De Henry.

–Tudo bem.

Henry finalmente consegue chegar em seu assento original e colocar o cinto. “É, parece que vai ser um longo voo.”

...

–Tchau, meus queridos! Não se esqueçam de mandar um WichShoot quando chegarem! – Samantha Diamond deu um beijo na bochecha de seu marido e de seus filhos. Uma mulher de estatura mediana e loira de olhos verdes. Uma pessoa que facilmente poderia desfilar nas passarelas, e o que não tinha de bonito nela, dava um jeito de arrumar. Seja com maquiagem, seja com joias. Apesar de tudo, não era uma mulher fútil como a maioria das pessoas pensavam quando a viam pela primeira vez, só vaidosa. Estava sempre preocupada com o futuro de seus filhos e corria atrás de tudo para que eles ficassem felizes.

–Claro que vamos, querida! Se se sentir sozinha, ative nossos hologramas! – François Comte, marido de Samantha também estava preocupado em partir. O homem era apenas um pouco mais alto que os filhos. Seu cabelo era negro e cortado em estilo retrô, enquanto seus olhos eram cor de mel. Um pouco acima do peso, mas conseguia disfarçar facilmente com a roupa certa. Já estava perto da idade de se aposentar, mas não faria isso tão cedo, já que a origem suspeita de suas empresas viriam a tona a qualquer momento se ficassem nas mãos de um sucessor qualquer. E isso ele não poderia deixar.

–Eles não vão substituir os três homens de minha vida, mas posso tentar!

–Mãe, só não fica ligando de cinco em cinco minutos pra gente, que não pega bem. – Jean Comte pediu com um sorriso calmo no delicado rosto. Jean é um pouco mais alto do que o pai, e mais ainda do que a mãe. A pele é bastante pálida, dando um belo contraste com seu topete negro e olhos cor de mel, que por vezes ficam esverdeados. Com certeza, o que mais atraia homens e mulheres para ele, já que não era forte, apenas magro, e a forma relaxada de que se veste não é apreciada por grande parte das pessoas.

–É, mãe. Uma vez a cada, no máximo, três dias já é o suficiente. – Thomas Comte, irmão mais velho de Jean não quis ser rude, e Samantha entendeu exatamente o que queria dizer. O exemplo da vida de Jean, com toda certeza, era um exemplo a não ser seguido. Um loiro de olhos verdes e de fisionomia elegante, parecidíssimo com a mãe. Thomas e Jean são praticamente um reflexo quando se trata da personalidade. A diferença de um para o outro é que enquanto Jean é mais calmo e pensativo – Apesar de normalmente pensar em coisas inaceitáveis socialmente – e consegue passar inteligência em suas palavras quando quer, Thomas é mais exaltado e fala exatamente o que o irmão pensa sem avaliar se isso causaria uma bos impressão.

–Está bem, meninos. Prometo que vou me controlar.

“Segunda chamada para o embarque do voo 486; Paris-Nuuk. Todos os passageiros na ala 5” – Uma voz robótica sai do alto-falante.

–Essa é a nossa deixa. Até mais, querida!

–Até, meus amores!

Dessa vez, com menos drama, a família se despediu. Enquanto Samantha voltou para casa, os meninos tiveram que passar por todo o processo de embarque. Foram no detector de metais, pegaram a bagagem e finalmente se acomodaram em seus assentos.

–Meninos, desde já peço para que falem baixo. Vou ter uma conversa muito importante com alguns acionistas. – Avisou o pai enquanto discava o número no celular.

–Fica tranquilo, pai. A gente já sabe. – Jean deu sinal positivo.

–Ainda é estranho ter a confirmação de que somos parentes de Auguste Comte, lá da aula de filosofia. – Thomas comentou enquanto chegava a cadeira para trás e apoiava os pés na da frente.

Jean não conseguiu conter uma risada.

–Você acredita mesmo que ele é da nossa família? Com certeza foi um engano. Ele era positivo demais para ser parte de nós.

–Pode acreditar no que quiser. Se nos enviaram uma carta, eu acredito que seja a confirmação.

Nesse momento, uma robô aeromoça apareceu de algum lugar do qual Jean não viu. Ele sempre ficou impressionado em como os robôs pareciam seres humanos, principalmente quando vê imagens de robôs antigos no livro de história. Essa robô tinha a cara da maioria das francesas que conhecia: Cabelo ruivo claro, olhos cinza, pele branca, lábios finos, nariz delicado, corpo pequeno. Nada fora do comum.

–Com licença, senhor. Mas devo pedir-lhe para desligar todos os seus aparelhos eletrônicos, pois o avião está prestes a decolar. – Ela se inclinou na direção de François.

–Desculpe, Beaumont. Só um minuto. – Ele põe a mão sobre o celular e reclama com a robô. – Não está vendo que estou no meio de uma conversa importante?

–De qualquer forma, senhor Comte, nós iremos levantar voo daqui a pouco. Isso poderia estragar seus aparelhos. Quando chegar em seu destino, poderá usá-lo, mas agora não.

François revira os olhos e volta a falar com Beaumont.

–Perdoe a inconveniência, mas terei que desligar. Depois me conte tudo. – Ele encerrou a ligação e a robô o deixou em paz.

Depois disso, a mesma deu instruções de segurança, e alertou mais uma vez para que os passageiros desligassem os aparelhos. Jean conseguiu sentir o avião levantando e entrando em sua rota. Alguns minutos depois, a robô sai de uma sala com um carrinho de comida, e entra na fileira entre Jean e Thomas.

–Com licença, senhores. Desejam comer alguma coisa durante a viagem? Ou então, se quiserem, nossa empresa tem brindes. Querem ficar com algo?

–Eu quero ficar com você. – Thomas deu um sorrisinho para a robô.

–Eu também, e com muito açúcar. – Jean completou.

–Desculpa, senhores. Mas eu não estou à venda. Talvez no aeroporto de Nuuk tenha algum robô ou açúcar para vender. Desejam que eu confirme essa informação?

Os dois riram bastante antes de responder a robô.

–Não precisa não. Estamos bem.

–Tenham uma boa viagem então, senhores. – Ela foi mais para trás para oferecer comida a François.

–Essa viagem vai ser melhor do que eu pensava! – Jean confirmou.

–Nuuk, aí vamos nós! A Instituição que nos aguarde!

Os dois batem as mãos uma na outra.

...

Harold Laudrup andava de um lado para o outro em seu escritório. Ele mal podia acreditar! Um escritório só para ele.

O cômodo tinha um bom tamanho, nem muito pequeno, nem muito grande. Por todo o lado, a construção era feita de pedra. Desde a parede até o chão e o teto. Apesar disso, não tinha frio, por causa do termostato no canto da parede do fundo. Havia também várias estantes de livros hologramas, uma para cada assunto: Medicina, filosofia, música, química... Praticamente qualquer coisa que importa ali. Funcionava assim: Você digitava o livro que queria em um teclado, e a estande trazia o livro desejado, se estivesse no estoque. Uma janela dava vista para a parte da frente da Instituição, que naquele momento estava numa das poucas vezes ao ano em que a paisagem ficava sem neve. Salve, verão groenlandês! Um tapete turco cobria uma parte do chão, e prendendo-o ao chão estava sua parte preferida do escritório: a mesinha. Não tinha nada demais: Era de madeira, com gavetas, papéis e um computador. O que tinha de especial era o peso que ficava no canto da mesa, onde tinha seu nome e o dizer “Reitor” escrito embaixo.

Ele pegou o peso e leu nervoso em voz alta:

–“Harold Laudrup. Reitor.” – Ele respirou fundo. – Você consegue. Nem é tanta gente assim. É só inspirá-los e ajudá-los em sua trajetória. Você consegue. Não é como se o destino da humanidade dependesse disso. – Ele pôs o peso de volta no lugar e respirou fundo mais uma vez antes de ficar ansioso novamente. – Mas o que estou falando? É sim muita gente! E se não conseguir treiná-los a tempo o planeta Terra entra em colapso! Não vou conseguir! A culpa é da rainha! Usá-la para pedir qualquer coisa para mim não vale! Eu vou sempre aceitar!

–Senhor Laudrup? – A porta se abriu de repente, e o Klaus apareceu. – Está preparado?

Harold se virou para ele ajeitando o paletó como se não tivesse acabado de surtar. O olhar ficou repentinamente sério e orgulhoso, sem nenhum sinal de nervosismo.

–Claro que estou pronto, senhor Jorgensen. Estou sempre preparado.

–Então vamos. Vossa Majestade está nos esperando para receber os convidados.

–Tem razão. Não podemos deixar a Rainha Margareth esperando. – Harold saiu ao lado de Klaus e fechou bem a porta.

–Desculpe, senhor Laudrup, mas disse que tenho razão? – Klaus perguntou enquanto os dois andavam para o auditório.

–Sim, eu disse sim.

–É a primeira pessoa que me diz isso! – Klaus sorriu. – Normalmente falam que eu não sei de nada.

É que realmente Harold não queria deixar Margareth esperando. Tanto pelo dever, tanto por não querer de verdade que ela fique somente na presença dos guardas.


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Notas finais do capítulo

Bom, vocês devem estar achando que sou muito formal, mas é porque a história ainda está começando. Conforme passa, vou ganhando uma certa "intimidade" com os leitores. Esse capítulo foi dedicado a conhecer os primeiros personagens, e quem leu a Anti Sociedade já deve desconfiar quem seja o Henry. Entenderam a referência não é? Rsrsrsrs.
Lembrando que não precisa ter lido a Anti Sociedade para ler essa. Até porque, esta se passa antes da Anti Sociedade.
Até a próxima, :)!



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