A Orfã Black escrita por BlackPotter


Capítulo 23
The Book End of The Philosopher's Stone


Notas iniciais do capítulo

HEEY!
Vejo vses lá embaixo!!
APROVEITEEM!!



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Nicoly aos poucos foi recuperando a sua consciência o motivo era algo ou alguém que estava lambendo seu rosto. Abriu os olhos devagar logo tomando conta de que estava na enfermaria e que o seu lobo Folks que andava desaparecido por alguns dias estava encima dela. Talvez tenha se levantado um pouco rápido demais pois sua cabeça latejou e demorando um tanto para passar a dor.

— Arg! Nem vem Folks! Você desaparece assim, sem mais nem menos e agora que ser colo?

Folks decidiu apelar para a carinha de lobinho abandonado. Nicoly não conseguiu se conter e desistiu de se fazer de durona.

— Esta bem! Você venceu! Mas não faça mais isso okay? Alias por onde você andou?

Folks olhou para a janela. Na mesma direção da...

—Folks! O que você foi fazer na Floresta Proibida? Ah não importa, desde que não suma mais. Ah, melhor eu ir. Folks você fica aqui e vigia o Harry pra mim okay?

Nicoly olhou para o lado e viu suas roupas dobradas ao lado da cabeceira da sua cama e mais a frente viu Harry dormindo profundamente. Decidiu então pegar sua roupas e correr para o banheiro mais próximo, aproveitando que Madame Pomfrey estava em qualquer outro lugar para tentar prende-la ali e por isso se apressou em se arrumar o mais rápido possível.

Antes de sair deu um beijo na cabeça de Harry e um carinho em Folks e sem se conter pegou um sapo de chocolate no montanha de doces e presentes. Nicoly mesmo que tenho comido o doce ainda se sentia cheia de fome, mas como não sabia certo que horas era decidiu então seguir para o Salão Comunal. Mas provalvemente chegou em uma má hora ou boa, não sabia, pois assim que pôs o pés no salão um silencio mortal iniciou-se.

Mas inesperadamente Olívio Wood saltou de sua poltrona.

— Por Merlin! Que alivio! Hoje é o jogo contra a Corvinal, já ate pensei em pedir para cancelarem o jogo, mas Minerva disse que não seria possível mesmo sem dois jogadores — Olívio tagarelava sem parar — Mas alias cadê o Harry?

E assim Nicoly teve que contar a má noticia.

— Sem um apanhador! — fungava com a cabeça enterrada nas mãos ganhando tapinhas nas costas de Lino Jordan — O que iremos fazer? Mesmo que tenhamos uma artilheira boa como iremos fazer mais 300 pontos?

Olívio parecia inconsolável mas logo teve que engolir o choro pois chegou a hora do jogo e ele teve que engolir o choro seguindo para o vestiário, junto com resto do time que nem de longe parecia tão inconsoláveis quanto ele. Nicoly se despediu de Rony e Hermione com a promessa de que quando voltasse do jogo iriam visitar Harry na enfermaria.

No vestiário o clima era pesado e tenso, mesmo com que os gêmeos tentando fazer alguns rirem, sem sucesso.

(N.A: HEY! É a primeira vez que faço notas no meio da história mais okay. Vou pular a parte da narração do jogo okay? É meio desnecessário sabe.)

Nicoly nunca se esforçou tanto como naquele jogo. Tanto que levou um balaço de raspão no braço quando estava mais concentrada em pegar a goles do artilheiro da Corvinal, e mesmo que não admitisse ela própria se sentia desaperançosa com a derrota iminente.

O jogo não durou muito, como o apanhador da Corvinal não tinha com quem concorrer o pomo, foi fácil e rápido para em 50 minutos a partida ser encerrada com a clara vitoria da Corvinal.

Todos no vestiário se sentiam cabisbaixos. Principalmente Olívio que se sentia pela primeira vez esperançoso por uma possível vitória na Copa de Quadribol.

Após se trocar Madame Pomfrey ralhou com Nicoly por ter saído da enferme ria sem a devida permissão e ainda voltar com o braço ferido, mas deixou Rony e Hermione entrarem com o pedido de Dumbledore.

Nicoly já ia direto falar com Harry mas Madame Pomfrey a arrastou para uma cama próxima para enfaixar o braço machucado enquanto resmungava algo sobre Nicoly ter a quem puxar a irresponsabilidade apesar da menina não entendeu o que ela quis dizer com isso.

— Harry! — Hermione ia abraçá-lo mas se conteve.— Ah, Harry, nos estávamos certos que você ia... Dumbledore estava tão preocupado...

— A escola inteira não fala em outra coisa — disse Rony — mas, no duro, o que foi que aconteceu?

Era uma das raras ocasiões em que a história verdadeira é ainda mais estranha e excitante do que os boatos fantásticos. Harry contou tudo: Quirrell, o espelho, a Pedra e Voldemort. (N.A: Decidi abreviar a explicação que vocês já sabe ne?)

— Então a Pedra acabou? — perguntou Nicoly finalmente apos ter seu braço enfaixado sentando-se a lado de Harry. — Flamel simplesmente vai morrer?

— Foi o que perguntei, mas Dumbledore acha que... Como foi mesmo?... Que para a mente bem estruturada a morte é a grande aventura seguinte.

— Eu sempre disse que ele era biruta — disse Rony, parecendo muito impressionado com a grande loucura do seu herói.

— Então o que aconteceu com vocês três? — perguntou Harry.

— Bom, eu voltei sem problemas — disse Hermione — fiz Rony voltar a si, isso levou algum tempo, tentamos com a Nicoly mas ela estava desmaiada e fraca demais, então eu e Rony estávamos correndo para o corujal para nos comunicar com Dumbledore quando o encontramos no saguão de entrada, ele já sabia, e só disse “Harry foi atrás dele, não foi?”, e saiu desabalado para o terceiro andar.

— Você acha que ele queria que você fizesse aquilo? — perguntou Nicoly afagando os pelos azuis de Folks. — Mandou a capa do seu pai e tudo o mais?

— Bom! — explodiu Hermione — Se ele fez isso... Quero dizer... Isso é horrível... Você podia ter sido morto.

— Não, não é horrível — disse Harry pensativo — Ele é um homem engraçado, o Dumbledore. Acho que meio que queria me dar uma chance. Acho que sabe mais ou menos tudo o que acontece por aqui, sabe? Imagino que tivesse uma boa ideia do que íamos tentar fazer e em lugar de nos impedir, ele simplesmente ensinou o suficiente para nos ajudar. Não acho que tenha sido por acaso que me deixou descobrir como o espelho funcionava. Era quase como se pensasse que eu tinha o direito de enfrentar Voldemort se pudesse...

— É, a marca de Dumbledore, com certeza — disse Rony orgulhoso. — Olhe, você precisa estar bom para a festa de fim de ano, amanhã. Os pontos já foram todos computados e Sonserina ganhou, é claro. Você faltou ao último jogo de Quadribol, fomos estraçalhados por Corvinal sem você. Mas a comida vai ser legal.

Nesse instante, Madame Pomfrey irrompeu no quarto.

— Vocês já estão aí há quinze minutos, agora FORA — disse com firmeza.

Harry desceu junto de Nicoly para a festa de fim de ano que por insistência e teimosia da menina conseguiu a permissão de Madame Pomfrey para ficar com Harry ate a hora da festa.

Quando Harry e Nicoly entraram, houve um silêncio momentâneo e em seguida todos começaram a falar alto e ao mesmo tempo. Harry se sentou discretamente em uma cadeira entre Rony e Hermione e Nicoly decidiu se sentar por entre o gêmeos.

Felizmente, Dumbledore chegou instantes depois. A algazarra foi serenando.

— Mais um ano que passou! — Disse Dumbledore alegremente. — E preciso incomodar vocês com a falação asmática de um velho antes de cairmos de boca nesse delicioso banquete. E que ano tivemos! Espero que as suas cabeças estejam um pouquinho menos ocas do que antes... Vocês têm o verão inteiro para esvaziá-las muito bem, antes do próximo ano letivo. Agora, pelo que entendi, a Taça das Casas deve ser entregue e a contagem de pontos é a seguinte: em quarto lugar Grifinória com trezentos e doze pontos, em terceiro, Lufa-Lufa, com trezentos e cinquenta e dois pontos, Corvinal, com quatrocentos e vinte e seis, e Sonserina com quatrocentos e setenta e dois pontos.

E uma tempestade de pés e mãos batendo irrompeu da mesa de Sonserina. Era uma cena nauseante.

— Sim, senhores, Sonserina está de parabéns. No entanto, temos de levar em conta os recentes acontecimentos.

A sala mergulhou em profundo silêncio.

— Tenho alguns pontos de última hora para conferir. Vejamos. Sim... Primeiro: ao Sr. Ronald Weasley...

O rosto de Rony se coloriu de vermelho vivo, parecia um rabanete que apanhara sol demais na praia.

—... Pelo melhor jogo de xadrez presenciado por Hogwarts em muitos anos, eu confiro à Grifinória cinquenta pontos.

Os vivas da Grifinória quase levantaram o teto encantado, as estrelas lá no alto pareceram estremecer... Ouviram Percy dizer aos outros monitores: “É o meu irmão, sabem! O meu irmão caçula! Venceu uma partida no jogo vivo de xadrez de McGonagall!”

Finalmente voltaram a fazer silêncio.

— Segundo: á Senhorita Black pela bravura e coragem ao ponto se sacrificar pelos seus amigos, concedo 50 pontos.

Nicoly sentiu-se da cor de seus cabelos.

— Terceira: à Senhorita Hermione Granger... Pelo uso de lógica inabalável diante do fogo, concedo à Grifinória cinquenta pontos.

Hermione escondeu o rosto nos braços, muitos tiveram a impressão que ela caíra no choro.

— Terceiro: ao Sr. Harry Potter — a sala ficou mortalmente silenciosa. — Pela frieza e excepcional coragem, concedo à Grifinória sessenta pontos.

A balbúrdia foi ensurdecedora. Os que conseguiam somar enquanto berravam de ficar roucos sabiam que Grifinória agora chegara a quatrocentos e setenta e dois pontos – exatamente o mesmo que Sonserina. Precisariam sortear a Taça das Casas. Se ao menos Dumbledore tivesse dado a Harry mais um pontinho...

Dumbledore ergueu a mão. A sala gradualmente se aquietou.

— Existe todo tipo de coragem — disse Dumbledore sorrindo. — É preciso muita audácia para enfrentarmos os nossos inimigos, mas igual audácia para defendermos os nossos amigos. Portanto, concedo dez pontos ao Sr. Neville Longbottom.

Alguém que estivesse do lado de fora do Salão Principal poderia ter pensado que ocorrera uma explosão, tão alta foi a barulheira que irrompeu na mesa da Grifinória. Harry, Rony, Nicoly e Hermione se levantaram para gritar e dar vivas enquanto Neville, branco de susto, desaparecia debaixo de uma montanha de gente que o abraçava.

— O que significa — continuou Dumbledore procurando se sobrepor à tempestade de aplausos, porque até Corvinal e Lufa-Lufa estavam comemorando a derrota de Sonserina — que precisamos fazer uma pequena mudança na decoração.

E, dizendo isto, bateu palmas. Num instante, os panos verdes se tornaram vermelhos e, os prateados, dourados, a grande serpente de Sonserina desapareceu e o imponente leão da Grifinória tomou o seu lugar. Snape apertou a mão da Professora Minerva, com um horrível sorriso amarelo. Seu olhar encontrou o de Harry e Nicoly e os dois perceberam, no mesmo instante, que os sentimentos de Snape com relação a eles não tinham mudado nem um pingo, já que o mesmo olhar de desagrado de sempre estava lá — Talvez pior pela derrota.

Hagrid estava a postos para levá-los à flotilha de barcos que fazia a travessia do lago, e, no momento seguinte, estavam embarcando no Expresso de Hogwarts, conversando e rindo à medida que os campos se tornavam mais verdes e mais cuidados, comendo feijõezinhos de todos os sabores enquanto atravessavam as cidades dos trouxas, trocando as vestes de bruxos pelos blusões e paletós, parando na plataforma 9 e ½ na estação de King's Cross.

Levou um bom tempo para todos desembarcarem na plataforma. Um guarda muito velho estava postado na saída e os deixava passar em grupos de dois e três para não chamarem atenção ao irromper todos ao mesmo tempo por uma parede sólida, assustando os trouxas.

— Vocês precisam vir passar uns dias conosco — disse Rony — os dois. Vou mandar uma coruja para vocês. Nicoly pelo que soube está praticamente morando lá em casa, não é?

Nicoly acenou distraída enquanto olhava por meio a multidão esperando ver alguma de suas filhas.

— Obrigado — disse Harry — Preciso ter alguma coisa por que esperar.

— Olha lá ele, mamãe, olha lá ele, olha!

Era Gina Weasley, a irmãzinha de Rony, mas não apontava para Rony.

— Harry Potter! — gritou com a vozinha fina. — Olhe, mamãe! Estou vendo...

Ao seu lado Agnes, Edith e Margot acenavam.

— Fique quieta, Gina, é falta de educação apontar.

A Sra. Weasley sorriu para eles.

— Muito trabalho este ano?

— Muito — respondeu Harry. — Obrigado pelas barrinhas de chocolate e pelo suéter, Sra. Weasley.

— Ah, de nada, querido.

Agnes nem esperou Harry se aproximar. Correu e pulou nos braços de seu ''papai''. E Nicoly com um certo Deja Vu do momento se juntou ao abraço sendo seguida por Edith e Margot.

— Papaai! Mamãe!!

Nenhum deles queria acabar com aquele momento até mesmo Molly olhava emocionada para a cena. Mas como diz o ditado sempre tem um querendo estragar a felicidade de alguém.

— Está pronto?

Era tio Valter, ainda com a cara vermelhona, ainda bigodudo, ainda parecendo furioso com a audácia de Harry de andar carregando a coruja numa gaiola por uma estação cheia de gente normal e ainda despertando mais olhares curiosos por crianças o chamarem de ''papai''. Atrás dele, achava-se tia Petúnia e Duda, parecendo aterrorizados só de olhar para Harry e ainda mais ao olhar Nicoly pelo jeito o menino ainda se lembrava das inúmeras pegadinhas digamos um pouco congelantes contra ele.

— Vocês devem ser a família de Harry! — falou a Sra. Weasley.

— Por assim dizer — respondeu tio Valter — Ande logo, menino, não temos o dia inteiro. — E se afastou.

— Vejo vocês durante as férias, então.

Um coro desanimado foi ouvido da parte das menores.

— Espero que você tenha... ah... umas boas férias — disse Hermione, olhando hesitante para tio Valter, espantada que alguém pudesse ser tão desagradável.

— Ah, claro que sim — respondeu Harry, e eles ficaram surpresos com o sorriso que se espalhava pelo seu rosto, menos Nicoly entedia muito bem daquele sorriso. — Eles não sabem que não podemos fazer bruxarias em casa. Vou me divertir à beça com o Duda este verão...

— É assim que se fala porco-espinho! — se aproximou dando um selinho nada discreto na ponta do nariz de Harry — E não se esqueça de mandar cartas, não acho que Duda vá gostar de quando eu arrobar a porta da casa e puxando você pela orelha por não responder minha cartas.

E seguiu tranquilamente como se nada tivesse acontecido para ao lado de Molly seguida de suas filhas que já haviam se despedido de seu pai.

E foi assim o primeiro ano de uma das maiores aventuras já vistas pelo mundo.


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Notas finais do capítulo

Mas agora vou fazer uma pergunta pra vses.
PLEASE! Sejam sinceros!
Vale a pena continuar?
Deixo a decisão nas mãos de vses!
Beijoos de purpurina azul