Os olhos teus, tão meus - HIATUS/REESCRITA escrita por Lady Ink
Notas iniciais do capítulo
Eu sei que estou mais de uma hora atrasada. Peço desculpas mas recebi visitas e como não havia terminado o capitulo me atrasei.
Peço desculpas também por que o capitulo não esta dos melhores, mas (é uma promessa) o próximo irá compensar, eu garanto!
Também quero agradecer quem está acompanhando a fic, Temos acompanhamentos e favoritos que me deixam muuuito felizes. Enjoy:
Clem entrou na sala atraindo os olhares de todos, que já estavam sentados a mesa, sentou-se no único lugar vazio entre Steve e Loki.
– Então Clementine, como é ser filha do homem de ferro? – Perguntou Bruce divertido.
– Sensacionalmente estranho – Respondeu a menina arrancando risos e gargalhadas ali – Bom, acho que seria estranho pra mim ser filha de qualquer um, já que nunca fui acostumada com um... Pai, mas ele sendo um super herói torna isso duplamente estranho. – Então riu.
– Você nunca teve nenhuma figura paterna? Padrasto ou avô? – Perguntou Natasha.
– Na verdade não – Ela disse e suspirou pesadamente – Meu avô nunca nos visitou. E Jannet, minha mãe – Ela estremeceu com a palavra – Bom, ela teve alguns namorados... Tive uma relação boa com alguns deles, mas por algum motivo o relacionamento acabava e eu me afastava deles, então nunca tive alguém realmente próximo o suficiente.
– Deve ter sido difícil, crescer sem um pai – A fala foi de Bruce.
Clem apenas deu de ombros, pensou em todos os dias que passara chorando por não ter um pai. Da dor que sentia quando ia para a casa de uma amiga e a via brincando com um. E então lembrou que podia ter sido tudo diferente, que poderia ter tido tudo aquilo, mas sua mão havia sido egoísta de mais. Trincou os dentes com força e passou o resto da refeição em silencio.
O resto do almoço foi tranqüilo, algumas piadas de Clint e Natasha. Assuntos sobre a SHIELD. Tony e Pepper só voltariam das industrias Stark a noite.
Assim que terminou de comer Clem pediu licença e saiu da mesa, com a desculpa que precisava de um pouco de ar.
Ela realmente precisava, passou os últimos dias evitando qualquer pensamento que envolvesse a mãe. Mas não podia fugir daquilo. Caminhou até a sacada da sala e foi até a extremidade mais afastada. Escorou-se ali e tentou afugentar todos os pensamentos. Apos alguns minutos sentiu passos atrás de si e virou-se automaticamente encontrando um par de olhos azuis a fitando.
– Tudo bem? – Disse Steve se aproximando mais da menina.
– Sim Capitão – Respondeu-lhe forçando um sorriso.
Se escorou ao lado dela e ficou a observando.
– Entendo como é isso... – Disse ele após alguns minutos – Tipo, não ter um pai.
– Você os perdeu muito jovem né? – Perguntou Clem querendo tirar a atenção da conversa de si.
– Sim, mas como sabe disso? – Perguntou rindo um pouco tímido.
– Bom... – Disse ela rindo – Você é o Capitão America, o país inteiro conhece sua historia.
– Achei que não fosse ligada em super heróis – Ele disse corando, o que fez o coração dela falhar uma batida. Ele era completamente perfeito, um físico impecável, cabelos sedosos e num tom uniforme e os olhos eram carregados de uma inocência tão grande – Quer dizer, Stark comentou que você não o reconheceu de cara.
– Bom, na verdade não sou mesmo – Ela riu de si – Mas... Um dos namorados de Jannet, Logan, ele tinha um filho de 7 anos, ele era completamente louco por você – Ele olhou para ela surpreso e os dois riram – Sério, ele me fez usar uma camiseta com o desenho do seu escudo quando fomos ao museu uma vez – Então Steve corou ainda mais.
– Tem uma camiseta do Capitão America?
– Pois é – Agora era a vez dela corar – A filha do homem de ferro tem uma camiseta do Capitão América, isso é no mínimo estranho – Ela riu e ele gargalhou. Ficaram em silencio fitando o horizonte sem falar mais nada.
– Bom Capitao, se me da licença vou pro meu quarto – Disse ela sorrindo.
– Claro, mas com uma condição – Ele sorriu de canto para ela.
– E qual seria?
– Me chame de Steve. – Ele a olhou carinhoso.
A garota o fitou por alguns segundos e então sorriu torto corando um pouco.
– Tudo bem então, Steve – Mordeu o lábio inferior – Me chame de Clem.
– Certo Clem. Nos esbarramos por ai.
Dito isso ela saiu em direção ao seu quarto, quando estava entrando no corredor distraída e de cabeça baixa quando sentiu seu corpo chocar-se em alguma coisa. Contraiu o corpo fechando os olhos certa de que atingiria o chão a qualquer momento mas não foi o que aconteceu. Sentiu mãos segurarem firme sua cintura e quando abriu os olhos foi fisgada por um olhar intenso e confuso. Ficou paralisada por alguns instantes presa naqueles olhos verdes e então reuniu forças o suficiente dentro de si para balançar a cabeça e desviar os olhos corando.
– Me desculpe – disse ela se afastando um pouco do moreno que ainda a fitava e mantinha as mãos em sua cintura. Ele limitou-se a balançar a cabeça, mas não moveu um músculo para afastar-se da menina. Ele a fitava tão profundamente, como se pudesse ler sua alma.
– Você está bem? – Perguntou ele com voz rouca. Clem prendeu um suspiro diante daquela voz. Tinha uma tara por voz rouca. Era a primeira vez que ele lhe dirigia a palavra. Suas feições expressavam confusão, como se estivesse em um conflito interno, diferente do que quando ela o viu pela manha, no momento das apresentações, ou mais cedo à mesa.
– Sim – Disse ela balançando a cabeça, confusa com a situação.
E então o semblante do Deus mudou completamente, se tornou duro e distante, ele desviou os olhos dos da menina e afastou-se dela.
– Tenha mais cuidado – Disse enquanto saia a deixando sozinha no corredor sem entender nada do que havia acontecido.
“Por que, por Odin, eu não consigo desviar os olhos dessa menina?” Perguntou Loki a si mesmo enquanto se afastava. Respirava fundo tentando acalmar as batidas do seu coração. Ele não conseguia entender o que havia naquela garota que o intrigava. Balançou a cabeça afastando esses pensamentos indo em direção a biblioteca.
Clem entrou em seu quarto e atirou-se na cama. Pensou nas palavras do capitão “me chame de Steve” repetiu em sua mente e então repreendeu-se “qual é Clem, ele só estava querendo ser gentil. Para de imaginar coisas. Você não se controla mesmo, não pode ver um olho claro que já suspira”. Ela então suspirou pesadamente e lembrou-se de Loki, “Qual é o problema desse deus?” Perguntou a si mesma recordando-se de seu olhar e então da mudança brusca de comportamento. Pensou nisso por alguns instantes e então foi abraçada por Morfeu.
“Ela corria pela orla de uma praia. Olhava para trás de tempos em tempos para ver se o moreno de olhos verdes ainda a seguia. Diminuiu a velocidade permitindo que o deus a alcançasse. Ele sorriu deixando apenas alguns centímetros de distancia entre seus corpos.
– Por que você me confunde tanto? – Ele perguntou rindo.Ela limitou-se a rir e selar seus lábios nos dele.
–Porque eu sou tudo aquilo que você inconscientemente procurou durante toda a sua existência – ela disse se afastando e voltando a correr.
E de uma hora para outra não corria mais na areia fofa, mas sim em uma das ruas de Nova York, olhou para traz mas não viu o par de olhos verdes. Viu ruínas de prédios em chamas, pessoas correndo desesperadas e um par de olhos vermelhos.”
Clementine despertou assustada e suando frio, olhou em volta para constatar que tudo aquilo havia sido um sonho. Havia, suspirou aliviada. Caminhou até o banheiro ainda desnorteada, despiu-se e deixou a água quente lhe atingir, relaxando aos poucos.
Mas que diabos de sonho tinha sido aquele. Agora bastava ela se esbarrar com alguém que já sonhava beijar a pessoa? E o que era aquilo em Nova York? Estremeceu lembrando dos olhos vermelhos.
Fechou o chuveiro enrolou-se em uma toalha e foi para o closet se vestir. Saiu, olhou para o relógio na parede do quarto, 18:40, tinha dormido mais de 4 horas, e ainda assim se sentia cansada.
Saiu do quarto e encontrou Tony e Bruce sentados na sala assistido um jogo de basquete na TV. Juntou se a eles.
– Resolveu despertar bela adormecida – Disse Tony rindo enquanto ela se sentava.
– Achei que estavam sentindo minha falta – Respondeu ela rindo, fazendo com que Tony e Bruce rissem também.
– Sua filha Stark, realmente – Comentou Bruce divertido.
– É só olhar e ver – Falou Tony convencido – E por falar nisso, Sábado a noite te apresentarei a sociedade oficialmente como minha filha.
Clem o olhou confusa e abriu a boca para perguntar por que mas Ele foi mais rápido:
– Sabe como é, sou um homem de negócios, influente, bonito – Ele piscou para ela e Banner limitou-se a revirar os olhos e bufar – Além de ser o homem de ferro – Ele fez uma pose ao dizer isso que fez com que Clem gargalhasse “Ele realmente gosta de ser o homem de ferro” Pensou ela – Vai ser uma social para a empresa, meras formalidades – Deu de ombros – E depois daremos uma festa do jeito que Nova York nunca viu – Ao dizer essas palavras os olhos dele brilharam – No melhor estilo Tony Stark!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E ai, o que estão achando da fic? Por favor, deixem seus comentários e opiniões.
Até amanha (hoje) a noite