Recomeçando - Peeta e Katniss escrita por Zoey


Capítulo 9
Velhos medos.


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal!

Primeiro, quero agradecer a FinnieEverllark por ter recomendado a fic. Finnie, muito obrigada. Poxa, fiquei muito feliz!
E também quero agradecer aos comentários anteriores. Obrigada gente!!
Bem, agora deixo mais um capitulo com vcs!
Espero que gostem! Beijimmm



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"Depois que voltamos da capital, os dias seguiram tranquilos. Peeta ainda tem os flash back, mas as suas freqüências diminuiram consideravelmente. Nos dois estamos bem, um sempre querendo proteger o outro de tudo e lutando sempre contra os nossos medos e anseios. Cinco anos já se passaram desde que a presidente Paylor ergueu os memoriais e destruiu completamente todas as arenas. Mas ainda sim, temo que os jogos vorazes um dia retornem e traga todo o pesadelo real de volta. Ou ate algo pior."

Lentamente abro os meus olhos. As janelas estão abertas e toda a claridade invade o quarto me fazendo piscar algumas vezes. Estico o meu braço para encontrar Peeta, mas a cama esta vazia e sonolenta me arrasto pelos lençóis sentando com as pernas dobradas. Aonde esta ele? Corro os meus olhos pelo quarto, mas nenhum sinal de Peeta. De repente a maçaneta estala e quando a porta se abre, ele sai do banheiro com uma toalha presa sobre a cintura. Seus cabelos recém lavados estão levemente bagunçados com algumas pequenas mechas loiras caídas sobre a testa, e os pingos de água escorrem do seu peito, descendo sobre as cicatrizes que marcam a sua pele. E ele fica em pé na porta sorrindo para mim, como um garoto bobo. Um garoto bobo de belos olhos azuis brilhantes, que preciso admitir, me deixam fascinada.

—Você dormiu a noite inteira hoje e não teve nenhum pesadelo. - Peeta diz caminhando em minha direção.

—Por incrível que pareça, realmente eu não tive nenhum. Fugindo do costume, eu tive um sonho bom.

Ele senta na cama e toca o meu rosto com os dedos .

—Fico feliz quando você não tem pesadelos.

—Eu também. - Murmuro.

—E como foi o sonho? - Pergunta Peeta.

—Eu acho que foi mais uma lembrança adormecida da minha infância, que veio como sonho. - Digo e faço uma pausa.

Sem perceber, eu paro os meus olhos sobre os lábios de Peeta e observo quando ele lentamente separa um lábio do outro prendendo completamente a minha atenção. A minha mente trava por alguns segundos e quando subo os meus olhos para ve-lo, Peeta está me olhando profundamente extasiado. Em um gesto rapido, ele se inclina colando os seus labios nos meus, me beijando. Me deixando atordoada.

—Continue sobre o sonho. -Ele susurra depois de alguns segundos com a boca ainda na minha.

—Você realmente que saber me beijando desse jeito? - Pergunto com a minha voz ofegante.

Ele rir.

—Quero. - Peeta responde suspirando. - Conte, prometo não interromper mais.

Eu mordo o interior do meu lábio para não rir e relutante concordo com a cebeca. Enquanto Peeta se encosta na cabeceira da cama, eu começo.

—Sonhei com Prim, ainda bebê. - Respondo

—Prim? - Ele ergue as sobrancelhas.- E como foi? - Peeta pergunta, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

—Eu deveria está com uns cinco ou seis anos e Prim era só um bebê. Ela chorava muito deitada no berço e minha mãe e o meu pai estavam dormindo. Eles não acordaram, então eu levantei. -Respiro fundo. - Fui até a sala e peguei uma cadeira para conseguir entrar dentro do berço. Coloquei Prim desajeitada no meu colo e comecei a embalar ela nos meus braços, enquanto eu cantava uma canção de ninar. E finalmente ela dormiu. - Digo e olho para Peeta, com os meus olhos marejados.

Peeta se aproxima e me abraça.

—Ela adorava te ouvir cantar Katniss, assim como eu. - Peeta da um quase sorriso.- As vezes eu sonho com ela, sempre sorrindo e alegre. Com o seu jeitinho doce, conversando comigo. - Peeta diz e beija o meu cabelo.

—Sinto tanta falta dela, Peeta. -Sussuro em meio as lágrimas.

Peeta levanta a mão e limpa uma lágrima que corria dos meus olhos com o seu polegar.

—Eu sei. -Ele sussura apertando a minha cabeça contra o seu peito. E ficamos deitados juntos, sem dizer nada por muito tempo. Peeta apenas me segura em seus braços, e eu me sinto protegida.

Pelo canto do olho, dou uma rápida olhada para o despertador, Peeta precisa ir para a padaria. A ideia me deixa triste, mas não quero que ele deixe de fazer as suas tarefas por minha causa. Mesmo sem vontade de deixa-lo ir, me afasto de Peeta e sento na cama. Em um gesto de prender o meu cabelo, a minha blusa suspende, deixando exposta boa parte da minha barriga. No mesmo instante eu sinto os dedos de Peeta acariciando a minha pele. Quando giro a minha cabeça para olhar o seu rosto, os olhos de Peeta seguem o mesmo movimento de sua mão.

Eu paro de respirar e o meu coração começa a palpitar prestes a sair pela minha boça. Eu sei o que Peeta está pensando.

Ele me olha.

—Katniss. - Ele hesita, mas continua. - Você não sente nenhuma vontade de ser mãe? Ter um filho nosso?

Eu mordo o interior do meu lábio e fecho os meus olhos.

—Peeta, já conversamos sobre esse assunto. -Digo com a voz cortada.

—Eu sei que já conversamos centenas de vezes sobre esse assunto, é que depois de dez anos juntos... eu nao consigo perder a esperança de que um dia você mude de ideia. -Ele olha fundo nos meus olhos. -Um fruto do nosso amor iria iluminar ainda mais as nossas vidas. - Peeta diz e os seus olhos brilham, deixando o meu coração despedaçado.

Como vou fazer Peeta entender que não existe essa possibilidade para mim. Não posso da vida a um ser inocente para vim sofrer nesse mundo. Eu não posso.

—E se trouxerem os jogos de volta? Você vai querer ver o seu filho dentro de uma arena para morrer, assim como fizeram com nois dois? E como fizeram com todos os outros que não tiveram a mesma sorte que a gente?!

—Katniss, a guerra terminou a dez anos e a presidente Paylor já destruiu todas as arenas. Nosso filho estará seguro e ele terá a nois dois para proteje-lo de qualquer coisa. - Ele segura o meu rosto entre as mãos. -Você será uma mãe maravilhosa e ele sentirá muito orgulho de ser o seu filho, assim como eu tenho orgulho de ser o seu marido.

Eu não consigo olhar nos olhos de Peeta. Então, eu abaixo a minha cabeca e com a garganta queimando digo as duas únicas palavras que consigo pronúnciar.

—Não posso. -Ainda olhando para baixo, eu posso ver os pingos de lágrimas que caem dos meus olhos, fazendo pequenos círculos sobre o lençol. Me sinto desprezível por ter que dizer não, mas eu não posso dizer que sim. Ele precisa entender.

—Tudo bem, Katniss. Não tocarei mais nesse assunto. - Peeta susurra e levanta da cama.

Levanto a minha cabeça assustada, para olhar Peeta.

—Aonde você vai? - Pergunto.

Ele se vira, me olhando desolado.

—Vou trabalhar. Ocupar a minha a mente. - Peeta diz em um tom baixo e cansado.

—Peeta... - Digo, mas a minha garganta esta apertada e mal consigo falar. E por um momento, ficamos apenas nos olhando em silêncio.

Ele balança a cabeca tristemente e sem dizer nada caminha ate o armário. Enquanto Peeta se movimenta pelo quarto, eu ficou sentada na cama o observando. Depois de pronto, ele para na porta com os olhos fixados no chão e de repente me olha.

Ele parece tão angustiado.

—Talvez eu fique ate mais tarde na padaria. -Ele faz uma pausa e respira.- Tenho algumas encomendas para hoje. - Ele diz voltando o seu olhar para o chão, e depois vai embora me deixando assombrada com os meus próprios fantasmas.

Quando a porta se fecha, um nó se forma na minha garganta. Eu magoei Peeta,mas uma vez. Encolho as minhas pernas na cama e cubro o meu rosto com as mãos sem conseguir olhar para mais nada. Levanto da cama e me arrasto ate o banheiro, quando passo em frente ao espelho observo o meu reflexo e faço uma careta. Só sei fazer as pessoas se sentirem miseráveis a minha volta. Peeta está errado, eu nunca teria sido uma boa mãe. O que eu teria para oferecer a uma criança? Os meus traumas?

Eu olho para baixo, horrizada comigo mesma e corro para o chuveiro ainda vestida, deixando a agua fria escorrer pela minha cabeça até aos meus pés. Levanto o meu rosto para cima e deixo a leve cascata de agua aliviar a queimação dos meus olhos, e fico assim até os meus dedos começarem a enrugar.

Quando decido sair do banho, tiro todas as minhas peças enxarcadas e jogo no chão do banheiro. Entro no quarto com o meu corpo ainda molhado e visto as minha roupas de caça. Me sento na cama colocando as minhas botas de couro e escovo o meu cabelo em um rabo de cavalo qualquer, ignorando completamente a minha trança habitual. Pego o meu arco na sala e com as minhas pálpebras ja inchadas, saiu de casa sem vontade de retornar.

Depois de passar pelo Meadow, entro na floresta e começo a andar entre as arvores na tentativa de conseguir algum esquilo ou alguma ave. Mas as horas vão passando e sem conseguir pegar nada, começo a ficar chateada com a minha falta de concentração. Já irritada, desisto de continuar caçando e subo a pequena colina, onde costumava me encontrar com Gale. Olho o vale que está bem abaixo de mim e sento no chão encostada na pedra fria, colocando o meu arco repousado sobre as minhas pernas.

Eu tento pensar em outra coisa além de Peeta, mas é simplesmente impossível. A sua voz me suplicando uma chance de ser pai, fica ecoando na minha cabeça como uma cancao. Uma canção triste. Estou sendo cruel e egoísta privando Peeta de ter a criança que ele tanto deseja. Ele não merece e nem precisa passar por isso. Entao, se não vou ter a coragem de compartilhar esse sonho com ele, só me resta uma saída.

Tenho que deixa-lo ir.

A ideia é tão dolorosa, que só o pensamento de perder Peeta faz o meu coração ficar em cacos. Mas esse vai ser o meu futuro.

Eu só preciso aceitar.

Eu olho para o céu azul e as lagrimas nadam em meus olhos mais uma vez. Estou cansada, muito cansada e recostando a minha cabeça na grande pedra, fecho os meus olhos e sem perceber adormeço no meio do meu choro.

Quando abro os meus olhos, me assusto ao ver tudo tomado pela escuridão. É noite, e o vento sopra forte de todos os lados fazendo o meu corpo tremer. Me condeno por ter sido tão irresponsável, poderia ter sido uma presa fácil para qualquer predador e agora eu poderia está na boca de puma esfomeada. Sacudo a minha cabeça para afastar esse pensamento inoportunos e com o meu arco armado, começo a analisar a area com calma e desço a colina .

Enquanto caminho na direção da cerca, Peeta vem a minha mente e vagamente me pergunto se deveria voltar para casa. Não quero olhar nos olhos de Peeta e dizer que ele esta livre de mim. Isso vai ser a minha morte.

Mas não tenho escolha.

Já dentro da cidade, enquanto ainda me aproximava da praça, escuto alguém grita pelo meu nome. De imediato não reconheci a voz, mas quando olho para o lado oposto da rua, vejo Tom se aproximando de mim.

—Katniss, Peeta não está com você? - Ele pergunta assustado.

—Não. Eu estava na floresta. -Tom cresce os olhos enquanto digo e acabo me preocupando. - Aconteceu alguma coisa Tom?

Tom passa a mão exasperado pelo cabelo e suspira.

—Há uma hora atrás, Peeta apareceu aqui procurando por você. Ele estava preocupado. - Ele suspira nervosamente. -Então, eu contei que vi você entrando na floresta pela manhã.

—E para onde ele foi? - Grito impaciente e temendo pela resposta.

—Ele entrou na floresta, atrás de você. - Tom afirma.

Eu empalideço e o meu arco quase cai da minha mão.

—O que?!

Eu sinto um tipo de desespero subindo em mim. Peeta esta na floresta, provavelmente sem nenhuma arma de defesa e cercado de cães selvagens, ursos e Pumas. Eu passo a mao sobre a minha testa e fecho os meus olhos.

Peeta vai morrer lá sozinho.

Quando o meu corpo começa a reagir do choque, eu do as costas a Tom e volto correndo para floresta. Ele tenta me acompanhar, mas no estado em que estou, Tom só iria me atrapalhar ao invés de ajudar.

Tao logo estou de volta, e os meus olhos começam a vasculhar entre as árvores.

—Peeta! - Grito desesperada, mas não tenho nenhuma resposta.

Peeta esta exposto e correndo perigo, o pensamento me aterroriza e começo a chorar angustiada. Me inclino contra uma arvore para descansar e limpo o meu nariz que escorre descontroladamente com as costas da minha mao.

—Peeta! - Torno a gritar, mas o silêncio predomina.

Eu preciso encontrar Peeta vivo. Mas aonde ele pode ter ido? Onde ir? Estou tão brava com Peeta, como ele pode ser tão estúpido de vim atrás de mim! Lágrimas correm pelo meu rosto, e eu as limpo com raiva. Tento me controlar e penso que lugar seria mais provável para Peeta está, e de repente eu sei exatamente para onde eu devo ir. Sim, eu sei. O único lugar que Peeta conhece dentro da floresta é o lago. Ele só pode ter ido para lá.

Ajeito a bainha de flechas nas minhas costas e começo a correr pelo bosque, me guiando apenas pela claridade da lua. No meio do caminho vejo algumas nuvens escuras se formando no céu e fico preocupada. Uma tempestade só dificultaria ainda mais a minha caminhada, mas mesmo assim contínuo me lançado firme na mesma direção.

Depois de algumas horas consigo chegar na beira do lago. Com a minha respiração ofegante, eu olho em volta tentando ve-lo, mas o lugar esta vazio. O meu peito sobe e desce descompassado, e logo começo a me desesperar novamente sem saber o que fazer.

—Peeta! - Grito.

Nada.

— Peeta! - Uivo. Já estou começando a soluçar quando escuto o meu nome no ar.

—Katniss?

Eu congelo.

—Peeta? - Repito sem acreditar.

Eu me viro rapidamente e vejo Peeta na entrada da casinha velha. Ele me olha assustado, e sem nem ao menos pensar corro em sua direção enquanto ele estende os braços para mim, e me aconchega contra o seu corpo.

—Você está bem! - Murmuro com a minha voz trêmula.

—Onde você estava? - Ele pergunta angustiado.

Eu solto o corpo de Peeta e coloco a minha mão sobre a minha boca, porque eu comecei a ter aqueles soluços barulhentos e horríveis.

—Katniss? - Peeta me olha aflito.

Ainda não consigo abrir a minha boca para falar nada, se eu fizer só vai piorar a crise. Então um clarão no céu anuncia a chegada da tempestade e quando a chuva começa a cair, Peeta me empurra cuidadosamente para dentro do pequeno comodo nos abrigando. O interior da casa está frio e escuro, e com uma olhada rápida pelo ombro de Peeta eu vejo a pilha de lenha encostada na parede.

—Acenda a lareira. Ali no canto tem uma pilha de lenhas. - Consigo dizer entre os soluços.

Peeta recolhe alguns pedaços da madeira e se abaixa começando um pequeno fogo. Quando a chama aumenta ele se senta ao meu lado , me abraçando e esfregando a mão no meu braço na tentativa de me esquentar.

—Por que você sumiu o dia inteiro? Nem Haymitch sabia de você, eu só pensei o pior quando cheguei em casa e não te encontrei. - Ele diz.

Eu olho para Peeta, com os seus olhos azuis crescidos. Ele pensou que eu tivesse ido embora, o que não deixou de passar pela minha mente.

—Eu passei o dia inteiro aqui na floresta, mas acabei dormindo e perdir a noção do tempo. - Finalmente consigo dizer sem soluçar.

Peeta levanta as sobrancelhas assustado.

—Você dormiu aqui na floresta?

—Foi um descuido meu. -Me viro de frente para ele.- Eu não quero falar de mim agora, eu quero saber o que você tem nessa cabeça entrando na floresta despreparado desse jeito! Você tem ideia do risco que correu? - Os meus olhos queimam enquanto falo, e as lágrimas começam a descer. - Eu quase enlouqueci quando Tom disse que você tinha vindo atrás de mim e estava desaparecido! - Digo e cubro a minha boca novamente quando os soluços ameaçam voltar.

—Eu só queria te encontrar Katniss. Nada mais importava. -Ele se inclina e me beija. - Me perdoe por hoje de manhã, eu não queria te causar nenhuma tristeza.

—Você não tem nenhum motivo para se desculpar. Sou eu quem te causa sofrimento Peeta.- Digo com a voz arrastada.

—Não! - Ele diz em súplica. -Quando você vai entende que a única coisa real de verdade na minha vida é você! Você só me da alegria, sofrimento eu tenho quando estou longe de você.

Eu olho para ele através das minhas lagrimas, e Peeta me abraça encostando os labios no meu pescoço. Esse gesto inofensivo faz todo o meu corpo arrepiar. Ele levanta a cabeça me olhando, e gentilmente toca o meu rosto com a ponta dos dedos fazendo uma trilha ate o meu queixo. Eu fecho os meus olhos e inclino a minha bochecha ao seu toque. Os dedos de Peeta se movem para a minha nuca e ele me beija sedento, gemendo contra os meus labios, fazendo- me estremecer por dentro.

Cuidadosamente ele me levanta e nós deita no chão deslizando os lábios em meu pescoço, e gemo quando Peeta pressiona fortemente o quadril contra mim. As suas mãos passeiam por todo o meu corpo, me acariciando e ao mesmo tempo tirando todas as minhas roupas lentamente. Ele se afasta e sem desviar seus olhos dos meus, desabotoa o seu jeans e a sua camiseta, tirando peça por peça.

Ohando fundo nos meus olhos, Peeta deita sobre mim procurando os meus labios e lentamente eu sinto o seu corpo invadindo o meu. Ele morde suavemente o meu queixo e arqueio a minha cabeça para trás quando Peeta começa a se movimentar devagar.

Depois de mais alguns minutos de êxtase, eu corro os meus dedos pelo seu cabelo e deixo toda tensão que eu sentir durante o dia, explodir em forma de fome por Peeta. E logo em seguida ele desaba sobre o meu corpo.

Quando eu abro os meus olhos, Peeta apoiou sua testa na minha. Seus olhos estão fechados e sua respiração ainda esta irregular.

—Não pense mais em me deixar, por favor. Eu tenho certeza que você pensou nisso o dia todo. -Ele susurra em meus lábios.

Eu foco em seu rosto com os meus olhos arregalados. Suas pálpebras sobem e seus olhos encontram os meus esperando por uma resposta.

—Não pensarei, eu prometo. - Murmuro.

Me sinto perdida, mas é a verdade. Não sei continuar sem Peeta.

Ele rir.

—Eu te amo. -Ele susurra.

—Eu também te amo. - Respondo.


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Notas finais do capítulo

Então foi isso.
Comentem, por favor!
Mesmo que não tenham gostado do capítulo não fiquem calados. Se expressem sem medo.
Quando vocês ficam quietos, eu fico muito triste e desanimada e só penso o pior do capítulo.

Mas enfim...
Pessoal vocês já viram os significados dos nomes dos personagens de tia Suzanne? É muito interessante as escolhas dela. Todos os nomes fazem juízo as personalidades de cada um.
O de Peeta por exemplo vem de "pita" que em grego significa bolo,torta. ( nosso menino doce.)
Beijaooo gente