Sem Alice no País das Maravilhas escrita por AnneWitter


Capítulo 1
Toca sem coelho




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A visão do lugar pelo lado de fora não era nada animador. Uma casa velha que erguia-se em madeiras, subia completamente torta. O jardim encontrava-se maltratado e gnomos surgiam nas heras espalhada pelo local. Sakura ainda estava se perguntando qual era a razão de estarem ali, contudo, nada do que vinha em sua mente respondia tal questão.

 

A porta principal da casa se abriu revelando uma mulher gorducha de incríveis cabelos ruivos e olhar bondoso. Ela acenou animada para o Sr. Haruno, e abraçou com emoção a Sra. Haruno. Seu olhar logo em seguida recaiu na jovem de cabelos róseos; para quem sorriu afetuosa. Sakura  lembrava da mulher razoavelmente. Sua lembrava mais vivida dela naquela instante, foi num casamento que acontecera num belíssimo jardim, onde a noiva de cabelos loiros lhe chamara a atenção. Sakura não se lembrava dos detalhes do casamento, como também não fazia idéia quem era a noiva ou quem era a mulher que conversava amigavelmente com seus pais.

 

A mulher, que Sakura ouviu sua mãe chamar de Molly, convido-os a entrar. A rósea, embora estivesse acostumada com magia, olhou receosa para o local, perguntando-se se era realmente seguro colocar seus pés na velha casa.

 

Sua mãe lhe olhou com ternura, e enquanto seu pai seguida a ruiva, a mulher de magníficos olhos verdes se colocou ao seu lado, segurando a sua mão.

 

-A toca é um lugar seguro. – disse ela.

 

Sakura olhou se esgueira para mãe, visivelmente duvidando de suas palavras. Contudo, não querendo opor aos pais, resolveu adentrar.E como havia imaginado assim que aparatou com os pais diante daquele lugar; a casa era bem mais agradável do lado de dentro. Esta exalava conforto.

 

-E Ted estará indo para Hogwarts ano que vem, o que é uma pena. Certamente Sakura poderia ter uma companhia caso ele fosse este ano. – Sakura ouviu Molly comentar com seu pai, assim que entrou na sala.

 

-Hogwarts? – questionou ela perdida, olhando de sua mãe para seu pai. – Não voltarei para Beaxbatons este ano?

 

Sra. Haruno olhou para o marido receosa, sem saber o que dizer ou fazer. O homem sorriu bondoso, e Molly notando o clima, resolveu se retirar da sala, dando a desculpa que prepararia um chá para todos. Assim que a bruxa se retirou do local, Sakura os olhou com mais intensidade, ela estava ansiosa para a explicação de seus pais.

 

-Lembra da precaução que lhe falei que era provável ter? – questionou ele a mirando com ternura.

 

-Sim.

 

-E lembra também que era possível que você teria que ficar longe, por algum tempo, de mim e de seu pai, como também de Beaxbatons?

Sakura balançou a cabeça num deprimido sim.

 

-Bem, infelizmente esse dia chegou. – relevou seu pai aproximando-se dela. – Teremos que deixá-la com os Weasleys, e você terá que mudar de escola. – revelou ao abraçá-la.

 

Sakura sentiu as lágrimas escorrer pelo seu rosto, enquanto abraçava fortemente seu pai. Quando eles, dois anos trás havia dito aquilo á ela, a metamorfomaga acreditava que no fim das contas eles não precisariam se separar, ficariam juntos, e ela poderia se formar na escola onde fizera diversas amizades. Contudo o destino estava mostrando para ela que não era exatamente aquilo que ele queria dar á ela.

 

-Porque aqui papai? Eu nem conheço essa mulher. – indagou ela se afastando do pai.

 

-Por essa razão querida. Nossa ligação com o Weasley é quase nula, e são poucos aqueles que sabem que os conhecemos e que temos uma amizade antiga com eles. Isso é para seu bem Sakura. – explicou sua mãe, quem afagava seus cabelos.

 

Sakura segurou as novas lágrimas que se formavam, e tentou sorrir, o que causou numa careta engraçada. Seu pai sorriu e voltou abraçá-la. Sakura queria continuar assim ao lado deles, infelizmente isso não podia acontecer. O que piorava a situação era saber que o dia 1º de setembro estava próximo. Nem havia uma semana para que a data chegasse; e para sua tristeza aumentar, assim que chegasse ela teria que ir para um lugar ainda mais desconhecido, onde conviveria com pessoas diferentes. Ela tinha demorado para encontrar amigos, e agora que o fizera teria que deixá-los para trás.  Como ela odiava mudança, e principalmente aquelas forçadas.

 


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