Trocando de Corpo com Meu Pior Inimigo escrita por a grumpy panda


Capítulo 24
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

pow, só 3 reviews? mas eu supero... cap pequeno ): mas enfim, eo percebi que eo tava demorando bastante então postei... hehe. prometo que o proximo vai ser maior falow? boa leitura pra voces .



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/63497/chapter/24

Bruno P.O.V

Ah, vocês querem saber o que eu estou achando dessa louca troca de corpos? AHAHAHA, NÃO QUEIRAM SABER! To achando um pau no cu, um caralho, uma bosta, isso está acabando com a minha vida!

Sem contar que eu estou quase a admitir que eu esteja afim da Camilly Wonder! O que? Er... Eu realmente disse ”afim”? Foi mal, sou louco... Tá, eu vou admitir: EU ESTOU AFIM DA CAMY MESMO, POR QUÊ? ALGO CONTRA?

Afim? Não... Afim não! Eu amo ela mesmo... Desde que eu a conheci eu tive uma pequena e minúscula atração por ela... Mas aí ela ficou chata, e depois ela voltou a ser legal... Mas depois ficou chata de novo... E agora ela tá legal... E isso está confundindo geral minha cabeça!

Se eu cheguei a odiar de verdade? Haha! Claro! Muitos e muitos anos. Mas eu só percebi que eu realmente amo ela, quando a gente trocou de corpo. Porque tipo, ela voltou a ser legal!

Ah, nem adianta eu me explicar... Ninguém me entende mesmo.

Mas voltando a realidade...

As aulas foram realmente normais. Da primeira a terceira. Só algumas olhadinhas de canto de olho que eu lançava a Camy e nada mais. Às vezes eu a pegava me olhando também. Mas aí eu me virava rapidamente e sentia meu rosto queimar.

E agora a porra do sinal bateu. Aquele barulho irrita muito cara! E toca por bastante tempo! Acho que o coordenador vai lá ao botão, aperta e fica apoiado no botão, só vendo a vida passar! Ou ele odeia todas as pessoas dessa escola e aperta o baguio só pra aperrear os alunos mesmo.

Levantei-me da cadeira, ainda não acostumado com esse corpo de garota. E esse cabelo todo? Oh my fucking God.

- Vamos então? – Perguntou-me Camy.

- Vamos... – Eu disse.

Ela se aproximou de mim. E se aproximou bastante! Ela chegou a me agarrar pela bunda.

- Ai, gostosa! – Ela disse e riu.

- Ai tarado! Minha bunda, mano... – Eu disse e tirei as mãos delas da minha bunda. Bom, nova bunda...

Ainda havia pessoas na classe, mas poucas. E as mesmas nos olharam assustados. Olhei para Camy e depois de três segundos começamos a rir histericamente.

Mely e Tay estavam achando estranho... Mas... Foda-se HAHA.

Depois saímos da classe, e fomos andando pelo corredor, até o refeitório. Vi então, descendo as escadas, Pablo e o lesado do Alex.

Alex veio com o sorriso em nossa direção. Olhei com cara de “WTF?”.

- Oi Camy, amor! – Ele disse, e soou meio gay. Bom, já que EU estou no corpo da MINHA Camy, eu posso responder o que EU bem quiser para ele! Até porque eu não vou, de jeito maneira, beijar o rosto, ou se quer ao menos abraçar esse ser. Claro, uma das regras... Corpo novo, vida nova! HAHA.

- Amor é o caralho! E tu podes se distanciando de mim, porque estou bem percebendo essa sua mão boba – ele estava com a mão na minha cintura. - se aproximando das minhas nádegas! – Eu disse, e fiz uma careta. Ele me olhou com os olhos arregalados. Olhei para o lado, e Camy estava rindo. Tava rindo? Acabei de dar mó fora no ficante dela e ela acha bonito?

- Que isso Camy? – Alex estava com cara de “WTF?”.

- Isso foi o pé na bunda que te dei. E aí, quer um no saco pra acompanhar? – Perguntei. Há, e mal sabe ele, que eu sei o quanto dói um chute no ponto fraco. Ah, e lhe chutar bem naquele local, e depois ouvir o gemido de dor dele, seria prazeroso.

- Não... – Ele respondeu, ainda com a careta que fizera na ultima vez que falou. Olhei para o lado e Camy continuara rindo.

- Então tchau! – Acenei com entusiasmo para ele, com um sorriso estampado na cara, de orelha a orelha.

A cara de “que porra é essa?” ainda não saiu do rosto dele, e então ele saiu andando, e se distanciou de nós quatro. Pablo, depois do puta chute que dei no amigo dele, saiu andando também.

Camy AINDA ria desvairadamente e histericamente.

- Ai cara... E eu que pensei que o fora que eu estava planejando era foda! Mas esse foi mil vezes melhor! Oh my God Bruno, você é demais! – Ela disse, e eu ri.

- Valeu... – Agradeci e fomos para o refeitório.

Nós quatro conseguimos pegar uma mesa só pra gente. Eu e Camy em um lado, e Tay e Mely do outro.

O foda era que Tay e Mely se olhavam timidamente de cinco em cinco minutos. E depois Mely corava violentamente e virava o rosto. Sem esquecer-se de Tay, que ficava vermelho e coçava a cabeça.

- O que tá rolando com vocês...? – Perguntei.

- Com quem? Eu? Eu e Mely? Ah, nada... – Tay se fez como desentendido.

- Aham, finge que eu sou uma garotinha tonta e acredito. – Eu disse, e todos riram.

- A Mely no corpo do Tay, assim, vermelhinha, fica tão fofa! – Camy disse e riu.

- Cala a boca Camy! – Mely disse e jogou o caroço da maçã que estava comendo nela.

- Hey! Agressão não! – Camy disse colocando as mãos na cabeça, como se fosse inocente.

- Agora vai começar o... REBOLATIONTION, O REBOLATIONTON! – Eu não poderia perder essa. Eu cantarolei e ri. Depois todos riram e Camy começou a rebolar. E isso foi meio vergonhoso, pois ela estava no meu corpo...

Mas depois da cena... Bateu o sinal azucrinante que só o cacete. Então nós quatro saímos do refeitório. E como Tay, hoje era a minha vez de pular de cavalinho na Camy. Ah, aconteceu que eu pulei, daí ela não gostou nada, falou vários palavrões, me jogou no chão e saiu correndo. Eu ri, me levantei e saí correndo atrás dela. Aconteceu que os dois estranhos ficaram para trás e logo chegamos à classe.

Fomos quase os primeiros a chegar à classe, e fomos direto para nosso lugar, rindo. Depois de um tempo, a minha queda perdeu a graça e fiquei a olhando por um tempo. E ela também me olhando.

Eu não teria forças para dizer, agora e na escola: “eu te amo Camy!”, com quatro ou cinco pessoas na classe nos olhando. Então me aproximei da orelha dela e sussurrei:

- Se eu te dizer que te amo... Você ficaria brava ou também se abriria pra mim?        

- Eu... Eu me abriria pra você, é totalmente claro e sem duvidas... – Ela me respondeu, sussurrando também.

Eu me afastei um pouco dela e estalei um beijo no rosto dela, depois segurei o rosto dela com as minhas duas mãos:

- Você é minha... – Eu ia terminar minha frase com “vida”, mas o Tay e a Mely chegaram pulando e gritando na classe, e pareciam dois macacos que haviam cheirado leite em pó. Depois começaram a cantar uma musica estranha, e há essa hora eu já havia soltado Camy e ela estava corada um pouco.

Tay e Mels se sentaram em seus lugares enquanto mais gente chegava à sala.

- UI! O que tava rolando em? Eu quero saber em! – Tay disse olhando para eu e Camy, e ainda estávamos um pouco avermelhados.

- Aff Tay, a gente só estava conversando, que porra... – Eu disse.

- É isso ae. – Camy disse se encolhendo na cadeira.

- Tá bom então né! – Mely disse.

Aí os restos dos alunos vagabundos que estavam andando pelo corredor entraram pra classe, e em seguida o professor.

Tivemos as três aulas totalmente normais. Sem nenhuma briga, sem professor dando uma de louco e sem muita bagunça – mas ainda havia alunos conversando e gritando.

Claro que eu ainda lançava alguns olhares de canto de olho pra Camy, e ela pra mim. Mas fora isso nada mais. E quando eu me lembrava que eu quase havia falado que a amo pra ela, eu sentia meu rosto ferver.

O professor anunciou que daqui alguns minutos o sinal bateria. Então todos nós guardamos nosso material e esperamos o sinal bater.

E agora, passado cinco minutos, o sinal bateu. Ensurdecendo todos.

Eu esperei a maioria dos cavalos saírem – sim porque as pessoas dessa escola saem correndo na hora da saída – e me levantei. Depois Camy, Tay e Mely se levantaram, e aí nós fomos em direção a saída.

E então fomos até a casa de Mely, conversando, rindo, falando mal das pessoas que olham torto pra gente – eu rio muito quando a Mels fala que quando as garotas olham torto, é porque querem ser vesgas... Cara, a Mels às vezes se supera na idiotice... – e falando MUITO mal do coordenador que não deixa a gente gritar na escola. E toda vez que sem querer, minha mão se tocava com a de Camy, eu sentia meu corpo estremecer, um friozinho na barriga e meu rosto corar.

Chegamos à casa de Melissa, e deixamos nossas coisas no quarto. Mels desceu as escadas sem ao menos trocar de roupa, para fazer o almoço, e Tay foi junto para ajudá-la. E então eu entrei no banheiro para tirar essa roupa suja que usei para ir à escola, e coloquei uma saia que Camy me mandou vestir, e uma blusa regata. E sim, é muito estranho usar saia. Saí do banheiro e Camy entrou.

Depois de um tempo ela saiu já com outra roupa. Decidi falar algo, para quebrar o silencio:

- Hey, posso falar uma coisa pra você? – Eu pedi baixinho.

- Pode. – Ela respondeu se virando para mim, pois estava arrumando algumas roupas.

- Eu... Eu... Errr... Eu te amo! – PRONTOFALEI.

Ela gelou e olhou para mim com os olhos arregalados. Depois o mesmo começou a brilhar. Um sorriso se abriu no rosto dela e ela correu até mim, entrelaçando as pernas na minha cintura, e os braços no meu pescoço. Como meu peso é maior do que o dela, eu quase caí com tudo no chão. Mas me segurei.

- Eu pensei que você nunca iria dizer isso! Bruno Bittencourt, seu retardado-cara-de-drogado, eu também te amo! – Ela disse em meios de lagrimas e soluços.

- É o que? Você? Você me ama? – Eu perguntei MUITO confuso, porque tipo... Não parece que ela me ama...

- Sim Bruno, eu te amo... Muito, muito... Eu ia te dizer isso hoje, mas aí você me disse primeiro... – Ela respondeu, e voltou ao chão. Ela segurou meu rosto com as duas mãos e me deu um beijo.

Ahh, o beijo mais esperado de toda minha vida... Tá, fui muito dramático... Mas cara, eu sempre amei essa garota! Tem idéia do que é SEMPRE?

Nossas bocas se encaixavam perfeitamente e maravilhosamente. Nossas línguas dançavam em ótima sincronia, enquanto ela colocava as mãos em minha cintura e eu colocava minhas mãos no pescoço dela, e brincava com seu cabelo.

Ouvimos Tay gritar “HEY, VOCÊS DOIS AÍ EM CIMA, NOS AJUDEM AQUI!” e aí agente foi se separando com selinhos.

- Vamos descer antes que eles nos matem! – Eu disse. E então descemos as escadas de mãos dadas. O sorriso não saía do rosto de Camy, e o brilho não sai dos meus olhos.

Chegamos à cozinha e eles queriam ajuda para colocar a mesa. Ah que legal, estragar nosso beijo perfeito pra isso... Valeu Tay.

- Porque vocês estão de mãos dadas? – Perguntou Mely, de olhos arregalados.

- Porque ele me ama! E eu amo ele também. – Respondeu Camy.

- Sério Bruno? – Perguntou Tay.

- Sério! – Eu respondi.

- Então tá né... Parabéns aos dois, vocês são lindos juntos! – Disse Mely com os olhos brilhando.

- Obrigado... – Eu disse.

- Obrigada... – Camy disse meio coradinha.

Colocamos a mesa, e almoçamos. É... O arroz, o feijão e o ovo-frito estavam gostosos... Mas ainda prefiro a comida da minha mãe... HAHA.

Depois fomos escovar os dentes e fazer as lições que os professores malditos passaram.

Em seguida demos uma geral no quarto – que tava mó bagunçado. – e agora vamos dormir.

Todos se deitaram em seus devidos colchões, e eu fui apagar a luz. E então me deitei, e logo caí no sono.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah, EU QUERO REVIEWS *--------------------------* . Õ/
err, eo fui a unica que achou engraçado o fora no alex? OAJHSAUHSOAUSHOAU -taparei
gostaram ? gostaram? espero que sim '
obg por ler pessoar '
xoxo ;*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Trocando de Corpo com Meu Pior Inimigo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.