Os olhos teus, tão meus - HIATUS/REESCRITA escrita por Lady Ink


Capítulo 5
Você é minha.


Notas iniciais do capítulo

Ooi pudinzinhos, como estão? Estou suuper feliz com as pessoinhas que estão acompanhando a fic. Acho que nunca estive tão animada ao escrever uma historia como estou ao escrever esta. Aah, antes que esqueça, quero me desculpar pelo erros de ortografia do capitulo anterior, não tive tempo de revisa-lo. Sorry. Então aqui vai mais um capitulo. Enjoy it *-*



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– É só olhar e ver – Falou Tony convencido – E por falar nisso, Sábado a noite te apresentarei a sociedade oficialmente como minha filha.

Clem o olhou confusa e abriu a boca para perguntar por que mas Ele foi mais rápido:

– Sabe como é, sou um homem de negócios, influente, bonito – Ele piscou para ela e Banner limitou-se a revirar os olhos e bufar – Além de ser o homem de ferro – Ele fez uma pose ao dizer isso que fez com que Clem gargalhasse “Ele realmente gosta de ser o homem de ferro” Pensou ela – Vai ser uma social para a empresa, meras formalidades – Deu de ombros – E depois daremos uma festa do jeito que Nova York nunca viu – Ao dizer essas palavras os olhos dele brilharam – No melhor estilo Tony Stark!

"Uma festa"

Clem repetiu as palavras mentalmente. Conhecia Tony a pouco mais de 4 dias e de uma coisa sabia: Nada que envolvesse i nome de Stark seria simples ou pequeno. E aquela festa, sem duvida alguma nao seria uma exceção. Ela olhou para ele e fez uma careta, gostava de festas, mas não queria ser o centro das atenções. E naquela, certamente seria.

– Resistir não e uma opção - disse Tony rindo ao ver a menina um pouco relutante.

– Tudo bem - respondeu ela se encolhendo.

– Ótimo! - então piscou para ela - tenho certeza que você vai adorar. É uma Stark, esta no seu sangue.

Arrancou assim uma gargalhada da menina deixando-a mais relaxada.

– Onde estão os outros? - perguntou ela mudando de assunto.

– Pepper teve que viajar a Chicago essa noite, coisa da presidência das indústrias Stark, voltara amanha a noite. Clint e Natasha estão em uma missão da SHIELD. Picolé saiu. Thor ainda não deu as caras e Loki deve estar na biblioteca ou em seu quarto.

– Pera ai... Você tem uma biblioteca aqui? - perguntou a garota com um sorriso gigantesco como se tivesse acabado de descobrir a cura do câncer.

– Mas é claro - respondeu ele admirado com o entusiasmo da menina - fica no corredor após a cozinha, terceira porta.

Ficou olhando a garota caminhar apressadamente até la. Ela era completamente apaixonada por livros.

Entrou na Biblioteca e ficou boquiaberta.

– Sensacional – Murmurou para si perplexa.

Correu os olhos por todo o lugar completamente admirada com o que via. Haviam algumas mesas e poltronas, livros divididos por categorias, um par de olhos verdes, uma pratelei... Oh calma ai! Um par de olhos verdes?

Clem tinha ficado tão animada com a idéia de uma biblioteca que se esqueceu completamente da probabilidade de Loki estar ali.

Fitou aqueles olhos que a olhavam intrigados até aquilo tornar-se constrangedor. Ela baixou os olhos para o livro que ele lia, era sobre mitologia grega.

– Achei que fosse um deus nórdico. – Ela comentou tentando quebrar o clima tenso do ambiente.

Loki a fitou intensamente e então deu um meio sorriso maroto.

– Eu sou um Deus. Estou presente em todos os universos. Suas historias mitológicas apenas fazem variar meu nome entre civilizações. Mas eu continuo sendo o mesmo. Loki, Cronos, Seth, Saturno. Não importa do que me chamem.

Ela então o fitou um tanto quanto fascinada. Sempre fora apaixonada por mitologia e saber das coisas diretamente de um deus era incrível.

Ela puxou uma cadeira e sentou-se na frente dele.

– Atraída por deuses? – Ele perguntou sorrindo malicioso ao notando o interesse da menina.

– ahh, bom... é – Disse ela encabulada – Sempre achei... Interessante. – E então sorriu com o olhar baixo.

Sentia os olhos dele em cima dela, sentia sua pele arder diante do seu olhar. “Clem ele é um assassino, louco e demente” disse a si mesma “um assassino completamente lindo” suspirou e lembrou-se do sonho que tivera mais cedo. Subiu o olhar encontrando os olhos dele novamente. Por que diabos ele continuava a fita-la? Estranhamente, Loki indagava a mesma coisa a si mesmo. Ele simplesmente não conseguia quebrar o contato visual. Tinha algo na menina, ele não fazia idéia do que era. Mas algo nela funcionava como um imã para ele. Perto dela ele não sentia a necessidade de ser frio e arrogante. E isso o incomodava profundamente, nunca ficara confortável na presença de ninguém. Mas sentia-se assim perto dela. Como se não precisasse fingir, como se pudesse ser ele mesmo. Clem rompeu o olhar caminhando até a prateleira mais próxima e observando os títulos. Viu então uma capa preta com escritas brancas e uma arvore vermelha “A menina que roubava livros”. Pegou o titulo e tornou-se a sentar. Já havia lido aquele livro tantas vezes que seria capaz de citar suas falas fora de ordem.

– Gosta de deuses e lê livros sobre roubos – Loki comentou rindo – Acho que temos algumas coisas em comum.

Ela riu do comentário e balançou a cabeça.

– É um ótimo livro – ela disse dando de ombros.

– Já o leu? – Perguntou ele, com tantos livros ali, por que ela estava repetindo?

– Tantas vezes que perdi as contas – Assumiu ela.

– E do que ele trata?

– Roubos – Ela deu de ombros sorrindo – Sobre uma menina que tem tudo tomado de si e encontra conforto nas palavras – Disse ela o fitando intensamente.

– Acho que compreendo essa garota – Ele disse sombriamente.

– Eu também... Acho que é por isso que o li tantas vezes. Liesel me descreve um pouco.

Loki abriu a boca para dizer algo mas foi cortado pela voz de Jarvis.

– O jantar está sendo servido – Anunciou o AI.

Os dois se levantaram em silencio e seguiram para a sala de jantar, que estava vazia, assim como a cozinha, chegaram a sala e viram Bruce, Tony e Steve com quatro pizzas tamanho gigante sobre a mesa de centro e o sofá.

– Caramba – A menina riu da quantidade de Pizza.

– Qual é – Disse Tony – Pizza nunca é de mais!

E todos riram do comentário, ela sentou-se num sofá ao lado de seu pai e de frente para Steve, enquanto loki permaneceu mais afastado. Pegou um dos pedaços de pizza e deu uma mordida.

– E ai, o que achou da biblioteca? – Perguntou Bruce.

– Sensacional – Disse ela rindo enquanto continuava a mordiscar a pizza.

– Apenas um pequeno acervo pessoal – Tony deu de ombros e ela revirou os olhos rindo. O resto da refeição passou em silencio, se desconsiderarmos, é claro, algumas piadas de Tony sobre um filme aleatório que passava. Ao terminarem de comer ele seguiu para o laboratório acompanhado de Bruce, deixando apenas Steve, Loki e Clem na sala.

– Posso saber qual o titulo que o atraiu senhorita? – Steve se pronunciou, vendo o livro sobre o colo da menina.

– A menina que roubava livros, Capi... – Clem parou vendo um olhar de desaprovação dele – Steve – completou sorrindo lembrando do pedido que o mesmo havia feito mais cedo.

– E sobre o que ele fala? – Perguntou mostrando-se realmente interessado.

– Uma garota que vivia durante a Segunda Guerra, cujo a mãe era Comunista – Começou ela a contar e Loki sorriu vendo que a menina fazia uma descrição diferente, menos profunda, para o Capitão – ela foi entregue a um casal de alemães e depois de um tempo eles abrigaram um judeu em seu porão e... – Ela parou olhando para Steve como se tivesse tido uma epifania – Você – Ela disse sorrindo para ele que a fitou confuso – Você viveu durante a segunda guerra – Falou entusiasmada o que fez o sorriso do deus presente ali desaparecer. “Qual é Laufeyson, está com ciumes de uma migardiana agora? Não é claro que não” Desenvolveu um pequeno conflito interno consigo mesmo.

– Sim, eu servi durante a Segunda Guerra – Disse Steve orgulhoso. E Clem o fitou com um certo fascínio. Ela era maluca por guerras, principalmente a Segunda Grande Guerra. Tinha lido umas 3 biografias de Hitler e era fascinada pelo mesmo. Sim, a menina tinha uma tendência psicótica para gostar de vilões.

– Isso é realmente... Sensacional – Ela disse rindo. O que fez Loki se levantar bufando e sair da sala.

– Posso te contar algumas historias se quiser – Ele disse quase tão entusiasmado quanto ela, simplesmente ignorando o ato do deus.

– É claro que pode Capicolé, mas hoje não – Disse Tony entrando na sala – Não vai encher os ouvidos da menina com suas historias chatas de vovô agora. Afinal temos uma festa para planejar! – Ele sorriu todo animado e Steve revirou os olhos.

– Tudo bem – Disse Clem sem querer cortar o entusiasmo de Tony – Quando será?

– Daqui a 4 dias, no sábado. Vai ser algo restrito, para umas 500 ou 600 pessoas só... – ele deu de ombros.

– Só? – A garota o fitou boquiaberta

– Relaxa Clem, não vai ser tão ruim, você vai gostar eu tenho certeza!

Conversaram durante mais alguns minutos sobre a festa e quando Clem chegou a conclusão de que aquilo se assemelharia a uma apresentação da realeza britânica resolveu que era hora de dormir.

Despediu–se de todos e foi para seu quarto, colocou seu pijama e desabou na cama, não demorou para adormecer.

“Ela estava caminhando por um lugar que um dia devia ter sido um parque de diversões. Olhou para os restos de brinquedos enferrujados O vento cortava o parque balançando alguns dos destroços produzindo sons sombrios. A menina sentiu um medo crescer dentro de si. Aquilo era no mínimo macabro. Ela estava prestes a correr dali quando seu olhar pousou sobre um moreno de olhos verdes que a fitava. Instantaneamente sentiu o medo desaparecer. Aproximou-se dele deixando apenas alguns centímetros de distancia entre eles. Ela sorriu para o moreno mas não obteve um sorriso em resposta, como esperava. Ele tinha uma expressão fria e tão sombria quanto o parque e seus olhos brilhavam raivosos.

– Eu só vou te dizer uma vez – disse ele com voz fria e calma – Você é minha Clem.

A garota o fitou sem entender e abriu a boca para contestar ou perguntar que porra estava acontecendo ali mas o Deus colou seus lábios nos dela colocando suas mão sobre a cintura da garota a puxando para si. Logo pediu passagem com a língua e ela cedeu sem se quer pensar em negar, levou suas mãos em direção aos cabelos negros dele e o beijo foi ficando cada vez mais intenso e urgente. Ela queria congelar o momento e ficar nos braços dele para sempre, mas o ar logo se fez necessário, se afastaram relutantes e ele lhe fitou intensamente.

– Você me pertence. Espero que tenha entendido, doce Clem”

E assim ela despertou. Olhou para o relógio no criado mudo ao lado da cama: 4:47.

“Que maravilha” Pensou ela “agora dei para sonhar com um deus”

Levantou bufando e indo em direção a cozinha para tomar um copo de água.

Ascendeu a luz do cômodo e arregalou os olhos de surpresa. O moreno com o qual ela acabara de sonhar estava ali, escorado no balcão, com os braços cruzados sobre o peito e a fitando com seus olhos verdes como se a estivesse esperando. Ele tinha um sorriso quase sombrio sobre os lábios.

– Loki – disse ela sem se preocupar em disfarçar o tom de surpresa em sua voz.

– Gostou do sonho doce Clem? – Perguntou ele se aproximando da garota a fazendo recuar dois paços e se escorar na parede atrás de si.

– Você? – Perguntou ela assustada e confusa – Mas como...?

– Sou o deus da trapaça – Sorriu se aproximando ainda mais quase colando seus corpos – Tenho meus truques.

– Por que fez isso? – Ela estava cada vez mais confusa. Por que ele entrara em seus sonhos? Por que a beijara?

– Por que você precisava ser avisada - E imprensou a garota na parede – Espero que tenha entendido – Completou beijando o pescoço da menina, que deixou um gemido escapar de seus lábios. Loki sorriu diante disso, mas não foi o mesmo sorriso sombrio de antes, foi um sorriso safado – Você é minha – E dizendo isso saiu, deixando uma Clementine atônita encostada na parede.

Ela balançou a cabeça para se recompor. Não tinha idéia do que estava acontecendo ali. Serviu-se de um copo d’agua e foi em direção a sacada da sala.

– Jarvis – Chamou ela.

– Sim senhorita Stark – Respondeu imediatamente a voz robótica.

– Pode tocar... – Revirou sua cabeça a procura de uma musica para ouvir – Iron Man, do Black Sabbath?

E então a musica preencheu o ambiente. Riu sozinha ao perceber que estava escutando Iron Man na casa do Iron Man.

Fitou o horizonte escuro a sua frente por longos minutos quando sentiu olhos em suas costas. Virou-se bruscamente e encontrou olhos azuis acinzentados. “Gavião” Pensou a garota dando um meio sorriso enquanto via o loiro musculoso se aproximar dela.


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Notas finais do capítulo

Agora alguns esclarecimentos:
1 - Não tenho 100% de certeza de que o equivalente grego de Loki é Cronos, mas foi isso que eu achei em vários sites, então peço que me perdoem se a informação estiver errada.
2 - O próximo capitulo será postado, provavelmente só na quarta-feira, por que minhas aulas voltam amanha (infelizmente), mas eu tentarei postar antes.
3 - Sei o quanto é chato pedir comentários sempre mas vocês não tem noção de como fico feliz ao recebe-los e de como isso me motiva a escrever mais e melhor. Entãããoo Comentem!
Por enquanto é isso Pudinzinhos, até breve



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