Time After Time (Klaroline) escrita por nastyjomo


Capítulo 17
Capítulo 17 - New Beginings


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo fresquinho pra vocês! Dai sairão muitas coisas haha
Boa leitura!



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Caroline relutou ao abrir os olhos, mas em vão. Remexeu-se na cama, querendo que ela criasse braços que a impedissem de se levantar. Viu que eram quase dez horas, mas esparramou-se ainda mais na cama ao lembrar que não tinha nada para fazer no dia de hoje. Duas batidas secas ecoaram no ambiente, fazendo-a encarar o teto branco e indecifrável. Murmurou uma palavra positiva quanto ao barulho, revelando Rebekah.
– Bom dia! - sentou na cama com um sorriso no rosto. - Por qual motivo se encontra ainda com essa camisola super sexy? Enzo dormiu aqui?
– Não, claro que não! - alegou esfregando os olhos. - Não tenho compromissos hoje. Hayley não precisa da minha ajuda essa semana, não preciso passar no trabalho e poderia estar voltando a dormir, se você deixar.
– Na verdade, vim aqui com o propósito de passar um tempo conversando com a minha amiga. - deu de ombros. - Meu pai não precisa de ajuda na empresa e nem no restaurante... Stefan está trabalhando, Klaus e Elijah também. Não ia perturbar a Elena e o Damon e a Hayley resolveu ir visitar os pais.
– Aposto que se ligasse para a Elena, o Damon não ia gostar. - riu com o próprio comentário. - A noite deve ter sido ótima!
Ela saltou da cama e foi para o banheiro fazer suas higienes e trocar de roupa. Decidiram ir até uma cafeteria perto do Central Park e por lá ficaram colocando a conversa em dia.
*
Elijah só via números em sua frente. Montar o balancete da empresa era uma tarefa árdua e algo que sempre gostou de fazer desde que começou a trabalhar na empresa de seu pai. Olhava para a tela rolando os olhos, conferindo pela quarta vez todas as lacunas e os zeros no final da maioria dos números.
– De quando foi o lucro? - Klaus adentrou na sala do irmão sem um aviso prévio ou uma batida na porta.
– Vinte e três por cento maior do que o mês passado. - não voltou sua atenção para o irmão. - O que faz aqui hoje?
– Finalizei umas coisas que papai me pediu e agora estou esperando a Ingrid para irmos para o apartamento dela.
– Então quer dizer que as coisas estão boas. - fitou-o. - Estou feliz por você, está mais maduro desde que tudo isso aconteceu.
– Posso dizer que estou orgulhoso de mim. - sentou-se no sofá. - Assim como do meu irmão que em breve vai ter uma coleira no pescoço. - fez uma cara debocahada.
– Quando encontrar a pessoa certa vai entender isso. - levantou-se, caminhando até a impressora.
– E se eu não encontrar? - fez a pergunta que ecoou em sua mente se tornar uma fala em alto e bom rom. Elijah se virou para ele e viu que a expressão de Klaus mudou de relaxado para tenso. - Não precisa responder, não era para isso ter saído dos meus pensamentos.
– Niklaus, o que importa é que está feliz agora. Não deixe o momento ir embora por pensar demais no futuro. - pegava algumas cópias que a máquina havia cuspido.
Eles trocaram mais algumas palavras e o Mikaelson mais novo foi até a parte da empresa onde Ingrid estaria. Sorriu ao vê-lá acenar de longe, fazendo um sinal para que ele esperasse mais um tempo até terminasse seus afazeres. Pacientemente, encostou seu ombro na parede e voltou sua atenção ao televisor pendurado no centro do hall. Captou algumas notícias que passavam, como o câmbio, bolsa de valores - na qual era investidor - e algumas declarações sobre o momento dos Estados Unidos no cenário mundial. Assim que Ingrid saiu de sua posição, foi saudar o namorado com um caloroso beijo. Seguiram para a casa da ruiva, que ficava a vinte minutos dali.
*
Caroline havia voltado para sua casa antes de uma hora. Visto que seu pai estava no restaurante e sua mãe havia deixado uma nota em que dizia "Fui até o salão e depois passarei na casa de Gert, xo.". Por mais que a loira já fosse uma mulher de vinte e seis anos, Liz ainda a tratava como se fosse sua pequena menina que ainda precisava de um pouco de proteção. Riu baixo do bilhete, abrindo o congelador e tirando de lá uma caixa de comida congelada. Ligou o microondas e deixou a pequena embalagem rodar lá por uns dez minutos, apreciando as pequenas gotas que formavam no plástico devido a evaporação da água que continha dentro da bandeja. O aviso sonoro apitou três vezes, avisando que a refeição estaria pronta, tirando-a de seus pensamentos sobre o que beberia para acompanhar. Colocou a comida em cima da bancada da cozinha e pegou um néctar de pêssego para empurrar. Não demorou nem quinze minutos para almoçar.
Sentou na cadeira em seu escritório dentro de seu próprio quarto e pôs-se a pesquisar apartamentos próximos da área onde mora, de preferência no Upper East Side. Alguns resultados vieram, mas nada que a agradasse. Mandou uma mensagem para Enzo a fim de que ele pudesse dar uma ajuda com relação a isso, já que tinha mais conhecimento por essas áreas. Após mandar a mensagem, lembrou-se de que Mikael poderia ser a pessoa perfeita para arranjar um imóvel para era, já que trabalha com planejamento de construções e planejamento de imóveis. Ligou para ele, que estava disponível. Marcaram de se encontrarem no escritório dele.
*
– Esse é de três quartos e uma vista considerável para o Central Park. - disse após abrir a porta principal, mostrando uma sala com tamanho razoável e uma varanda de acordo com o tamanho do ambiente. - É de um amigo meu e posso garantir que o preço diminuirá mais.
– Não sei... Está muito fora de meus orçamentos. - torceu a boca em reprovação. - Eu adorei, já sei como faria cada detalhe. - analisou o espaço mais uma vez.
– Vamos ver os quartos. - pediu que o seguisse. O quarto principal continha uma varanda reduzida e uma suíte com banheira branca um tanto grande e luxuosa, com duas pias e um chuveiro à parte, as paredes cor de gelo ressaltavam ainda mais a iluminação que vinha do rebaixamento do teto e um lustre simples iluminava o centro do quarto. Já os outros dois eram menores e sem suítes, com amplas janelas que permitiam a vista para a área comum do prédio de oito andares.
A cozinha era absurdamente grande, com um balcão de mármore no centro. Com as paredes imitando tijolos com um tom de marrom claro, o ambiente carregava um ar de acolhedor.
– Estou achando muito grande. - cruzou os braços. - Vou morar aqui sozinha com esse mundo que provavelmente mal vou aproveitar.
– Posso ver se consigo outros, mas não tenho previsão de quando terei as chaves para poder te mostrar.
– Estaria me fazendo um grade favor. - sorriu fraco. - Preciso de um lugar só pra mim, por mais que minha mãe não seja muito a favor.
Ele sorriu com o comentário. Liz realmente tinha se tornado uma mãe superprotetora com sua filha única. Trabalhava demais quando a loira era apenas uma criança, deixando a filha em casa com a avó. Isso fez ela perder parte da infância de Caroline e, quando tentou recuperar, já era um pouco tarde devido a ela ser uma pessoa muito ativa e que gostava de aprontar. Ao longo do tempo ela foi melhorando seu comportamento, mas ainda tem a essência daquela menina meio rebelde e frustrada de dez anos atrás
– Vamos, vou te deixar em casa. - encerrou a vistita. Ele deixou Caroline em casa em menos de dez minutos.
Assim que chegou em casa, viu que Enzo a esperava sentado no sofá conversando animadamente com Bill. Deu um beijo no pai e sentou no colo de Enzo, selando seus lábios em um beijo demorado.
– Enzo disse que quer ajuda com apartamentos. - seu pai analisou a situação.
– Sim... - entrelaçou seu braço no pescoço dele. - O que acha?
– Eu quero que escolha o melhor, sem pressão. O problema maior é o que sua mãe vai achar dessa ideia.
– Estava fazendo o que? - repousou a mão sobre uma de suas coxas.
– Fui com Mikael ver um apartamento, mas era muito grande e o valor estava acima do que eu pretendo pagar. - revelou. - Eu devia ter avisado antes, mas ela não estava em casa e você saiu antes do almoço...
– Se quiser, sei de dois amigos que estão vendendo apartamentos. - Enzo
– Desculpa não ter esperado a sua resposta primeiro, mas confesso que queria ver tudo isso antes de falar com todos. - ela rolou os olhos. - Podemos ver algum desses ainda hoje? - pediu. - Pai?
– Acho que deveremos esperar sua mãe chegar. E se o Enzo puder, quem sabe?
Enzo confirmou com um dos amigos sobre o apartamento e poderia levá-lá até ele. Esperaram mais um tempo até Liz chegar. Caroline explicou tudo para a mãe, que após uma pressão de seu pai, concordou em apenas ver o apartamento. Mal chegou, Caroline já saiu para ver o que Enzo teria para mostrar.
O apartamento era no terceiro andar. Com uma fachada alta e branca, o prédio tinha uma sala de academia, piscina e salão de festas. Quando entraram no apartamento, depararam-se com uma sala já mobiliada com um longo sofá de três lugares e uma mesa de jantar de seis. A cozinha era pequena e aconchegante, com uma bancada central que a fez delirar de tão perfeita que era. O quarto maior continha um banheiro consideravelmente grande, com banheira e chuveiro separados, uma pia e armários já planejados. O outro, já era mais voltado para uma sala de televisão ou um mini escritório. Havia uma varanda que era voltada para a piscina e para a área do estacionamento.
– O que acharam? - Enzo sentou no sofá. - Acho que esse está de bom tamanho e já vem com tudo que está aqui.
– Gostei muito. - Bill deu uma breve olhada, esperando a reação de Liz.
– Também gostei, mas vai aguentar morar longe de mim? - mostrou-se preocupada. - Mal chegou e já vai sair?
– Não é tão longe... - abraçou a mãe. - Acho que está na hora de ter algo meu, algo onde possa deixar tudo do jeito que eu quero.
Enzo resolveu tomar as rédeas e contar um pouco da sua história para os pais de Caroline, tentando fazer a cabeça de Liz. Seus pais haviam se separado quando ele tinha sete anos e desde então foi criado pela mãe em Seattle, onde viveu até seus vinte e três. Após isso, não foi fácil de convencer sua mãe a morar em outro estado devido as altas despesas e sem nenhum conhecimento. Quis a sorte que o curriculo dele fosse um dos melhores à disposição do cargo que ocupa no jornal agora e depois de quatro anos trabalhando, foi enviado até Dublin numa experiência de poucos meses a fim de contratar funcionários para alguns cargos que não haviam sido preenchidos. Desde então, conseguiu sair do apartamento que dividia com um amigo de faculdade e comprou seu apartamento - bem localizado e de alta referência - com o salário satisfatório que ganha.
– Bom... - Liz suspirou. - Acho que temos um novo lugar para visitar quando estivermos com muita saudade.
– É sério? - Caroline arregalou os olhos, não acreditando que sua mãe havia correspondido positivamente com toda a ideia. - Vocês escutaram isso?
– Promete que vai nos visitar toda semana? - Bill perguntou, quase fazendo uma intimação.
– Eu prometo, claro. - abraçou os dois, observando o largo sorriso de Enzo em sua frente. Largou-se dos pais e foi até o moreno, que repousou suas mãos na cintura dela. - Você... Obrigada por isso. - lhe beijou docemente.
– Já podemos estourar a champanhe? - pôs uma mecha do cabelo dela para trás da orelha, sorrindo.
– Antes, preciso falar com o Mikael novamente e agradecer por tudo. - informou.
Ela ligou para ele, agradecendo o que havia feito por ela naquele dia. Disse que havia conseguido o local ideal com Enzo e que mostraria em breve a todos.
*
Klaus havia chegado em casa. Voltava do restaurante após a ida até a casa de Ingrid, onde jantou com ela. Tomou uma ducha a fim de tirar o peso do corpo, pois o dia havia sido longo e cansativo. Colocou uma calça de moletom e deixou sua barriga definida livre de qualquer peça, descendo as escadas com a toalha no pescoço. Deparou-se com Rebekah no telefone com alguém, que logo identificou sendo Caroline. Pegou palavras soltas na conversa, como "mudança", "pais", "Enzo" e "privacidade" e deduziu que ela iria morar com o suposto namorado. Ficou feliz com a notícia, mas não esperava algo desse tipo tão de repente.
– Está tudo bem com ela? - perguntou curioso, esperando alguma resposta da irmã.
– Sim! - ela vibrou. - Ela finalmente arranjou um apartamento. - deu a notícia.
– Bom saber que ela conseguiu o que queria. - sorriu. - E aonde é?
– Perto daqui, naquele prédio quase na esquina da academia. - deu a referência e se calou, esperando uma resposta de Klaus. Ele fitou a irmã e ficou a pensar qual seria a próxima pergunta a ser feita. - Está ai?
– Sim, desculpe. - piscou várias vezes. - Só estava tentando lembrar da onde está falando, mas já me situei. - mentiu. - Vai morar sozinha?
– Sim. O Enzo achou um apartamento ótimo e ela não pode recusar. E ainda teve o apoio da Liz, que não era muito fã da ideia.
– Mais um lugar para você fugir da empresa. - sorriu fraco.
– Nós vamos conhecer o apartamento. - disse autoritária. - Ela mal sabe quando vai se mudar, só quer um canto dela. Como o dono do apartamento é amigo do Enzo, acho que ele vai conseguir segurar por algum tempo e é exatamente o que a Care quer agora.
– Falei com ela um dia desses quando foi até o restaurante pegar uma pasta. - disse. - Ela está feliz e eu também. Até conseguimos manter um diálogo e fui um pouco menos idiota. Ela disse que a Ingrid está me fazendo bem, o que eu concordo completamente.
– Falei com ela hoje também. Na verdade, tirei ela da cama e fomos tomar café pra colocar os assuntos em dia. - cruzou as pernas em cima do sofá. - Agora me conta da Ingrid. Como está com ela?
– Está bem. Estamos bem, na verdade. Hoje almocei na casa dela e jantamos no restaurante.
– Não está pulando alguma parte? - ela arqueou uma sobrancelha. - Você na casa dela, sozinhos em casa... Não rolou? - ficou perplexa. - Nik, olha esse seu corpo, essa sua bunda e esse sorriso que tem. Isso deixa qualquer mulher louca. Se eu não fosse sua irmã, minha nossa! - falou com certo divertimento na voz.
– Você me deixa constrangido com essas besteiras que fala, sabia? - puxou a orelha dela como castigo, com um largo sorriso no rosto. - Não preciso falar o que rolou, é particular. - sua voz saiu meio baixa. - Passamos o dia juntos e isso foi a melhor coisa que podia ter acontecido.
– Estou vendo o Klaus antigo de volta. - sorriu ao ver o irmão sorrir. - Fale para Ingrid que continue fazendo o que está fazendo que olha... Te colocou em sua melhor forma, em todos os sentidos.
Ele começou a fazer cócegas em Rebekah, que logo estava toda encolhida no canto do assento na tentativa de fugir do afeto um tanto infantil do irmão, implorando para que ele parasse.


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Notas finais do capítulo

Opa, opa... Klaus bem com a Ingrid? E como fica Klaroline? No próximo capítulo teremos uma cena Carenzo, então se preparem haha buuut, Klaroline is coming



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