Sem Alice no País das Maravilhas escrita por AnneWitter


Capítulo 2
Não beba-me


Notas iniciais do capítulo

—Crie vergonha na cara menina - falando comigo mesma u.u - E responda as review das pessoas u.u XDDD eu realmente tenho que fazer isso u.u
—Mais um cap para vocês ^.^ Espero que gostem.
 



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/63903/chapter/2

 

Sakura notara com o tempo que os cabelos de Sra. Weasley não eram totalmente ruivos, alguns fios brancos despontavam dos mesmos. Com o Sr. Weasley, quem conhecera horas depois que seus pais a deixaram na toca; parecia não haver este problema, seus cabelos continuavam totalmente ruivos. Mas as rugas que possuía no rosto bondoso não deixava a dúvida de que ele, tal como sua mulher, já estavam velhos. O que aumentava o tédio de Sakura.

 

A rósea ajudava a senhora Weasley nos afazeres domésticos, o seu maior divertimento neste requisito era cuidar do jardim, e espantar os gnomos. As criaturinhas pequenas corriam, e ela rindo corria atrás, tirando os matos que esses utilizavam de esconderijo. Mas quando a noite surgia, nada mais tinha para se fazer.  

 

Na primeira noite foram coberta por perguntas, essas feitas por ela para o casal. Sakura ficava na sala, e ali começava a olhar as fotos que se mexiam, e delas tirava suas perguntas. ‘Quem é este vestido com uniforme de quadribol?’ ‘Esses sãos seus filhos’ Apontava para as fotos dos sete jovens sorrindo. ‘Quem são essas crianças, com esses dois aqui?’ Mostrava a foto de um casal com duas pequenas crianças, uma no colo da mulher, e o outro ao lado do homem. ‘Esse é realmente é o Harry Potter?’ Questionava para as fotos que tinha o rapaz, o homem, o garoto com uma cicatriz na testa. Senhor e senhora Weasley respondia alegremente; Sakura puxava então outras perguntas. ‘Onde eles estão?’ ‘Os filhos já estão em Hogwarts?’ “ Eles vem sempre aqui?’. Todavia, após duas noite as perguntas já não tinha mais graça, ela conhecia já todos pelas fotografias, sabia das historias deles, como foi o casamento, quantos filhos tinham, e várias outras coisas. Tudo somente para aumentar seu tédio. Já que todos ali moravam em outros lugares, tinham suas vidas, e as crianças eram mais novas que ela; e portanto ela continuaria sozinha ao lado do casal sem nada para fazer.

 

Foi por causa disso, que no quarto dia que estava na toca, e não havia mais Gnomos no jardim, e tão pouco sujeira na casa; que ela resolveu fazer outro tipo de coisa. Explorar.

 

No seu primeiro dia de exploração ela não encontrou nada de interessante. Ela adentrou no sótão. Este coberto de teia de aranha, ela até pensou em arrumar o lugar, mas preferiu deixá-lo como estava assim que visualizou o ser deitado num dos cantos. Senhora Weasley havia lhe falado daquele ser; ela lhe disse que Ronald, seu filho homem mais novo, nunca gostou do vampiro no sótão, principalmente na hora de dormir, já que este ficava resmungando. Sakura o olhando no canto, ouvindo claramente o ronco deste, percebeu o porquê da reclamação do ruivo. Mas aquilo não era lá muita coisa para dizer que havia encontrado algo legal, por isso, que desanimada, deixou o vampiro e voltou para seu quarto, que ficava no segundo andar, onde, segundo senhora Weasley, era o quarto da sua única filha. Ginevra Weasley.

 

O quarto na opinião dela, não tinha nada haver com um quarto de menina. Ele era cheio de pôsteres de quadribol, e na cômoda de quatro gavetas, inúmeras miniaturas de jogadores mexiam-se freneticamente. Somente a cortina rosa mostrava que ali, algum dia, dormiu uma menininha de belíssimos cabelos ruivos.

 

Naquele local ela ficou o resto de seu dia, e boa parte da noite, antes de descer e jantar com o casal acolhedor. No dia seguinte, ela encontrou um lugar que considerou ótimo para matar os dois dias que restavam para ela, para que então fosse para a nova escola.

 

 O lugar que encontrou era um quarto, que possuía duas camas, sobre essas inúmeras caixas, e num canto, perfeito para se colocar um enorme guarda-roupa, outras caixas jaziam. Sakura conhecia o logo que estavam sobre as caixas, perguntando-se como não havia pensando naquilo antes.

 

-Gemialidades Weasley. – disse com um sorriso nos lábios. Era tão obvio.

 

Ela cuidadosamente abriu a primeira caixa, não queria chamar atenção da Senhora Weasley que provavelmente estava na sala. Agora ela entendia o porquê da bruxa sempre lhe pedir para ajudá-la nos andares de baixo, sempre deixando o terceiro, o quarto e o sótão para ela. A mulher não queria que a menina encontrasse as caixas. E ela não a culpava, curiosidades infantis são as piores. Sorrindo, ela olhou para o conteúdo da primeira caixa. Havia diversos pacotes rosas. Sakura intrigou-se com eles. Cautelosa ela pegou um pacote. E leu o nome.  Metamorfomagia instantânea. No verso explicava que aquele produto fazia a pessoa adquirir , por alguns minutos, a metamorfomagia. Fazendo com que, o bruxo ou bruxa que utilizasse o produto , ficasse com o cabelo e nariz da forma como queria. Ela não precisava daquilo, embora não conseguisse mudar a cor dos cabelos, a cor de seus olhos e nariz, ela mudava perfeitamente. Outra coisa lhe chamou atenção no pacote. Logo abaixo do modo de usar, estava uma dedicatória, ou algo do gênero. ’ Inspirado em Ted Lupin.’

 

Sakura guardou aquele pacote no bolso da calça, havia mais uma pergunta para fazer aos Weasley, pensou enquanto ia em direção a outra caixa.  A segunda havia a mesma coisa que a primeira, e na seguinte também, aborrecida seguiu para as caixas na cama ao lado, todas tinham metamorfomagia instantânea. Ela bufou contrariada, quando imaginou que havia encontrado algo interessante, descobriu não ser nada de novo.

 

Ainda esperançosa ela abriu mais uma caixa, esta não estava entupida de pacotes rosas, eram garrafinhas, todas coloridas. Sorrindo a rósea pegou uma das garrafinhas, aquela que possuía a cor de seus cabelos. Uma etiqueta branca, com a borda decorativa, estava escrito – Não beba-me. Sakura sorriu olhando a garrafa em sua mão. Seus avos, por parte de pai, eram trouxas. E estes possuíam uma biblioteca particular que dava inveja a biblioteca municipal de sua cidade; e dentre os livros, um especial sempre lhe chamou atenção. Quais todas as férias que passava na casa deles, ainda quando era mais nova e não recebera nenhuma carta de Beaxbatons, ela o lia. Alice no país das maravilhas. Um livro cheio de magia e aventura. A primeira, logo após descer pela toca, foi Alice beber uma garrafinha, na qual na etiqueta podia ler beba-me. Contudo Sakura tinha que admitir, o que instigava mais era quando falavam para não beber. Ela sempre disse que Alice caiu muito rápida naquela pequena armadilha. Afinal pedir para beber não aguçava a curiosidade, como um ‘Não beba-me’, impresso em letras grandes e escarlates como naquela garrafinha de liquido rosa.

 

Ela abriu devagar a garrafinha.  Um cheiro adocicado subiu até o seu nariz assim que a abriu. Um cheiro de algum doce saboroso, aquilo aumentou ainda mais sua curiosidade. Num misto de medo e divertimento, ela encostou a boca da garrafa em seus lábios, e deixou que o líquido o tocasse de leve.

Um gosto de torta de morango acentuou-se, e incentivada com o sabor delicioso, ela bebeu todo o liquido. ‘Irei diminuir’ pensou ela olhando para a garrafinha com certo receio. Nada aconteceu .  Então ela voltou a pegar uma segunda garrafinha, esta na cor verde. Abriu. Cheio de torta de limão lhe saudou.

 

Antes, entretendo, dela beber um gole que fosse da segunda garrafa. Algo começou acontecer em seu corpo. Não havia nada com diminuir como ela havia imaginado, ou de crescer, como passou ela sua cabeça ao sentir aquela sensação pelo corpo. Como se uma pequena carga elétrica percorresse pelo mesmo. Ela largou a garrafinha verde, assustada. O vidro da garrafa espatifou-se ao contato repentino e brutal no taco.

 

Sakura ouviu passos, mas não estava mais preocupada com senhora Weasley. Seu corpo começava a arder, e uma comichão espalhou pela sua pele, obrigando ela a se coçar.

 

-Sakura? – gritou senhora Weasley.

 

A garota percebeu que a mulher estava no corredor. Ela tentou não fazer barulho, mas a coceira era infernal, fazendo-a bater numas das caixas de papelão, e diversos de metamorfomagia instantânea espalhou-se pelo piso, causando um tremendo barulho.

Senhora Weasley abriu a porta num supetão. Sakura estava se coçando ao lado da caixa caída, com os olhos cheiro de lágrimas.

 

-Oh querida. – disse sra. Weasley aproximando-se dela. – Esse lugar é perigoso. – ela segurou a menina pelo ombro e a tirou do quarto. Ambas desceram pela escada em passos rápidos.

 

-O que é isso? – perguntou ela começando a parar de se coçar.

 

-Não sei ao certo, nunca sei o que o George deixa aqui. Ele me disse que são produtos que lançara no final do ano; Bem que pensei em falar para ele vim buscar, mas como você ficaria aqui somente uma semana antes de ir para Hogwarts achei que não fosse necessário. – disse ela olhando para Sakura, ainda com as mãos sobre os ombros dela.-Está passando?

 

-Sim. – disse coçando a mão. – Bem interessante esse produto. – relevou ela envergonhada.

 

-Acho que sim, mas creio que não terminou ainda. – disse numa voz apreensiva. – Acho que seria bom visitarmos a loja de George.

 

-Por quê? – indagou Sakura confusa.

 

Sra. Weasley sorriu sem graça, e a puxou para o corredor, que dividia a sala da cozinha. Onde numa das paredes um cumprido espelho se encontrava. Foi exatamente, diante dele, que Molly colocou Sakura. A garota arregalou os olhos ao ver por todo o seu rosto e parte amostra de seu corpo manchas rosa.  E essas salpicadas por bolinhas brancas, imitando o morango.

 

- Definitivamente não gostei desse produto.

 

-Vem vamos para o beco diagonal. – disse Sra. Weasley a levando para perto da lareira.

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sem Alice no País das Maravilhas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.