Time After Time (Klaroline) escrita por nastyjomo


Capítulo 28
Capítulo 28 - You Love Me And Then Walk Away


Notas iniciais do capítulo

Primeira parte da pequena maratona. Boa leitura! 😘



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/633728/chapter/28

Caroline acordou com o som de seu despertador ecoando em seus ouvidos e em sua mente. Lembrou-se de que Klaus passaria em seu apartamento assim como havia quase dado uma ordem a ele. Fez suas higienes e passou rápido pela cozinha para tomar um café. Andava pela de um lado para o outro tentando ainda entender o que havia acontecido na noite anterior. Pulou ao escutar a campainha, correndo até a porta.
– Finalmente! Já são dez e... - conferiu no relógio - dois.
– Estou muito atrasado, eu sei. - deu um sorriso divertido
– Pode me explicar o que foi aquilo ontem? - perguntou enchendo-o de tapas
– Para garota! - ele segurou suas mãos com facilidade - Ingrid terminou comigo porque contei sobre nós.
– Meu Deus! - se soltou bruscamente das mãos dele, sentando-se no sofá - Você tem noção do que fez?
– Ela não vai falar nada pra ninguém, se é o que pensa. Sei que ela não é desse jeito.
– Você realmente não tem noção! - gritou - Não podemos fazer mais isso. Acabou, Klaus. Chega dessa coisa adolescente que estamos fazendo, não vai levar a lugar nenhum. Eu... Eu amo o Enzo!
– O que acabou de falar? - ele havia entendido, mas quis que ela repetisse
– Por favor... Só vá embora. Não piore as coisas. - disse em tom baixo
– Eu sei que não é isso que quer e sei também que não ama esse babaca do jeito que me ama. - disse com raiva, andando para cima dela - Caroline, eu esperava mais de você. - encurralou-a na parede, socando a mesma em seguida
O corpo de Caroline ficou tenso na mesma hora. Tê-lo perto era um perigo em todos os sentidos. Com a respiração descontrolada, Klaus foi sr aproximando lentamente da boca da loira, que estava imóvel. Quando ele ia colar seus lábios nos dela, deu um passo para trás.
– Klaus...
– Caroline... Eu acho melhor ir embora. - fez seu caminho para a porta enquanto ela virava de costas para, com a intenção de não ver a cena.
Ele bateu a porta firmemente, decidido a não voltar. Chamou o elevador, colocando a testa na parede e se xingando mentalmente. Escutar que Caroline amava Enzo foi algo que o deixou magoado por dentro e perdido em pensamentos. Quando o sinal sonoro do elevador fez-se presente, uma porta se abriu. Não foi só a do elevador.
– Não se atreva a fazer isso. - Caroline disse ainda de dentro do apartamento - Ainda temos uma chance de cometer outro erro.
Ele não esperou que ela pedisse novamente, só foi ao seu encontro. Caroline pulou em seu colo, entrelaçando suas pernas na cintura dele. Começaram um beijo feroz, intenso e com desejo.
Klaus foi andando com ela até o quarto, onde a jogou na cama. Ficando em cima dela, começou a beijar seu pescoço e passar as mãos por debaixo da blusa. Com certa violência, tirou a peça de roupa que impedia a movimentação intensa de seus dedos na pele dela, depositando beijos em toda sua barriga. Caroline, por sua vez, estava ali entregue, tirando a camisa dele com urgência como se precisasse do corpo dele junto ao dela, assim como havia sonhado.
Ao tirar a calcinha dela ao mesmo tempo que beijava seus lábios, tateou a gaveta do criado mudo para tentar achar algum preservativo. Ao achar, colocou-o e penetrou forte em Caroiine, que soltou um gemido alto. Investia em um ritmo rápido, fazendo-a contorcer os pés e fincar mais ainda suas unhas cor de sangue nas costas dele, fazendo-o gemer baixo. Em meio as estocadas de Klaus, ela pedia mais, como se nunca fosse saciar sua vontade de tê-lo dentro dela. Ele mantinha o ritmo, fazendo a cama soltar alguns barulhos insignificantes àquela altura. Beijavam-se loucamente enquanto seus corpos suados ardiam de desejo, parecendo que entrariam em colapso a qualquer momento. Quando ela chegou ao seu orgasmo com alguns gemidos e dizendo seu nome, Klaus logo em seguida gozou dentro dela, soltando um palavrão e caindo por cima do corpo nu da loira.
– Palavrões são feios. - soltou uma risada
– Viu o que faz comigo? - brincou com seu nariz - Isso porque ia me deixar ir embora.
– Eu sonhei com isso... Nós assim.
– Transando? - ele riu, vestindo sua boxer - Tendo sonhos eróticos comigo? Seu namorado não faz como eu faço?
– Klaus, para. - ficou séria - Foi muito infeliz falando isso! - enrolou-se no cobertor e seguiu para o banheiro.
Ele pegou uma outra camisinha na gaveta e seguiu para o banheiro, trancando a porta.
– Eu quero tomar banho, posso?
– Só se for junto comigo. - mostrou o pacote com um sorriso safado no rosto
– Quer parar de ser tarado? - ligou a água quente, deixando o banheiro com o vapor quente no ar - Vai esperar eu sair do banho para tomar o seu. - entrou no box
Não deixando ela fechar o blindex, apoderou-se do espaço que ainda restava debaixo do chuveiro. Sem delongas, beijou-a embaixo d'àgua. Guiou-a pela cintura, encostando-a na parede, colocando as mechas molhadas para trás e beijando delicadamente seu pescoço e seios. Ela não deixou barato, começando a masturbá-lo e mordiscar o lóbulo de sua orelha. Ele arfava em seu ouvido, não querendo deixar que ela parasse e explodindo de desejo com o simples toque dela.
– Você está brincando com fogo, Caroline Forbes. - disse entre suspiros de desejo.
– Não tenho medo de você. - respondeu acelerando os movimentos
Ele socou a parede e afundou seu rosto no pescoço dela, não querendo demonstrar suas reações com a diversão momentânea de Caroline. Quando ela viu que ele não ia mais aguentar por muito tempo, parou com os movimentos e puxou-o para um beijo. Klaus resolveu jogar tão sujo quanto ela, introduzindo dois dedos na intimidade dela, fazendo-a resmungar. Manteve um vai e vem sincronizado, fazendo-a inclinar seu corpo para cima do dele. Pode escutar nitidamente os gemidos enquanto se divertia da mesma forma que ela havia se divertido anteriormente, fato que o deixava mais excitado.
– Klaus, não vou aguentar. - ela implorava - Klaus... - ela gritou de tesão
– Só estou devolvendo, love. - falou bem próximo de seu ouvido, com certa provocação - Não é bom? - acelerou os movimentos
Ele parou de explorar a intimidade dela e colocou a camisinha. Logo após isso, penetrou-a novamente, mas dessa vez com calma. Investia nela ao mesmo tempo que sussurrava algumas coisas em seu ouvido. Logo chegaram ao clímax juntos em meio a beijos e carícias.
– Vai trabalhar hoje? - ele perguntou terminando de vestir sua camisa
– Mais tarde. - colocava o sutiã. Ele se aproximou dela, esfregando carinhosamente suas costas e fazendo uma breve massagem e depositando beijos. Pegou o hidratante que estava em cima da mesa e passou em seus braços e costas - Não precisa fazer isso.
– Eu quero fazer.
– Klaus, isso foi louco. - sorriu de costas pra ele
– Mas não vai acontecer de novo, não é? Você ama o Enzo.
Ela bufou irritada com o comentário. Virou-se para ele e encarou os olhos azuis esverdeados que estavam bem atentos ao que viria a seguir.
– Não posso me separar dele assim. Ele é importante pra mim, diferente de você. Você é mais do que importante, é tudo pra mim. Todo esse tempo eu tentei me convencer de que você não era a minha outra metade, mas fui teimosa. Só que agora as coisas mudaram e não posso simplesmente agir como uma adolescente de quinze anos.
– Então foi só sexo. Sem amor, sem desejo... Só sexo. - ele foi seco - Ingrid fazia melhor do que você.
– Enzo faz melhor do que você! - cuspiu as palavras - Muito melhor!
– Então peça pra ele te satisfazer do jeito que eu acabei de fazer. Parecia que não transava há séculos! - devolveu na mesma moeda
Saiu pisando forte do quarto e foi de escada até o estacionamento. Não estava com a mínima vontade de esperar o elevador e muito menos de esperar o carro esquentar para sair. Dirigiu o mais rápido que pode até sua casa.
– Klaus, já está tudo certo para a des...
– Vai se foder. - não esperou Stefan completar a frase Subiu direto para seu quarto e bateu a porta.
– O que deu nele? - Rebekah gritou - Se ele acha que pode falar assim com você, está muito enganado.
– Deixa. Algo aconteceu, ele não faria isso se não tivesse acontecido.

Caroline estava jogada na cama onde havia tido relações com Klaus, ali onde as memórias ainda eram recentes e o cheiro do que haviam feito ainda estava no ar. Chorava descontroladamente depois do que Klaus havia falado para ela. Sentiu-se um nada. Uma onda de ódio e desespero corria em seu sangue, deixando-a mais abatida. Ligou para Elena, que chegou lá pouco tempo depois.
– Care... - abraçou a amiga - Não fica assim. Você fez o que deu na telha, não adianta se arrepender agora. E ele foi um babaca por ter falado isso.
– Eu me senti um lixo, usada... Um brinquedo que garantiu a diversão dele por algumas horas. - soluçava
– Vem, vamos comer alguma coisa. - tentou mudar de assunto
– Não! - colocou as mãos no rosto - Quero ficar aqui me culpando eternamente por ter desapontado o Enzo. Eu sou uma burra, burra. - repetia para ela
– Sobre o que vai falar com o Enzo não é problema meu, mas haja com cuidado e o mais breve possível.
– Não posso. - chorava mais ainda - Não fale isso pra ninguém, por favor. Vou para Washington com ele. A mãe dele me convidou e ele quer que eu vá. Já compramos as passagens e está tudo certo.
– Wow! - ela arregalou os olhos e suspirou - Tem alguém muito lascada. Primeiro, acho que deve ser honesta com ele. Segundo, ter certeza do que quer. Sabe que Klaus não pensa antes de falar, mas ele te ama. Sempre te amou e isso não vai mudar independente de qualquer coisa.
– Ele terminou com a Ingrid.
– As notícias voam. - piscou para ela - Por que acha que ele fez isso?
– Mas eu amo o Enzo...
– Você pode amar o Enzo, claro que pode! O Klaus vai ser seu primeiro amor e isso não vai mudar. Nosso primeiro amor sempre é mais forte do que tudo. Não vê eu e o Damon? Depois de quatro idas e vindas estamos mais fortes do que nunca. As vezes apanhamos da vida para perceber que tudo que precisamos está do nosso lado.
– Eu sinceramente não sei o que seria da minha vida sem você. - deitou no colo de Elena. Obrigada por estar aqui.
– Sabe que pode contar comigo. Agora ponha uma roupa e vamos almoçar no restaurante do seu pai. Você precisa sair de casa e ainda tem que trabalhar hoje. - fez cócegas nela - Só te peço que melhore essa carinha triste. Quero seu melhor sorriso.

Hayley e Esther conversavam na sala sobre o bebê. Especulavam nomes, falavam sobre o parto, fases da gravidez e sobre os padrinhos.
– Eu sinto que o Klaus precisa ser padrinho dessa coisa fofa. - Hayley fazia carinho na barriga - E queria que a Rebekah fosse também, mas a Caroline... Ela tem o dom com essas coisas.
– Rebekah não ficaria chateada. - Esther - Quer dizer, acho que ela ficaria um pouco, mas a Caroline realmente tem esse dom.
– Claro que eu ficaria chateada! - Rebekah - Porém, se for pra juntar esse casal de orgulhosos eu fico feliz de ceder minha vez. Vamos trabalhar em mais bebês, por favor.
Elas foram direto para o computador fazer uma espécie de um convite para entregar ao dois. Montaram um convite de cor neutra com o dizer "aceitam ser meus padrinhos?" com vários desenhos diversificados estampados pela folha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Omg, Klaroline brigando



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Time After Time (Klaroline)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.