Recomeçando - Peeta e Katniss escrita por Zoey


Capítulo 14
Reencontro.


Notas iniciais do capítulo

_lll_

Genteeee 5 dias!!!!!!!!!!!! To eufórica!!!!!!!!!!!! OMG. o/
5 dias para a Esperança - o final
Yes!!!!

Afffs deixa eu me recompor!!!! Kkkkkkk

Bem, pessoal vim postar mais um capítulo. Eu não sei quantos capítulos ainda farei, mas não serão muitos. Quero escrever até onde ver que faz sentindo e não quero ficar mastigando muito pra não ficar vazio, mas espero está respondendo as expectativas de todos.

E meninas, muito obrigada por vocês terem comentado o capítulo anterior. Os comentários de vocês me deixam muito feliz! ;)

Go!



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Dormir muito mal. Acordei várias vezes durante a noite e sempre que conseguia pegar no sono o mesmo pesadelo deprimente me perseguia. Varios macacos gigantes me atacavam perfurando e dilacerando cada parte do meu corpo com as presas e garras afiadas. E eu agonizava, ensaguentada sem ter nada para me defender além das minhas mãos que não eram o suficiente para afasta-los de cima de mim.
Ainda deitada e com a cabeça latejando pela lembrança dos macacos, coloco o peso sobre os cotovelos e olho em volta do quarto tentando ver algum sinal de Peeta, mas o cômodo esta vazio. Desisto de continuar na cama e me preparo para levantar, mas uma rápida e leve batida na porta chama a minha atenção. Enrugo a minha testa confusa. Quem pode ser? Haymitch e Peeta com certeza não são, eles não batem.
—Entre. -Digo.
Delly coloca a cabeça na porta e o rosto dela se ilumina quando me ver.
—Delly? - Pergunto surpresa. Mas, o que ela faz aqui?
—Oi, Katniss.
—Oi. -Respondo.
Ela entra no quarto segurando uma bolsa nas mãos e se senta ao meu lado na cama.
— Onde está Peeta? - Pergunto encostando as minhas costas na cabeceira.
—Ah, ele está lá embaixo com Greasy Sae. - Os labios de Delly se curvam. - Eu ja estou sabendo da novidade ! -Ela bate palmas repetidas vezes, completamente eufórica. -Um bebê!!!
Forço um sorriso para Delly e de repente eu sou surpreendida por um abraço que me deixa completamente sem reação. - Oh, Katniss! Estou tão feliz por vocês dois. Peeta está radiante. -Sussurra ela.
Eu continuo parada sem saber o que dizer, ate que Delly me solta fungando e começa a mexer na bolsa que está sobre as pernas. Eu continuo confusa, o que deu nela?
—Toma. -Ela coloca um pequeno embrulho na minha frente. Eu junto sobrancelhas ainda sem entender.
—Mas, o que é isso? - Pergunto.
Delly enxuga as lágrimas e começa rir.
—Abra e você vai ver. - Ela diz.
Eu olho desconfiada, não gosto de surpresas. As surpresas nunca são boas para mim, mas como nao tenho outro alternativa acabo pegando. Hesitante, puxo a fita dourada e rasgo o papel branco que está envolto de alguma coisa macia. E a visão seguinte me estremece.
—Uma roupinha de bebê?
—Uma roupinha para o seu bebê. - Ela me corrige. - Peeta disse que vocês ainda nao sabem o sexo, então comprei esse macacão branco. - Fala encolhendo os ombros. - Dos meus filhos eu sempre comprei amarelo e branco. Serve para os dois sexo. - Diz.
Tiro os meus olhos de Delly e abaixo a cabeça olhando o pequeno macacão que esta nas minhas mãos. Muito parecido com as roupas de bebê que Prim tinha. As roupinhas que tentei vender no dia em que Peeta me jogou os pães para matar a nossa fome.
Estico a pecinha sobre a cama e acaricio o tecido com os meus dedos. Tão delicado.
—Obrigada, Delly. É a primeira roupinha dele.- Minha voz vacila. Droga, eu nao quero chorar. Tento forçar as lagrimas a nao descerem, mas ja estou ficando com os olhos úmidos.
Delly acaricia o meu cabelo e me olha inclinado a cabeça um pouco de lado.
—Quando você sentir vontade de chorar, chore a vontade. Essa choradeira na gravidez é normal.
Eu volto a olhar para Delly.
—Estou muito emotiva, e eu não gosto disso. -Resmungo.- Estou pior que uma manteiga derretida.
Delly rir.
—São os hormônios, Katniss. -Explica Delly.
—Hormônios?
Delly confirma balançando a cabeça.
Hormônios. Eu já escutei isso antes.
A palavra fica rodando na minha cabeça e a minha mente me leva para a segunda arena, la no massacre quartenário. Bem no momento em que Finnick acariciou a minha barriga onde ainda não tinha bebê, mas as palavras dele foram exatamente as mesmas durante a minha crise de choro, depois que Peeta voltou dos mortos. Os hormônios.
—Katniss? Você está bem?
Sacudo a cabeça quando a voz de Delly me traz de volta para o presente.
—O que ? O que você disse? - Pergunto confusa.
—Eu perguntei se você está bem. O seu olhar de repente ficou vago. Eu me preocupei.
—Oh! Estou bem. - Digo sem tocar no assunto de Fennick. Eu não preciso compartilhar isso com Delly.
Ela me olha franzindo a testa e não parece completamente convencida, mas a verdade é que não me importo se ela acreditou ou não. Então, mudo de assunto.
— Delly, quando seus filhos mexeram pela primeira vez qual foi a sua reação? -Pergunto realmente interessada. Quero poder entender um pouco mais sobre esse assunto e escutar a experiência de Delly pode me ajudar de alguma maneira. Para ela tudo parece ser tão fácil, ao contrário de mim, que só faço complicar ainda mais.
—Foi muito emocionante e ao mesmo tempo engraçado. -Sorrir.- Há, do primeiro eu tive uma crise de riso, e com os outros já estava mais preparada. Você já sentiu o seu bebê mexer? -Pergunta ela.
Eu mordo o interior da minha boca com a lembrança da noite passada.
—Eu senti o bebê mexendo pela primeira vez ontem a noite, e não foi uma experiencia fácil para mim. -Ergo as sobrancelhas.- Entrei em pânico.
Ela ri, achando graça.
—Nao precisa ficar assustada. É só o bebê mexendo o corpinho. Daqui pra frente vai ser assim, você se acostuma com o tempo. -Delly desliza a mao em cima da minha barriga. - Você vai ver, não vai ter sensação melhor do que você carregar ele pela primeira vez em seus braços. É a melhor coisa que existe, Katniss.
Delly pega a minha mão, me dando um aperto reconfortante e retribuo.
—Eu preciso ir, Ruana deve está enlouquecendo o pai. - Ela levanta da cama e beija minha bochecha. - Quando voltar a sentir medo, lembre-se que as coisas que mais tememos no início, são as coisas que mais nos fortalece no final. E você e Peeta serão país maravilhosos, não precisa se preocupar. Ta, bom?
—Obrigada, Delly.
Ela sorrir.
—Depois eu venho com mais tempo, prometo. -Delly se despedi e caminha para fora do quarto fechando a porta devagar.
Conversar com Delly não foi ruim, mas mesmo assim continuo me sintindo mal. Não sei se vou conseguir ser tão boa mãe com Delly é. E a ideia de falhar com o bebê me deixa arrasada. Eu olho para a minha barriga e levanto a camiseta deixando a pele exposta. Suavemente acaricio a parte mais volumosa.
—Me perdoe bebê. Eu não sei muito bem o que estou fazendo, mas estou tentando. Tentando por você. - Em resposta eu sinto as asinhas de borboleta novamente e congelo imediatamente assustada.
A porta do quarto range, e puxo rapido a camiseta para baixo cobrindo a minha saliência. Peeta aparece segurando uma bandeja nas mãos e fica desconfiado quando ver a minha expressão de espanto.
—Que cara é essa? - Pergunta depois que coloca a bandeja em cima da cama.
—Cara? Cara de que? Ate onde eu sei essa é a cara que eu sempre tive. E Delly, já foi embora? -Digo e estico a cabeça na direção da bandeja. - O que é isso? - Pergunto.
—Já sim. E isso é uma sopa de urtiga. Foi Greasy Sae que trouxe para você.
Eu olho mais uma vez para a sopa e entorto o nariz. Por mais apetitosa que pareça está e por mais incrível que pareça também, eu não estou com fome. Quer dizer, pelo menos não de sopa de urtiga.
Escuto a risada de Peeta e lavanto a cabeça para encontrar ele rindo de mim.
—Não ria! Eu não gosto quando riem de mim. - Grito.
—Desculpe, mas a sua careta estava muito engraçada. Não resistir, mas ofereço o meu pedido de desculpas. -Peeta segura o meu queixo. -Eu vou fazer chocolate quente. Quer? -Pergunta.
Só em escutar a palavra chocolate quente o meu estômago me da boas vindas e a minha raiva de segundos atrás incrivelmente evapora.
—Chocolate agora é a sua maneira de pedir de desculpas?
Ele rir.
—Pelo menos to tentando, quem sabe da certo.-Da de ombros.- Então? Aceita?
—Pode ser... - Digo tentando parecer indiferente, mas os meus labios me trai e começam a ficar tremulos quando tento prender o riso.
E Peeta aproveita para rir mais uma vez.

Depois que sobe com o meu chocolate, Peeta se estica na cama e coloca a orelha na minha barriga. - O bebê voltou a mexer?- Pergunta fechando os braços em volta de mim.
—Poucas vezes. - Minha voz hesita, e Peeta levanta a cabeça
—O que foi?
—Não consigo deixar de sentir medo quando ele mexe, parece que levo algum tipo de choque. -Olho triste para Peeta.- É mais forte do que eu.
—Não precisa ficar assustada. -Peeta acaricia o meu rosto - E se ficar, eu vou está aqui do seu lado. Sempre estarei. -Peeta deixa um beijo nos meus labios e outro sobre a minha barriga. -Sempre. - Repete.- Eu te amo.
—Eu sei, e eu também te amo muito.-Respondo passando os dedos entre os fios loiros. - E eu não sei o que seria de mim se fosse ao contrário.

Os meses voaram e quando dei por mim já estava na trigésima setima semana de gestação. A minha barriga estava monstruosamente enorme e ter o abdômen tão dilatado não era nada confortável. O peso e o tamanho deixaram os meus movimentos limitados, me impossibilitando de fazer varias atividades rotineiras. Gravidez passava longe de ser uma tarefa fácil. Realmente não entendo como Delly conseguiu ter tantos filhos.
Depois de tomar o meu café da manha, decido ir para a floresta. Era uma manhã de verão, e o dia estava propício para uma boa caçada. No calor, maioria dos animais saem de suas tocas, se tornando um alvo fácil para a ponta da minha flecha, ou pelo menos seria se eu não estivesse tão lenta e barulhenta como estou agora. Provavelmente a única coisa que eu conseguiria era espantar qualquer animal que se aproximasse, mas mesmo estando igual a uma lesma, ainda quero ir. Eu sei que um pouco de ar fresco me fará muito bem, tanto para mim, quanto para o bebê.
Quando passo pela cerca, penso em ir para o lago, mas definitivamente não estou em condições de andar todo esse percurso. Então, se não posso caçar e nem visitar o meu velho esconderijo de infância, só existe mais um lugar na floresta que poderei ir.
Mas na metade do caminho me arrependo. Ofegante e levando o dobro do tempo que normalmente levaria, finalmente termino a escalada, mas agora não estou certa se ter feito tanto esforço foi uma boa ideia. E para piorar, quando o meu pé toca a superfície plana de terra, acabo tendo uma surpresa que não esperaria ter nem em um milhão de anos. A visão de Gale sentado faz o meu coração golpear dolorosamente contra o meu peito.
—Você costumava ser mais rápida. -Ele diz ainda de costas para mim, sentado na pedra que Cressida nos filmou a alguns anos atrás. Eu nao o vi la de baixo, mas ele sabia que eu estava me aproximando. Claro que sabia, esse é o motivo de Gale ser um dos melhores caçadores que conheço.
—Gale. - Minha voz sai trêmula, e me sinto incapaz de dizer qualquer outra coisa.
Os ombros de Gale se curvam um pouco para baixo e quando ele se vira para me olhar a expressão de surpresa e terror é mais do que visível em seu rosto.
—Você está grávida?
Examino cuidadosamente o rosto de Gale, que agora está pálido pelo susto de me ver prestes a me tornar mãe.
—É o que parece. - Digo por fim. E aquele momento silencioso se prolonga enquanto um olhava perplexo e confuso a cara do outro. -Você voltou? -Pergunto.
Ele pisca como se estivesse acordando.
—Não. Eu vim com uma equipe de filmagem amando de Plutarch. Eles querem fazer uma matéria sobre as situações dos distritos. -Ele respira fundo. - Se eu não estivesse vendo com os meus proprios olhos, eu nunca iria acreditar na sua gravidez. Você sempre disse que não queria ter filhos, não queria ter família. E então...
—Eu sei. E ainda custo a acreditar tambem, mas as coisas mudam. -Eu me sinto tonta de repente e resolvo sentar na pedra ao lado de Gale. Algo que já fiz milhares de vezes.
—É, tudo muda. -Diz com a voz triste. - E Peeta, ainda tem as recaídas?
—Dificilmente. É raro ele ter um flashback, mas quando acontece não é nada que venha me prejudicar. -Olho fixamente para Gale. -Ele está bem e muito feliz com a chegada do nosso bebê. Ele o queria muito.- Digo.
—E você? O queria também? Ou só coagiu a vontade dele? -Pergunta Gale com as sobrancelhas juntas.
—Claro que eu quis. Se eu não o quisesse o bebê jamais estaria aqui. -Grito. - Peeta nunca me forçou a nada, eu o desejei também. Demorei, mas eu desejei.
Gale abaixa a mão e começa a arrancar alguns fiapos de grama do chão.
—Eu sei, desculpe.-Ele fala.
Tento me acalmar quando percebo a situação constrangedora que pairou sobre nós.
—Não precisa se desculpar. -Murmuro.
Eu o olho, e definitivamente ele nao mudou muito. Na verdade parece o velho Gale de sempre, só que agora tem traços mais maduros no rosto e esta um pouco mais forte que antes. A única diferença marcante são as roupas caras que ele está usando agora. É tão estranho voltar a ver o Gale depois de tanto tempo.
—E você? Não pensa em casar, montar a sua própria família como você desejava ter antes da guerra acontecer? -Pergunto um pouco sem jeito.
Ele levanta as mãos e sacode os grãos de areia que tinham ficado colados em seus dedos.
—Katniss, falando em casamento. Quem diria. -Gale sorrir de canto.- Estava saindo com uma garota, mas nao deu certo. Não encontrei nenhuma que me fizesse ter vontade de casar. - Gale levanta a cabeça e me olha com uma expressao confusa nos olhos. -Passo boa parte do meu tempo envolvido com o trabalho. -Ele faz uma pausa e continua.- E o bebê? Falta muito para nascer?
—Eu acho que não. Só algumas semanas.
—É uma garota ou um garoto?
—Tentaram ver, mas não conseguiram. O bebê não deixou.
Ele rir.
—Já é marrento igual a mãe. -Ele estica a mão, mas para antes de chegar na minha barriga. -Eu posso?
Mordo o lábio.
—Claro. -Respondo, mas não tenho muita certeza disso.
Gale esparrama os dedos compridos sobre o meu ventre avolumado e acabo prendendo a minha respiração sem perceber. Ele fica hipnotizado olhando a minha barriga e só se mexe quando o bebê chutar a mão dele.
Eu estremeco com o chute.
—Ele chutou. -Diz Gale assustado.
—Eu sei. E ainda não conseguir me acostumar com esses chutes. Sempre me pegam desprevenida. -Murmuro.
Gale força um sorriso.
—Posso te perguntar uma coisa?
Apesar dos meus instintos me alertarem de que eu não vou gostar da pergunta, eu acabo concordando.
—Vá em frente. -Digo.
—Se não existisse os jogos ou se eu tivesse me voluntariado para ir no lugar de Peeta na primeira arena, tinha alguma chance de que essa criança fosse minha?
Será que existiria essa possibilidade do meu filho ser de Gale e não de Peeta se não tivesse acontecido os jogos? Se não houvesse corrido tantos derrames de sangue inocente. Se eu não tivesse me aproximado de Peeta. Se Prim estivesse viva. Será?
Não, eu acho que não. O que sinto por Peeta, eu jamais sentir por Gale. Foi Peeta que me deu esperanças de que a vida pode se boa de alguma maneira. Só por Peeta que eu aceitei me casar e somente por Peeta eu aceitei me tornar mãe. De outra forma, não teria ocorrido desse jeito.
—Eu não sei Gale, mas provavelmente não. As coisas aconteceram como tinham que acontecer. -Deito o arco nas minhas pernas e olho para o vale abaixo de nós. -E você não poderia ter se voluntariado para ir no lugar de Peeta, jamais. Minha mãe e minha irmã precisavam de sua ajuda, já que eu nao estaria aqui para alimenta-las. - Eu paro de falar quando uma dor estranha fisga a minha barriga, mas procuro ignorar.
—Mas você chegou a me amar algum dia? Agora não. Agora eu sei que o único sentimento que você tem por mim é ódio.
—Eu não tenho ódio de você. Só não consigo te olhar da mesma maneira de antes.Infelizmente eu não posso mudar isso. - Digo cavando um pouco de terra com a ponta da minha bota - E respondendo a sua outra pergunta, eu te amei sim.
—Mas não do jeito que você ama Peeta. - Murmura com a voz tranqüila, porém baixa.
—Não. Peeta foi o único que conseguiu tocar tão fundo em mim.Tudo com Peeta foi diferente. - Digo e sinto a dor estranha querendo voltar, mas ignoro novamente. -Eu amo Peeta, Gale. O amo como nunca pensei amar alguem. - Porque estou tendo essa conversa com Gale? Penso e a dor aparece novamente, mas agora atravessando as minhas costas e mais forte que antes. -Aí.
—O que foi?
Inferno, ele percebeu.
—Nada. -Digo e levanto da pedra.
—Como nada, você disse ai!
—Eu não disse aí. Você ouviu errado! - Outro gemido me escapa quando a dor me atinge de novo, me forçando agora a apoia a mão sobre a pedra.
Gale levanta ligeiro e apóia o meu braço no ombro dele.
—Você vai continuar negando, Katniss? -Ele me da um olhar frio, e um arrepio percorre a minha espinha.
Engulo a saliva. Tudo bem, não vou conseguir esconder mesmo. Seja lá o que for está piorando.
—Não sei, uma dor atravessando o meu corpo. Ela está indo e voltando, mas não sei o que possa ser. - Realmente não tenho ideia.
—Como contração? -Pergunta assustado.
—Contração? Eu nunca tive contração como eu vou saber?
Gale respira impaciente.
—Precisamos sair daqui. Estou desconfiando que o seu filho quer nascer, Katniss. Sempre que a minha mãe sentia esse tipo de dor, era um dos meus irmão chegando. - O olhar de Gale muda para aflito.
—O que? Não. Ainda falta algumas semanas!- Grito angustiada.
—Bem, diga isso ão seu filho. -Ele diz.
Será que o bebê está se adiantando? Mas faltam algumas semanas ainda, ele não esta pronto para nascer. O pensamento me deixa desesperada.
O que eu vou fazer? Eu preciso de Peeta. Eu quero Peeta aqui comigo. Eu não deveria ter vindo.
O meu coracao ganhar um ritmo descompassadamente violento no meu peito, o que me faz sentir nauseas. Enxugo as lágrimas que começaram a descer e olho profundamente para os olhos de Gale que estão mais vivos do que nunca e digo:
—Tudo bem. Vamos embora.


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Notas finais do capítulo

Entao foi isso.

Gente, tem algumas palavras que eu acabei usando em alguns capítulos que são diferente dos livros publicado pela Rocco. Quer dizer, eu fiz uma mistura, mas foi sem querer. Tipo:
Teleguiadas = Track hackers
Massacre Quartenário = Quartel Quell
Tordo= Mockingjay.

Só tô falando isso, pra vocês não pensarem que eu acabei endoidando de vez. Kkkkkkk Pq tem gente que só conhece essas palavras pelo modo que a Rocco e o filme dizem, mas de qualquer maneira todos estão corretas.

Enfim...

Amores meus, comentem o capítulo. Vou ficar esperando a opinião de vocês. Ta certo?

Beijaooooo



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