Conto de Uma Fada escrita por minsantana


Capítulo 9
Capítulo 9 – Crise de ciúmes


Notas iniciais do capítulo

Eu li no blog do Biel que o show aqui do Rio AINDA não foi cancelado, mas o negócio com o Vivo Rio tá difícil de sair.... que raiva, aqui no RJ é cheio de casas de show, que que custa fazer em uma delas???
Só pra desabafar mesmo... rs



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Se não bastasse aquela sensação estranha, depois do que Joan me disse passei a noite inteira acordada. Quando Gerard acordou, me viu ainda sentada na janela olhando pro nada.

- deu formiga na cama, fadinha? – ele disse.
- ah, bom dia Gee. – eu disse olhando pra ele e descendo da janela.
- Maya, o que foi? Você está bem? Parece triste.
- eu estou bem, não se preocupe.
- ainda continua com aquela sensação? – eu confirmei e ele me abraçou – nada nem ninguém vai nos separar, tenha certeza disso.

Aquelas palavras do Gerard ecoaram na minha cabeça toda a manhã. E junto com elas, a frase de Joan para que eu tenha cuidado. Eu estava nervosa com o que poderia acontecer se Aguane me encontrasse. Com certeza ela me culparia pela expulsão dela de Guhur e se soubesse que eu estava feliz, nunca me deixaria em paz.

- está com fome?

Estava distraída quando ouvi a voz dele.

- hã? Se estou com fome?
- é. Quer ir almoçar agora?
- pode ser. – eu não sentia fome, na verdade queria sair dali e distrair minha mente preocupada.
- eu tenho uma surpresa pra você. – ele sorriu e me puxou pela mão. – vamos. Acho que você vai gostar.

Saímos no carro dele pelas ruas de New Jersey. Eu já estava até me acostumando com aquele lugar. As pessoas pareciam honestas e hospitaleiras com gente de outra cidade, ou de outro ‘plano’ como eu.

- o que houve? Está tão calada.
- eu não sei, Gerard... algo me diz que vai acontecer alguma coisa ruim com a gente.
- não fica dizendo isso que atrai. Nada vai acontecer, você vai ver.
- tomara que você esteja certo... tomara.

Eu tentei parecer confiante mas por dentro eu sabia que minha intuição não me enganaria. Algo ia acontecer e muito em breve.

Paramos em um restaurante e eu fiquei boba como era lindo aquele lugar. Havia mesas cobertas com toalhas e muitas pessoas estavam sentadas com as bocas cheias de comida. Algumas bebiam um líquido vermelho e davam altas risadas. Aquilo me assustava.

Gerard e eu nos sentamos em uma das mesas e um cara vestido de branco veio até nós com um livrinho em suas mãos.

- esse rosto não me é estranho... – falei baixinho pra mim mesma. Eu conhecia aquele homem de algum lugar.
- disse alguma coisa, Maya?
- não, nada não.

O homem parou do nosso lado, entregou o livrinho pro Gerard e me encarou curioso.

- boa tarde. O que gostariam de comer? – ele perguntou ainda sem tirar os olhos de mim.
- eu vou querer risoto de camarão com arroz. – Gerard disse fuzilando o cara com o olhar. – e você Maya? Maya??
- ah... – eu parei de olhar pro cara e me virei pro Gerard – o mesmo que você.
- dois risotos de camarão. – eu disse sem nem saber o que era aquilo e o cara anotava tudo no papel – e pra beber?
- uma garrafa de vinho tinto, por favor. – Gerard disse seco.
- ok. Com licença. – e o homem se retirou ainda olhando pra mim, que fiquei séria tentando lembrar de onde ele era.
- hello??? Planeta Terra chamando. – Gerard passou a mão pelo meu rosto e eu acordei. – gostou dele é? – ele disse cínico.
- o quê? Não entendi.
- você entendeu o que eu disse. Você não é tão boba assim, Maya.
- do que você tá falando? – perguntei confusa.
- você não tirou os olhos do cara e nem ele de você! – ele aumentou a voz.
- calma Gerard... não é isso. É que eu estava tentando lembrar de onde o conhecia.
- ah então vocês já se conheciam né? Agora só falta me dizer que ele também é uma ‘fada’. – ele disse cruzando os braços.
- é isso! – falei surpresa - Eu sabia que já tinha visto ele em Guhur! Ele era um guardião antigo do portão de Branwen.
- hã?? Pára com isso, fadas não existem Maya. Eu já te disse que isso é loucura.
- então você está me chamando de louca??

Meus olhos se encheram de lágrimas. Tentei levantar, mas fui impedida pela mão de Gerard que me puxou de volta pra cadeira.

- espera! – ele me soltou devagar - Me desculpa, eu não quis te magoar.
- mas magoou. Eu sei que não acredita em mim, mas também não precisa me chamar de louca.
- é que... essa história, não sei... não dá pra acreditar, Maya.

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Xiiii será que o Gerard nunca vai acreditar na pobre fadinha??

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