Não uso palavras bonitas. escrita por Stherphany


Capítulo 12
Onze


Notas iniciais do capítulo

Mas um capítulo ≥w≤ Espero que gostem :3 (Sim, estou sem ideia para notas)



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Eu não briguei novamente com meu pai, nem expulsei ele do meu quarto, eu estava exausta, de tudo, do meu pai, dos meus amigos, eu só queria fugir dali, e ir pra um lugar sem nada daquilo.

Aguentei calada, toda a conversa do meu pai e o papo de dizer que ele podia se casar novamente, porque já tinha se divorciado da minha mãe e blá, blá, blá.

–Você não vai jantar filha?! -Disse meu pai, finalmente se levantando e indo embora, depois de alguns longos minutos de conversa. -Você nem tá comendo direito esse dias, e cadê aquele seu amigo?!

–Ele tá meio ocupado esses dias. -Forcei um sorriso. -Depois eu como alguma coisa, sim!

–Tudo bem, depois eu mando a Madalena deixar comida pra você, okay?! -Afirmei com a cabeça enquanto ele saia.

Eu já sabia com podia resolver tudo. Peguei minha mochila e coloquei algumas roupas dentro, junto com meu celular, meu fone de ouvido e todas as minhas economias que tinha, era só o que eu precisava. Decidi que ia pra casa da minha mãe, essa, era a única coisa há fazer.

Eram seis horas e eu tinha que correr, não podia perder o ônibus que iria pra minha antiga cidade. Sai de casa devagar e finalmente conseguir chegar a rua, comecei a andar, um pouco rápido, ainda meio confusa.

Eu não podia pensar muito, já que se pensasse, com certeza desistiria dessa loucura. Apenas comecei a andar, ainda desorientada, passando por vários lugares, com um único objetivo.

Já eram sete e meia, e nada de chegar a estação, já havia poucas pessoas saindo do trabalho e as ruas começavam a ficar vazias.

Me vi então numa rua estranha, com várias pessoas esquisitas nela.

–Ei garota onde você tá indo? -De repente um homem se aproximou de mim. Comecei a andar mais rápido. Ele era gordo e cheirava a alcool. Eu estava cada vez mais apavorada, correndo cada vez mais rápido

– Você quer que eu te ajude! -Ele falou, cambaleando. Ainda me seguindo. Comecei a me desesperar, e pensar que realmente merecia passar por aquilo.

–Não precisa cara! Ela tá comigo! -No mesmo instante, surge então, Felipe, saindo de sei lá onde e parando do meu lado.

O abracei com toda força, os lábios tremendo, as mãos suadas e os olhos ardendo. Nunca fiquei tão feliz em vê-lo.

O tal homem ainda balbuciou algumas coisas inteligíveis e foi embora.

–Você tá bem?! -Ele perguntou, me afastando dele pra me ver melhor. Balancei a cabeça, afirmando, ainda sem querer sair daqueles braços. -Vamos, seu pai tá preocupado.

O caminho foi silencioso, de vez enquanto eu olhava pra Felipe, ainda calmo, segurando minha mão com firmeza. Acabei notando de como ele era o único que estava comigo agora, e pensar que a pouco tempo, não gostava nada dele.

Chegamos em casa e nos deparamos com meu pai na porta, nervoso e com o celular na mão, o pai de Léo também estava lá, assim como a Susy.

–Filha, onde você estava?! -Perguntou me pai indo até calçada, onde estava junto com Felipe. -Eu fui levar comida à você e não te vi mas lá, liguei pra casa do seu amigo mas também não estava.

–Filho, por que foi atrás dela sozinho?! Você podia ter se perdido também! -Disse Susy, tomando a frente de meu pai.

–D-descul...

–Claro que pensei no que podia acontecer comigo! Mas também pensei no que poderia acontecer com ela sozinha! Ela, estava numa rua estranha, meio perdida. -Antes mesmo de dizer alguma coisa, Felipe falou por mim. -Pelo visto, ela queria ir à algum lugar, mais se perdeu do caminho. -Ele olhou pra mim. -Se eu não tivesse lhe encontrado, talvez já fosse tarde demais!

–Acho que você me deve algumas explicações não é?! -Disse meu pai, me repreendendo com os olhos.

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Meu pai nunca brigou tanto comigo como naquela noite. A verdade era que ele não estava com raiva, só estava nervoso. Meu pai não era uma pessoa ruim, ele só priorizava o trabalho, e tinha um péssimo gosto para mulheres, tirando isso, bom, ele era um cara legal. E fiquei até feliz, depois de saber que ele estava preocupado comigo. Sei lá, depois de dias sem receber atenção de ninguém, ganhar um pouco de amor, mesmo sendo através de um carão, me fez sentir melhor.

No fim, Léo sempre esteve certo, talvez, eu seja uma grande garota mimada...


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Notas finais do capítulo

Nessas notas, gostaria de pedir, que pudessem dar opiniões sobre o que estou escrevendo, fico com o pé atrás sempre que posto mais um capítulo, sei que isso é errado, pois quero oferecer o melhor possível pra vocês. Mas enfim, espero que possam comentar meus erros e o que posso fazer pra melhorar. Agora irei parar de escrever pois a notas já está assustadoramente grande. Bye, bye :3



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