Eternal flame escrita por Katherine


Capítulo 8
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Assim que cheguei em casa tive uma surpresa um tanto quanto inesperada. Renesmee, eperava em frente a enorme varanda dos Cullen ao lado de seu namorado, mal esperou que eu saísse do carro acompanhada de minhas amigas e me fitou furiosamente.

– Hey! – ela cumprimentou as meninas.

– Oi, vocês estudam na nossa sala, não é? – Caroline, é claro.

– Sim.

– Esta tudo bem? Quer dizer, já esta tarde e você ainda está acordada! – perguntei.

– É claro que sim, porque não? Só estava aqui, namorando. – ela sorriu. – Bom, vou leva-las até o quarto da Katherine, acho que você vai ter que passar no quarto da Rose, ela disse que precisava conversar com você! – falou. Desculpa esfarrapada, alguma coisa estava acontecendo. – Não vou ganhar meu abraço? – agora sim, meus pensamentos se concretizaram.

Vá até a biblioteca, reunião de família, sobre você!

– Então, acho melhor eu ir falar com ela, vejo vocês depois. Tudo bem? – elas assentiram e eu corri o mais rápido que pude, considerando que eu ainda estava de salto alto.

Para o meu espanto assim que cheguei na sala repleta de estantes todos estavam espalhados pelos cantos, com expressões nada boas, devo admitir. Jacob, também estava lá. Mas, ao contrario das outras vezes que nos vimos ele me lançou um olhar ... decepcionado?

– Você está bem? – mamãe perguntou se aproximando de mim.

– Eu fui pra uma festa, e não pra guerra. – respondi, garantindo a ela que nada havia acontecido.

– É, uma festa na casa do Tyler. – meu pai disse, e de repente todos estavam na minha frente, formando uma espécie de fila.

– Qual o problema? – perguntei.

– Ele é ... – Jacob começou a falar, quase gritando, mas Edward o interrompeu.

– Ela sabe o que ele é. – todos olharam para ele espantados e depois pra mim.

– Na verdade, eu não sei, nem o próprio Tyler sabe, então se vocês tiverem alguma informação desconhecida por nós, vai ser bastante útil.

NÓS? – Jacob não fez menção em deixar o rosnado escapar. – Fica longe disso, Katherine.

– Vocês mataram a única pessoa que ele tinha, Jacob.

– Ah, tudo bem. Agora nós somos os assassinos? Ele matou!

– Não importa!!!- minha vez de gritar. – Mataram ele, e agora, Tyler tá sozinho.

– E vai continuar! – meu pai disse cruzando os braços.

– Vão fazer o que? Me trancar no quarto? Não tem como impedir que a transformação aconteça.

– Tem sim. – Jacob se aproximou de mim. – E nem pense que faremos isso de outra forma.

Quando me dei conta de qual forma eles usariam, Jacob já estava na varanda, quase se tornando o enorme lobo castanho. Tirei os sapatos os deixando jogados no chão da biblioteca e corre para alcança-lo. Segurei seus braços fazendo com que ele me olhasse.

Por um estranho motivo eu não estava brava, ou chateada com ele, eu não conseguia. A preocupação estampada nos olhos dele me impediam pensar em outra coisa além de que ele só queria me proteger.

– Por favor, Jake. – suspirei, quando percebi que ele estava mais calmo. – Vocês não podem fazer isso!

– Ele vai matar seja quem for que estiver na frente dele, Katherine. E nós dois, sabemos quem vai ser. – o soltei deixando com que a verdade de suas palavras me atingissem.

– Eu não me importo ...

– EU ME IMPORTO! – deu as costas passando as mãos pelos cabelos.

– Então me ajuda. Você sabe muito mais sobre isso do que eu e Tyler juntos.

Ele sentou em um dos de grais da varanda olhando pro chão. Perdi as contas de quantas vezes respirei fundo tentando tomar coragem para me aproximar. Me sentei ao seu lado que ao menos se moveu.

– Porque você quer tanto ajuda-lo?

– Ao contrário de mim, Tyler não tem ninguém que possa ajuda-lo. Eu me sinto no dever de fazer isso. – ele me olhou. – Tyler me intende, não preciso fingir nada quando estou perto dele.

– Você gosta dele?

Não tanto quanto gosto de você.

– Eu amo o Tyler ... como amigo, claro. Eu sei que é estranho, porque o conheci hoje, mas ... não sei explicar. É igual com você, quer dizer, é bem mais forte. – dei de ombros. – Desculpa, e não se assusta. Mas, eu não sei o que acontece.

Ele riu.

– Vou ajudar você. – o olhei incrédula. – O que? Acha que vai ganhar o mérito sozinha? – rolei os olhos.

– Tão previsível, Jacob!

– Vou pra casa, avisar a matilha. – ele se levantou, me ajudando logo em seguida. – Te vejo amanhã.

Jacob começou a se afastar em direção a floresta.

– Obrigado.

– Só não me peça pra ser amigo dele, não vai rolar. – avisou.

– Tem certeza?! – franzi o cenho.

– É, eu acho meio impossível.

– Hãm?

– Impossível negar algo a você!


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