Bittersweet escrita por Ana Paula Puridade, Lua


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Eittaaaaa, Hoje é mais uma sexta-feira dia de.... Bittersweet.
O Capítulo está fenomenal, tenho certeza que vocês vão gostar!
Obrigada pelos comentários, sério amo ler cada um deles ♥
Agora vou parar de falar pra vocês lerem.



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NARRAÇÃO DA BONNIE

“Oi, Elena. Sei que já faz tempo desde a última vez que escrevi pra você, sinto muito, é que não tenho tido muito tempo livre, as coisas ficaram... agitadas, por assim dizer. Eu também sei que prometi contar tudo, cada detalhe do que acontecesse só que ao mesmo tempo em que me lembro disso, não quero te deixar angustiada, pois quando acordar será a sua vez de ser feliz,de conseguir tudo o que sempre quis e eu não quero estragar isso, mas, por outro lado, sei que Caroline vai acabar te contando, então é melhor eu dizer.
Da última vez que escrevi, falei sobre a ruína em que Damon estava se jogando, foi quando minhas escritas pararam, a pausa durante todo esse tempo é porque eu estava com Kai, ele deu um jeito de ressurgir, ameaçou matar Damon se eu não fosse, então tive que ir. Você não tem que ficar apreensiva, pois estou de volta agora e é esse o motivo de eu estar sem tempo livre: todos foram recomendados por Caroline a não me deixarem sozinha, assim eu não vou ficar pensando nas coisas que Kai fez. Ela acha que não sei que ela pediu aos outros pra ficarem de olho em mim sempre, mas eu sei.
Estamos em trégua com Kai agora, ele não pode me machucar, pois acha que tenho algo dele, mas eu não tenho de verdade, então tenho que ser rápida pra achar uma saída antes que ele descubra. Esse “algo” que ele pensa que tenho, falei aos nossos amigos que é o Grimório dos Gemini, mas não é. Eu não posso contar a você, desculpe, isso acabaria levando a outra história... E eu acho que nunca vou ser capaz de contar a ninguém.
Quando você ler isso, provavelmente vai ficar preocupada com o perigo que passamos, afinal, Kai está lá fora, Lily está lá fora e os Hereges também, mas tudo que precisa saber é que vamos lutar contra isso, daremos um jeito, sobreviveremos e ficaremos bem.”

Enquanto minha mão pairava com a caneta em cima da página, reli o que eu tinha escrito, verificando se era o suficiente pra contar a Elena sem deixá-la preocupada. Minha mente repetia a última parte como um mantra “ficaremos bem”, pois toda vez que surgia um novo vilão em Mystic Falls e tragédias aconteciam, ficávamos todos ficávamos marcados, cada um à sua maneira.

No começo eu culpei os Salvatore por causa da desgraça que veio para a cidade depois que eles chegaram, mas agora eu sei que não é culpa deles, mesmo se eu nunca os conhecesse, ainda seria uma bruxa, Elena ainda seria uma doppelganger, a família Mikaelson ainda teria sido criada há mil anos atrás. Logo percebi que o tempo gasto para achar um culpado seria mais bem aproveitando se fosse usado para encontrar uma solução. Pensar em solução nesse momento levava a pensar em Kai, já que ele era o problema dessa vez, e lembrar dele me dava, literalmente, náuseas.

Fechei o diário e o guardei com cuidado entre minhas coisas, bem no minuto em que Caroline bateu na porta do quarto perguntando se eu estava ocupada e se podia entrar. Respirei fundo, tentando parecer o menos abalada possível enquanto respondi que, sim, ela podia.

— Então, — disse ela com um sorriso, sentando-se na beirada da cama. — Eu sei que você está cheia de ficar sempre aqui e eu estou começando a ficar entediada também, por isso pensei se você não quer ir comigo dar uma volta, sair, fazer compras... Não fazemos compras juntas, desde...?

— Desde o baile do último ano do ensino médio? — sugeri.

— Isso mesmo! Meu Deus, faz tanto tempo! Então, vamos?

— É claro. — sorri.


NARRAÇÃO DO DAMON

Por incrível que pareça, esses dias tem sido bem... tranquilos, havia uma calma entre nós que já fazia muito tempo que não existia, mas apesar de tudo eu estava em alerta, mesmo com Bonnie dizendo que ele havia feito uma “trégua” por causa do grimório da família dele, mas não podemos confiar em Kai, ele não merece nenhum voto de confiança.

Bonnie havia feito um feitiço que ligava Matt à mim, não necessariamente ligava nossas vidas, mas sim à propriedade da casa. Se Kai percebesse que Matt é o novo dono e tentasse o atacar, eu sentiria e poderia ajudar Matt. Não que eu quisesse salvar a vida dele, até por que eu ainda não gosto dele, mas se ele for morto a casa ficará livre para qualquer vampiro novamente, Bonnie ficaria triste, Caroline me odiaria e Stefan ficaria se culpando como sempre.

O Donovan também toma sempre uma boa dose de verbena, então tem um ponto. Consegui com Ric algumas armas letais a vampiros, quando Kai retornasse eu estaria preparado. Não falei sobre essas armas a Matt, apenas a Stefan, Bonnie e Caroline... Não que eu não confie no humano, sei que ele não faria mal a Bonnie ou Caroline, mas ele ainda não superou o ódio por vampiros, o que inclui Stefan e eu.

Outro ponto difícil é guardar o segredo sobre o que vi na cabeça de Bonnie, por várias vezes cogitei falar com ela sobre isso, mas sempre desistia quando em lembrava das palavras de Alaric. Sinto-me impotente por não poder ajudá-la e nem falar para alguém que possa ajudá-la, na verdade eu nem sei como eu abordaria o assunto com ela e isso é frustrante! Sempre fui impulsivo, falo o que me vier a cabeça sem pensar nas consequências, mas sinto agora que se eu falar ou fazer qualquer coisa irei magoá-la ao ponto de destruir nossa amizade. Talvez eu esteja com medo por ela, mas o pior de tudo é vê-la se fazer de forte para todos e saber toda a dor que ela está enfrentando sozinha. Sinto orgulho dela, mas outra vez está colocando-nos em primeiro lugar quando ela é quem precisa de apoio.

Stefan e Caroline estavam a cada dia mais grudados e melosos. Nem preciso dizer que toda vez que os vejo juntos, tenho que abrir uma garrafa de Bourbon para aguentar tanta melação, acho que qualquer dia desses eu acabo com todo o meu estoque de bebidas para poder aguentar esses dois, chega a ser entediante vê-los o tempo todo juntos, grudados, dizendo que se amam e todas aquelas baboseiras de casal apaixonado. O pior é que só de pensar em viver a eternidade aguentando esses dois já me dá vontade de sair de casa e nunca mais voltar, a eternidade é muito tempo para se aguentar um casal tão açúcar.

Ok, eu não estou sendo totalmente honesto, eles são melosos sim, mas no fundo eu fico contente por Stefan, pelo menos ele está feliz e tem um motivo pra sorrir. Meu irmão sempre foi carregado por toda aquela culpa e parece que com Caroline ele esquece tudo aquilo e consegue apenas aproveitar os momentos que eles têm. Ele merece essa paz e tranquilidade que Caroline proporciona para ele.

Eu estava na cozinha preparando minhas maravilhosas panquecas vampirescas (e que ninguém resiste) quando Stefan entrou em casa com uma cara meio suspeita e com uma sacola muito bonita nas mãos.

— Algum coelhinho perguntou seu nome hoje? — gritei.

— Não estava caçando Damon, mas se estivesse ficaria muito feliz em arrancar a cabeças de alguns coelhinhos em sua homenagem. — Ele sorriu sarcasticamente.

Stefan, passar esses tempos comigo não está te fazendo nada bem.

— O que é isso? — perguntei ignorando o que ele havia dito.

— Um presente para Caroline. — disse ele e correu para o quarto em velocidade vampiresca quando ouviu o carro da loira estacionar no lado de fora.

— Hummm, sinto cheiro de panquecas! — disse Caroline entrando na cozinha com Bonnie logo atrás.

— Essas não são quaisquer panquecas, são as panquecas do Damon, as melhores que existem! — falei, decorando com os dentinhos de vampiro.

— Damon! — Bonnie fez careta. — Sério, precisava mesmo fazer isso?

— Claro, essa é a marca registrada.

— Como eu sei que vocês vão começar mais uma de suas guerras por causa dessas benditas panquecas, vou lá em cima ver o Stefan, por favor, não se matem! — disse Caroline saindo.

— Você faz isso só para me irritar, não é mesmo? — perguntou ela, pegando o frasco de calda de chocolate.

— Te irritar continua sendo meu passatempo preferido. — coloquei mais dentes de vampiros.

— Argh, — ela revirou os olhos. — Deixa eu te ajudar. — Ela puxou um prato e colocou a calda por cima da panqueca.

— Ah, eu sabia, você não resiste, sempre tem que provar ao menos... — a calda de chocolate veio parar magicamente em cima de mim.

— Hey! Isso é trapaça.

— Aprendi com meu melhor amigo. — disse ela.

— Bom, foi você quem pediu. — falei, espirrando chantilly nela.

— Ah, Damon! Isso foi muito infantil, sabia?

Dei de ombros, indiferente.

— Foi você quem começou. — falei.

— É mesmo? Agora você saberá o poder que tem uma Bennett.

Ela usou a magia pra explodir outro frasco de calda na minha cara. Minha roupa e o balcão ficaram um caos.

— Quem é que está sendo infantil agora? Eu não vou limpar isso. — ela fingiu que nem ouviu enquanto dava uma garfada no conteúdo do prato. — Bonnie, — murmurei, baixando meu rosto na altura do dela. — Eu tenho uma palavra com cinco letras pra te dizer: c-o-r-r-a.

E ela tentou correr, mas essa é uma das vantagens de ser um vampiro, sempre serei mais rápido, a interceptei antes que ela saísse da cozinha e a segurei, com o spray de chantilly em riste.

— Espera, Damon, — ela riu. — Eu sei que você não vai fazer isso, eu lavei meu cab... Ah, vagabundo! — praguejou quando sentiu o creme cair nela.

— Guerra é guerra, — dei de ombros, ela bufou andando um passo para trás, tentando se soltar de mim, então eu caí. Escorreguei na bagunça melada do chão e caí, trazendo ela junto comigo.

Ela me encarou mal-humorada e eu a encarei de volta, mas não consegui ficar irritado com a imagem na minha frente porque ela tinha virado um verdadeiro sorvete, estava suja de chantilly no cabelo e nas bochechas, a roupa estava melada de cauda de chocolate por toda parte parecendo uma menininha de 7 anos. Não resisti e comecei a rir, rir de verdade, joguei a cabeça pra trás dando gargalhadas. Não demorou cinco segundos pra ela começar a rir também. Passamos a rir feito duas crianças, então paramos e ficamos nos encarando por alguns instantes, parecia que pela primeira vez desde que voltou, Bonnie estava rindo de verdade, o coração dela batia aceleradamente, até que não nos contivemos e caímos novamente na gargalhada.

— Você está ridículo, — ela falou entre o riso.

— Se eu fosse você não diria isso antes de me olhar no espelho, — falei.

— Isso foi a coisa mais idiota que eu já fiz na vida!

— Eu também, — concordei.

— O que está acontecendo aqui?

Bonnie e eu, ainda rindo, viramos o rosto e encontramos uma Caroline nos encarando horrorizada.

— O que vocês fizeram com a minha cozinha? — perguntou Stefan, ajudando Bonnie a levantar.

— Foi ele que começou. — Bonnie acusou.

— Como é o quê, Bonnie? — perguntei.

— Nem quero saber, — disse Stefan. — Damon vai limpar isso. Caroline, leve Bonnie para tomar um banho.

Eu estreitei os olhos na direção da bruxa.

— Você me deve. — falei. Ela só revirou os olhos.

— Vamos, Bon. — chamou a Barbie. — Eu aproveito e te ajudo a guardar as roupas que compramos.

Bonnie concordou e as duas saíram.

— O que aconteceu aqui? — perguntou Stefan.

— Foi só uma brincadeira e, no fim das contas, Bonnie precisava. — respondi, começando a limpar a cozinha.

— Só isso?

— Claro, Stefan. Pelo amor de Deus não, comece com seus sermões, eu e Bonnie só estávamos nos divertindo, nada além disso, eu não machucaria Bonnie.

Stefan me olhou por mais uns instantes como se quisesse tirar a verdade por trás de minhas palavras e depois saiu. Eu apenas rolei os olhos. Tem horas que meu irmão é muito estranho, parece que tudo que faço tem um segundo objetivo e ele quer descobrir qual é. Isso irrita.

[...]

Matt estava assistindo a um jogo de futebol com Stefan, eu e Bonnie estávamos jogando Banco Imobiliário e eu estava ganhando pela terceira vez. É inacreditável como consigo roubar Bonnie do mesmo jeito milhares de vezes.

— Damon, isso é roubo, você não pode ganhar de mim de novo. — Ela analisava o jogo novamente.

— Bonnie, não tenho culpa se você é terrível neste jogo, aceita que dói menos, eu sou melhor que você.

— Pare de roubar a Bonnie, disse Stefan. — Até eu que nem estou prestando atenção sei que você está roubando.

— Irmãozinho, não se meta no jogo dos outros, eu não lhe ensinei isso, não?

— Está vendo, até o Stefan sabe que você é um ladrão, rouba por que sabe que não ganha de mim honestamente.

— Isto é um desafio? — perguntei a encarando.

— É. Eu o desafio a jogar uma partida sem roubar de mim, se você ganhar eu admito que você é o melhor, se eu ganhar você terá que além de admitir que eu sou a melhor, obviamente, e parar de fazer aquelas panquecas vampirescas que tanto me irritam, e ai vai topar? — perguntou ela estendendo a mão.

— Eu sou Damon Salvatore, nunca fujo de um desafio. — apertei sua mão.

— Eu sou o juiz! — disse Stefan ficando entre mim e Bonnie.

— Eu gravarei este momento, o dia em que Damon perdeu para Bonnie!- O Donovan pegou o celular.

Bonnie sorriu confiante, vendo que a torcida dela era duas vezes maior que a minha.

— Veremos Donavan, veremos. — falei me concentrando no jogo.

Sem minhas trapaças, tenho que admitir que estava sendo um pouco difícil ganhar de Bonnie, ela era realmente boa neste jogo, mas claro que eu era melhor e estava quase conseguindo ganhar uma vantagem quando Caroline entrou gritando na sala assustando a todos.

— AI MEU DEUS, SOMOS PÉSSIMOS AMIGOS!

— O que foi, Barbie? — perguntei.

— Hoje é o aniversário do Alaric!

— Isso não é verdade, eu não me esqueceria do aniversário dele. — disse.

— Pior que é verdade, meu celular acabou de avisar que é aniversário dele. — Matt nos mostrou o celular.

— Vamos ligar pra ele e desejar feliz aniversário, que tal? — sugeriu Bonnie

— Boa ideia! — disse Stefan.

— Mas é claro que não, — a loira rejeitou a idéia. — Hoje é o aniversário dele, ninguém deve que ficar sozinho no aniversário, nós vamos fazer uma festa surpresa.

— Festa surpresa, Caroline? — indaguei. — Ric quer ficar sozinho e não convida vampiros pra entrar na nova casa dele.

Ela colocou as mãos na cintura.

— Você, obviamente, ainda não conhece a minha determinação. E só porque ele quer ficar sozinho, não significa que tem que estar. Enfim... Aqui está a lista de coisas que cada um deve fazer. — ela entregou listas para Stefan, Matt e eu. — Bonnie e eu ficaremos na organização, agora vão e façam tudo direito. Ric pode estar no fundo do poço e não querer nos ver, mas não podemos permitir que ele passe o aniversário dele deprimido, então tirem suas bundas das cadeiras e nos vemos daqui a 4 horas! — ordenou a Loira.

Eu iria até retrucar, mas ela tinha razão, Alaric estava no fundo do poço, ele estava sozinho em um lugar desconhecido e não tinha ninguém para conversar ou ter uma rodada de bebidas, passar o aniversário conosco será bom pra ele porque, claro, nada melhor que passar o aniversário ao lado dos amigos e de uma boa garrafa de Bourbon.


NARRAÇÃO DA BONNIE

Caroline segurava um bolo com algumas velas apagadas, Stefan tinha um cooler cheio de coisas pra beber, Matt e Damon carregavam alguns petiscos que Stefan tinha feito e eu carregava os presentes. Estávamos todos em frente a porta de Ric.

— Espero que ele não esteja pelado. — Damon falou assim que Caroline levantou a mão para bater na porta.

— Não acredito que você disse isso. — a loira baixou a mão imediatamente.

— Ele não está esperando visitas. Talvez nem esteja em casa.

— Eu detesto ter que concordar com Damon, mas ele está certo. — disse Matt.

— Por que vocês, vampiros, não usam a audição para ouvir se ele está aí dentro? — perguntei.

— Por que esse prédio deve ter uns 50 apartamentos e as paredes parecem ser feitas de papelão, como vamos saber se estamos ouvindo ele ou outro vizinho?

— Tá bom. Damon, liga pra ele e coloca no viva-voz, mas não diz que estamos aqui. — Caroline mandou.

O Salvatore apoiou as sacolas numa só mão e sacou o celular do bolso com a outra, discou o número de chamada de Ric e colocou no alto-falante, assim como Care pediu.

— Oi, Damon. — o professor disse do outro lado da linha.

Caroline sorriu satisfeita e encarou a porta, provavelmente ouvindo a voz de Alaric vindo de dentro do apartamento e tendo certeza que ele estava em casa.

— Ric, preciso falar com você. — Damon o distraiu no telefone enquanto Care bateu na porta.

— O que foi? Aconteceu alguma cois... Espera um minuto, tem algum infeliz batendo aqui na porta.

Tive que segurar o riso com a expressão indignada que Care fez ao ouvir isso. Cinco segundos depois a porta se abriu e Ric nos olhou surpreso.

— Feliz aniversário. — falamos todos juntos.

Então Care completou.

— O "infeliz" batendo na sua porta era eu, mas como é seu aniversário, vou deixar passar. — ela riu, estendendo o bolo que tinha nas mãos até o professor. — Agora você bem que podia nos convidar para entrar e cantar "parabéns pra você".

A expressão de surpreso de Ric logo foi sumindo e dando lugar a um sorriso. Ele deu abriu espaço e gesticulou pra dentro do apartamento.

— Caroline, você pode entrar.

— Muito obrigada. — a loira sorriu enquanto entrava e dava parabéns a ele mais uma vez.

— Você também pode entrar, Stefan.

O Salvatore mais novo entrou também, sendo seguido por Matt, Damon e, por último, eu. Franzi o cenho, pois Ric não fez um convite a Damon, mesmo assim ele foi capaz de entrar, o que significa que tinha sido convidado antes.

— Pensei que você tinha dito que Ric ainda não tinha convidado nenhum vampiro. — falei pra Damon.

— E não tinha. — foi Alaric quem respondeu.

— E como Damon passou pela porta sem convite?

Os dois trocaram um olhar cúmplice, o que me fez erguer a sobrancelha e ficar desconfiada, afinal, porque esconder uma banalidade dessas? A não ser que ambos estivessem fazendo algo errado ou planejando alguma coisa ou se colocando em risco e não queriam que ninguém soubesse.

— Não tinha convidado nenhum vampiro, exceto eu. — Damon respondeu por fim. — Quem você acha que o ajudou na mudança?

— Foi isso mesmo. — Ric concordou. — Apesar de ele ter passado mais tempo acabando com meu estoque de whisky do que ajudando.

Damon revirou os olhos, eu sorri e dei de ombros, decidi deixar o assunto de lado, por enquanto. Sei que as armas de caçar vampiros que Damon tem levado pra Mansão Salvatore vieram de algum lugar, provavelmente de Ric, e quero estar informada caso eles estejam pensando em agir. Esse é o único motivo que consigo pensar pra eles terem desviado a conversa de um assunto tão banal quanto esse.

— Feliz aniversário, Ric. — eu sorri, estendendo as sacolas de presentes pra ele. Ele pegou as sacolas e me abraçou.

— Obrigado. — disse ele. — Fico feliz que você esteja de volta e também estou feliz que todos vocês estão aqui.

— Gente, gente, é agora, vamos cantar parabéns. — Caroline veio animada da cozinha segurando uma caixa de fósforos. Atrás dela veio Stefan segurando copos e pratos e depois veio Matt trazendo os petiscos de Stefan em travessas. — Ric vem aqui. Damon, apague a luz.

A loira acendeu as velas sobre o bolo em cima da mesa de centro, uma por uma, deixando a sala escura ser iluminada apenas por elas. E, enquanto cantávamos a música de aniversário, batendo palmas em ritmo regular, cada um de nós tinha um sorriso no rosto, metade era pelo momento de alegria e a outra metade era porque cada ano que um de nós conseguia superar era precioso.


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Notas finais do capítulo

E então meus amores, o que acharam do capítulo?
Críticas?
Elogios?
Deixem aqui nos comentários que vamos amar ler cada um deles.
Então até Sexta-Feira