Vigilantes do Anoitecer escrita por Lady Angellique


Capítulo 8
Capitulo 7


Notas iniciais do capítulo

Cap pequeno, mas ta valendo ^^ espero que gostem e desculpem os erros!
Boa leitura!



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Sabe o que é estar com a vida passando diante dos seus olhos? Não? Mas Dylan deve ter experimentado essa sensação quando nós dois fomos chamados por Mary Anne e logo depois nos posicionamos no centro do tatame, nos encarando, um avaliando o outro e tentando descobrir suas fraquezas ao mesmo tempo que nenhum de nós dois queria lutar realmente com o outro.

Realmente, eu sou muita sortuda, acabo de encontrar meu melhor amigo de infância e tenho que lutar com ele. Não que eu esteja com medo de lutar com ele, claro que não, não tenho medo de lutar com ninguém, mas a situação é: se eu bater nele, ele vai se sentir humilhado por apanhar de uma garota, mas se eu deixasse ele me bater, eu quebraria meu recorde de lutas ganhas consecutivas e meu orgulho...mas se bem que eu perdi a minha última luta para o Anthony Makalister. Droga. Depois eu tenho que pensar nisso direito e avaliar bem essa situação e contar aquela luta como uma luta de verdade. Vai ter que ser na hora pra eu decidir o que eu faço, porque se eu for pensar nisso agora vai me dar dor de cabeça.

—Com medo, Moore? – a voz de Dylan me tirou do meu estupor momentâneo.

—De você? – perguntei, mesmo não querendo resposta – É lógico – respondi rápido, e quando eu vi um sorriso abrindo no seu rosto eu completei – que não. Vamos logo, senão vou achar que você está amarelando.

Ele iria falar alguma coisa, mas Mary Anne  nos chamou novamente, e eu segui logo me posicionei enquanto esperava ele fazer o mesmo e quando ele o fez nossa treinadora deu o sinal para começarmos.  

Dylan não perdeu tempo avançando, já com os punhos erguidos, rapidamente desviei dele e acertei um soco na sua barriga, ele sentiu falta de ar durante um breve momento, mas se recuperou rapidamente, sem me dar tempo de comemorar que o primeiro golpe Havaí sido meu, ele se levantou e devolveu um soco na minha barriga.

— Não vai ser tão fácil assim, Moore.

—Não ache que vai ser fácil comigo também, Wood.

Distribuímos uma série de socos e chutes, que em sua maioria eu consegui desviar, para minha infelicidade ele também.

Ele conseguiu me acertar um potente soco no abdômen, me fazendo ficar sem ar, dando tempo de ele me dar uma rasteira e me fazer cair no chão. Ele ia subir em cima de mim para me segurar, só que eu felizmente consegui acertar um chute nele, e infelizmente – pra ele – foi nas suas partes baixas. Dylan soltou um grito mudo antes de sair de perto de mim, cambaleando, dando alguns passos pra trás e logo depois caindo de joelhos no chão com a mão no meio das pernas, como se isso fosse aliviar a sua dor.

Não sei se era pelo fato de eu ter nocauteado o cara, ou de ainda estar com um pouco de falta de ar, mas não consegui rir dele... Bom, pelo menos, não naquela hora, embora todos que estava assistindo a luta estavam rindo de Dylan, apontando o dedo pra ele e gargalhando, alguns até estavam se dobrando de rir ou até mesmo com lagrimas nos olhos.

Mary Anne chegou perto da gente e verificou se nós dois estávamos bem, depois de ver que eu estava bem, ela chamou dois Protetores que estavam ali assistindo – também rindo de Dylan no momento, mas pararam ao serem chamados pela Sentinela – e pediu que eles o levassem até a enfermaria.

Mary Anne me ajudou a levantar e me parabenizou na luta, dizendo pra não me preocupar com Dylan porque ele iria ficar bem – tirando o fato que eu tirei a sua capacidade de ter filhos futuramente – e que em lutas reais, eu deveria jogar com tudo que eu tinha em mãos e atacar o inimigo sempre na sua fraqueza, pois eles não teriam dó de fazer o mesmo comigo e eu também não deveria ter. Agradeci pelo conselho e ela me deu um sorriso gentil e doce, pra logo depois sair de perto de mim, indo pra perto dos outros Iniciados e me liberando de qualquer outra atividade até a hora do almoço.

Fui em direção ao meu irmão e aos gêmeos, e os três estavam se dobrando de tanto rir, quando cheguei perto deles meu irmão me cumprimentou batendo uma de suas mãos nas minhas costas:

—Eu NUNCA imaginaria que você bateria no seu melhor amigo de infância, no primeiro dia que você o reencontrasse.

—Eu só sei que agora que a gente não ta mais na Academia, e vale tudo, nunca mais vou provocar você – comentou Alex rindo – Quero ter filhos futuramente.

Eu ri, acompanhando eles na risada.

—Foi tão inesperado! – Ally disse radiante, ela adorava quando alguém mostrava o poder feminino, uma feminista de corpo e alma – Amei! – finalizou batendo palmas.

Ally e Alex ainda iriam lutar, então eles permaneceram no ginásio, já que eu fui liberada fui em direção a saída, disposta a pegar um ar ou fazer qualquer outra coisa, mas ai eu me lembrei do meu amiguinho e corri pra perto de Matthew que ainda estava com ele nos ombros,agradeci por ter cuidado dele enquanto eu estava treinando e depois que peguei Seth, eu, Elric e meu amiguinho peludo fomos atrás de alguma coisa para comer e beber,por sugestão do meu irmão, porquê sempre depois de lutas tensas como essa me dava uma fome enorme, e ele sabia que se eu não comesse iria ficar mal-humorada e de acordo com ele, eu mal-humorada não sou muito legal – não me diga – e ele não ficaria perto de mim se eu estivesse em um dos meus melhores humores.

Conseguimos "furtar" um sanduíche natural e suco de laranja pra cada e logo depois de nos instalarmos em uma das mesas do canto eu me pus a comer avidamente depois de beber dois copos de água cheios pra matar a Sede.

Ficamos conversando enquanto eu comia – porque ele não quis nada e acabou dando o lanche dele pra mim, ao qual eu comi satisfeita – ate que um homem grande, com o cabelo raspado estilo militar todo tatuado chegou me fulminando.

— Você aí.

Só pensei numa coisa: Fudeu.

 

 


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